O Ensino Médio de um Bissexual - Parte IX

Um conto erótico de Iago ♥
Categoria: Homossexual
Contém 2414 palavras
Data: 18/07/2016 03:47:58
Última revisão: 18/07/2016 03:51:11

Capítulo 9

Espero que gostem. Estou assinando com meu nome real agora, bem melhor... hahahaha, beijo a todos.

SEGUNDA FEIRA TOTALMENTE COMPLICADA

***

O falatório no corredor da diretoria era intenso e exagerado junto das conversas dos professores e coordenadores que queriam entender o que havia ocorrido. E eu ainda estava lá, ofegante e ainda puto;

Eis que do nada entra meu professor de programação, ele me olha puxa uma cadeira e se senta. Vai logo tratando de perguntar:

- Então Iago, quer falar do que aconteceu comigo?

- Não professor, já resolvi toda a situação.

- Tenta pelo menos me explicar parte do que aconteceu, pois no mínimo você vai tomar suspensão e se você me explicar o que ocorreu, eu posso te defender...

Então eu expliquei pra ele o que havia ocorrido. Ele concordava com a cabeça e disse no final:

- Fica tranquilo que suspensão você não vai pegar.

Após isso ele saiu da sala e começou a conversar com alguns coordenadores que estavam ali fora. Eu mexia no celular, tentando distrair a cabeça pra não lembrar da merda que eu havia feito. Depois de uns 5 minutos entrou a diretora, uma mulher de grandes volumes (literalmente). Ela olha pra mim com uma cara de espanto e diz:

- Mas espera aí, você aqui? Nunca recebi uma reclamação sua...

- Pois é, dessa vez me tiraram do sério ao ponto de eu explodir, senhora. - respondo ela. Mesmo não gostando dela eu ainda mantinha o respeito que vinha de berço, afinal, ela era uma superior a mim. Então meu professor de programação retorna a sala e começa a dizer:

- Então (nome da diretora), eu vi o que aconteceu e eu estou aqui pra defender o Iago. Ele não teve culpa, apenas revidou um tapa que levou na cara de um colega de classe.

- Que colega de classe é esse, professor? - pergunta ela.

- Ruy, que inclusive está na enfermaria tratando do nariz que aparentemente está quebrado...

- Chame ele até aqui professor, por favor.

O professor deu as costas a sala e saiu, trazendo consigo depois de segundos o Ruy. Ele olhou pra mim, estava com um gaze no nariz, tentando estancar o sangramento que eu havia começado. A diretora pediu pra que o professor se retirasse, pois ela iria conversar a sós conosco. O professor se virou, deu um tapinha nas minhas costas e saiu, após isso a diretora começou a perguntar:

- Então, alguém vai me explicar o que realmente ocorreu?

- Eu explico. - disse a ela.

Ruy olhou pra mim com um olhar furioso, totalmente cheio de ódio e raiva. Eu olhei pra ele e o encarei, pois eu também estava muito irritado com tudo aquilo que havia ocorrido. Então comecei a explicar detalhe por detalhe do que havia ocorrido. A diretora demonstrou interesse e iniciou o diálogo com Ruy:

- Por que você deu o tapa no Iago, Ruy?

- Porque ele estava me evitando. - responde ele, olhando pra mim.

- Mas evitando de que maneira?

- Evitando no wpp e agora na escola também, então fui lá e chamei a atenção dele.

- Mas por que você queria tanto a atenção dele, Ruy?

- Depois do que rolou entre mim e ele diretora, ele não pode ficar me evitando.

Nesse momento ela olhou com espanto pra gente, eu nem estava ligando pra situação, afinal eu era bissexual meio que "assumido" pros meus pais. Ela toma coragem e diz:

- Mas "rolou" o que entre vocês?

- A gente se pegou. - respondo de forma rápida, cortando a fala de Ruy.

A diretora estava totalmente espantada, olhava com os olhos arregalados nós dois e tentou fazer outra pergunta mas gaguejou. Isso fez com que eu soltasse uma mini risada, afinal ela estava totalmente espantada com o que eu havia dito. Então ela explicou que não iria dar punição a nenhum dos dois, obrigando a gente a pedir desculpa e dar um abraço. Eu logo pedi e meio que abracei Ruy, que deu uma relutada mas no final cedeu e ainda deslizou a mão pra minha bunda, apertando ela. A diretora enfim ligou pra nossos pais avisando do ocorrido, mas explicando que estava tudo bem com nós dois. Dispensou Ruy e segurou eu naquela sala por mais alguns minutos, eu ainda teria que explicar o porque de bater naquele outro garoto.

O garoto entrou na sala, segurando um saquinho de gelo contra a boca, olhando pra mim com uma expressão meio de sem jeito com tudo aquilo. O diálogo foi o mesmo do que conversará com Ruy e no final eu expliquei tal motivo pra agressão.

