De volta a nossa noite no motel rsrs...
Posicionei a cabeça do meu pau na entradinha e empurrei minha cintura para frente. Senti a cabeça do meu pau forçando deslizar para dentro, mas estava difícil. Pedi que Rafa empina-se mais a bunda para cima e ele segurava meu quadril para que eu não colocasse tudo.
Eu me deitei sobre ele e sussurrei:
-Relaxa, véi. Que eu vou devagar.
Rafa- Porra seu pau é grande, Putis. Vai devagar que não está sendo bom.
‘’ Bom! Eu tenho um cacete considerável de 21cm. É grosso e com a cabeça bem redondinha tipo cogumelo.
E Quando ele falou sobre o meu pau eu inclinei o mina pica pra frente e a cabeça entrou com tudo. Rafa me xingou e eu pedi desculpa, mas não tirei de dentro rsrs, seu cu era tão apertado que eu pensei que fosse pirar de tanto tesão.
Rafa- Pedro, para! não vai rolar zé.
Eu- Calma, cara. Tô colocando. Relaxa, vai. Relaxa que vou comer você bem gostoso.
Ele riu receoso e eu fui metendo lentamente a cabeça do meu pau, e cm por cm, fui adentrando com minha pica para dentro dele e Rafa soltava uma gemidos de dor. O cu de Rafa era muito apertado e delicioso, sem mentiras. Sentir a quentura dele e a entradinha do cu dele apertando minha rola... era sensacional. Quando meu pau entrou metade, Rafa segurou no meu quadril pedindo para parar. Vi que Rafa sentia dor e beijei sua costa e fiquei parado para que ele se acostumasse com minha pica na sua bunda. Rafa estava sendo tão natural com aquilo tudo, com essas experiências novas que eu não imaginava ele fazendo isso. Ele parecia um adolescente curioso em baixo de mim e eu estava delirando de tanto prazer. Fiquei uns 3 minutos namorando a costa dele e comecei a mexer o quadril lentamente, movimentos lentos e ritmados, Rafa gemia estranhamente e eu perguntei.
Eu- Tá doendo?
Rafa – Porra! Pra caramba, mas Cara, até que Tô gostando.
Eu- Como nos vídeos da internet?
Ele riu- faz igual que eu te respondo.
Então aumentei a velocidade e a força nas estocadas, fazendo meu pau entrar por total para dentro dele, meu saco bateu na sua virilha e ele gemeu de dor. Eu meti com uma certa brutalidade e minha virilha se chocava com aquela bunda durinha. Fiquei de joelhos sem tirar o pau de dentro dele e coloquei as pernas dele entre as minhas, e deixando as suas juntinhas, assim a bunda dele ficou mais apertadinha o que tornou tudo mais gostoso. Eu metia com raiva e selvageria e dava um tapa de vez em quando na bunda dele que estava toda vermelha.
Eu louco de tesão- Que bunda mais deliciosa, Cara...
Rafa com a voz sussurrante- Porra, Pedro. Isso é muito bom, e essa tua pica sem comentários, que caralho ahhh... tá doendo mas não para não, zé.
Virei Rafa de frente pra mim:
-Quero te fuder olhando nos teus olhos - falei.
Ele me olhou surpreso e pude ver como era prazeroso fuder o meu amigo da faculdade. Coloquei um travesseiro embaixo da cintura dele, para facilitar a penetração, e encaixei meu pau no cuzinho apertado dele.
- Porra, Rafa, que cuzinho lindo... Não quero mais saber de nada além disso (e dei uma estocada forte).
Coloquei as pernas branquelas dele no meu peito e continuei a foder ele com vontade. Peguei seu pênis e punhetei ele de leve e Rafa gemia alto. Não era nada afeminado, nada que tirasse aquela imagem de homem, era másculo, firme e forte. Até cheguei a pensar que quanto ele estivesse entre 4 paredes revelaria mais não rsrs Abri as pernas dele e apoiei o meu corpo sobre o dele e forcei a minha cintura ao máximo para dentro e para fora e beijava a boca dele com ferocidade. Rafa usou a força dele e me abraçou com meu pau ainda dentro de si e me beijou. Suas pernas se fecharam em torno da minha cintura e pude senti os pés dele se enlaçando e tocado minha bunda enquanto eu metia mais e mais dentro dele. Ele se punhetava e eu metia fundo... senti as contrações dele na minha pica e não aguentei mais, gozei dentro dele e ele sentiu isso e também gozou em jatos poderosos sobre nosso corpo. Eu sentia um prazer enorme a cada jorrada de porra minha dentro da sua bunda, era gostoso demais e eu fiquei tonto de tanto tesão. Ficamos um bom tempo nos beijando e meu pau saiu do cu dele sozinho e eu me deixei cair em cima dele....
