O reencontro

Um conto erótico de George Byron
Categoria: Homossexual
Contém 717 palavras
Data: 02/07/2016 18:54:51
Assuntos: Gay, Homossexual

Era um fim de tarde comum, mais um fim de semana em casa, trancado com minha solidão. Como de praxe peguei o notebook o velho e bom copo e uma garrafa de aguardente e fomos ao terraço ver o pôr do sol quer por sinal desde a infância me fascina ver aquelas cores, aos poucos se desvaindo e dando lugar a escuridão na noite. Coloquei um fundo musical, Beethoven para acompanhar o contexto.

Aos poucos os dedos que dedilhavam o piano, aquelas batidas, aquele som me traziam recordações, a bebida quente rasgando minha garganta e você invadia o meu pensamento.

Na realidade não sei como tudo aconteceu, tudo foi de uma forma tão rápida e plena, àquela noite foi tão intensa. Vamos lá, era uma quarta feira, meados do mês junino, estava meio ocioso e confesso com um tesão a fim de fazer putaria, procurei como outras vezes aqueles cinemas pornôs de quinta categoria, que tinha certeza que não encontraria ninguém conhecido.

Estacione a moto próximo, entrei isso por volta da 19 hs. como ambiente é muito escuro levei uns minutos para adaptar a visão e começar a percorrer a inúmeras salas daquele mausoléu em busca de sexo e prazer fácil.

Andei o primeiro piso, peguei uma água com gás, parei uns dois minutos para ver um vídeo musical, gay, diga-se de passagem, fui fazer o reconhecimento do território.

Estava meio quente aquela noite, mas quente não por desejos só, mais o clima estava quente, por isso busquei a única sala refrigerada, e lá estava você.

Uma pequena sala com nove cadeiras, um cubículo, um ar e um tevê talvez de 50 polegadas, não sei ao certo. Mas você esta lá na terceira fileira e na cadeira do meio, sem camisa, sentado, com um ar serio, com uma cara de poucos amigos, com uma barba rala, concentrado assistindo aquele filme, que travava direto, fiquei “tonto” seu jeito de macho alfa, talvez uns quarenta ou quarente cinco anos, cabelo bem curto, poucos pelos, setenta e cinco ou oitenta quilos, cara de safado e quiça gostoso. Comecei a pensar em varias putarias com aquele cara, fiquei minutos cobiçando e imaginando como seria o seu cacete. Respirei fundo e sai da sala fui dar uma volta nos outros ambientes, aquele cara meio troglodita, meio... Mexeu comigo.

Não demorou muito, voltei. Assumi a mesmo local onde esta em frente à porta, encostado a parede, abaixo do ar e com uma visão privilegiada das suas pernas, com aquele short que achava que havia acabado de malhar. Não me contive no primeiro momento, comecei a encarar por enquanto só olhos nos olhos, mais aqui e acola, meu olhar descia e buscava o seu cacete.

Para minha surpresa, você respondeu aos poucos se tocava. Porra... O desejo crescia dentro de mim, meu pau já estava latejando de vontade de você, mas ainda não me aproximei queria mais algum sinal.

Novamente sai, pensei que viesse atrás, mais não. Demorei um pouco e não me contendo voltei, e ainda esta lá, me aproximei, coloquei minhas mãos sobre o seu pau aos poucos comecei acaricia-lo. Fomos para um canto da sala e comecei a te beijar, algo estranho aconteceu, o intuito a principio era sexo, gozar, mas aquele beijo, não foi um beijo de desejo, foi um beijo de saudade, de reencontro, de amor. Fiquei meio tonto, você me sufocou, fiquei sem ar, e fugi.

Por minutos fiquei me questionando, sobre aquilo, você era meu sonho de consumo, um homem do jeito que eu gosto que eu desejava um quarentão, com jeito de macho, carinho mais com pegada, porra que pegada e mesmo assim fugi de você, fiquei rodando por minutos quando nos deparamos novamente no primeiro piso, não deu para segurar, você me olhou e eu te beijei novamente, você me levou para o banheiro onde incansavelmente te chupei, passei minha língua delicadamente pelo seu pau, chupei teu saco, e senti aquele cheiro de macho que tanto desejava. Beijamo-nos intensamente, loucamente, você passou a mão em minha bunda e senti seus dedos entrarem em mim, e pela primeira vez, gostei. Sua boca marcou meus mamilos. E por fim foste embora sem deixar sobrenome e nem telefone, e cá estou com essa maquina fria e essa bebida quente a me consolar. Sentido a mareia a me torturar.

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