O Ensino Médio de um Bissexual - Parte II

Um conto erótico de Iago ♥
Categoria: Homossexual
Contém 1349 palavras
Data: 09/07/2016 16:48:14
Última revisão: 09/07/2016 17:03:04

Se veio direto a Parte II, leia a I para compreender o andamento da história, beijo!

Com o ano seguindo, a minha vida piorava e melhorava gradativamente. Nesse tempo em que eu e Pedro ficamos afastados do WhatsApp, eu tentei enxergar novas pessoas. Eu nunca havia percebido uma pessoa na minha própria sala, o nome dele era Ruy. Esse garoto também tinha o jeito de ser Bi ou Gay, mas nada que confirmasse isso. Como estávamos numa sala grande e precisávamos manter contatos, decidimos criar um grupo propriamente da sala. Nele ficavam todos os alunos e lá seria postado sobre trabalhos/provas etc. Eis que eu tenho a ideia de ver se Ruy tinha WhatsApp e claro que ele tinha. Chamei-o, e comecei a conversar:

- Tudo bem?

- Tudo sim, disse Ruy.

- Então, eu estava te olhando na sala e "tals", ai me veio uma dúvida na cabeça...

- Qual dúvida? - questiona ele.

- É que eu sempre olho pra você e queria saber se você é hétero...

Nesse momento, ele apenas visualizou a mensagem. Eu fiquei meio preocupado com as reações que iriam vir, mas nada que não fizesse eu dormir.

No outro dia cedo, eu tinha que tomar uma atitude. Ruy não parava de me olhar, com aquela expressão de medo/desconfiança, algo que eu não gostava. Aliás, eu odeio ser observado pelas pessoas.

Então, tomei coragem e fui perguntar a ele:

- Então Ruy, por que você tá sempre me olhando?

Ele virou a cara, tentando fugir da minha questão, mas eu o segurei pelo braço. Eu penso comigo hoje, a merda que eu estava fazendo. Porra, imagina o que poderia rolar? Eu ainda estava no Primeiro Ensino Médio, nos primeiros meses de aula e já estava entregando o ouro desse jeito hahaha.

Quando eu o segurei pelo braço, ele questionou o que eu queria.

- Eu quero explicações né caralho.

- Mas que explicações, menino?

- Ruy, não se faz de santo, eu te perguntei algo simples no wpp* e você nem respondeu.

Eu sabia que estava correndo riscos - porém, eu queria saber, eu tinha que saber.

- Me solta, Iago - diz Ruy.

- Então não vou soltar porra nenhuma, até você me falar!

- Me larga moleque.

Nesse momento eu o soltei, estávamos no meio do corredor e já estava meio que montado o escândalo... Soltei-o e ele se dirigiu até o pátio da escola, com aquela cara de ufa, escapei. E eu, fiquei ali, sem reação. O que eu havia me tornado? Um fiscal de sexualidade alheia? Ou era só desejo. O dia passou rápido, logo sem eu perceber já estava na hora de eu ir embora. Peguei minha mochila e fui pra minha casa. Quando cheguei e meu celular se conectou ao WiFi, veio umas mensagens no wpp*, eu estava sem internet o dia inteiro, então tudo o que havia se acumulado de mensagens veio naquela hora. Só que havia uma mensagem em especial... Era Ruy, respondendo minha pergunta; na mensagem dizia:

- EU SÓ GOSTO DE MULHER!!!

Eu fiquei meio que perplexo, pensei comigo, fodeu Iago, agora vai ficar bonito pra você - a escola inteira talvez vá ficar sabendo sua sexualidade, seu animal. Mesmo eu não me importando de descobrirem minha sexualidade, eu tinha medo de algo ruim acontecer, algo como pessoas da minha família descobrir...

Isso tudo ocorreu na terça-feira, a noite foi chegando e eu já estava pronto pra dormir quando decidi verificar o wpp*. Várias mensagens de grupos e merdas ambulantes, até que eu pensei comigo, porra, eu vou falar com esse moleque de novo.

Eu estava meio que ficando louco, aparentemente sim, mas foda-se, a vida era minha, e o que poderia rolar de pior? Chamei-o de volta, e ele respondeu com aquela má vontade.

- Ruy, eu sei que você não curte só mulher, hahahaha. Não precisa ficar com medo, que eu curto os dois também...

- Vou dormir, responde ele.