Rafa- Cara, foi muito bom.
Ouvindo aquilo meu peito se encheu de um sentimento feliz:
Eu - Porra, cara. Que bom que gostou.
Ambos cansados, riamos, suados e pelados, eu em cima dele e ele me prendendo em seus braços:
Rafa- Doeu um pouco, mas acho que sou gay Pq amei ser fodido. Disse ele passando suas mãos pelo meu corpo.
Eu sussurrei- Te machuquei véi?
Ele- Não muito... mas foi muito bom. E.... cara posso te dizer uma coisa?
Percebi que a timidez dele havia voltado.
Eu acariciei o rosto dele:
-Claro, boy.
Rafa me disse sem olhar nos meus olhos:
- Cara eu acho que estou amando um homem.
Eu surpreso- Serio? Quem?
Rafa- Porra, Pedro! Vc caralho.
Eu senti um felicidade tão grande que respondi na hora:
- Eu também, meu pequeno homem. Eu te amo, desde o dia que ti vi entrando naquela sala da faculdade meses atrás...
Tomamos aquele banho, e depois seguimos até a casa do Rafa. Antes que seus pais surtassem com o horário, já era quase duas da manhã. Rafa como sempre pediu para que eu o deixasse na esquina da sua casa, sem questionar obedeci. Nos despedimos com um beijo longo e em seguida Rafa saiu do carro. Fiquei esperando ele virar a esquina.... Assim que ele virou, vi ele correndo. Fiquei curioso e aproximei meu carro da esquina e vi a rua cheia de pessoas, havia uma viatura e uma ambulância do samu parados no meio da rua, e vi Rafa se misturar no meio daquela pessoas. Encostei meu carro e fui até lá saber o que estava acontecendo.
Subi a rua meio que apressado, e sem nem saber o que estava acontecendo entrei naquela casa. E na entrada me deparei com Sr. Jonas que estava sendo atendido pelos paramédicos.
Eu assustado- Sr. Jonas! O que aconteceu?
Ele- Pedro, Vc aqui?
Eu preocupado- Vim trazer o Rafa e nossa amiga da faculdade. Mas, o que aconteceu com o senhor?
Ele cabisbaixo- Tive uma pequena discussão com meu filho.
Eu surpreso- Pequena? (Sua roupa estava coberta de sangue, como poderia ser uma briga boba.)
Ele receoso ao dizer: - É coisas de família! O Rafael está lá em cima, pode ir lá.
Eu confuso agradeci- Ok, obrigado.
Caminhei pela sala até a escada que leva até o segundo pavimento daquela casa. (A casa do Rafa era normal, nada muito luxuoso e nada muito simples.) subi as escada completamente confuso em tudo que estava acontecendo naquela casa, e na vida daquela família. Me virei no primeiro corredor e encontro com Rafa que estava andando feito uma barata tonta.
Eu- Rafa!
Ele- Porra, o que Vc está fazendo aqui. Disse ele me encarando seriamente.
Eu surpreso com sua atitude questionei- O que aconteceu?
Ele nervoso- Não aconteceu nada, vai embora cara.
Eu- Fiquei preocupado com Vc!
Ele visivelmente alterado- Porra Pedro! eu disse para Vc ir embora, você é surdo?
Gritou Rafa me empurrando com as suas mãos quase me jogando escada abaixo.
Eu já estressado com aquela situação, gritei o empurrando:
- Não me empurra caralho, tá maluco?
Rafa me deu mais um empurrão forte que me fez cair pela escada da casa. Nossa, achei que iria me fuder todo naquela escada. Percebi um dos paramédicos correndo em minha direção perguntando se eu estava bem. Respondi que sim, mas ele disse que eu havia cortado minha cabeça então Foram examinaram. Rafa desceu desesperado perguntou como eu estava e o empurrei, e ele ficou me observando do canto da sala. Minutos depois uma paramédica fez um curativo na minha testa, então me levantei para ir embora, me despedi do Sr. Jonas e desci a rua que já não havia muitas pessoas curiosas. Aproximando do meu carro, escuto a voz do Rafa me chamando. Apressei meus passos para chegar logo ao carro. Entrei no carro e antes que eu fechasse a porta Rafa a segurou.
