Ação e Reação - Marcos! o que você está fazedno aqui

Um conto erótico de Gabriel26
Categoria: Homossexual
Contém 2530 palavras
Data: 05/07/2016 03:46:44

Caros Leitores, segue mais um capítulo do conto, hoje não vou render aqui pois estou quebrado, obrigado pelos votos e comentários, eles me motivam a continuar.

Boa leitura...

Ação e Reação – Marcos, o que você está fazendo aqui?

Após a saída abrupta do meu tio do restaurante, voltei a almoçar já que com a conversa com o Marlon acabei me distraindo e deixando meu prato de lado, o mesmo aconteceu com o dele.Enquanto terminávamos de comer nós conversamos mais um pouco e até rimos de uma piada que ele me contou, mas Marlon ainda se mostrava preocupado e tenso em relação ao meu tio, então tratei de conforta-lo.

- Marlon fica tranquilo – disse olhando pra ele com um sorriso leve – não vai te acontecer nada, até por que não estamos em ambiente de trabalho – completei.

- Você promete Fernando?– perguntou ele me olhando – não posso perder esse emprego – completou.

- Relaxa – sorri pra ele – meu tio não vai fazer nada contra você – completei.

Terminamos de almoçar e conversamos mais um pouco. O celular de Marlon tocou ele atendeu e após terminar a chamada me pediu licença dizendo que teria que levar uns documentos para o Claudio um dos advogados na prefeitura, eu então agradeci sua companhia e decidi ficar mais alguns minutos ainda no restaurante, já que o meu chefe também estava ali.

Estava conversando com Cibele pelo whats app até que de relance vejo meu primo e os outros me olhando e comentando sobre o ocorrido, quando se dão conta que eu percebi eles param e disfarçam mudando de assunto..Foi então que me bateu um sentimento de culpa, pois se meu tio ouviu toda a conversa e acredito sim que ouviu, ele deve ter recebido a minha confissão sobre não pertencer mais ao mundo dele de uma maneira ruim, se foi isso mesmo então entenderia seu comportamento por que senão ele estaria fazendo drama e bancando o mal educado com seus amigos.

Continuei conversando com Cibele, quando meu primo chega arrasta a cadeira se senta de frente pra mim e me encara.

- O que você falou pra ele Fernando? – disse meu primo com raiva.

-Quem deu permissão pra você se sentar aqui? – disse sem olhar pra ele.

- Me responde porra! – disse ele com raiva.

- Não é da sua conta! – disse sem desviar o olhar da tela do meu celular.

- Fernando, olha como você fala comigo – disse ele me encarando - se eu souber que você magoou o pai você vai se ver comigo entendeu? – disse ele me pegando pelo braço e me ameaçando.

- Tira essa mão de mim – falei puxando meu braço – e volta pra sua mesa que eu não te convidei pra sentar aqui.

- Não preciso de convite – disse ele – sou seu chefe e melhor que você, pois sou homem e não viado – disse ele com nojo.

- Uau! – disse apoiando minha cabeça nas mãos – com certeza se você fosse louro de olho azul Hitler teria te convocado – falei debochando dele em alusão ao nazistas que tinham uma ideologia racista e xenofóbica de uma raça superior a raça ariana.

Ele se levantou com ar de vencedor e voltou pra mesa com seu grupo, eu peguei e fui ao caixa pagar meu almoço, já não ligava para o que meu primo falava, não me atingia mais.

Sai em direção ao escritório, quando estava chegando sinto alguém me segurar pelo ombro, tomo um susto e me viro pra ver quem é.

- Felipe! – digo surpreso – o que você faz aqui? – perguntei.

- Te assustei? – perguntou ele sério.

- Não Felipe, as pessoas me abordam assim na rua o tempo todo – disse cruzando os braços.

- Desculpa – disse ele me olhando sem jeito – não achei que ia se assustar – completei.

- Felipe – disse a ele com a cara fechada – se eu fosse cardíaco, essa hora você provavelmente estaria chorando sobre meu corpo caído no chão – disse fazendo cara de triste pra ele, eu gostava de sacanear com o Felipe ele era muito fácil de lograr.

- Sério Nando! – disse ele coçando a cabeça sem graça.

- Claro que não né! – falei rindo e dando um soquinho no ombro dele – to zuando com a tua cara – completei.

