Olá pessoal como vão?
Antes de mais nada quero pedir desculpas pelo meu sumiço, mas infelizmente não consegui postar mais.
Fiquei muito ocupado com a faculdade e foi impossível continuar escrevendo a história.
Bom, é ruim dar essas paradas, pois quem lê, acaba esfriando um pouco e até mesmo perdendo o interesse, mas como gosto de terminar tudo que começo, então estou novamente aqui.
onixy, que bom, rsrs, era pra dar medo mesmo.
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Mrs. B, putz, acho que demorei né, pra continuar.
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Anjo Sedutora, então, a Maria até pode morrer, mas só depois de dizer ao Antônio que é a mãe dele.
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RAQU£L*-*, então será que ele mata a Maria? Boa pergunta, quem é esse cara? Então, acho que uma teoria sua foi confirmada. Pois é uma outra grande pergunta que surge é onde esta o verdadeiro Guilherme, isso se ele ainda existir né? Não diria que a Maria procurou cicatrizes nele, mas talvez uma marca de nascença. Ola minha querida, a faculdade apertou demais, as ultimas semanas foram de puro estresse, mas agora finalmente estou de férias.
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FlaAngel, pois é, vamos torcer pra Maria escapar. Pois é, se realmente soubesse do buraco que ele veio, você ia ficar chocada, mas calma, a casa dele esta prestes a cair.
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Ninha M, vocês sempre desconfiaram do Guil né? Bom, então, tem duas pessoas pra morrer, pode ser alguém que vocês detestam e também alguém que vocês amam de paixão.
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Luk Bittencourt2, então, sempre posto por volta do mesmo horário, sempre a noite, mas as vezes tem algumas exceções. 2º Bom o Anselmo tive que criar, só pra poder elucidar uma parte da história, não vai demorar para vocês saberem o que ele é. 3º Então, não vou poder garantir a integridade física de ninguém, porque duas pessoas precisam morrer, rsrs. 4º Ah, o rafa com as teorias de liderança dele, rsrs, o Antônio não esta certo desse negocio que é o Rodrigo que manda, ainda vão discutir muito sobre isso. 5º Você não sabe o que o Marcio vai fazer? Ele vai fazer o que sempre fez, fofoca e fofoca, rsrs.
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K-elly, obrigado pela visita.
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marc01CL, pois é, a Maria sempre soube que ele não era o filho dela, o que ela não esperava era que ele fosse capaz de tudo, por isso se arriscou.
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Drica (Drikita), bota perigoso nisso, a Maria não tinha ideia do perigo que estava correndo. Beijão minha querida.
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Plutão, então, a Maria sempre soube que ele não era o verdadeiro Guilherme, só não esperava que ele fosse um psicopata, ela quer a todo custo defender o Antônio. Abraço meu querido.
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Geomateus, obrigado pelo visita meu querido.
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Drica Telles(VCMEDS), hahaha, vc sempre levantou falso do Guilherme sem ter provas, não foi certo o que você fez, rsrs. O apelido Guil foi proposital, para a Maria não associar com os filhos dela, imagina ela vendo o Antônio com um irmão chamado Guilherme, ela iria achar muita coincidência, por isso dei esse apelido, pra conseguir segurar essa historia até aqui.
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cic¡¡¡, obrigado, alias esta prestes a explodir, pois a casa do Guilherme esta prestes a cair.
=
Martines, uma teoria interessante o Guilherme ser filho do Anselmo. Mas calma, irei revelar aos poucos os segredos, nesse já descobrimos que é a pessoa misteriosa que visita a shirley.
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Stark01, rsrs, pronto, voltei.
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robinhuu19-87, estou aqui meu querido, de volta.
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Maria - O que você quer nessa casa?
Maria - Se afaste do Antônio.
Olhando para o chão, Guilherme deu um sorriso, deixando sua mascara cair de vez.
Com o olhar diabólico, Guilherme encarou Maria, enquanto ela dava passos para trás, cada vez mais apavorada.
