Booom , como estou desdem não sei que horas, tentando enviar o capitulo um e não vai. Vou postar o segundo capitulo. O PRIMEIRO CAPITULO NÃO VAI INFLUENCIAR NA LEITURA, MAS SE ALGUÉM QUISER LER, DEIXE O E-MAIL QUE ENVIO.
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Havia muitas coisas nas quais eu era bom. Escolher parafusos na loja de ferragens na noite do domingo seguinte não era uma delas. No telefone com Chris, eu disse a ele pela milionésima vez por que eu deveria ter ficado em casa com Dylan e ele deveria estar vasculhando caixas marcadas com frações. Todos pareciam iguais para mim.
“Não seja um bebê chorão,” ele disse.
Eu resmunguei.
“Vamos lá, garoto, use esse cromossomo Y para alguma coisa,” ele brincou comigo.
“Você é hilário,” Eu grunhi para ele. “O que você está fazendo?”
“Eu estou assistindo TV e fazendo o seu jantar.”
Eu ri. “Muito doméstico.”
“Apenas se apresse. Se eu não montar o maldito berço ainda hoje, a minha vida vai ser um inferno.”
“Tudo bem, já estou indo.”
“Não se esqueça da tinta e da pistola de grampo.”
“Não vou esquecer.”
“E aquela fita azul que você usa quando está pintando.”
“Você quer dizer fita de pintor?”
“Foda-se, espertinho,” ele resmungou e desligou.
Eu estava sorrindo quando me virei e alguém entrou.
“Sinto muito.”
“Jory.”
Levantei minha cabeça e me vi cara a cara com Sam Kage. Ele estendeu a mão de imediato, para me firmar, mas fui mais rápido e me afastei antes que ele me tocasse.
Suas mãos foram para os bolsos de sua calça jeans. “Ei.”
Olhei em seus olhos.
Ele tomou um fôlego rápido. “Como você está?”
“Ótimo. Você?”
“Bem,” ele concordou. O jeito que ele estava olhando para mim, inseguro e curioso ao mesmo tempo... Engraçado. “Quanto tempo faz? Três anos?”
“Por aí,” eu concordei com ele.
Ficamos em silêncio durante vários minutos antes que ele estreitasse os olhos para mim.
“Sabe, isso pode soar estranho, mas você não parece tão surpreso em me ver.”
Eu sorri para ele. “Não. Eu o vi cerca de um ano atrás em uma feira de rua no centro.”
“Viu?”
Eu balancei a cabeça. “Sim, e logo depois eu fiz um trabalho para a empresa de seu irmão e ele me atualizou sobre os acontecimentos de sua vida.” Falei rápido. “Não que eu tenha perguntado – ele estava só jogando conversa fora.”
“É mesmo?”
“A-ham.”
“Sei. Então você sabe que eu já estou de volta há algum tempo?”
“Sim.”
“Mas você nunca...”
Eu dei de ombros. “Não, mas você também não.”
Seus olhos se estreitaram. “Não... eu não fiz.”
“Ok, então, eu te vejo por aí.” Eu sorri novamente, me desviando dele.
Com a mão no meu braço, ele me parou, se movendo de volta para o meu caminho. “O que você está fazendo agora?”
“Oh,” eu disse. “Bem, eu não sei se você se lembra da minha parceira, Dylan Greer, mas...”
“Eu me lembro dela,” ele me assegurou.
“Sim, bem, ela e eu temos nosso próprio negócio agora. É chamado Harvest Design, e fazemos logotipos, marcas, conceitos para companhias, identidade, esse tipo de coisa.”
“Parece bom. Você gosta?”
“Gosto. Quer dizer, não é como se fosse um negócio de milhões de dólares ou qualquer coisa assim, mas nos damos bem.”
“Dane financiou?”
Eu fiquei irritado imediatamente. Ele pensava que talvez eu tivesse emprestado o dinheiro do meu irmão para começar meu negócio porque eu era um caso de caridade? “Na verdade, não,” eu disse secamente, percebendo que ele ainda estava segurando meu braço. “Dy e eu pegamos um empréstimo de negócio juntos e conseguimos liquidar em três meses.”
“Isso é ótimo.”
Como se ele se importasse. Rolei meu ombro e sua mão caiu.
“Desculpe,” ele disse em voz baixa.
Eu levantei a fita e saco plástico cheio de parafusos. “Bem, eu tenho que ir. Estou no meio de um projeto, mas foi...”
“O que você está fazendo?”
“Estou ajudando Chris a montar um berço.”
“Chris?”
“O marido de Dylan.”
“Ah,” ele concordou. “É o primeiro filho deles?”
“Sim.” Eu sorri. “Estamos terminando o quarto hoje, então eu tenho que ir.”
“Claro,” ele concordou.
“Te vejo depois.” Eu suspirei antes de me virar e correr para longe.
Eu não me importava se parecia que eu estava correndo. Eu queria colocar distância entre nós. Eu tinha fechado e trancado a porta em Sam Kage e a bagunça que minha vida tinha sido há muito tempo. Eu queria que ela permanecesse desse jeito. Obviamente ele também. Se ele quisesse que fosse de outra maneira, a primeira vez que o vi – após a vez que eu o tinha visto no hospital – não teria sido enquanto ele passeava, rindo, com os amigos e uma mulher que eu não conhecia. Sua vida, eu tinha certeza, estava como ele queria.
“Jory.”
Eu me virei e lá estava um estranho.
“Oi.” Ele sorriu timidamente. “Brandon Rossi. Você se lembra de mim?”
Eu balancei a cabeça. “Não, sinto muito.”
Ele limpou a garganta. “Eu trabalhava na Bigelow e Stein quando você e seu parceiro fizeram o logotipo para o novo programa de extensão comunitária há alguns meses atrás.”