Depois de cerca de 20 min dentro daquela sala ela me liberou e eu imediatamente peguei minha bolsa e fui seguindo pro laboratório. Ouvi de longe, no outro jogo de escadas alguém falar meu nome. Me virei rápido e percebi que era Ruy, me chamando com a mão e pedindo pra eu ir rápido pra lá. Mesmo eu tendo acabado de bater nele o ódio já havia sumido, eu não conseguia odiar ele, pois ele me fazia rir com pequenos e singelos traços dele. Chegando lá eu disse a ele:

- O que você quer?

- Vem comigo. - me responde ele, me puxando pelo braço.

Ele me levou pra um laboratório de informática que estava aberto, me mandando trancar a porta. Eu tranquei e perguntei de novo pra ele:

- Cara, o que você quer? Tá ficando louco?

- Cala a boca que eu já apanhei de você hoje. - ele me responde.

Nesse momento ele me abraçou forte, segurando-me pela cintura e me encostando forte na parede. Desceu o zíper da minha blusa de frio e mandou eu tirar ela, após eu tirar a blusa de frio ele olha meu pescoço e vê as marcas que haviam voltado e diz:

- Então você tá pegando outra pessoa? Não gostei!

Após dizer isso ele me beija, com aquela intensidade que ele tinha, aquele beijo com adrenalina, medo e ódio... Eu tentei segurar ele, mas Ruy me forçava contra a parede e eu no final acabei sedendo a aqueles toques simples que faziam eu ficar arrepiado. Eu conseguia sentir na sua boca o hálito totalmente refrescante e sua língua que se envolvia e se enroscava na minha, parecendo dois dançarinos em total forma de sincronia... Eu estava totalmente dominado, ele ia me beijando e passando a mão por minha barriga e cintura, no final levantando minha camiseta e lambendo desde a metade do meu peito até a parte de baixo do umbigo, fazendo movimentos com a língua e ao mesmo tempo chupando. O meu pau pulsava por dentro da calça e ele sem piedade alguma não parava. Eu tentava afastar a cabeça dele de mim, só que ele era mais forte nessa hora, me deixando totalmente excitado. Ele então abriu o zíper da minha calça, pegando meu pau por dentro da calça e tirando pelo feixe do zíper e após fazer isso começou a fazer um oral caprichado, focando principalmente na cabeça do meu pau. Ele ao mesmo tempo que chupava e lambia, batia uma pra mim, alternando os movimentos e se mantendo com aqueles olhos fixos em meu rosto. Eu estava pirando, segurando ele pelos cabelos e forçando meu pau contra sua garganta o fazendo engasgar algumas vezes. Então eu disse:

- Vou gozar cara!

- Goza na minha garganta. - me respondeu - forçando ainda mais meu pau contra sua garganta. Eu gozei e não foi pouco. Ele tomou tudo aquilo, limpou a boca e se levantou. Olhou pra mim e me beijou de novo, dizendo no meu ouvido após o beijo:

- Desculpa por hoje cedo... Esse final de semana vai dar pra eu pousar na sua casa né?

Eu apenas tinha forças pra balançar a cabeça, estava ofegante e totalmente relaxado. Me sentei no chão a fim de recuperar forças, percebendo que Ruy já havia saído dali. Pra não correr riscos me vesti e fui em direção a sala, chegando tarde pois assim que coloquei a mão na maçaneta o sinal tocou. Nem adentrei a sala me virando e seguindo pro pátio, precisava ficar um pouco sozinho, no fundo estava mal por ter feito aquilo com Ruy, pensava apenas em Gabriel e no quanto eu havia sido burro. Fiquei no pátio por todo período das aulas matinais, me dando conta do tempo após o meu celular tocar. Eu olhei no relógio e já era 12:00, às horas realmente haviam voado. E eu ainda estava ali, pensando nas merdas que havia feito, me arrependendo fortemente. Até que lembrei que tinha marcado as 16:30 com Pedro... Puta que pariu, agora sim iria tudo foder minha vida!

AULAS VESPERTINAS E PEDRO

Após o horário de almoço eu fui informado que minhas aulas vespertinas não iriam ocorrer, pois um dos professores havia faltando e o outro havia cedido dispensa do restante das aulas. Ao mesmo tempo que fiquei feliz, fiquei triste, o que havia rolado com Ruy era errado, eu estava gostando mesmo do Gabriel e aquilo havia me deixando com nojo de mim mesmo. Fui beber água, o tempo quente estava assolando eu de calor. Olhei e vi sentado no refeitório Pedro, que me encarou por alguns segundos e ficou sério. Eu tentei dar um sorriso de canto mas não obtive sucesso de tirar a seriedade que estava imposta no olhar dele. Na outra mesa do refeitório estava Ruy que também havia percebido meu constante olhar pra lá. Olhou pra mim e mandou um beijo com a mão. Apenas virei as costas e fui tomar água. Isso era 12:40 e até as 16:30 iria ter muito tempo ainda!