Guilherme - Velha desgraçada, vou lhe ensinar a não se meter onde não é chamada.
Maria - Meu Deus!!!!
Maria - Quem é você?
Maria - Quem é você?!!!!!
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Capítulo 49
Maria - Quem é você????
Maria estava muito nervosa e dando passos para trás, tentou se afastar ainda mais de Guilherme.
Maria - O que você pretende? O que você quer?
Guilherme ficou sério e com o olhar de puro ódio, conseguiu deixar Maria ainda mais apavorada.
Guilherme - A senhora é uma velha muito enxerida.
Guilherme ia andando devagar, encarando Maria nos olhos.
Maria - Eu vou contar tudo para o Antônio.
Guilherme - Contar o que? Do que esta falando sua velha?
Guilherme - Olhe o que fez com minha camisa...
Guilherme - Experimente botar o meu irmão contra mim.
Maria - Cale a boca, seu falso.
Maria - Você é um bandido.
Maria tremia muito e já na sala, tentou manter distancia do rapaz, que se aproximava cada vez mais.
Guilherme deu um sorriso irônico, fazendo tortura psicológica com Maria.
Guilherme - Eu um bandido?
Guilherme - Eu sou irmão do Antônio, ele me ama, acredita em mim, me defende.
Guilherme - A senhora esta louca.
Maria - O que você quer aqui?
Maria - Va embora!!!!
Guilherme mudou o tom e gritou com Maria, a assustando ainda mais.
Maria - Eu sei de tudo.
Guilherme não entendia o que era esse tudo, mas sabia que era uma ameaça.
Maria tentou sair da casa mas a porta estava trancada.
Guilherme sorriu para ela, mostrando as chaves em sua mão.
Maria - Abra essa porta, me deixe ir embora.
Guilherme - É cedo ainda.
Guilherme foi em sua direção e Maria correu para o outro lado da sala.
Maria - Me deixe embora.
Guilherme - Quem da as cartas aqui sou eu.
Guilherme - A senhora vai embora quando eu quiser, isso se eu quiser.
Guilherme - Você acha que vai jogar meu irmão contra mim?
Guilherme - A senhora acha mesmo que vai sair impune dessa casa?
Maria tremia muito e correu para a cozinha, sentindo o peito apertar enquanto Guilherme a torturava.
Maria - Pare com isso. Não vou deixar você fazer nada contra o Antônio.
Guilherme - Você é muito ridícula. Eu durmo com o Antônio todo dia, ele come o que eu faço, faz o que eu mando, acredita no que eu falo.
Maria - Quem é você??? Porque esta fazendo isso?
Maria estava em pânico e começou a sentir o ar lhe faltar.
Guilherme pegou uma faca e ficou brincando na frente da mulher.
Guilherme - Coitado do Antônio, tão idiota, fraco.
Maria - Não vou deixar você fazer nada contra ele.
Guilherme - A senhora acha mesmo que vai sair dessa casa?
Guilherme - Quer dizer, sair viva né?
Maria começou a passar mal, se apoiando em uma cadeira, derrubando as coisas ao seu redor.
Maria - Estou passando mal.
Guilherme - Ahhhhh, já vai morrer?
Maria - Me ajude.
Maria - Deixe o Antônio em paz.
Maria caiu de joelhos, levando a mão no peito, sentindo o coração disparar.
Guilherme ficou imóvel, vendo todo o sofrimento da mulher.
Maria deu um suspiro e caiu no chão, fechando os olhos.
Guilherme se aproximou e empurrou o corpo dela com o pé, a chamando.
Guilherme - Acorda velha.
Vendo que Maria não se movia, Guilherme desistiu e saiu de perto dela, dando um murro no ar, como se tivesse se livrado de uma situação chata.
Guilherme - Mulherzinha chata.
Guilherme voltou para a sala e antes mesmo de sentar-se no sofá para relaxar, ficou branco.
