(Leitores, leiam as partes anteriores para compreender a história);
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Obrigado ao(s) leitor(es/as) fiéis que ainda acompanham o conto, enquanto houver alguém lendo eu ainda vou continuar postando, obrigado de coração!
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Eis que chega terça-feira, mais uma manhã na minha vida. A mesma rotina se repete: Acordar, se trocar e ir para a escola, rotina básica de um estudante. Chegando na escola, de deparo com Ruy me esperando na porta, olhando pra mim de forma meticulosa, sem deixar eu perceber tal ato. Passei direto por ele, o encarando, e deixando aquele mistério no ar. Ah, as marcas continuavam e eu ainda teria que usar touca por um tempinho... Mas isso era o de menos, eu já estava feliz por ter conhecido o Gabriel, de uma forma ou outra ele me atraia, seu corpo, seu cheiro, sua pega, tudo nele me atraia, era como fogo na gasolina que precisava de oxigênio pra manter sua chama ali, acesa, e tudo o que eu disse no Gabriel era oxigênio. Tudo bem, a gente só tinha se pegado uma vez mas de qualquer forma, foi algo que mudou minha percepção. Vocês podem se perguntar: Mas Iago, e o Pedro?
Bem, o que eu sentia por Pedro era algo mais pra namorar, mesmo eu entendendo o lado dele e sabendo que seria difícil disso se concretizar. Gabriel era muito mais uma atração física, algo muito mais relacionado ao sexo, ao banal, enquanto Pedro era algo ao sentimental.
Mas, eu sabia que não podia me apegar e eles. No começo, eu até tinha uma queda (verdeiro precipício) por Pedro, mas agora, parecia que eu já havia me conformado, algo estranho havia mudado dentro de mim e eu estava muito mais pra se divertir e aproveitar essas amizades coloridas.
Assim se inicia minhas aulas matinais, começando pela aula de matemática da professora Zuza, uma senhora de idade avançada que pra mim era uma verdadeira gênio por apresentar tais conteúdos matemáticos... Na aula, percebo um olhar redobrado do Ruy, que volta e meia ficava me encarando, com aquele olhar de: Quero falar alguma coisa pra você, porém não consigo. E eu estava nem ligando, apesar da constante observação, que não se cessou até o término das aulas matinais. Quando tocou o sinal, Ruy saiu imediatamente da sala, de forma rápida e ligeira, deixando até suas amigas para trás. Eu vou direto a saída dos corredores do Ensino Médio, percebendo ao sair que Ruy estava sentado numa parte isolada da arquibancada, com uma cara de preocupação. Enquanto meu racional dizia pra eu não ligar, meu emocional "falou" mais alto, obrigando-me a falar com ele. Chegando lá, quase de surpresa pra ele, digo:
- Então Ruy, você parece meio preocupado...
- Ee eu? - gagueja ao tentar me responder.
- É você mesmo! - lhe respondo.
- Impressão sua.
Nesse momento eu já estava sem a touca na cabeça, nem ligando se alguém visse os chupões do meu pescoço, o que seria raro, pois ali era uma área meia deserta; o que possibilita uma conversa mais séria e a sós. Até que eu tomo uma atitude e meio que deito com minha cabeça na parte da barriga/pernas dele. Nesse momento ele olhava pra mim, com uma cara de: "O que você tá fazendo"; e eu no caso nem ligando pra ele.
Então pergunto a ele de novo:
- Ruy, me diz aí o que tá afligindo...
- É que tipo Iago, ontem eu fiquei pensando no que rolou até agora entre a gente e de eu ter te falado que você era meu macho e tals... Eu fiquei meio com medo do que você poderia pensar de mim.
Eu fiquei só olhando ele dar os argumentos dele, até que num momento digo me levanto, me sentando ao lado de de forma bem encostada, colada ao corpo dele, até que lhe disse:
- Cala essa boca.
E terminei o beijando.
Ele logo forçou minha cabeça pra trás, resistindo ao beijo mas eu fui insistindo, até que ele cedeu aos meus toques. Após isso ele me pergunta:
- Você é louco? Aqui na arquibancada...
- Não ligo.
E fico ali, deitado nele, com ele acariciando meus cabelos e meu rosto com uma mão e eu segurando a outra dele. Ficamos ali, até uma das amiga dele conseguir acha-lo, me deixando ali, sozinho. Eu ficava pensando na vida, nas minhas escolhas e neles só que ao mesmo tempo eu estava feliz com tudo aquilo, múltiplas sensações e emoções afloravam minha pele e eu adorava isso.