Tentei matar o tempo da melhor foma possível, jogando vôlei e afins mas sem sucesso. Bateu o sinal pra's aulas do período da tarde e os alunos entraram, sobrando alguns alunos da minha sala que ficavam ali esperando transporte pra irem pra suas casas. Então, decidi ir a uma rampa que fica atrás da quadra, lá batia vento e tinha sombra. Decidi que lá iria cochilar e acordar só quando desse 16:00. Fiz isso confirmando o alarme do meu celular e então eu dormi. Acordei meio assustado com um grito que vinha da quadra. Olhei para o relógio e era 15:50, horário que eu queria. Eu também já estava descansado, havia dormido algumas horinhas e estava preparado pro que iria rolar.

Dando 16:10 eu me sentei na quadra e fiquei olhando Pedro sair da sala com sua mochila e seguir pra fora da escola. Eu meio que havia perdido as esperanças de acontecer algo, pois pensei que ele iria me dar um bolo. Até que deu 16:30, eu estava sentado ouvindo música no meu celular e vi Pedro adentrando ao recinto escolar. Ele me viu na quadra, olhou pra mim me encarando e foi em direção a entrada das salas de aula. Com certeza aquele era um sinal de positivo pra eu ir pra lá. Sai meio que andando rápido, não acreditava que iria dar certo isso. Eu também gostava de Pedro, ele foi o primeiro menino que me interessei e com certeza ele tinha um espaço guardado no meu coração. Desci as escadas e percebi que a porta do banheiro dos laboratórios estava fechada. Tomei coragem e fui até ela e quando abri me deparei com Pedro. Ele estava no box do banheiro e olhou diretamente pra mim. Eu meio que recuei pra trás, tomei um pouco de água e fui de novo até as escadas. Eu estava meio que em choque, não sabia o que fazer. A pessoa que eu sempre havia gostado estava ali, me esperando. De repente eu olho e vejo ele vindo na minha direção. Mexeu a cabeça pro lado, e fez uma cara que era pra eu ir pro banheiro com ele... Obedeci o que ele havia sinalizado e o segui até lá dentro, eu estava tremendo, até estranhava... Ele se virou de frente comigo e disse:

- Então Iago, eu não sei bem o que quero assim e outra, aqui tá sendo muito arriscado da gente se falar.

- Pedro eu não ligo. Gosto de você e te respeito (aham), e eu tô feliz por você estar aqui!

- Entendi - ele me responde.

Nesse momento eu saí da zona da vergonha e perguntei:

- Já que estamos aqui, podia rolar mais alguma coisa né?

- Mas aqui, Iago? Muito arriscado.

- Cara, a sensação vai ser melhor ainda... - digo a ele.

- Não sei, espera, deixa eu fechar a porta.

Ele fechou a porta e se virou pra mim, dizendo:

- Tá, vamos vai.

Aquilo era a grande confirmação que eu sempre havia esperado. Começamos a se beijar intensamente, línguas se cruzando e suspiros tomando conta daquele banheiro. Nossas bocas se igualavam numa grande dança e nossas línguas se misturavam. O hálito dele era excelente, a refrescância passava da boca dele a minha. Ficamos ali, minutos aproveitando cada espaço vazio de nossas bocas e preenchendo com nossas línguas. Eu saía da boca dele e me direcionava ao pescoço, chupando parte dele junto da sua orelha... Suspiros se embalavam naquele silêncio angustiante e excitante do banheiro. Até que acabou nosso ar e paramos. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim; ficamos nessa troca de olhares quentes e com desejo. Ele disse:

- Você não quer algo mais gostoso?

- Aqui não... - respondi ele e ao mesmo tempo pisquei um olho.

- E onde então? - ele me pergunta.

- Na minha casa... eu só não sei como vou te avisar porque você fica dias sem entrar no wpp.

- Fica tranquilo que você vai conseguir. - me responde com cara de safado.

Voltei a beija-lo, trocando carícias e toques que faziam ele arrepiar. Ficamos por mais de 20 min ali, se pegando e se descobrindo. Até que eu falei:

- Vamos subir antes que alguém estranhe nossa falta.

- Vamos. - me responde e balança a cabeça num sinal de positivo.

- Vai você na frente Pedro.

Ele foi indo mas antes de chegar na porta eu o peguei pelo braço, puxando ele ao meu corpo e dando o último beijo. Ele abriu a porta e se deparamos com a moça da limpeza que estava na sala da frente e certamente iria ao banheiro. Ele sai e sobe as escadas, eu demoro mais alguns minutos pensando no que havia ocorrido. Eu ainda estava sem acreditar no que havia rolado entre mim e ele, meu coração estava acelerado e eu estava começando a transpirar. Subi imediatamente, percebendo a cara de estranheza da moça da limpeza. Eu havia esquecido de Gabriel, o foco agora era Pedro e sim, eu não sabia quem eu realmente estava amando.

Parte X em breve,

Beijo!

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