Guilherme - Meu Deus!!!!
Correndo para a cozinha, viu o corpo de Maria imóvel no chão.
Guilherme - Meu Deus, o que eu tenho aqui?? O cadáver de uma mulher no meio da cozinha.
Guilherme - O que eu vou fazer? Mas que droga.
Enquanto isso Cris e Bruno tinham uma discussão acalorada.
Cris - Tem que ter uma explicação. Sei la talvez...
Bruno - Pare de tentar tapar o sol com a peneira Cris.
Bruno pegou uma foto e mostrou para Cris.
Bruno - Olha a foto desse garoto, do Guilherme.
Bruno - É um menino negro.
Bruno - Então como ele pode ser o irmão do Antônio?
Cris - Não pode ser Bruno. E se tivesse outro garoto chamado Guilherme? Isso explicaria tudo.
Bruno - Cris, eu falei com o detetive e ele me explicou tudo.
Bruno - Na época que o pai do Antônio matou a mãe dele, só existia um garoto chamado Guilherme no orfanato, que é esse aqui da foto.
Bruno - Esse garoto negro foi adotado por uma família da Bahia e morreu alguns anos depois de câncer.
Cris - Meu Deus!!! É inacreditável.
Bruno - Essa é a ficha do garoto Guilherme. Um garoto negro que já morreu.
Bruno - Não existe a menor possibilidade desse Guilherme da foto ser o irmão do Antônio.
Cris - Bruno, você tem ideia da gravidade do que esta me contando?
Bruno - Claro que eu tenho Cris.
Bruno - Agora você acha que o Antônio vai acreditar nisso?
Cris - Você esta certo. Ele desejou a vida toda encontrar o Guilherme e jamais vai conseguir acreditar numa historia como essa, mesmo com todas essas evidencias.
Bruno - Por isso vou mostrar isso ao Rodrigo.
Bruno juntou a papeladada, disposto a ir para o restaurante enquanto Cris permanecia pensativa.
Cris - Eu estou com medo.
Bruno - Calma, vamos resolver isso da melhor maneira possível.
Cris segurou o irmão e olhou com desespero para ele.
Cris - Bruno, você já se deu conta do que esta acontecendo?
Bruno - Conta de que?
Cris - A pista que o Antônio tinha do irmão, era essa. A desse garoto da foto.
Bruno - E?
Cris - É a mesma historia que o Guilherme contou.
Cris - Mas se tudo é mentira, então quem é a pessoa que esta na casa do Antônio?
Cris - Quem é a pessoa que esta se passando por irmão dele?
Bruno - Cris...
Cris - E tem algo pior.
Bruno - O que?
Cris - Se aquele cara que esta na casa do Antônio é um impostor, então onde esta o verdadeiro Guilherme?
Guilherme estava desesperado e pegando o celular, ligou várias vezes, mas só dava caixa postal. Sem saber o que fazer, deixou um recado.
Guilherme - Alô, sou eu.
Guilherme - Olha, me ligue assim que receber essa mensagem, é muito urgente, por favor.
Guilherme trocou de roupa e olhou para a cozinha, mais precisamente para o corpo de Maria, que estava no chão.
Pegando sua carteira, saiu de casa, sem saber o que fazer.
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Antônio estava sentado no sofá assistindo TV, até que Arthur apareceu e sem cerimoniar subiu no sofá, sentando em seu colo.
Antônio - Oi meu amor, o que foi?
Arthur - Estou com sono tio.
Antônio afagou o garoto, beijando sua cabeça.
Antônio - O tio vai fazer você dormir e o irmão cadê?
Arthur - O Rafa esta brincando com o Chico.
Antônio ficou fazendo cafuné no garoto, mas não estava se sentindo bem. Do nada ele começou a sentir um sensação estranha, um incomodo muito grande, uma preocupação inexplicável.
Arthur dormiu logo em seguida e Antônio pegou o celular e ligou para Guilherme. Ao ver no visor o nome do irmão, Guilherme preferiu não atender.
