Olá amores, segue o capitulo 11 que foi escrito em boa parte pela Carol uma mina gata que se dispôs a me ajudar rs, acrescentei algumas coisas...
Carol amor muito obg pela ajuda! ♥
Amores obg pelos coments, votos e leituras... Abraços e até maisCOMO APRENDI A VIVER A VIDA / / /
Realmente a vida não estava dando folga. Por que tudo isso tem que acontecer só comigo? Quando todo esse sofrimento iria acabar?
E essa quinta-feira não estava sendo nada fácil...
- tudo bem, só não quero incomodar. - Eu disse secando as lágrimas que teimavam a cair.
- Não vai ser incômodo algum rs. E prazer meu nome é Patrícia, mais pode me chamar de Patty. -disse sorrindo
-Desculpa, meu nome é Paulo. - falei sem graça.
Chegamos à parada na qual ela iria descer. Descemos e logo chegamos ao prédio, quer por sinal muito bonito por fora, entramos pelo portão principal, fomos ate o hall, pegamos o elevador e subimos para o décimo andar.
- Bem vindo a minha humilde casa, e não repare a bagunça - disse ela já entrando e me puxando pelo braço.
- Nossa você mora aqui? Sua casa é enorme e...
-Gostou? É sim, aqui que eu moro. Quer beber alguma coisa água, suco...?
- Não obrigado Patrícia - disse sem graça.
- Vou pegar uma toalha pra você então... - disse ela já subindo uma escada, sem ao menos eu ter como responder, me deixando sozinho na sala.
Mas como assim? Quem é ela? Porque está tentando agindo dessa forma comigo? Pensando nisso quando fui despertado pelo toque do meu celular, olhei na tela e era o Júlio, atendi sem nenhuma vontade...
- Alô.
- Oi Paulo, sou eu Júlio.
-Eu sei! o que você quer? - falei sendo um “pouco" grosso.
Senti que ele respirou fundo e falou:
-Desculpa... É que... Não queria incomodar... Só fiquei preocupado com o seu sumiço, a gente tinha marcado de se encontrar no laboratório e vc não apareceu. - senti que ele ficou sem graça com minha grosseria.
- Ta tudo bem, só tive um probleminha, por isso tive que sair cedo. - Falei mentindo, não queria dar explicações agora.
- Ata, mas ta tudo bem?
- sim, depois agente se fala... Tchau - Falei vendo a Patty descer com a toalha na mão.
- Tchau, se cuida, qualquer coisa me liga...- falou ele
- Ok! - falei já desligando.
- o banheiro é ali no corredor a única porta a direita. - disse ela me entregando a toalha e sorrindo.
- Desculpa, mais acho que já vou, eu só queria deitar e ficar sozinho. Obrigado por tudo! - Disse entregando a toalha para ela.
- vamos fazer assim - disse ela me puxando e sentando no sofá. - você me conta o que aconteceu, eu conto sobre minha vida, e o porquê de te trazer aqui, mesmo sendo um estranho. Pare de ser orgulhoso. Depois vc toma um banho, eu faço um curativo nesse seu machucado no canto da boca, que tal?!
Eu estava meio arredio, inseguro. Ela era só uma estranha; mas tinha me tratado com tanta atenção. Eu resolvi então me abrir mesmo inseguro eu contei a ela desde a minha vinda para São Paulo até a morte do meu avô; não contei nada sobre o que tinha acontecido mais cedo, tinha sido ameaçado e não queria correr o risco de por a vida do Gusta em jogo, depois de hoje eu pude ver que aquele cara era capaz de tudo.
Depois de conversamos descobri que ela tinha 26 anos, formada em advocacia, morava sozinha, saiu de casa depois que se formou, os pais dela era do meio também os dois eram juízes, era solteira, cabelos pretos corte Chanel de bico, não era branca e nem morena, pode se dizer parda, 1.70, corpo malhado não musculosa, mais bem definida.
- Sua história é cheia de altos e baixos, mas qual o motivo desses hematomas e desse corte na sua boca?
- Eu fui assaltado e os caras me bateram um pouco – menti! Claro, por mais que quisesse contar eu não podia...
Então fui tomar banho, vesti as mesmas roupas, ela fez os curativos, ela tinha preparado um lanche nesse meio tempo, comemos e ficamos mais um tempo conversando.
- Muito obrigado por tudo, mais tenho que ir meu primo pode estar preocupado comigo - disse me levantando.
- Eu te deixo em casa - disse ela se levantando também.
- Não precisa, vai ficar tarde pra você voltar de ônibus
- Mais quem disse que é de ônibus? - disse ela pegando a chave de um carro. Sorrindo disse: - vamos de carro, eu fui de ônibus pra academia porque me deu vontade sei lá, e foi até bom que eu ti conheci rs
- Entendi... Tudo bem então, só não quero incomodar.
- Então vamos...