-Cara me desculpa, não queria fazer aquilo.
Eu puto – Solta a porta Rafa.
Ele- Não!
Eu mais puto- Solta à porra da porta.
Ele- Para véi... EU já pedi desculpas.
Eu- Tô me lixando (eu mão me importo) para suas desculpas Rafael, o que eu tem a ver com seu nervosismo?
Ele- Pedro por favor?
Eu- Tchau Rafa, depois conversamos.
Rafa soltou a porta do carro e fui embora. Ou melhor fui lamentar a noite maravilhosa que ficou uma bosta com meu primo Sandro.
-Pedro? Isso é hora? Perguntou Sandro surpreso ao me ver parado na porta da sua casa.
Eu- Sandro preciso conversa.
Ele- Sobre o tio?
Eu- Não, meu pai está bem!
Ele- O que aconteceu então?
Entramos e sentamos no sofá da sala de estar. Contei para o Sandro tudo que havia acontecido e tudo nos mínimos detalhes. Surpreso ele me aconselhou ficar calmo e conversa com Rafa no dia seguinte. Conversa vai conversa vem, percebi que Sandro estava um tanto alegre. Eu esperto logo deduzi...
– Ele está aqui né?
Sandro surpreso- Quem?
Eu- Não se faça de bobo, quem mais? O Rodrigo é óbvio.
Ele- Pedro, não é bem assim!
Eu nervoso – Não é Sandro? Como é então?
Ele- Estamos conversando!
Eu puto questionei- No quarto? Nossa a conversa deve estar ótima!
Ele- Para Pedro! Vai ficar de ciúmes agora?
Eu soltando fogos de artifícios rsrs- Porra Sandro, ciúmes? Seu namorado me odeia, vive me difamando para pessoas. Contou pro Rafa sobre o Helder e que eu supostamente o matei, ou melhor contou a parte que convinha a ele. Sem contar, O Leonardo nem olha na minha cara mais, por causa do Rodrigo e Vc simplesmente acha que é puro ciúmes.
Ele assustado- Calma Pedro, Rodrigo e eu não voltamos. Estou só matando meus desejos carnais com ele.
Nos deparamos com a cobra gritando do alto da escada, seu veneno me secava de tão ácido que estava. E do alto da escada desceu ele destilando seu veneno.
- Me usando para matar seus desejos carnais? Foi isso que eu ouvi?
Sandro- Para de gritar Rodrigo!
Rodrigo- Euuuuuu…gritooooo o quanto eu quiser.
Sandro aumentou o tom da voz e disse:
- Não na minha casa.
Rodrigo- O que o oferecido do Pedro está fazendo aqui?
Eu irônico- Estava demorando a naja atacar... me esquece cara.
Rodrigo- Veio na expectativa de dar o cu pro priminho? Disse ele me provocando.
Eu aos risos – Não crio expectativas. oh, Xuxa do Paraguai! e é só eu estalar meus dedos que o Sandro vem até a mim, coisa que Vc precisa implorar para conseguir.
Rodrigo insano- Vai tomar no cu, e sai da nossa casa!
Sandro- Parou Rodrigo! O que eu queria com você! eu já consegui, agora pode ir embora.
Rodrigo surpreso- O quê?
Sandro- Isso que Vc ouviu, a partir de hoje para transamos... será quando e a hora que eu quiser. E se você quiser continuar comigo será nessas condições.
Rodrigo nervoso- Vai tomar no cu seu filho da puta.
Sandro sorrindo- Vai tu, que gosta mais.
Rimos juntos.
‘’ Eu não acreditava naquilo que Sandro estava fazendo com Rodrigo’’
Enfim minha noite não terminou tão ruim kkkk ver a cara de cu do Rodrigo todo incrédulo com o que o Sandro disse a ele foi sensacional. Depois que Rodrigo foi embora, Sandro fez um lanche para nos, e depois seguimos para o hospital. Tadinho do meu pai passou metade da noite sozinho com a enfermeira do hospital. Chegamos lá, e ele dormia como anjo. Agradeci a enfermeira pela ajuda, e ficamos Sandro e eu no quarto com meu pai.