- Menos mal – disse ele com cara de alívio.

- Então o que manda? – perguntei me escorando no muro.

Percebi que Felipe estava segurando uma sacola com uma grande caixa dentro e do jeito que ele segurava parecia um prêmio.

- Nando fui no shopping e comprei um quebra cabeça de 5 mil peças - disse ele mostrando a sacola – e vim ver se você quer ir a noite me ajudar a montar? – perguntou ele todo feliz.

- Felipe – disse rindo – quantos anos você tem?10 – completei.

- Ah Nando – reclamou – você sabe que as vezes eu sou curioso, nunca montei um quebra cabeça desse tamanho – falou ele fazendo cara de choro.

O Felipe como já contei aqui, tinha umas manias de que quando ele tinha uma curiosidade ia até o final pra resolver, então era comum as vezes ele fazer algumas coisas por impulso, como comprar um quebra cabeça de várias mil peças ou se dependurar num caminhão betoneira para ver o concreto rodar, vai entender né...

- Chama outra pessoa – disse pra ele – talvez um outro amigo seu, ou as meninas – completei.

- Não! – disse ele, até me surpreendi – eu quero montar com você, você é meu parça cara – disse ele me dando uma gravata com o braço.

- Ta bom – disse me desvencilhando dele, achei aquela reação no mínimo estranha – compra vodka pelo menos, pois se vou montar um quebra cabeça desse tamanho vai ter que ser de cara cheia – completei.

- Ta legal – disse ele – mas pelo menos compra uma pizza, pois não quero beber sem comer – completou.

- Ta bem eu levo – disse me dando por vencido.

- Ok vou aguardar, e se você não for eu vou te buscar – disse ele se virando pra mim – agora vou indo – completou.

Achei estranho a insistência dele pra montar esse quebra cabeça comigo, as vezes o Felipe conseguia ser grudento, o fato de sermos muito amigos/irmãos hoje em dia acabou afastando ele dos seus antigos amigos e chegou em um ponto onde o Felipe ficou com poucos mas verdadeiros amigos, ele nunca foi uma pessoa de fazer amizade fácil sempre foi tímido tanto é que quando era do grupinho que fazia bulling comigo ele acabava sempre sendo o zuando do grupo dele.

Voltei pro escritório e percebi que pelo menos no meu setor que é a diretoria eu havia ficado sozinho, há não ser pela presença da Giovana que estava em sua sala e pela dona Rosa que veio limpar minha mesa então eu poderia relaxar e curtir meu facebook de boa.

- Dona Rosa cadê todo mundo? – perguntei.

- Fernando – disse ela se aproximando de mim e escorando a vassoura na parede – eu vi o pessoal chegar do almoço e sair de novo, como você não chegou depois não ficou sabendo – disse ela.

- Ah tá – falei pensativo,ela sorriu e saiu.

A tarde estava acabando e o expediente também, então desliguei minha máquina, me despedi da dona Rosa e da recepcionista e desci e entrei no elevador.

Decidi ir andando pra casa, o fim de tarde estava bonito o céu estava num tom avermelhado, o dia hoje tinha sido estranho novamente então fui pesando nisso no caminho. Quando eu estou passando por um badalado bar aqui da cidade ouço vozes altas conhecidas, olho pra sacada do bar e vejo que é os advogados do escritório junto com algumas mulheres, estão todos lá entre eles o meu tio que ria junto de Mario e seu Antônio, Marcos estava bêbado pelo jeito, pois mal conseguia segurar seu copo sem derramar cerveja,mas quem me surpreendeu foi o Luiz que estava aos beijos com uma morena muito bonita, eu olhei a cena que me incomodou, mas não pelo fato de ser ciúme ou coisa assim, mas sim pelo fato dele chegar com o papinho de que queria se reaproximar de mim, que estava feliz e tals...me levar pra cama pra dois dias depois estar agarrado com uma mulher pra não se expor.

Vi aquela cena e quando ia atravessar a rua meu tio grita.

- Fernando! – gritou ele, automaticamente todos olharam na minha direção me deixando em sem graça.

Até pensei em não ir lá mas acabei me virando entrando no bar e indo em direção a sacada onde eles estavam, fui chegando perto e Luiz me olhava com arrependimento e culpa, meu primo me analisou de cima a baixo estava até numa situação cômica e os outros estavam sorrindo até demais.

