A VIDA DE DIEGO 20 (2° TEMPORADA)

Um conto erótico de Gatinho02
Categoria: Homossexual
Contém 2857 palavras
Data: 17/07/2016 00:34:55
Assuntos: Gay, Homossexual

DIEGO:

...

Eu não acreditava no que havia ouvido, estavam todos olhando para mim esperando eu falar alguma coisa, eu não sabia o que dizer e mesmo que quisesse falar algo, o pedido de casamento me pegou tão desprevenido que podia sentir uma bola de golfe preso na minha garganta e não conseguia falar...

R: então amor? Aceita casar comigo?

P: como assim casar? – meu pai parecia em estado de choque, devo confessar que a cara dele estava engraçada.

R: eu amo seu filho Senhor Paulo, e eu quero ele sempre...

Eu: meu deus – consegui falar depois que despertei de meus pensamentos – Meu Deus!

Comecei a respirar forte e um pouco rápido demais, aquilo realmente me pegou de surpresa e com o choque e meu estado frágil eu acabei ficando nervoso...

L: ai Jesus, ele está hiperventilando, Diego calma e tenta respirar devagar – minha mãe chegou ao meu lado e começou a me acalmar.

Guilherme se levantou da cama e ficou do lado do meu pai segurando em sua mão, ele estava um pouco assustado, mas sabia que ia ficar tudo bem, Ricardo se pôs do meu lado junto da minha mãe tentando me acalmar, minha mãe sabia que logo ia passar isso sempre acontecia quando eu ficava ansioso demais, só que agora eu precisava de um pouco mais de cuidado tendo, vista meu atual quadro de saúde.

Aos poucos eu comecei a me acalmar e a respirar melhor, pedi que todos saíssem para que eu pudesse ficar a sós com o Ricardo, para que pudéssemos conversar melhor. Depois que todos saíram eu olhei em seus olhos e fiz sinal para que ele se sentasse ao meu lado.

Eu: eu me sentaria se pudesse, mas mal consigo me mexer – falei colocando a mão na barriga.

R: não precisa se mexer, só falar.

Eu: devo admitir que essa proposta me pegou de surpresa.

R: Amor, eu quero você sempre comigo, depois que o Arthur falou que foi pedido em casamento eu fiquei pensando nisso e depois que isso aconteceu com você, eu vi que precisava fazer isso, meu pai esta preso, minha mãe esta do nosso lado, mas ainda tem a Leila e esse filho e os pais dela que ainda não falei com eles. Se a gente casar, ninguém mais vai encher nosso saco e poderemos criar nosso filho juntos.

Eu: queria poder fazer sexo com você agora, mas como não posso, só o que posso fazer é aceitar sua proposta de casamento.

R: sério? – ele perguntou eufórico.

Eu: sim, muito sério, quero muito isso.

Ricardo me abraçou com delicadeza e me deu um beijo caloroso, sentir a boca dele na minha era a melhor sensação do mundo, o seu toque e sua presença, poder sentir o cheiro de seu pescoço me embriagava cada vez que eu fungava ali, olhei em seus olhos logo após separar nosso beijo.

Eu: eu te amo.

R: eu também te amo, tipo assim, muito.

Nesse momento minha mãe bate na porta a abre devagar.

L: desculpa atrapalhar meninos, mas tem uma visita para você filho.

Eu: quem é?

Logo atrás dela vinha o Arthur que entrou sorridente, puxou o Ricardo e lhe deu um abraço lhe parabenizando por tudo.

A: estávamos todos ouvindo atrás da porta, seu pai esta louco ali fora.

Eu: kkkkk seus loucos, mãe, você não tem vergonha não?

L: não – ela respondeu com uma cara de séria e voltou a olhar para a prancheta em sua mão.

Passamos muito tempo conversando com o Arthur sobre tudo, surgiu até a hipótese de fazer um casamento coletivo, eu e meu amigo casando no mesmo dia, para mim isso seria muito bom e o Ricardo não se opôs em nada. Meu pai demorou um pouco a assimilar tudo aquilo, querendo ou não era o filho dele que estava prestes a casar e ele ficou um pouco paranoico com isso, ameaçou o Ricardo de morte umas 5 vezesMeses depois:

...