- Pedro Vc tem que conversa com o Rafael. Disse o Sandro olhando os aparelhos do meu pai.
Eu -Porra Sandro, vai acorda meu pai.
-Já estou acordado, ainda não conversou com o Rafael, Pedro? Disse meu pai nos surpreendendo.
Eu surpreso respondi - Ainda não pai.
Pai- Errar é humano, persistir no erro e burrice.
Sandro- Viu Pedro! Escuta o teu pai.
Eu encarei Sandro seriamente- Tá bom, hoje eu converso com ele.
Pai- Acho bom!
Sandro caiu na gargalhada, me enfurecendo de raiva.
Minutos depois alguém bateu a porta, então fui abrir. Enfim o café da manhã! Só que não kkkk
-Rafa? – esbravejei surpreso.
Ele- Desculpa por vim aqui, véi.
Eu saindo para fora do quarto e fui logo fechando a porta. – Cara o que Vc está fazendo aqui?
Ele- Pedro, me perdoa. Não consegui nem dormi essa noite!
Eu tentando me comover rsrs- Serio?
Ele visivelmente abatido- É sério cara, Vc sempre me deixa "mauzão" quando brigamos.
Eu sorrindo – Tudo bem, tá perdoado. Mas quero saber o motivo da sua fúria comigo beleza!
Ele- Tudo bem! Só isso? então me leva em casa depois da facul e te conto?
Eu sorrindo- Somente em casa! Não posso desviar o caminho, meu pai precisa de mim.
Rafa segurou nas minhas mãos e deu um selinho rápido. Mas para minha surpresa minha irmã Fernanda viu, e deu meia volta assustada indo de volta ao hall dos elevadores.
Sandro apareceu na porta, me soltei do Rafa e saí correndo pelo corredor do hospital atrás de Fernanda. Cheguei no hall dos elevadores e segurei a porta com o pé. Entrei dentro dele segurei nos braços de Fernanda e disse tremendo:
- Eu posso explicar!
Ela- Pedro o que foi aquilo?
Eu nervoso – Fernanda eu... eu....
Ela- Desde de quando vem acontecendo isso?
Eu tremendo muito mais respondi:
- Desde de quando fui morar com a Vovó em Caeté!
Ela surpresa – Só agora me conta isso.
Eu- Fernanda, eu não sabia como contar...
Ela- Serio, Pedro? É só dizer... maninha eu sou gay e ponto final.
Eu- Não é tão simples assim!
Ela- Ok! Pedro, não quero esse garoto aqui no hospital. Tudo bem!
Eu- Ok! Não o verás mais.
Ela- Vc sabe a situação do papai.
Eu- Sei sim! Não vai mais acontecer.
Ela- Assim espero.
Voltamos para ala de internação e entramos no quarto. Sandro, Rafa e meu pai estavam na maior intimidade cheio de casos. Meu pai era como eu! cheio de histórias e cativava todos em sua volta. Sandro me olhou surpreso ao ver Fernanda comigo. Tentei disfarça meu nervosismo...porem era visível a quilômetros
Pai- Ei filha, conhece o Rafa amigo do Pedro?
Fernanda- Não pai! Oi, tudo bem Rafael?
Rafa- Tudo! Prazer em conhecê-la.
Fernanda- Obrigada!
Rafa- Uai,Pedro Vc não me disse que tinha uma irmã tão linda.
Eu- E não tenho kkkk
Fernanda me olhou raivosa- Ridículo, sou linda! e obrigada Rafa.
‘’ Meu Deus ela chamou o Rafael de Rafa... me derreti naquele quarto.’’
Fernanda- Bom só passei para ver como o senhor estava, Guilherme está me esperando lá na rua.
Pai- Pq ele não subiu?
Fernanda- Ele está atrasado pro trabalho a noite ele vem te ver.
Pai- Está bem! Vai com Deus.
Sandro- Vou ver outros paciente tios.... Espera que eu te acompanho prima. Tenho a certeza que Sandro fez a cabeça da minha irmã naquele dia. Rsrs ELA atualmente fica numa puxação de saco do Rafa desde então;
Ficamos Eu e Rafa no quarto com meu pai. Então imagine a tensão dentro daquele quarto. Eu suava feito um porco e sem nenhum motivo.
Rafa- Você está bem cara?
Pai- O Pedro quando fica nervoso, fica assim mesmo.