- Senta aqui Fernando,pede alguma coisa pra você, o tio paga – disse meu tio puxando uma cadeira a batendo com a mão para sentar nela. Meu tio estava bem faceiro, suas orelha estavam com as pontas avermelhadas já.

- Fica aqui com a gente – disse Luiz com uma cara de dó.

- Não, eu só vim ver o que você queria tio mais eu to indo embora – disse me virando e olhando pro meu tio – eu não quero atrapalhar vocês – completei.

- A é, me esqueci esse não é mais o seu mundo – disse ele rindo – acho que nunca foi – completou usando um tom irônico e debochado.

Nessa hora eu respirei, contei até dez mas foi inútil quando eu percebi já havia me virado.

- Definitivamente não é não tio e sabe por quê – disse me virando com a cara fechada – no meu mundo, os advogados da empresa onde eu trabalho não estariam enchendo o rabo de cerveja em horário de expediente, no meu meu mundo eu almoço com o office boy da empresa por que a companhia dele é melhor do que a de alguns, no meu mundo eu tenho certeza que eu vou poder confiar nas pessoas certas e elas vao fazer o mesmo por mim e não ficar me passando o sermão por causa de fofoca– disse olhando pro Luiz que estava estático e pro Mario que estava sem entender – no meu mundo tio eu pergunto antes de sair julgando os outros por que fulano se faz de coitado, e o mais importante no meu mundo eu não ouço a conversa dos outros – terminei e quando vi todos estavam estáticos olhando pra mim, meu tio não esboçou reação, ele ainda estava processando tudo o que eu falei.

- Agora senhores, me deem licença mas eu tenho um compromisso mais a noite na casa do Felipe e não posso ficar aqui e beber com vocês – disse dando as costas e saindo, o bar inteiro parou pra ver eu explodir, mas eu não tava nem a mesmo...

Eu sai do bar , atravessei a rua e segui rumo a minha casa, uns 5 minutos depois um carro encosta e abaixa o vidro.Era Luiz e sua cara era de desespero.

- Fernando – disse ele – a gente precisa conversar.

- Eu não quero conversar – disse olhando pra ele indiferente – volta la pro bar completei.

- Não! – disse ele parando o carro no meio fio, saindo dele e vindo na minha direção – vamos conversar agora! – ordenou ele.

Naquela hora me surpreendi pois se não aguentei desaforo do meu tio e do meu primo não ia ser do Luiz que eu iria aguentar. Olhei pra ele, seu olhar era de culpa.

- Luiz você não me deve explicação cara – disse com os braços cruzados, ele mantinha seus olhos em mim – pra começar nós não temos nada, só foi sexo – completei.

- Como assim! Só foi sexo– exclamou ele – eu me abri pra você, eu falei que sou apaixonado por você...

- E beijando outra Luiz – disse com um risinho sarcástico no rosto interrompendo ele – é assim que você gosta de mim? – perguntei.

- Fernando – ele veio pra cima de mim me segurando pelos dois braços – eu te amo porra! – eu percebi que ele não estava brincando,mas ai é sacanagem né eu me fudendo no escritório e ele beijando outra por ai, eu sei que pedi pra não assumirmos nada mas você ver a pessoa que diz que ama você com outra é foda – mas você não me deu moral essa semana e hoje almoçou com aquele office boy – disse ele me encarando.

Fiquei puto com o que ele falou, até parece que era o meu primo Marcos falando.

- Luiz – disse olhando nos olhos dele – eu almoço com quem eu quiser, quando e como eu quiser e não vai ser você que vai me impedir – respirei – e outra coisa, nunca mais fale do Marlon ou julgue ele ou qualquer pessoa por causa de sua profissão ouviu – disse em tom ríspido.

- Me desculpa Fernando, eu to fazendo tudo errado – disse ele querendo chorar – eu te vi com o Marlon e fiquei puto e não é de hoje, esses dias vocês estavam conversando na copa, hoje almoçaram juntos, você nem me deu moral ursinho, eu fiquei transtornado então encontrei por acaso a minha ex e decidi ficar com ela – disse ele me olhando, uma lágrima escorria pelo seu rosto.

