CONFISSÕES DE UMA CASADA LIBERADA -IV
Faz muito tempo que trocava e-mails com uma amiga que surgiu na net. Ela hoje se mudou para Portugal, fugindo do caos que o PT deixou no Brasil. Sossegou um pouco - ela diz que só um pouco... - e me revelou toda uma correspondência que tinha com uma outra amiga, essa bem da pá virada. Pediu-me que que editasse esse material e fosse postando.
Este é seu quarto relato:
Hoje estou naqueles dias de curtir reminiscências. Tudo sempre tem um começo, um fato, uma ocasião, que fazem nascer eventos e hábitos. Na hora a gente não percebe, mas é início de algo que vai nos acompanhar pela vida. Só bem mais tarde fica com aquele típico sabor de " a primeira vez a gente nunca esquece"...
Eu era bem novinha, uns 20 anos só. Estava trabalhando numa firma, uma administradora de eventos. O escritório ficava num prédio na parte baixa da Rua Augusta, já próximo da Praça Roosevelt. Eu tinha pedido para a dona da firma me deixar ficar lá depois do expediente. Precisava fazer uns trabalhos da faculdade, tinha que datilografar tudo na máquina IBM. Isso aí: máquina de escrever nada de computador, a coisa é bem antiga...
Ela gostava de mim e permitiu. Deixou a chave comigo e fiquei lá sozinha até quase meia noite. Na hora de sair, tinha de subir uma quadra até o ponto do ônibus. Foi então que fiz uma descoberta: a rua estava cheia de putas. Aquele pedaço é cheio de boates, hoteizinhos. Eu nunca tinha notado, nem sabia que lá de noite é putaria, sempre saia do trampo às 5 e meia, para comer um lanche rápido e correr para o Mackenzie.
Pois não é que dou dois passos na rua e para um carro com dois caras. Eu estava com uma sainha mini e botinha de cano curto. Vocês imaginem: se hoje, modéstia à parte, não sou de se jogar fora, com 20 aninhos então...
Os caras foram me perguntando se eu fazia programa com dois, se topava tudo, se dava o cuzinho...
Meninas: eu estava ali morrendo de medo. Saí correndo e me enfiei num ônibus, o primeiro que surgiu, nem era o melhor para mim. Estava super assustada. Por duas razões: primeiro pela situação em si, claro. Segundo por uma descoberta que me surpreendeu. Eu estava excitada.
Cheguei em casa, entrei correndo no meu quarto. Minha mãe - mãe sempre tem um sexto sentido - preocupou-se e veio ver como eu estava. Tive que inventar uma estória qualquer. Toquei varias siriricas naquela noite.
No dia seguinte tinha só 2 aulas, e depois voltei para o escritório. Estava lá sozinha de novo. Mas não para fazer trabalho de faculdade. Chamei um namoradinho que eu tinha para ir lá. Só tinha transado com ele umas 2 vezes, nada de ousadia. Mas aquele evento dos caras pensarem que era uma puta mexeu comigo.
Mas naquela noite eu cai de boca no pau do meu namorado. Chupei até ele gozar na minha boquinha. Depois dei a buceta, claro.
Quando o menino achou que a gente ia embora, me botei de 4 e pedi que ele me enrabasse. O cara endoidou...rs...Mas foi legal que mesmo taradão ele foi carinhoso, foi a minha vez primeira no cuzinho. Doeu muito no início mas depois sei lá, o tesão ganhou. Daquela vez ainda não gozei, só mais tarde aprendi a gozar sendo sodomizada, mas foi inesquecível.
A primeira enrabada a gente nunca esquece!
Foi isso, amigas. Por causa daqueles dois que acharam que euzinha aqui era uma puta, um processo de tesão foi detonado em mim. Algo que, eu acho, talvez só fosse acontecer muito tempo mais tarde.
Eu tinha descoberto que tinha esse lado de ser uma putinha.
Não por dinheiro como aqueles dois pensaram. Mas por gostar de rola mesmo...