Eu tremendo- Para pai de contar meus defeitos pros meus amigos.
Pai- Uai, não é mentira.
Rafa caiu na gargalhada.
Eu- Rafa vamos embora...tenho que ir para escola e Vc ao trabalho.
Pai- Mas, já?
Eu- Pai, já são quase 7 da manhã.
Rafa- Pego serviço as 8:00! Olhei friamente para o Rafa.
Eu- Mas eu não, então vamos embora.
Rafa- Tudo bem! Foi um prazer conhecê-lo Sr. Luís.
Pai- Volta mais vezes Rafa! fiquei feliz em conhecê-lo, e cuide muito bem do meu filho.
Eu- Pai! Ele não é meu namorado... tá louco?
Rafa vermelho de vergonha- Pode deixar! Pedro estará sempre em boas mãos.
Pai- Fico feliz em ouvir isso.
Eu- Tá bom! Agora vamos embora, Tchau pai.
Pai- Vão com Deus e juízo.
Que conversa mais estranha... mais foi ótimo Rafa ter ido ao hospital. Meu dia foi excelente, trabalhei vendo passarinhos kkkk. No final da tarde fui até a casa de Brenda pegar seus trabalhos para entregar para os professores. E logico que contei tudo que estava acontecendo. Ela demostrou surpresa. Principalmente pelo Rafa ter ficado comigo. Brenda estava bem fraca, me dava um dó...mal consegui andar pela casa. Antes que eu fosse embora ele me disse:
- Pedro!
Eu- Oi, pequena?
Ela- Vc ainda me ama?
Eu surpreso – Mais que tudo nessa vida!
Ela sorrindo – Eu também!
Beijei ela longamente sentindo aquele beijo doce e suave. O oposto do beijo do Rafa, que era bruto, mas gostoso.
Fui para faculdade feliz da vida, enfim meu dia estava perfeito. Na faculdade nada de importante só aula chata. E como sempre toda aula chata, acaba tarde. Ofereci carona pra Valesca, já que levaria o Rafa em Nova Lima. Partimos então, deixei Valesca em sua casa e depois seguimos para a casa do Rafa. Parei na esquina como de costume e Rafa veio me beijar antes de sair do carro. Segurei-o pelo braço e disse:
-Calma garotão, quero explicações sobre ontem à noite!
Rafa me olhou surpreso e disse- É complicado.
Eu – Sou todo ouvidos.
Rafa- Pedro, por favor!
Eu impaciente- Não rafa, nada de segredos!
Rafa- Ok, depois te conto...
Rafa esperto abriu a porta do carro, óbvio que sai e segurei ele, jogando-o sobre o capo do carro.
-Pode contar.... Do contrário vou transar contigo, aqui no meio da rua.
A rua era praticamente deserta e mata para todos os lados, bem escura somente na esquina que havia poste no início da rua.
Rafa- Tá maluco Pedro? Se Bem que não seria uma má ideia.
Aquilo me encheu de tesão. Segurei os dois braços do Rafa contra o capo do carro e beijei o pescoço dele. Fomos surpreendidos com um farol lançado sobre nos. Quando olhei para trás uma mulher toda de branco veio correndo em nossa direção.
Rafa surpreso gritou- Mãe!!!
Só lembro de levar um tapa, que puta que pariu por ser de uma mulher quase fui a chão de tamanha força que teve.
Rafa- Mãe, calma!
Ela- Calma Rafael? Vc está me pedindo calma?
Rafa- Mãe, eu....
Ela- Não ouse termina o que Vc está querendo dizer.
Rafa- Mãe, por favor?
Ela- Rafa nossa família está destruída, e Vc quer terminar o que o Raven começou?
Rafa- Eu disse que não tive culpa daquilo!
Eu fiquei completamente perdido naquela conversa ou discussão sei lá. Tentei dizer:
-Moça eu...
Ela já virou me dando outro tapa, nossa e que violência gratuita. Não fiz nada dessa vez, que mulher louca.
Ela nervosa- Cala sua boca, INFELIZ!
Rafa- Para mãe, ele não tem nada a ver com isso!
Ela nervosa- Olha aqui rapaz, não ousa chegar perto do meu filho ou eu juro que te mato.
Rafa assustado- Mãe, já chega!
Ela- Vc está avisado.
Rafa- Pedro vai embora, depois conversamos.
