Olá, meus amores! Olha quem voltou! Sim, dessa vez não demorei para postar mais um capítulo HAHAHAHA.
GABRIEL26,
Eu fico muito contente e realizado por você estar gostando da história, Gabriel. Continua com a gente, tá? Beijo.
—
VALTERSÓ,
Será que resolve? A resposta está nesse capítulo.
—
ZE CARLOS,
Férias! Mas cadê o dinheiro? Hahahaha. Mas não vou deixar de sair, pode ficar tranquilo. Obrigado, querido! Beijo.
—
FLAANGEL,
Mistérios da meia noite HAHAHA. Calma que só está começando, hein? Vem bomba por aí.
—
E aos demais leitores, muito obrigado pelos votos e comentários de cada um de vocês. Amo demais!
✘
✘
NAQUELE MESMO DIA, NO MORRO DA CONCEIÇÃO...
— Ai minha Nossa Senhora da Conceição! Ajude-me.
Josefa estava aos pés da santa que dava o nome daquela comunidade.
— Eu pedi tanto para a senhora, minha santa, mas eu não sei o que Deus tem reservado para mim.
A mãe de Lucas já começava a chorar.
— Eu pedi tanto para você interceder por mim. Eu queria aquela gente longe da minha família, mas eu não sei o que está acontecendo. Não sei que destino é esse que sobra contra mim.
Zefinha, como era chamada, se aproximou ainda mais do monumento que tinha outras pessoas rezando.
— Minha Nossa Senhora da Conceição, até com as minhas próprias mãos eu tentei dar um jeito, mas parece que o destino adora brincar com a minha cara. Ele aproximou ainda mais o meu filho deles.
— Agora que o Ma... Maximus mo-morreu – Engoliu em seco — Eu tive esperanças que não correria mais riscos do meu filho descobrir tudo. Ele não correria o risco de saber que é filho do Maximus, mas parece que tudo piorou, ele está mais junto daquele outro filho dele que não me entra, e o pior, junto até demais.
Josefa ficou mais seria ainda.
— Definidamente, NÃO! Eles são irmãos acima de tudo.
Falou num tom mais alto que até chamou atenção de uma senhora que estava rezando ao lado.
— Uma mãe sente tudo que o filho está passando. Uma mãe sabe de tudo de um filho.
Falou mais para si mesma do que para a santa.
— Por favor – Implorou para a santa — Proteja meu filho. Impeça essa grande tragédia que está por vir.
▂ ▃ ▄ ▅ ▆ ▇ █ █ ▇ ▆ ▅ ▄ ▃ ▂
AINDA NAQUELA NOITE...
DELEGACIA DE BOA VIAGEM
— O que você quer rapaz? Eu já não deixei você ver a sua mãe? – Disse o Delegado já sem paciência.
— Na verdade, seu delegado, eu vim aqui para fazer uma confissão – Disse Mateus.
— Confissão? – O delegado se interessou.
O delegado achou ainda mais suspeito quando o rapaz começou a chorar.
— Eu... Eu pensei que colocando aquele frasco de veneno na bolsa da minha mãe, ninguém iria desconfiar.
— Espera aí... – O delegado tentou falar.
O filho de Severina o interrompeu.
— Minha mãe não merece estar ali, ela não é assassina. Era para eu estar no lugar dela naquela cela.
— Você não está me dizendo que...
— Fui eu! Eu que matei o seu Maximus, seu delegado! Eu que envenenei ele – Desabafou.
O delegado encostou o seu corpo na cadeira, fazendo seus músculos ficarem visíveis dentro da camisa.
— Mateus, certo? – Disse olhando para o mulato.
O próprio assentiu.
— Eu sei o que você está tentando fazer, meu caro! – Disse dando um sorriso debochado.
Mateus ficou imóvel.
— Você está se acusando para tentar salvar a sua mãe como um bom filho.
— Não é isso... – Tentou falar.
— Louvável a sua coragem, mas autoacusação falsa, no qual você está assumindo um crime sem cometê-lo, é um crime contra a administração da justiça, porque vai atrapalhar as investigações da polícia, e você pode pegar detenção de três meses a dois anos de prisão, ou multa, mas essa eu tenho certeza que você não pagará, já que não é barata. Então além da sua mãe estar presa, ainda quer prejudica-la ainda mais com você preso, camarada?
Mateus não sabia o que fazer e o que dizer.
— Vai para a sua casa, toma um banho, esfria essa cabeça...
— COMO EU VOU ME ACALMAR COM A MINHA PRESA INJUSTAMENTE.
Disse dando um murro na mesa da autoridade, assustando o mesmo com o estrondo.