Antônio insistiu várias vezes, mas Guilherme ignorou todas.
Guilherme estava na rua e seu celular voltou a tocar mas dessa vez era outra pessoa.
Guilherme - Alo!!! Ainda bem que me ligou.
Guilherme contou tudo o que aconteceu na casa de Antônio e ficou ouvindo as recomendações que vinha do outro da linha.
Guilherme - A velha morreu, eu sai de la.
Guilherme - Você quer que eu tenha calma? Você fala isso porque não é você que esta se expondo.
Guilherme - Estou preocupado.
Guilherme - Minha sorte é que o Antônio é um idiota, uma verdadeira múmia, acredita em tudo que eu falo.
Guilherme - Mas me diga, o que eu faço? E se pintar policia?
Guilherme ouvia atentamente as instruções que recebia.
Antônio se arrumou, enquanto Rafael o observava.
Rafael - Tio, você vai sair?
Antônio - Vou sim.
Rafael - Mas não pode tio, o papai vai ficar bravo.
Antônio - Porque?
Rafael - Porque tem que obedecer ele. Ele que é o chefe.
Antônio - Chefe?
Rafael - Sim tio. Igual eu sou o chefe do irmão.
Rafael - E o papai é o chefe de todo mundo, ele que falou.
Antônio - Você hein, é cheio de história, sabia?
Antônio colocou o garoto no colo e ficou conversando com ele Até que Cris chegou.
Cris - Vim o mais rápido que pude.
Antônio - Obrigado, nem sei como lhe agradecer.
Antônio colocou Rafael, Ritinha e Arthur no quarto e se despediu de Cris.
Cris - Onde você vai?
Antônio - Estou com um pressentimento, tento falar com o Guilherme, mas ele não atende o telefone.
Cris - Acho melhor você esperar o Rodrigo chegar.
Antônio - Não, ele nem sabe que vou sair.
Antônio - Ele vai brigar comigo.
Cris - Mais um motivo pra você ligar pra ele e avisar.
Cris - Se soubesse que era isso, nem teria vindo.
Antônio - Que história é essa agora, você ficar do lado do Rodrigo?
Antônio - Eu preciso sair Cris.
Cris tentava argumentar, estava querendo falar toda a verdade para Antônio, mas não podia.
Cris - Então não deixe de ligar, se não ficarei preocupada.
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Bruno estava no restaurante com a ficha do Guilherme, mas não conseguia falar com Rodrigo, pois o movimento no lugar estava muito grande.
Rodrigo - Vamos la pra cozinha e a gente conversa, estou ocupado, mas da pra ir falando.
Bruno - Prefiro esperar você ficar mais sossegado.
Rodrigo voltou para o trabalhoe Bruno recebeu uma ligação de Cris.
Bruno - O Antônio o que?
Bruno - E você deixou ele sair?
Cris - E você queria que eu fizesse o que? Que o amarrasse?
Bruno - Esta bem Cris, vou falar com o Rodrigo, estou aqui no restaurante.
A noite foi bem agitada, mas o dia que viria a seguir seria mais agitado ainda.
Guilherme acordou bem cedo, sem ter ideia do que lhe esperava, mas já tinha treinado certinho o seu texto. Tomou um banho e partiu para a casa de Antônio.
Ao entrar na residência, olhou direto para a cozinha e não viu o corpo de Maria no chão da cozinha.
Guilherme - Quem será que achou a velha?
Guilherme ficou pensativo e levou um susto ao ver Antônio vir do quarto.
Guilherme - Bom dia irmão. Sai pra tomar uma cerveja ontem com um amigo e acabei dormindo na casa dele.
Antônio estava sério e prevendo o pior, Guilherme começou a ficar apreensivo.
Antes de começar a se explicar, recebeu um abraço apertado de Antônio, que falou com a voz meio chorosa.
Antônio - A Maria Guil.