R: vamos, é só soltar a embreagem devagar e acelerar um pouco – Ricardo falava me dando incentivo para prosseguir sem medo – faça como eu lhe mostrei.

Eu: tá, e depois é só girar esse negócio aqui de um lado para o outro né?

R: Volante, o nome disso é volante, meu Deus, tô ferrado – ele falou colocando a mão na testa.

Eu: então tá, vamos lá.

Soltei a embreagem devagar, quando senti que o carro ia sair eu acelerei de uma vez e saímos a todo vapor naquela estrada de terra do sítio do Ricardo. Depois de 3 meses nossas vidas estavam as mil maravilhas e daquela facada só o que sobrou foi mais uma cicatriz para a minha coleção, viajamos para o sítio do Ricardo para passar o final de semana e ele aproveitou para me ensinar a dirigir, tendo em vista que em uma semana começavam as minhas aulas na auto escola e eu queria chegar lá já sabendo de algumas coisas sobre dirigir...

R: Ai Jesus, vai devagar!

Pisei no freio de uma vez fazendo o carro derrapar na estrada de terra enquanto o Ricardo reclamava para eu não ir tão rápido...

Eu: você é um péssimo professor de direção!

R: e você o pior aluno, não pise no acelerador de uma vez, vai com calma, é minha vida que esta em jogo aqui.

Eu: grande coisa a sua vida – falei com raiva dele.

R: sei que você ficaria louco se algo de ruim acontecesse comigo – ele falou maliciosamente passando a mão na minha perna e apertando-a.

Eu: eu ficaria louco mesmo, louco como estou agora.

Não quis nem sabe se o carro estava no meio da estrada ou não, estávamos dentro dos limites do sítio então a estrada era nossa, ali mesmo tirei meu sinto de segurança e me joguei por cima dele o beijando com fome, aos poucos fui tirando a sua camisa revelando aquele corpo gostoso que era só meu, passei a mão em seu peito enquanto chupava o seu pescoço...

Eu: você é todo meu – falei em seu ouvido, ponto franco dele.

Ele apertou a minha bunda depois que eu falei isso e gemeu em meu ouvido...

Eu: você me quer? Aqui e agora?

R: quero - a sua voz saiu rouca e com um leve tom erótico que me fez estremecer.

Ele não demorou e logo estava sem roupa enquanto eu o punhetava ele mordia meu lábio inferior e o puxava com seus dentes me arrancando um forte gemido, ele fez menção de tirar a minha camisa e sem perceber eu levantei meu corpo rapidamente e acabei batendo a cabeça no teto do carro e não foi fraco não, doeu pra caramba e o Ricardo caiu na gargalhada ali na cara deslavada...

Eu: ai que droga! – falei enquanto caia com todo o meu peso encima dele.

Ele me abraçou e começou a fazer cafuné em minha cabeça enquanto ria, ainda rindo ele levantou o meu rosto e me deu u selinho.

R: você é muito desastrado sabia?

Eu: sim, sou até demais.

Ao falar isso, eu não quis nem saber de dor, peguei mais uma vez em seu pau e dessa vez fui com o rosto em sua direção...

Eu: agora relaxa...

R: mas e sua cabe... Ai que delicia! – ele gemeu depois que coloquei minha boca em seu pau duro – isso, continua assim, seu tarado!

Continuei chupando lentamente enquanto ele gemia com os olhos fechados e continuando o cafuné na minha cabeça, enquanto eu chupava passei a fazer massagem em suas bolas com a minha mão então ele começou a gemer com mais intensidade, segurou meus cabelos com força fazendo eu sentir dor na região onde eu levei a pancada e levantou a minha cabeça com uma leve agressividade...

R: deixa eu te comer? Por favor, não aguento mais essa sua greve de sexo.

Eu entrei nessa onda de fazer greve de sexo depois que ele mais uma vez esqueceu de levar a toalha para o banho e saiu pelo apartamento pelado e todo molhado e molhando todo o chão por onde passava e eu fui quem enxuguei tudo. Sim, tínhamos nosso próprio apartamento não muito longe do apartamento da minha mãe, resolvemos comprar um depois que saí do hospital e devo admitir que logo na primeira semana já estava arrependido pois o Ricardo era muito desleixado, mas na minha volta ele aprende a arrumar as coisas. E por conta disso eu já estava a quase 3 semanas sem sexo com ele, para ele aprender...