E assim, seguiu, foi dormir e deixou eu ali putasso, o jeito era ir dormir também. No outro dia cedo, me arrumei e fui pra aula. Desanimado e cansado e tudo aquilo, pois eu só queria viver uma forma intensa sabe?

Cheguei à sala, às aulas passaram até que se veio a hora do almoço. Nesse momento, todos saíram da sala, alguns indo pra casa, pra depois retornarem para as aulas da tarde. E eu fiquei ali, uns 5 min ouvindo música e afins. Já estava desanimado, então ficar ali sem fazer nada era lucro. Depois de alguns minutos eu percebi que estava sozinho na sala, assim decidindo vazar dali, antes que alguém me visse ali e começasse a falar merda pra mim. Quando eu pego minha bolsa, vejo que alguém para na porta. Era Ruy, nesse momento eu gelei, não sabia o porque dele estar ali - e ele, ainda com aquele olhar bravo. Pensei comigo que iria rolar uma briga, mas ele logo começou a falar:

- Então Iago, você fica me falando coisas no wpp, me questionando, quer algo comigo?

- Não, eu só queria tirar minha dúvida - respondi-o.

Nesse momento eu tentei sair da sala, e ele me barrou e fechou a porta. A partir desse momento eu estranhei e o questionei:

- Então Ruy, por que fechou a porta?

- A gente vai conversar. - responde ele.

Nesse momento, ele meio que pediu pra eu retirar minha bolsa das costas, eu prontamente tirei. Em seguida ele me pegou e tacou na parede e disse no meu ouvido:

- Hoje você vai descobrir o que eu sou.

Nesse momento, eu fiquei de pau duro. Ele começou a beijar meu pescoço, morder minha orelha e afins. Eu fiquei louco com aquilo e meu tesão só aumentava. Ele se ajoelha e pede pra eu colocar o pau pra fora, fiz o que ele pediu sem hesitar. Então, ele começou aquele boquete maravilhoso, algo que nunca havia recebido na vida. Eu segurava o cabelo dele com as duas mãos, movimentando nos sentidos "vai e vem" a cabeça dele. Foi simplesmente maravilhoso, eu segurando pra não gozar, com a adrenalina de alguém entrar pela porta, já que ela só estava encostada. Ele lambia minhas bolas e a cabeça do meu pau de forma fantástica, sem nenhum medo ou nojo. Enquanto fazia o oral, me punhetava e apertava minha bunda. Em seguida ele se levantou e disse:

- Agora é sua vez no oral, safado.

Prontamente, eu fui me ajoelhando e colocando aquele pau na minha boca, fazendo movimentos seguidos para que ele pirasse. Ele gemia baixinho, falando:

- Isso, delícia, mama isso tudo direito, ah, isso.

Enquanto eu o mamava, me punhetava, e ficamos naquilo por alguns minutos, até que trocamos de posição de novo e agora ele me mamava. Não demorou muito para eu gozar, em toda boca dele, e na cara, tendo ele que limpar com o dedo e chupar o gozo. Em seguida, ele me pôs pra boquetar ele, até que ele gozou na minha boca. Aquela textura diferente, com aquele gosto salgado preencheu minha boca. Eu engoli, afinal, pra que ter nojo?

Estávamos ali, dois moleques, todos cheios de porra na cara, sentados e apoiados na parede, com milhares de pensamentos em nossas mentes. Até que tomei coragem e questionei:

- Cara, o que aconteceu aqui?

- Apenas rolou né querido - responde ele.

Fiquei sem palavras, pensamentos martelavam minha mente até que ele se levantou, abotoou a calça e foi no banheiro que ficava na frente da sala. Eu fiquei ali, sem entender nada que havia ocorrido. Ele lavou o rosto, limpou a boca e afins e me disse:

- Você vai ficar ai? Vai se limpar que você tá com a boca gozada.

Levantei e fui na direção dele, pensei em dizer algo, mas assim segui pra o banheiro. Limpei meu rosto, urinei e quando sai, ele já estava lá na frente. Não deu nenhuma satisfação, nem tchau, nem nada. Peguei minha bolsa e fui em direção à saída, chegando em seguida ao pátio da escola. Vi de longe, ele rindo com as amigas/amigos dele e eu ficando ali, sozinho, pensando no que havia acontecido.

Parte III em breve.

(Significado das palavras com *: wpp = WhatsApp, só resumi e assim nas outras partes vai ser.)

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