Eu- Tudo bem! Mas quero saber o que está acontecendo? Nem minha mãe ousou em bater na minha cara, pois nunca dei a ela um motivo sequer.
Me afastei do dois que ficaram discutindo, e entrei no meu carro e fui embora sem entender nada do que havia acontecido. Fui direto para o hospital ficar com meu pai, Entrei no quarto e Sandro estava lá.
- Putis! O que aconteceu?
Eu -Fala baixo, porra!
Sandro- Foi a Brenda?
Eu surpreso- Não! Foi a mãe do Rafa.
Sandro- Serio? Pq?
Eu- Sei lá cara, ela simplesmente me deu vários tapas.
Sandro confuso- Nossa, que louca.
Eu rindo- Bota louca nisso.
Sandro- Vou fazer uma ronda, mas antes preciso conversa contigo.
Eu – Pode falar?
Sandro receoso- Vamos lá pra fora.
Saímos e deixamos meu pai dormindo no quarto.
Eu preocupado- Fala logo, Sandro!
Sandro coçando a cabeça- Então Pedro, não sei como te dizer isso cara. Preciso que Vc seja forte.
Eu tremendo – É sobre o meu pai né?
Sandro cabisbaixo – É sim mano!
Eu sentindo uma dor no peito questionei o que tem ele Sandro? Não me esconda nada!
Sandro veio me abraçando e sussurrou nos meus ouvidos:
-Pedro, o tio está indo embora! Alguns órgãos dele já parou.
Uma dor invadiu todo meu corpo e eu apenas chorava, e Sandro me abraçava fortemente me dizendo:
-Você tem que ser forte cara, não passa isso pra ele não. Ele está bem... e não está sofrendo.
Eu aos prantos – Sandro eu não quero perder meu pai, não agora. Porra véi ele é maior novão, queria ver meu pai envelhecer junto comigo.
Sandro que sempre foi forte começou a chorar – Porra Pedro, não me faça chorar, odeio te ver chorando e eu amo tio luís demais e estou sofrendo também. Mas, é a vida cara.
Tranquilizemos e voltamos para o quarto e Nesta noite Sandro ficou comigo o tempo todo. Saiu somente para fazer as rondas nos outros pacientes, e logo retornava. Enquanto fiquei sozinho com meu pai ele acordou e me disse.
-Pedro!
Eu- Oi pai! Já acordou?
Pai- Logico, mas cadê Sandro?
Eu- Foi examinar outros pacientes!
Pai- Escutei sua conversa com ele ontem, e Pedro meu filho saiba que independente do que Vc decidir fazer da sua vida saiba que eu te amo. Não apoiarei mas, você nunca deixará de ser meu filho.
‘’ Eu tremia feito um motor de carro kkkk tudo que eu mais queria era fugir daquele quarto. Não saia nenhuma palavra da minha boca.’’
Mas tomei coragem e apenas respondi:
-Pai! Eu também te amo, não sou o filho perfeito. Mas estou aqui e sempre que precisar estarei aqui, Pq te amo. E eu amo a Brenda e quero ela como minha esposa e mãe dos meus filhos. Mas, também gosto do Rafa...não sei explicar esse sentimento. Mas, pai eu sou assim, eu nasci assim e por mais que eu tente não consigo mudar isso.
Pai- Não mude nunca Pedro, seja Vc mesmo! Eu te amo e quero outro neto! Disse ele sorrindo. Sandro entrou no quarto interrompendo a conversa e examinou meu pai. Me despedi dele pois tinha que trabalhar e Sandro ficou com ele até que minha mãe chegasse.
Antes de sair do quarto senti algo diferente. Mesmo assim fui trabalhar, no caminho liguei para RAFA várias vezes. Mas sempre caia na caixa postal, deixando-me mais nervoso de raiva. Desliguei o meu celular para que quando ele ligasse caísse na caixa postal. Horas depois Eu estava na sala de aula com meus “baby”, quando a inspetora entrou na sala e disse que minha irmã estava ao telefone, corri até a secretaria e Fernanda me disse que meu pai não estava bem. Nem voltei na sala de aula, peguei meu carro e fui direto para o hospital. Todos estavam lá, meu irmão mais velho Paulo (esse,se quer fazia visitas ao meu pai, que filho ingrato). Fernanda estava chorando abraçada com Guilherme o seu noivo. (Minha irmã tinha apenas 16 anos, e ela noivou um mês antes do falecimento do meu pai para felicidade dele). Minha mãe estava sentada no sofá da recepção visivelmente abalada (bom, minha mãe é bem estranha e não lembro de vê-la chorando recentemente, tipo de 10 anos pra trás). Meu irmão caçula estava mexendo no tablet acredito que ele não tinha ideia do que estava acontecendo. (‘’ Junior o apelido dele’’ é a raspa do pote rsrs tinha 7 anos, era o queridinho da casa.) todos estavam ali e minutos depois veio Sandro com a notícia meu pai havia partido.