Eu: sim, já esta na hora.

Eu também não aguentava mais aquela vida sem sexo, tendo em vista que sou tarado viciado no pau do meu noivo, eu já estava subindo pelas paredes sem ele. Rapidamente tirei minha roupa e subi encima dele, me posicionei segurando o seu pau na entrada do meu cu e fui soltando o meu corpo devagar até que com muita dor em mim o pau dele começou a abrir caminho até estar todo dentro de mim.

Fiquei ali no vai e vem, quando eu cansei o Ricardo segurou minhas pernas e começou a se movimentar e eu suado e ofegante apoiei minha mão esquerda no vidro da janela que estava toda embaçada e com a mão direita comecei a me punhetar até sentir meu gozo chegar e gozar na barriga dele, alguns minutos depois o Ricardo anunciou que iria gozar e inundou a camisinha dentro de mim com seu gozo quentinho.

Depois que nos recompomos ficamos ali mais um pouco trocando caricias e juras de amor até que ele mandou eu ligar o carro e dirigir para a casa grande do sítio onde minha mãe provavelmente já nos esperava para o almoço. Mais uma vez liguei o carro e tentei sair, Ricardo pediu que eu fosse com toda a calma do mundo, mas sabemos que eu não fiz isso, quase bati em duas arvores e nas cercas, mas correu tudo bem e o Ricardo não morreu do coração, ficou tudo certo...

Aquele final de semana foi tranquilo, tudo saiu nos conformes, depois que eu encerrei com a greve de sexo o Ricardo parecia um ator pornô tarado, não abaixava o fogo um segundo sequer, passamos o final de semana todo transando até que tivemos que voltar para o Recife e se preparar para uma festa que um amigo da faculdade estava dando em sua casa que por acaso tinha uma grande área, seus pais estavam viajando e ele aproveitou a oportunidade, também tinha a questão do filho do Ricardo que ele estava insistindo que Leila fizesse o exame para saber o sexo da criança ela já estava com 5 meses e dizia que não ligava pra ela tanto faz ser menino ou menina não era ela mesmo que iria criar a criança e sem falar que era uma gravidez de risco então estávamos tomando todo o cuidado com ela.

...

Já na festa estava tudo tranquilo, Laura estava com seu novo namorado, caso que aconteceu recentemente e eu e Ricardo estávamos em uma mesa sossegados conversando com uns amigos do Ricardo (tendo em vista que o dono da festa é amigo do meu noivo, então eu não conhecia nem 90% da galera da festa). Teve um momento que eles Precisaram sair por uns minutos pois um amigo chamou para falarem de umas coisas deles pra lá e eu fiquei sozinho na mesa, de repente sinto duas mãos nos meus olhos e um beijinho na minha bochecha...

Eu: amor, já voltou tão rápido! – falei empolgado.

Ele retirou a mão e quando eu olhei eu logo tratei de passar a mão com força limpando assim a minha bochecha...

Eu: Erivaldo o que você esta fazendo aqui? Droga!

E: Conheço o dono da festa, digamos que nos conhecemos numas circunstancias bem intimas.

Eu: que bom pra você.

E: posso sentar?

Eu: não – fui direto e sem arrodeios.

E: obrigado – falou sentando-se.

Eu: droga, meu noivo daqui a pouco chega e se ele te pegar aqui comigo vai dar bronca.

E: não tem problema, não estou aqui pra brigar, estou aqui para selar a paz – falou servindo dois copos de vodca para nós.

...

RICARDO

...

Depois de uns 20 minutos discutindo uns assuntos com meus amigos eu resolvi voltar para o churrasco e ficar perto do Diego para que ele não ficasse sozinho ali naquela festa onde ele ainda estava conhecendo as pessoas, quando cheguei em nossa mesa ele não estava mais então sai a sua procura.

Eu: oi Carlos, você viu o Diego por aí?

C: Vi não Ricardo, vê lá dentro de casa com o pessoal.

Eu: ok valeu.

...

Eu: Lucas, você viu o Diego por aí?

L: vi não mano, ele sumiu?

Eu: sim, quando voltei para a mesa ele não estava.

- eu vi ele subindo para o primeiro andar com um garoto ruivo – falou a namorada do Lucas ao chegar ao lado do namorado.