Guilherme - O que houve?
Antônio - Encontrei a Maria aqui, ontem a noite. Ela estava caída no chão da cozinha.
Guilherme - Coitada, minha nossa.
Antônio - Foi uma noite difícil, muito complicada.
Guilherme - Não fique assim meu irmão. Temos que aceitar.
Guilherme - E já sabe a hora que será o enterro? Você esta indo para o velório?
Antônio franziu a testa e olhou com surpresa para Guilherme.
Antônio - Enterro? Velório? Do que esta falando?
Guilherme - Ela não morreu?
Antônio - Não. Graça a Deus não.
Antônio - Eu encontrei ela caída aqui no chão, chamei a ambulância, fui até o hospital com o Rodrigo.
Antônio - Ela esta bem, mas ainda inspira cuidados.
Antônio - O médico disse que foi uma ameaça de infarto.
Guilherme - Ah que bom. Que susto levei, achei que tinha acontecido o pior.
Guilherme tentou disfarçar sua frustração, pois na sua cabeça Maria tinha morrido durante a discussão que tiveram.
Antônio - Eu senti algo a noite passada, sei la, achei que fosse alguma contigo.
Antônio - Dai liguei pra você e como não atendeu fiquei ainda mais preocupado.
Guilherme - E ela contou alguma coisa? Já esta falando?
Guilherme estava apavorado, com medo de ser desmascarado.
Antônio - Só não entendi uma coisa...
Antônio - O que ela estava fazendo aqui? Você estava aqui quando ela chegou?
Guilherme - Não meu irmão, não. Não estava.
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Carlos - Como é que é?
Alice - O Rodrigo acabou de me ligar. A Maria teve um ataque e esta no hospital.
Stela - Como assim Alice?
Alice - Ele não explicou direito, ele esta la no hospital com ela.
Alice - Parece que ela estava na casa do Antônio, ele mesmo que a encontrou caída no chão.
Stela - Antônio, sempre esse Antônio.
Carlos - Veja com seu irmão o endereço do hospital.
Carlos - Se for o caso a transferimos pra um hospital melhor.
Alice - E vou até la e vejo tudo, fique tranquilo.
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Maria acordou e deu de cara com Rodrigo, que estava sentado em uma cadeira, ao lado da cama.
Rodrigo - O minha gostosa, esta querendo me assustar é?
Maria - Rodrigo!!!
Rodrigo - Como você está?
Maria - Tonta.
Rodrigo abraçou Maria, beijando seu rosto.
Maria segurou em sua mão e não soltou por nada.
Maria - Cade o Antônio?
Rodrigo - Ele precisou dar uma saída, mas já esta voltando.
Rodrigo - Ele te encontrou caída no chão da casa dele.
Maria aos poucos foi se recordando de tudo que aconteceu e começou a ficar nervosa.
Rodrigo ficou assustado, pois ela não dizia coisa com coisa e chamou uma enfermeira, que lhe deu um sedativo.
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Cris - Você não contou para o Rodrigo?
Bruno - Contar como? Eu estava la no restaurante, dai o Antônio ligou pra ele e saímos correndo pro hospital.
Cris - Que história estranha essa. O que a Maria estava fazendo sozinha na casa do Antônio?
Bruno - Não sei, mas tem coisa muito mais estranha pra você se preocupar.
Cris - Do que esta falando.
Bruno - Acho bom você perguntar para o seu noivo sobre como ele descobriu o paradeiro do Guilherme.
Cris - O Romeu não tem nada a ver com isso Bruno, você esta desconfiando dele?
Bruno - Eu não, mas que é estranho, isso é.
Rafael - Tia Cris, a Maria esta doente?
Cris - Ela esta doente, mas logo, logo ela sara.
Arthur - A gente pode ir ver ela?
Bruno - O garotão, la não pode entrar criança.
Cris - Vamos, é hora de se arrumar pra ir pra creche.
Rafael - A gente não quer ir hoje.