Chega a hora das aulas vespertinas e eu aproveito pra beber água pois o calor era intenso. Neste momento eu tirei minha blusa de frio, não estava mais ligando pros chupões pois não mudariam nada mesmo. Chego ao bebedeiro e abaixo pra tomar água, até que Pedro aparece do meu lado. Quando percebi, ele já estava olhando minhas marcas, com uma cara de surpresa. Nesse momento eu assustei e fiquei sem graça. Ficamos ali, numa troca de olhares intensa até que eu saio do bebedouro. Pego minha mochila e vou direto ao laboratório de informática, notando um vazio no corredor dos laboratórios, entro correndo na sala. Eu cheio das marcas de arranhões, chupadas e mordidas, acabei despertando a atenção dos colegas de sala que começaram a dizer:
- Olha lá gente, o garanhão.
A vergonha era tamanha, todos ao meu redor vieram ver os estragos, inclusive meus amigos de infância que continuaram a me zoar. O professor Marcelo, que dava aula de programação não contentava o riso, me zoando também. Mas era algo que dava pra suportar, pois ali eu estava cercado de pessoas que eu meio que gostava. Até que entra Ruy na sala, olhando pra mim e disfarçando, enquanto o resto dos colegas fazia algazarra na aula. O professor então comenta com Ruy:
- Você viu as marcas do Iago, Ruy?
- Vi sim, hahahaha.
Acho que Ruy pensou: Ainda bem que o professor não sabe que fui eu que piorei estas marcas...
Eu não sabia onde meter a cara, a vergonha estava tomando conta de mim e o que restava era aceitar. Pedi pra ir no banheiro, pra tentar distrair minha mente dos comentários e apelidos que foram impostos a mim pelos colegas. O professor autoriza e eu vou meio que correndo pra lá; ao abrir a porta, Ruy me puxa pelo braço de forma bruta, me guiando até o banheiro dos laboratórios. Lá ele me fala:
- Então você tá sendo o garanhão da turma, né?
- Que nada Ruy, é apenas brincadeira deles.
- É... Uma pena que essas marcas não foram feitas por mim... - diz ele.
- Não foram por você, mas você as piorou né safado? - respondo ele.
Ele ri e logo sussurra no meu ouvido:
- Eu piorei elas só um pouquinho, você ainda não viu nada do que eu posso fazer.
Depois de dizer isso meio que sussurrando, ele morde minha orelha, me deixando de pau duro com a situação. Então ele diz:
- Vamos voltar pras nossa salas, antes que alguém perceba...
E saiu dali, me deixando estasiado e com um imenso tesão; percebo que meu pau meio que marcava minha calça jeans, então fiquei um pouco mais ali no banheiro até passar a vontade. Voltando a sala, continuamos a aula até que tocou o sinal para poder ir embora. Nesse momento eu sai rápido, passando na frente de todo mundo e esperando Ruy sair. Até que eu percebo que ele não esta na sala, e que só estava os materiais dele. Então, fico aguardando ali, meio que escondido atrás da porta. Até que ele entra e eu fecho a porta, fazendo com que ele se assuste. Ele vai dizendo:
- Cacete Iago! Tu me assustou menino!
- Assustei?
- Sim!
- Não foi minha intenção, Ruy...
- E qual é sua intenção então?
Nessa hora eu agarrei ele e começamos a se beijar freneticamente, um chupando a língua do outro com vontade e pegada bruta que nós dois tínhamos. Até que ele me taca numa cadeira, me obrigando a sentar e então ele senta em meu colo, roçando aquela bunda no meu pau que naquele momento estava duro. Ele continua me beijando e roçando sua bunda no meu pau, que por dentro da calça babava totalmente na minha cueca. Os chupões que ele dava em meu pescoço me deixavam malucos e meio que preocupado, pois aquelas marcas pareciam que nunca mais iriam sair.
Ficamos por 5 minutos ali, naquela pegação com beijos, mordidas e chupadas, até que eu falo:
- Tenta em algum final de semana dormir na minha casa caralho.
- Vou ver que dia eu posso - responde ele.
Ele se levanta e diz:
- Já tá bom, tô com um puta tesão e quero deixar guardado pra sua casa.
- Ok, vamos sair antes que de merda. - lhe respondo.
Pegamos nossos materiais e saímos da sala, nos despedimos com um "abraço" e eu segui meu caminho a saída mas não pude deixar de bater naquela bunda grande dele e ouvir ele dizer:
- Ai delícia!
Então fui pra casa, estava cansado e com tesão ainda, mas não poderia bater uma, pois precisava guardar pra balada de sábado com Gabriel. Aliás, que fica pra a próxima parte do conto!
Parte VI em breve,
Beijo!