‘’ bom, vou parar aqui e dar um salto de 4 meses. Muitas coisas ocorreram depois da morte do meu pai. Para que eu não aborte a intimidade da minha família. Vou colocar em tópicos o que aconteceu nesse meio tempo comigo e com alguns:
Depois do falecimento do meu pai fui para Los Angeles. Fiquei algumas semana com meu amigo que também é meu Tio, O Gabriel. Ele estava namorando Scarlet um simpática americana, e que o ama tanto que se dedica a aprender nosso idioma, só para fazer parte da família. Gabriel sempre foi meu melhor amigo depois do Sandro claro. Crescemos juntos afinal temos a mesma idade e depois que a vovó morreu ficamos bem distante um do outro principalmente quando me mudei para Petrópolis e anos depois quando voltei para BH, ele foi morar nos Estados Unidos. Bom fiquei lá até depois do ano novo. Depois voltei para o Brasil e fui a Petrópolis ficar com minha madrinha, na minha antiga casa da adolescência, Lídia que estava fora do Brasil participando de alguns desfile de moda, Logo arrumou um jeitinho de voltar pro Rio e ficar comigo. Ela é minha prima/amiga e irmã E sempre me amparava nos piores momentos.
Brenda foi até Petrópolis durante as férias, e ficou comigo até nossas aulas voltarem em março. Aproveitamos o frio da cidade e recuperamos aquele namoro de adolescentes, cheios de melação e eu amava isso.
Desde que meu pai havia falecido em novembro, eu não tive notícias algumas sobre o Rafael, e confesso a vocês que até liguei para ele algumas vezes e depois desiste. Já que ele não queria falar comigo tudo bem! Mas para o homem o papel dele estava saindo excelente.
Sandro, foi por algumas vezes em Petrópolis me visitar. Me disse que Rodrigo havia aceitado ficar com ele naquelas condições...somente quando ele tivesse vontade de transar chamaria Rodrigo. Ele me disse que realmente amava o Rodrigo mas, ele não fazia nada para mudar as suas atitudes. Então era melhor ele meio que pagar para Rodrigo pelos serviços (que situação essa do Rodrigo rsrs médico e garoto de programa).
Enfim março deVolta as aulas! terceiro período...arquitetura aqui vou eu rsrs. Minha vida estava entrando nos eixos, tudo estava perfeito. Em uma reunião do conselho me tornei coordenador da escola e fiquei super feliz. Meu namoro com Brenda não poderia ir melhor, aquela pequena sempre com surpresas para encantar-me. Na faculdade? um saco as novas matérias kkkk e Também percebi que nas primeiras semanas, Rafael não deu nenhum sinal, e isso me incomodou. Mesmo assim segui minha vida.
Dias depois....
Estava na faculdade e recebo um watts do Rafa me pedindo para ir a sua casa urgente. Fiquei preocupado e antes que terminasse a última aula e fui para Nova Lima e Brenda se prontificou de ir comigo, logico, Que não neguei. E assim fomos... parei o carro em frente a garagem da casa do Rafa disse para Brenda ficar no carro esperando e se caso eu não saísse em 10 minutos que me ligasse.
Bate o interfone e Rafa atendeu:
Eu- Rafa?
Ele- Sim!
Eu – É o Pedro cara!
Eu- Ah, entra aí.
Ele destravou o portão. Entrei e logo percebi que os carros dos seus pais não estava lá. Quando entrei pela porta da sala... me deparei com ele, assustado tentei corre de volta para rua, mas...
Continua....
Nossa galera escrevi demais kkkk espero que tenham curtido, e me perdoem os diversos vácuos que deixei em algumas partes do capitulo. Por ser um conto verídico, compreendem que não posso expor a vida de todos aqui. Mas faço o possível para que todos façam parte desse conto e vivenciarem junto comigo.