— Já aguentei demais você por hoje, vá embora antes que eu prenda você por desacato – Falou.
— Seu delegado – Disse olhando no fundo dos olhos — Plantaram aquela prova dentro da bolsa dela.
— Nós vamos investigar tudo, Mateus! – Disse calmamente — Se tiver alguma coisa errada nisso tudo, obviamente vamos descobrir e desatar todos esses nós — Agora vai para casa que você não pode fazer nada. — Você já visitou a sua mãe e não tem o porquê você ficar nessa delegacia.
— Dessa delegacia eu não saio – Mateus falou mais para si mesmo.
▂ ▃ ▄ ▅ ▆ ▇ █ █ ▇ ▆ ▅ ▄ ▃ ▂
NARRAÇÃO: Lucas Gabriel da Silva (Protagonista)
Segunda, 06 horas da manhã de 08 de Junho.
— Parabéns, meu amor! Minha razão de viver.
Acordei com a minha mãe me beijando e desejando felicidades, logo percebi que não era só um dia típico e sim 08 de Junho, há 19 anos eu estava nascendo, conhecendo um novo mundo que viveria.
— Obrigado, mãe! – Disse sonolento.
— Ai meu filho – Disse minha mãe quase chorando — Te desejo tudo de bom nessa vida, se eu pudesse morrer para te dar uma vida ainda melhor, com certeza não pensaria duas vezes.
— Para com isso, mãe! A senhora fez mais do que devia – Falei sentindo meu rosto esquentar.
— Eu te amo tanto, meu filho! – Disse abraçando e também me beijando — Tudo de bom, meu lindo.
— Para todos nós – Falei.
— Muito mais para você, porque merece!
Dei um sorriso espontâneo.
— Agora levanta essa bunda daí que você tem que ir estagiar, ou você não vai trabalhar hoje?
— Claro que eu vou! Não é porque hoje é o meu aniversario que tenho que parar tudo o que eu faço.
— Que orgulho de você, Luquinha! Agora vá escovar esses dentes e tomar café – Falou.
...
— Não precisava disso, dona Josefa!
Tinha bolo, tapiocas, pães fresquinhos e uma barra de queijo coalho na mesa me esperando.
— Fiz esse bolo de trigo que você adora, ainda está quentinho – Falou minha mãe sorrindo.
— A senhora é a melhor mãe do mundo – Disse abraçando ela.
Após comer que nem um morto de fome, eu fui ao banheiro escovar os dentes e ir honrar os meus compromissos, mas antes de sair do banheiro, olhei bem no espelho vendo a minha própria imagem e lembrei de todo o dia difícil que passei ontem, das ligações rejeitadas de Max e de claro, da bomba que a Rose soltou aqui em casa.
— Não tem Renatinha? – Perguntou.
— Filha de dona Jurema? – Indagou.
— Sim! Atual ficante de Hugo – Falou.
Lucas ficou em tom de alerta.
— Sim, o que tem ela? Morreu? – Lucas esperou pelo pior.
— Que morreu, menino? Deus a livre – Rose se benzeu duas vezes.
— E o que ela tem? – Lucas queria saber.
— Hugo está com as mãos na cabeça – Rose se aproximou ainda mais de Lucas.
— Ela está com a menstruação atrasada - Disse fazendo Lucas arregalar os olhos.
— A... Atrasada? – Lucas esperava pelo pior.
— Sim, tudo indica que o seu amigo e meu primo vai ser papai daqui a alguns meses – Disse na lata.
Eu não sei bem o que estou sentindo, não sabia se sentia tristeza, inveja, decepção, traição, sendo que de forma alguma ele estivesse me traindo e até mesmo perca, como se eu estivesse perdendo alguma coisa que nem mesmo tinha ganhado. Acho que era um misto de tudo.
— Anda, Lucas! Olha a hora, meu filho. Vai se atrasar! – Minha mãe alertava.
Suspirei profundamente, abri a torneira da pia, passei uma água no rosto e saí.
...
— LUCAS, AMOR!
Estava no meio da rua, descendo em direção à parada de ônibus quando escuto uma voz vinda atrás de mim, quando me viro, vejo a Rosemary descendo a toda velocidade com uma sacola cheia de pães na mão, mas não sei ao certo o que aconteceu, mas a coitada foi ao chão e ainda rolou um pouco de ladeira a baixo, mas logo parou e eu fui ajuda-la, claro.
— Rose, pelo amor de Deus!
Algumas pessoas presentes na rua estavam dando gargalhadas, eu corri em sua direção preocupado, mas ao mesmo tempo querendo rir também, pois a cara que Rose fazia era de fazer você chorar de rir.
