J- Pode passar ela vai ficar muito feliz em ver você. Ela sabia quem eu era.
Fui em direção a porta e abri, a Di me olhou por cima dos óculos, sua expressão era de surpresa, ela levantou e venho em minha direção, me abraçou e beijou meu pescoço.
D- O que você faz aqui.
Eu- Eu vim ver minha namorada, será que você pode me dizer aonde ela está.
D- Boba, eu não esperava você essa hora, eu iria pegar você daqui a pouco. Nós continuávamos abraçadas.
Eu- Resolvi fazer uma surpresa a você e cheguei um pouco mais cedo, você gostou.
D- Eu amei mas, quem será a sua cúmplice, menina pode entrar.
A Aline entrou, nós nos separamos, dei um leve sorriso para ela, estávamos as três dando risada da situação, quando a Júlia abriu a porta da sala.
J- Com licença garotas mas, eu preciso falar com você Diana.
D- Pode falar Júlia.
J- Eu só queira saber se você vai passar lá em casa mais tarde. Que história é essa da minha namorada passar na casa dessa mulher mais tarde.
D- Hoje não, amanhã sim. A Júlia fechou a porta.
Eu- Que história é essa, de você ir à casa dessa mulher mais tarde em, se eu estiver te atrapalhando eu vou embora, e você pode ir para a casa dela. Eu estava furiosa a Aline percebendo minha irritação saiu da sala.
D- Ninfa, não é o que você está pensando. Eu me afastei e ela andou na minha direção.
Eu- Não chega perto de mim, eu venho para fazer uma surpresa para você, e eu encontro minha namorada marcando encontro com outra mulher na minha frente.
D- Ninfa, deixa eu explicar.
Eu sai porta fora, encontrei a Aline peguei minha mochila e estava indo para o elevador quando a Diana pegou do meu braço, a olhei ela estava seria, não sabia decifrar se ela estava brava ou se ela se sentia culpada, eu queira beijá-la, abraça-la mas, depois do que eu ouvi, não sei se seria possível.
D- Vem comigo, que eu vou mostrar para você o que eu faria na casa a Júlia.
Pegamos o elevador e descemos em silêncio, eu não queria ver o que ela tinha para me mostrar, na porta da frente estava o Igor o motorista nos esperando, ela abriu a porta para eu entrar, entrei ela fez a volta e entrou.
D- Para a casa da Júlia, por favor Igor.
Seguimos o trajeto para a casa da tal mulher em silêncio, eu não conseguia olhar para ela, eu nem percebi o tempo passar, quando me dei por conta estávamos na frente de uma casa humilde, a porta se abriu eu sai, olhei para a Diana.
D- Vamos.
Ela saiu na minha frente e eu a segui, paramos na porta ela tocou a campainha, a porta se abriu e apareceu uma senhora já de idade, em seguida ouvi uma voz de criança, chamando o nome da Diana, a senhora deu passagem, a Di se abaixou e nela pulou uma garotinha de uns cinco anos, ruivinha olhos azuis.
Achei que você não vinha hoje, a mamãe me disse que você não vinha.
D- Desculpa minha princesa, eu vim apresentar a você alguém muito especial.
Quem é, ou é a moça bonita ali atrás.
D- Sim é a moça bonita que está aqui atrás, o nome dela é Dafne dá um oi para ela. Eu estava chorando, como fui pensar bobagens, até hoje eu me arrependo desse momento.
Oi Dafne meu nome é Sophia, a princesa da Diana, e você o que é dela.
Eu- Eu sou a garota especial dela. A garotinha me estendeu os braços para eu pegá-la no colo.
A Júlia apareceu na porta, nos convidou para entrar, eu estava com a maior vergonha, não podia olhar agora para a Di ou para a Júlia, a Di recusou o convite educadamente, a Sophia foi para o colo da Júlia, nos despedimos delas, a Di prometeu voltar no outro dia para vê-la e leva-la para passear, voltamos para o carro, ela abriu a porta para mim novamente entramos e voltamos para o escritório, a Aline tinha fechado tudo e estava nos esperando na frente do prédio com a mochila da Di, a levamos para casa e seguimos para a casa da Di, descemos, ela pegou a mochila dela e a minha, nos dirigimos para o quarto dela, totalmente em silêncio, nós não havíamos trocado um só palavra, a Di abriu a porta do quarto dela e entrou e eu entrei em seguida.
Eu- Di me desculpa, eu tive um ataque de ciúmes, não pensei direito, pensei que perderia você, por favor não fica brava comigo, ou pelo menos olha para mim. Comecei a chorar.
Ela se virou de frente para mim, andou na minha direção, me abraçou, me deu um beijo na testa, olhou nos meus olhos, limpou minhas lágrimas.
D- Eu nunca ficaria brava com você Ninfa, só não de um ataque desses novamente.
Eu- Está bem, Di você não está brava comigo mesmo.
D- Não estou brava com você, eu amo você demais para me chatear com um assunto desses. Que maturidade eu pensei, e eu dando ataque.
Pulei em seu pescoço, apertei seu corpo ao meu, comecei a beija-la lentamente, não havia percebido sua roupa, só percebi quando comecei a tira-la, o seu blazer, colete, e a camisa social botão por botão, beijei seu pescoço, abri totalmente sua camisa me deparei com mais uma blusa, me frustrei, ela deu um sorriso me beijou, eu mordi seu ombro e bateram na porta.
D- Pode entrar.
J- Meninas está pronto o jantar se estiveram com fome, é um prazer revê-la Dafne.
Eu- Digo o mesmo Joana, e já estamos indo, que eu estou com fome.
D- Eu percebi pela mordida.
Eu- Você gostou, ou não.
Sorri safadamente para ela enquanto apertei seu bumbum e sai em direção a cozinha, no caminho encontrei o pai da Di, ela tem a mesma cor dos olhos o mesmo tom de pele dele, ele me deu boa noite e eu segui para a cozinha, parecia que eu tinha corrido um maratona meu coração estava saindo pela boca.
J- O que houve Dafne.
Eu- Eu encontrei o pai da Diana.
J- O senhor Fernando.
Eu- Sim, é esse o nome dele, não é.
D- Sim Ninfa, você encontrou quem um dia eu chamei de pai.
Jantamos eu, a Di e a Joana, que me contou vários assuntos da Di, o que ela aprontava e com a Aline e a Kelen, da banda só de garotas que ela e outra amiga formaram, ela estava feliz, não parecia que a pouco tempo eu a fiz passar por um transtorno, jantamos e depois eu e a Di lavamos a louça para a Joana poder ir embora.
Eu- Me conta sobre a Sophia.