Eu: que estranho isso, vou lá ver isso agora – falei dando as costas e subindo as escadas como um foguete.

Quando cheguei no primeiro andar eu comecei a olhar de quarto em quarto até que eu cheguei no quarto dos donos da casa (os pais do meu amigo), a porta estava destrancada então eu a abri muito devagar...

Eu: mas que porra é essa que esta acontecendo aqui? – perguntei com voz alterada sem acreditar no que eu estava vendo.

Meu namorado estava deitado na cama apenas de cueca e aquele nojento do Erivaldo estava encima dele o beijando e com a mão dentro da sua cueca. Não esperei mais nada e parti para cima dos dois...

CONTINUAGente, necessito de algumas opiniões sobre o que fazer com uma situação, vou explicar bem rápido o que esta acontecendo na minha vida pra vocês e quero opiniões.

Um ex namorado da minha tia voltou de SP depois de 24 anos e veio atrás dela (eu e essa tia moramos com minha avó) então eles voltaram a namorar e estão bem firmes, como ninguém da minha família além dos meus dois irmãos sabem que sou gay, então logo minha tia e seu namorado começaram a fazer um plano para jogar a sobrinha dele para cima de mim (alguns anos mais velha que eu e uma mulher já madura), só que eu não tenho intenção nenhuma de enganar nenhuma garota para dar uma de “macho” então depois que eu achei que ela era de “confiança” eu falei para ela que não ia rolar pq eu sou gay (ela estava apaixonada, se encantou com meu jeito e não sei pq ela me acha gato aff) então ela prometeu que iria levar esse segredo para o tumulo, que não iria contar para ninguém, mas outro dia ela falando pelo celular com minha tia (estavam discutindo detalhes de uma festa), meu irmão mais novo ouviu umas conversas diferentes entre elas (o celular da minha tia estava no viva voz) e logo veio correndo até mim.

- Porra cara tu não sabe o que esta acontecendo – falou entrando de uma vez no meu quarto.

- o que foi? – perguntei curioso.

- Ela falou para tia que tu é gay! Porra pq tu fosse falar isso para essa garota hem? Sabia que ela ia fazer isso.

- Puta que pariu, como ela faz uma coisa dessas comigo? – falei já nervoso e sem saber o que fazer.

- vou voltar para continuar ouvindo a conversa.

Depois de um tempo meu irmão voltou e contou tudo o que ouviu (minha tia já não usava mais o viva voz do celular). Quando elas terminaram de se falar minha tia estava estranha comigo e um pouco agressiva, não falava comigo e nem olhava na minha cara, falei com a garota no whats perguntando o que ela falou para a minha tia e ela foi super arrogante tipo entregando que estava nervosa com a minha pergunta mas negou até fim que não tinha dito nada.

- Não tem como não mano, ela falou sim – meu irmão falou sentando do meu lado na cama e me abraçando.

- com qual direito ela fez isso? – perguntei sem saber o que fazer e com medo de minha tia surtar com isso.

- né? Ela não tinha direito nenhum poxa, isso é uma coisa particular tua e ninguém tem direito de sair por aí falando espalhando não, eu sabia quando tu me falasse que dissesse a ela eu sabia que ela poderia fazer isso, agora enfrenta.

Então gente, já faz uma semana que isso aconteceu e eu não sei o que fazer, minha tia esta calada e só fala comigo o necessário e essa situação esta muito chata pq essa tia é como uma mãe para mim, foi quem praticamente me criou e eu não to conseguindo lidar com isso, to muito triste e também não consigo chegar para ela para conversar sobre isso e nem ela consegue chegar em mim, mas o tempo todo ela fica soltando indiretas, quando tem a chance ela joga pau nos gays e fica com essas indiretas chatas, enfim pela primeira vez na vida estou sofrendo preconceito dentro de casa e estou conseguindo por enquanto aguentar calado.

Não sei o que fazer...

BJS e até a próxima, se é que terá uma próxima... estou muito incerto.

<3 gatinhoo2gatinho02@hotmail.com <3

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Comentários

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Nossa que situação...... Mas continua a história estou super ansioso para saber o futuro desses dois

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Conversa com ela, vai que ela se abra e a coisa melhore

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