- Luiz – disse olhando pra ele – como você pode insinuar que há alguma coisa entre eu e o Marlon, se fosse entre eu e o Felipe eu até entenderia, mas colocar o coitado do Marlon no meio da confusão – disse olhando decepcionado pra ele – eu tenho até medo de imaginar que tipo de namorado você seria, imagino que só de olhar pra outro cara você seria capaz de me agredir ou então pegar a primeira pessoa que ver ne frente pra se vingar– completei.

- Não! – isso foi em um momento de raiva – não faz isso comigo, me desculpa eu não sou assim eu quero você Fernando, eu preciso de você! – ele agora chorava.

- Luiz – disse olhando pra ele que chorava – a minha vida está uma bagunça, eu preciso de você mais como amigo do que namorado por agora – disse pensando que minha vida estava um inferno mesmo.

Ele chorava com o rosto escondido e apoiado na lateral do carro, ele levantou a cabeça me olhou e então disse.

- Tudo bem – disse ele apertando minha mão – mas você não sabe o esforço que eu vou fazer pra não te pegar e te possuir no meio daquele escritório.

- Eu sei Luiz – disse agora abraçando ele que cheirava meu pescoço – mas eu preciso que você sejá forte – completei.

- Eu vou ser – disse ele secando seus olhos – pelo meu ursinho carinhoso eu vou ser – disse.

- Obrigado – disse olhando o relógio – mas agora eu tenho que ir pra casa, pois tenho um compromisso – completei.

- Eu te levo – disse ele - e nem pense em recusar.

Aceitei, entrei eu seu carro e ele me deixou em casa.Ele se despediu dizendo que eu ia ter muito orgulho dele e que logo seríamos um casal. Gostei de ouvir aquilo mas não demonstrei.

Entrei em casa e vi um Bilhete de Maria.

“Querido Fernando, eu e Cibele vamos visitar minha mãe na casa de repouso, devo ficar fora o fim de semana inteiro, por favor se cuide, qualquer coisa me ligue”

Terminei de ler o recado e subi pra tomar banho. Ouvi um barulho vindo do andar de baixo de porta batendo, devi ser meu tio e Marcos que chegaram.Sai do banheiro só de toalha e quando olho pra cama tomo um susto, meu primo está deitando me olhando só de cueca.

- Marcos! o que você está fazendo aqui?– perguntei assustado....

Continua...

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Comentários

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Não vejo futuro em Luiz e Fernando, só vejo uma bonita amizade entre os dois. Sobre o Marcos, eu acredito piamente que ele tem uma queda pelo primo ou irmão, só quero que ele não estupre, porque se estuprar, aí eu quero que o autor arranque o pinto, junto com as bolas.

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Gente! Fernando tem que ficar com Luiz. Pensar em ouvir um cara desse chorando e dizendo que ama, me chamando de ursinho carinhoso me fez derramar uma lágrima (e não disse de onde)

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Ai ai ai ai, será que o Felipe quer pegar ele também? Luiz vacilou mas vamos ver se rola mesmo algo com ele, to com ódio mortal do Marcos.

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Amei a noticia dos 1 capitulos por dia . A tempos nao leio um conto tao cativante , fico louco pelo proximo , quando descobri seus contos li todos em uma madrugada , e confesso me apaixonei . Sei que é dificil escrever um conto , deve ser muiito dificil , mais custava soltar 50 capitulos de uma vez rsrsrsrs to brincando . Pelo que eu to vendo o marcos ta bebado , entao se rolar sexo no outro dia vai colocar a culpa na bebida , o Geovani pelo que eu to vendo tambem sente algo pelo Fernando (sera amor , paterno ? ou carnal ? ) Felipe esta agindo muito estranho tambem , rolou um certo ciumes dele , quando o fernadno disse NAO ! nao rolou nao . Estou super ancioso pela continuação . Por favor Nao para seu conto . E que venha varias temporadas

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Caraca, esse conto ta fervendo kkk adoro ler ele!

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Seu conto tá massa demais, alguns personagens tem seus altos e baixos ( no caso do Luiz que tá meio chatinho nesse muro rsrsr e do Geovani)

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Queridos leitores, como estou de férias do trabalho e da pós, vou tentar postar um capítulo por dia.

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E agora, será que Marcos vai violentar Fernando, ou tentar pelo menos? Se for isso quero só ver as porradas que Marcos vai levar porque eu não acredito que Fernando vá nutri algum sentimento por ele.

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