— Viado! Tomei no cu. Ai! – Disse se levantando.
A minha amiga estava com os cabelos bagunçados e cheio de areia que se acumula no calçamento.
— Você está bem? – Perguntei vendo os pequenos pães espalhados pela rua.
— Fora o mico? Estou! – Disse ela olhando para os lados — Ainda bem que não tem muita gente na rua.
— Você também, hein? Parecia uma louca desesperada atrás de mim – A repreendi sorrindo.
— Tu fica rindo, não é desgraça? TÃO RINDO DE QUE, SEUS TABACUDOS? – Gritou.
— Espera! – Falei tirando os grãos de areia do cabelo da minha amiga — Teu cabelo tá cheio de areia.
— Eu corri na sua direção com toda boa vontade para te abraçar e desejar feliz aniversário e eu recebo uma risada por causa do meu tombo cinematográfico – Disse ela com raiva.
Gargalhei horrores.
— Vem cá, minha linda! Deixa eu te abraçar – Abracei a minha amiga.
— Só te perdoo porque é seu aniversário, se não eu te jogava lá de cima, seu lazarento! – Falou.
— Só você mesmo, Rose! – Falei me recuperando.
— Parabéns, amor! Tudo de bom na sua vida, gato. Que você se arrume logo com aquela delícia do Max!
— NEM ME FA... Para com isso, Rose! – Disfarcei.
— O que foi que aquela beleza ambulante te fez, amigo? Eu sabia que tinha mato nesse coelho – Falou.
—Nada, menina! Já te expliquei que não tenho nada com o meu chefe, deixa de ser chata. E outra, se diz "Nesse mato tem coelho" e não "Nesse coelho tem mato".
— Vai encher outro, menino! – Brigou.
— O que você tá fazendo recolhendo esses pães? Não me diga que... – Disse sem acreditar.
— Claro que não vou comer esse pão, não é viado? – Falou — Vou dar para os cachorros lá da rua.
— Sei não, viu? Vindo de você eu não duvido nada.
— Você não iria trabalhar? Some daqui que você só me fez ter prejuízo – Disse me fazendo gargalhar.
▂ ▃ ▄ ▅ ▆ ▇ █ █ ▇ ▆ ▅ ▄ ▃ ▂
NARRAÇÃO: Vitor Gabriel (Autor)
Lucas tinha cumprimentado todos no térreo, não foi parabenizado pelo seu dia, pois não sabiam que era o seu aniversário, já que não era do seu convívio e não tinha suas redes sociais, além do mais o que estava na boca de todos era a morte do fundador e presidente até o dia da sua morte, Maximus Albuquerque. Lucas também notou os olhares atravessados de algumas pessoas, olhares que se tornaram ainda mais intensos depois que ele apareceu numa reportagem saindo do casarão que pertence ao pai de Max.
— Bom dia, Luan!
Cumprimentou rapidamente ao encontrar a porta da pequena sala do seu irmão aberta.
— Ei, rapaz! – Luan gritou ao ver seu irmão se virar após o cumprimento.
— Sim? – Lucas deu meia volta.
— Pensou que eu fosse esquecer? – Sorriu — Jamais, meu irmão.
Lucas não esperava, mas o seu irmão o surpreendeu com um abraço apertado, um abraço que até tinha se esquecido como ele se sentia quando recebia do seu irmão mais velho. Lucas fechou os olhos e sentiu a nostalgia se instaurar dentro do lado esquerdo do seu peito.
— Apesar das nossas desavenças, que boa parte, aliás, não uma boa parte, mas tudo que está acontecendo tenho total consciência que fui eu que provoquei tudo isso, eu quero que você saiba que eu... – Gaguejou — Eu amo muito você, Lucas! Eu te amo! – Disse voltando abraçar o seu irmão.
— Obri-Obrigado, Luan! – Lucas agradeceu com a voz embargada.
— Você merece, meu estagiário – Luan sorriu com lágrimas nos olhos.
— Atrapalho alguma coisa?
Max assustou os dois irmãos
✎ Gostou? Não deixe de dar o seu voto!
—————————————————————————
Estou empolgado, gente! Se até às 00h deste Domingo, 03 de Julho, este capítulo contabilizar 15 votos, postarei a segunda parte deste capítulo na Segunda-feira, 04 de Julho.
❤
Quer ler a história com ilustrações? Então acesse: ➪ www.wattpad.com/vitorgabrielbr
Acesse também para reler a minha primeira história, O PACTO. (Exclusivo no Wattpad).
❤
Deseje FELIZ ANIVERSÁRIO para o nosso protagonista usando a hashtag #ParabensLucas
Até Segunda-feira!