Cris - Que não vai o que? Vamos, os dois se arrumando.
Antônio voltou para o hospital e Guilherme fez questão de ir junto.
Guilherme - Ola Rodrigo.
Rodrigo ignorou totalmente o cunhado, dando atenção apenas para Antônio.
Rodrigo - Ela já esta no quarto. Acordou mas estava muito agitada.
Antônio - E o que o médico disse?
Rodrigo - Disse que ela vai ficar bem, que precisa apenas de repouso, mas que ainda inspira cuidados.
Guilherme - E ela falou alguma coisa? Vai ter alguma sequela?
Rodrigo olhou com raiva para Guilherme, que estava sendo mais que inconveniente.
Antônio - Vou entrar.
Guilherme - Vou contigo.
Antônio entrou no quarto e Guilherme foi impedido por Rodrigo.
Rodrigo - Só pode um por vez, acho melhor você ficar aqui fora.
Guilherme deu um sorriso sem graça e Rodrigo foi atrás do namorado.
Rodrigo deu um beijo em Antônio, o abraçando enquanto ele olhava pra Maria.
Antônio - Coitada dela, imagina se eu não tivesse voltado pra casa? Ela estaria la até agora.
Rodrigo - Vai dar tudo certo meu amor.
Guilherme ficou do lado de fora se corroendo de raiva a e preocupação. Ficou imaginando Maria contando tudo que aconteceu para Antônio e Rodrigo.
Alice - Guilherme? Oi, como está?
Guilherme - Oi Alice, que surpresa boa.
Alice - Noticias da Maria?
Guilherme - Parece que esta bem, graças a Deus.
Rodrigo saiu do quarto e não gostou de ver a irmã com Guilherme.
Antônio - Ela esta dormindo.
Antônio foi comer alguma coisa com Guilherme e Rodrigo aproveitou para abrir os olhos da irmã.
Alice - O que isso Rodrigo, o Guilherme é uma pessoa maravilhosa.
Rodrigo - Você é muito bobinha Alice. Esse cara não vale nada.
Alice - Será que você não esta com ciúmes dele e do Antônio?
Rodrigo - Você não sabe de nada.
Rodrigo - Se afaste desse cara, pare de sair com ele.
Alice - Você esta me assustando, falando dessa maneira.
Rodrigo - Esse cara não presta e tenho motivos de sobra pra afirmar isso, até no Rafael ela já bateu.
Alice - O que?
Alice ficou chocada e triste ao mesmo tempo.
Alice - Não pode ser, ele não pode ser esse cafajeste.
Rodrigo - Você é ingênua demais, não deixe se influenciar por ele, para de levar ele la pra casa, de sair juntos.
Alice - Tudo bem Rodrigo, eu vou fazer isso. Só estou chateada, parece que as pessoas só se aproximam de mim para me usar, ganhar vantagem.
Alice - Já não basta o que o Marcio já me fez.
Rodrigo abraçou a irmã, beijando sua cabeça, enquanto Guilherme os observava de longe.
Falando em Márcio o próprio resolveu atacar novamente, espalhando seu veneno. Seguindo Telma, deu um jeito de criar um encontro inesperado, para se vingar de Sidney.
Telma olhava vitrines de um shopping até que o rapaz lhe abordou.
Telma - Ola Márcio.
Marcio - Que coincidência, a senhora aqui.
Telma - Eu já estava indo embora.
Marcio - Pena, poderia convidar a senhora para tomar um café.
Marcio - Ando sem tempo de ir visitar o seu Sidney.
Telma - Vocês dois são muito amigos né?
Marcio - Sim, tenho muita consideração por ele. Mas amigo mesmo ela é da Dona Stela Santarém.
Telma - Como?
Márcio - Amigos, afinal ele emprestar 100 mil reais pra ela, é uma grande prova de amizade né?
Telma - O que??? 100 mil reais?
Rodrigo tinha que cuidar do restaurante e novamente pode contar com os amigos de Antônio.