Descemos, ela destravou o alarme de uma Hilux preta. Como assim? Um carro bruto desses pra ela que parece ser toda delicada! rsrs
Entramos, fui explicando onde morava e logo chegamos , fui agradecendo por tudo que ela fez por mim, ela também me agradeceu por eu ter deixado ela cuidar de mim, trocamos o numero dos telefones. Sorri e sai do carro, ela seguiu em frente, sumindo. Percebi que ali poderia nascer uma grande amizade...
Assim que entrei em casa meu primo Gusta estava andando pra lá e pra cá , parecia muito preocupado. Julio estava sentado no sofá
- Hey menino! Graças a Deus, você ta bem?! Aconteceu alguma coisa?! O que foi isso no seu rosto?! Ai meu Deus, te machucaram?! Quem fez isso?! .- Ele me metralhou de perguntas enquanto eu só tentava falar alguma coisa, percebi que Julio me olhava assustado.
- Calma! Eu estou bem! Foram uns marginais que me roubaram... – disse me sentando em uma poltrona.
- E eles roubaram o que? Perguntou Julio meio desconfiado.
- Na verdade nada, quando eu disse que não entregaria nada a eles, eles me cobriram de pancada.
- Menino... vc fez B.O.? Isso não pode ficar impune! – disse Gusta nervoso.
- Não! Eu não posso... É quer dizer, não vai adiantar nada...
- Por que não me ligou? Eu poderia sei lá... – falou Julio pegando em minha mão.
Levantei-me e fui até o meu quarto, logo em seguida Julio entra e fecha a porta se encostando à porta.
- Acho que agora você pode me contar a verdade!
- Já contei tudo o que aconteceu – falei de cabeça baixa sentado na cama.
- Não precisa mentir... Eu te conheço Paulo, eu sei que não foi isso que aconteceu. – falou sentando ao meu lado e entrelaçando seus dedos ao meu.
- Me desculpa, mas não posso...
- Me deixa cuidar de você? – falou levantando meu rosto que caia estava um pouco molhado pelas lagrimas e secando meu rosto mais uma vez. Em seguida dando um beijo em minha testa.
- Eu tenho tanto medo Julio, me sinto tão sozinho... Às vezes penso em dar um fim em tudo isso e enfim poder descansar...
- Ei... Você não está mais sozinho, eu estou aqui agora! E Nunca, mas nunca mais fale ou pense nisso... – falou segurando em meu rosto e em seguida me abraçando.
Nesse momento eu me senti seguro, todo o medo e insegurança se desfizeram naquele abraço, ele me envolvia com seus braços grandes e fortes, eu sentia o calor do corpo dele, sentia o cheiro gostoso que vinha dele.
- Julio? Promete que não vai me machucar? Promete que nunca vai...
- Shhhhhiiiii... Não preciso prometer! Vc sabe que eu nunca farei nada para de magoar...
Nesse momento ele aproximou o rosto do meu e nossos lábios se tocaram, uma corrente elétrica passou pela minha espinha, um frio no estomago, um arrepio por todo o corpo, estava perdido sentido a língua dele dançar uma valsa apaixonante com a minha. Ele me apertava contra seu corpo... Acariciava minhas costas, meu cabelo, meu rosto. Foi um beijo longo.
Ele me soltou e ficamos sentados um do lado do outro de cabeças baixas.
- Me desculpa eu... Disse ele meio em jeito
- Eu gostei! – disse a ele.
Ele olhou para mim surpreso. Dessa vez eu que me aproximei dele, posei minha mão sobre o rosto e aproximei meu rosto do dele e dessa vez eu o beijei. Ele segurou em minha cintura e eu envolvi meus braços em seu pescoço, mais um longo e intenso beijo.
- Ai MEU D-E-U-S!!!! Que lindooo!
Nós nos largamos tão rápido com o susto que tomamos pelo grito agudo de Gusta. Olhamos-nos e começamos a rir. Ele ria lidamente, um sorriso bobo, mas apaixonante.
- Aii – falei colocando a mão sobre a barriga que doía pelos chutes.
- Boa já esta tarde... Posso dormir aqui? – perguntou ele ao Gusta.
- Lógico querido! Paulo está mesmo precisando de um colo.
- Hey ainda estou aqui viu? O sofá é todo seu... rsrs
Gusta deu um lençol e um travesseiro a ele que deitou no sofá, fomos pros nossos quarto e desligamos as luzes. 10 minutos depois sinto alguém subindo na cama.
- Julio?!
- Não pedi para dormir aqui para ficar no sofá!
- A cama não cabe a gente...
- Tudo é possível basta um jeitinho. – falou se colocando entre mim e a parede.
- Viu?! – disse ele.
- Seu indecente...
Ele me abraçou ficando de conchinha comigo, aquilo foi bom, sentir o corpo dele me aquecendo naquela noite fria, e pela primeira vez me senti seguro de verdade naqueles braços. Arrepiava-me sentindo sua respiração quente na minha nuca e seu corpo colado ao meu. Adormeci envolvido por ele.
/\/CONTINUA/\/
Acho que já esta na hora de começar os romances né? rsrs Como será que Paulo ficará com o reaparecimento de Ricardo? Veremos nos próximos capítulos...