Olá, me chamo Gabriel, mas o conto não usarei nomes reais ou algo que envolva a realidade do meu dia a dia. Espero que vocês gostem!
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Dia 7 de maio, mais um dia que acordo e penso no que vou fazer da minha vida. Ainda não sei como será a universidade, é a primeira vez que estou entrando em uma. Eu, um simples garoto loiro de classe média baixa, entrando em uma faculdade particular com uma bolsa de Estudos para estudar moda. Sou gay. Sempre fui. De início meus pais não aceitaram, mas hoje em dia me dou bem com os dois. Me chamo Jonathan, mas me chamam de Jonh, tenho 19 anos. Meus pais, que se chamam Rafael e Alexa são meio que separados, cada um vive a sua vida, porém não são divorciados oficialmente no papel. Eles dizem que ainda se amam, mas não podem ficar juntos. Vai entender né? Eu também não entendo.
Acordo de manhã, vou ao banheiro fazer minha higiene pessoal e me olho no espelho. Vejo o reflexo de um garoto confuso, que não sabe o que quer ainda da vida, mas que sabe que quer estar no meio do mundo da moda. Termino minha higiene e vou me arrumar para o primeiro dia de aula.
- Alexa: Bom dia meu amor, dormiu bem?
- Jonathan: Dormi sim mãe. Bom dia pai.
- Rafael: Bom dia filho. Bom vou indo estou atrasado, até mais tarde!
Meu pai trabalha com publicidade, minha mãe tem uma confeitaria, não tenho do que reclamar, sempre tive tudo o que eu quero, mas nunca exigi nada, sei que eles se esforçam pra dar o melhor deles por mim. Tanto que estou quase fazendo 20 anos e eles estão juntos por minha causa. Pelo menos eu acho.
- Alexa: Filho, estou indo pra loja, terminar, tranca tudo, não esquece. Beijo e boa sorte, te amo!
- Jonathan: Te amo mais, beijo.
Subo, pego minha mochila, e quando abro a porta da sala, minha melhor amiga está parada, toda de preto. Ela se chama Anabelle, sempre zoamos dela por causa da boneca e tudo mais, ela odeia. Chamo-a de Ana.
- Jonathan: Credo garota, você vai assim? Bom dia.
- Ana: Estou maravilhosa, cale-se, sou sua rainha. Bom dia pra você também, vamos?
- Jonathan: Vamos, estou com medo.
- Ana: Normal, eu também estou, espero encontrar muitos boys magias.
- Jonathan: É... E o Micael?
- Ana: Nem me fale daquele ser, estou ainda desgostosa com a traição dele, ele me paga.
- Jonathan: (risos)
- Ana: Esta rindo do que cara de bolacha?
- Jonathan: Ana, uma boneca inflável não é traição.
- Ana: É sim, ele não devia ter feito isso.
- Jonathan: O ônibus garota, faz sinal.
- Ana: Faz você.
E fiz o sinal, ela diz que não faz sinal porque não é garota de programa pra parar motorista, nunca entendi a lógica dela.
[Tempo Depois]
- Ana: Chegamos, estou me sentindo um pouco, não sei, só estou sentindo, tá sentindo?
- Jonathan: Sentindo o que garota?
- Ana: Esse cheiro bicha lerda.
- Jonathan: Cheiro?
- Ana: Esquece.
- Jonathan: Tá. Bom vou procurar minha sala, até mais tarde.
- Ana: Beijo.
Sai e fui em direção a secretaria pra pegar algumas informações e ver como funciona tudo.
Quando viro pra sair da sala, esbarro em um menino e os livros que estavam e suas mãos caíram. Ajudo ele a pegar e peço desculpas, ele sorri e agradece. Até que é bonitinho. Quando me viro de volta, esbarro em outra pessoa, um homem alto, deve ter pelos seus 25 anos, forte, bem alto.
- Homem: Olha por onde anda tampinha.
Sim, sou bem baixo, tenho 1,64 de altura.
- Jonathan: Claro, com um poste desse na frente, lógico que tem alguém que vá esbarrar. - e sai com raiva, odeio que me chamem de tampinha.
Procurei a lista com a numeração das turmas e lista de nome e achei a minha. Por incrível que pareça o número da sala era 24. Ri sozinho e fui procurar minha sala, não vi mais a Ana.
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E aí, o que acharam até aqui, vou desenvolver o conto todo. Beijo pra vocês e boa leitura. Vou tentar postar todos os dias, tentar viu. ❤️