Cris - Você vai para o restaurante hoje a noite?
Bruno - Sim, mas antes combinei de conversar com o Rodrigo.
Cris - Eu vou ficar tomando conta dos meninos, eu ia levar a Ritinha para o orfanato, mas achei melhor deixa-la aqui, pra fazer brincar com eles.
Cris ligou para Shirley e explicou todo o ocorrido. A diretora acatou seu pedido e ficou um pouco frustrada quando sobe que Antônio não estava em casa.
Shirley - Estava pensando em visita-lo hoje.
Cris - Acho que vai ser difícil, ele esta com a Maria no hospital.
Cris - Ela trabalha na casa dos pais do Rodrigo.
Shirley - Entendo. Eu estava querendo ir até a casa dele.
Cris - Não deve ter ninguém lá, ah... talvez o Guilherme esteja la.
Shirley - Você sabe se o Guilherme irá ficar morando em definitivo com ele?
Cris - Não sei, mas espero que não.
Cris - Bom, tenho que desligar, fiquei de ajudar o Antônio. Mais uma vez obrigado.
Shirley mal terminou a ligação com Cris e fez outra ligação.
Shirley - Sou eu, você precisa vir aqui o mais breve possível.
Shirley - Estou muito assustada, confusa.
Shirley - Você sabe sobre o que eu quero conversar. Então de um jeito de vir até o orfanato, quero resolver o assunto Guilherme de uma vez por todas.
==
Maria acordou e ficou feliz ao ver Antônio ao seu lado.
Antônio - Que susto você nos deu hein Maria.
Maria - Como você esta Antônio?
Antônio - Estou bem, mas a senhora é que importa agora. Você cuidou de mim, agora vou cuidar de você.
Maria - Não vou deixar nada de ruim lhe acontecer.
Antônio não entendeu, mas achou que Maria estava fazendo algum tipo de confusão por conta dos medicamentos.
Rodrigo chegou e se juntou a eles, ficando feliz ao ver que Maria estava bem. Alice também a visitou e foi embora minutos depois, ignorando Guilherme, que a cercou na saída.
Guilherme - Pode me dar uma carona?
Alice - Não vai dar, tenho um compromisso agora.
Guilherme ficou com muita raiva por ser dispensado pela garota e tinha certeza que Rodrigo havia feito a cabeça dela.
Rodrigo - Amanhã você deve ter alta minha gostosa.
Rodrigo - Você vai la pra casa.
Rodrigo - Alias, o Antônio vai se mudar lá pra casa também.
Maria - Sério?
Maria ficou muito feliz, pois isso seria uma maneira do filho se afastar de Guilherme.
Antônio - Sim Maria, o Rodrigo me convidou pra morar no apartamento dele e eu aceitei.
Maria - Fico muito feliz. Muito mesmo.
Maria já estava bem melhor, na verdade o que ela teve foi uma crise nervosa por conta de Guilherme, quase um infarto.
Rodrigo ficou paparicando a mulher e em seguida se despediu, pois precisava ir para o trabalho.
Antônio - Vou ficar aqui lhe fazendo companhia.
Maria sorriu e segurou na mão do filho, apertando muito.
Cris estava atarefadíssima, ajudando Antônio, se comprometeu a ir até a mansão dos Santarém e pegar algumas roupas para Maria.
Stela - Quem esta ai Valdir?
Valdir - A senhorita Cris veio pegar algumas roupas para a Maria.
Como não tinha plateia, Cris tratou Stela com frieza, agindo da maneira mais formal possível.
Cris - A Maria vai ter alta amanhã e o Antônio pediu que eu viesse.
Cris estava com Ritinha e ficou o tempo de mãos dadas com a menina, com medo da garota mexer ou quebrar algo.
Stela - Valdir, por favor, acompanhe a moça até o quarto de Maria e a auxilie no que for necessário.
Cris acompanhou o motorista e abriu algumas gavetas, pegando algumas peças de roupa.
Ritinha - Você esta brava tia?
Cris - Não querida, mas é que aguentar certo tipo de pessoas não é mole.
Cris achou um documento de Maria e ficou surpresa ao ver o nome de Maria.
Cris - Nossa, não sabia que a Maria, se chamava Ana Maria.
Cris - Vamos minha linda, ainda temos que pegar o Rafinha e o Arthur na creche.
Ao sair, deu de cara com Stela, que estava na sala principal.
Cris - Já estou indo. Caso a senhora resolva visita-la, o numero do quarto é 103.
Stela - Obrigado pela informação, mas vou esperar ela ter alta. Odeio hospitais.
Ritinha ficou o tempo todo olhando para a madame enquanto Cris e Stela conversavam.
Cris já estava na porta quando Ritinha soltou de sua mão e foi até Stela.
Ritinha - Tchau!!!
Stela deu apenas um sorriso para a menina, enquanto Cris a puxava novamente.
Cris - Vamos Ritinha, não podemos nos atrasar.
Cris procurava um taxi e enquanto puxava a garota aproveitou pra lhe dar uma bronca.
Cris - Você tem que me obedecer viu, não pode soltar da minha mão.
Ritinha - Eu fui dar tchau, ela é minha amiguinha.
Cris - Ta bom!!! Você esta ficando uma menina muito metida viu.
Ritinha - Ela é minha amiga sim.
Cris - Ta, e você conhece a perua de onde?
Cris estava mais preocupada em achar um taxi e ficou dando corda para a garota.
Ritinha - La de casa. Ela é amiga da tia Shirley.
Cris - O que?
Cris parou no mesmo instante, olhando para a garota.
Ritinha - Ela é amiga da tia Shirley, ela vai sempre la em casa.
Cris - Como é que é??????
Bruno aproveitou que o restaurante ainda estava fechado e foi conversar com Rodrigo.
Rodrigo - Mas o que aconteceu?
Bruno - Fui falar com o detetive que você tinha contratado.
Rodrigo - E?
Bruno - Essa é a ficha do garoto Guilherme.
Rodrigo olhou rapidamente, mas Bruno nem esperou o amigo concluir, tratou logo de despejar tudo de uma vez.
Bruno - O Guilherme... Ou melhor, esse cara que esta na casa do Antônio não é o Guilherme.
Rodrigo - O que esta dizendo?
Bruno - É um impostor, esse cara não é e nunca foi o Guilherme.
Bruno - É tudo uma farsa.
Rodrigo ficou nervoso, no fundo sabia que tinha alguma coisa de errado com o cunhado, mas não espera algo tão bombástico assim.
Rodrigo - Desgraçado!!! Esse cara vai se ver comigo.
Antônio ficou a tarde toda fazendo companhia pra Maria, que estava visivelmente melhor.
Os dois conversavam de maneira descontraída, até que Antônio recebe uma ligação do irmão.
Antônio - Esta bem, eu passo ai. Abração mano.
Maria - O que foi?
Antônio - Meu irmão, querendo falar comigo, mas depois dou uma escapadinha e vou lá pra casa.
Maria até então estava calma, mas se descontrolou só de pensar na possibilidade do filho estar sozinho com Guilherme.
Maria - Não, você não vai.
Antônio - Fique calma Maria, eu vou e volto rapidinho. Não vou lhe deixar sozinha.
Maria - Não Antônio, não vou deixar você ir.
Maria se levantou da cama, deixando Antônio sem entender nada.
Antônio - Calma Maria, eu preciso ir até em casa, meu irmão deve estar precisando de mim.
Maria - Já disse que você não vai Antônio.
Não aguentando mais segurar esse segredo, Maria não pensou nas consequências e deixou seu coração falar mais alto.
Antônio - Maria eu preciso ir.
Maria - Eu já disse que você não vai.
Maria - Antônio me obedeça, eu sou sua mãe!!!
Continua...