“Ah, é verdade.” Eu sorri. “Eles acabaram ficando com o palhaço grande e assustador em seu logotipo. Bigelow e Stein, a casa do palhaço assassino.”
“Você não gosta de palhaços, não é?”
“Eles são assustadores como o inferno.”
O sorriso fez seus olhos brilharem por trás dos óculos de aros metálicos. “Bem, eu, pelo menos, não entendi o que vocês estavam dizendo sobre a árvore até que vi impresso.”
Eu balancei a cabeça.
“Vamos lá,” ele riu, estendendo a mão, me dando um tapinha no ombro. “Eu simplesmente não entendi. Não consegui vê-lo em minha cabeça como você conseguiu. Eu não sou um artista.”
“Nem eu,” eu disse enfaticamente, rindo dele. “Mas como eu disse, palhaços me assustam.”
Ele fez uma careta para mim, mas o sorriso puxou o canto de sua boca. “Não tire sarro de mim. Não sou nada criativo. Foi por isso que me tornei advogado.“
“Ah, eu acho que a interpretação da lei é muito criativa.”
“Sarcasmo.” ele assentiu. “Legal.”
Ele tinha os olhos cálidos e um grande sorriso que eu não lembro ter visto antes. “Então, o que o traz à loja de ferragens em uma noite de domingo?”
Ele limpou a garganta. “Espero que esta confissão não o assuste.”
“Uh-oh,” eu brinquei com ele. “O que?”
“Eu estava do outro lado da rua e pensei ter visto você entrar aqui. Você está dirigindo um jipe verde muito feio e...”
“O jipe não é feio,” eu defendi o orgulho e alegria de Chris.
“E não é verde. É cinza escuro. Você só não consegue diferenciar à noite.”
Ele bufou. “É verde. É tipo marrom-esverdeado e...”
“Você não sabe nada sobre cores.”
“Sei sim.”
“Ah, é? Qual é sua cor favorita?”
“Preto.”
“Uh-huh.”
“Sim, mas não preto como na ausência de todas as outras cores, mas o preto como em muitas cores de tinta misturadas juntos para originar o negro.”
“Entendo,” eu disse como se ele estivesse louco.
“Você não está assustado porque eu te vi e te segui até aqui?”
Eu dei de ombros. “Você só queria dizer oi e me zoar por causa do meu carro. É muito compreensível e meio que legal.”
Ele assentiu e vi seus olhos deslizarem sobre mim. “Você acha que, talvez, gostaria de sair para jantar comigo?”
“Eu não posso hoje à noite,” eu disse rapidamente. “Estou montando um berço juntos, mas podemos marcar para outro dia, se estivesse tudo bem por você?”
“Sim, está tudo bem.” ele sorriu, empurrando os óculos para cima no nariz. “Pode ser amanhã, ou se não podemos...”
“Amanhã à noite está ótimo,” eu o interrompi. “Por que você não me liga no trabalho e podemos decidir aonde ir.”
Seu sorriso era enorme. “Isso é perfeito.”
Eu balancei a cabeça. “Ok, então eu vou esperar sua ligação.”
“Vou ligar. Obrigado.”
Eu olhava para ele. “Obrigado por quê?”
Ele deu de ombros. “Por dizer sim.”
Eu sorri para ele e ouvi sua respiração falhar. Era muito lisonjeira, sua reação a mim.
“Te vejo em breve.”
“Sim, com certeza,” disse ele atrás de mim enquanto eu me afastava.
Quando eu estava saindo do estacionamento, vi Sam entrando em um SUV com janelas escurecidas que era ainda maior do que o seu antigo, quase do tamanho de um Hummer. Eu parei e o chamei. Quando ele se virou, eu dei um sorriso largo. Eu simplesmente não consegui resistir.
“É grande o suficiente, detetive?” Eu o provoquei.
O sorriso que eu recebi em troca era o mesmo sorriso torto que eu me lembrava. “Não.”
Eu concordei e liguei o rádio, a voz de Fontella Bass gritando. “Sua mãe lhe contou sobre seu novo emprego?” Eu gritei sobre a música para ele.
“Seu o quê?”
Eu acenei para ele antes de entrar no trânsito e partir.
Horas mais tarde, eu contei a Dylan tudo sobre Sam e sobre meu encontro na noite seguinte com Brandon Rossi. Ela fingiu entrar em trabalho de parto, o que assustou o inferno fora de seu marido e de mim. Foi simplesmente pura maldade. Eu ainda estava batendo na mesma tecla sobre isso enquanto caminhávamos para o trabalho juntos na manhã seguinte.
“Eu poderia fazer isso de novo.” Ela sacudiu o dedo para mim. “Então não me teste, J.”
“Fazer o que de novo?” Sadie Kincaid me perguntou quando entrou em nosso escritório com dois copos de café.
Eu amava nossa pequena recepcionista alegre de Kenosha, Wisconsin. Ela era engraçada e inteligente e tinha um senso de humor mordaz que combinava perfeitamente com Dylan.
“Ela fingiu entrar em trabalho de parto novamente,” eu disse a ela.
“Por quê?” Ela olhou para Dylan. “A padaria só tinha um bolinho com gotas de chocolate?”
“Oh, pelo amor de Deus,” ela virou-se para nós. “Finja que sua bolsa d’água rompeu uma vez e você fica marcada pelo resto da vida.”
Nós rimos dela.
“Oh não,” Sadie gemeu de repente, caminhando até mim. “O que você fez com o seu lindo cabelo?” ela me perguntou enquanto seus dedos deslizavam pelos fios.
“Eu tenho...” Eu parei e olhei para Dylan. “Qual é a cor de novo? Azul fôlego de bebê?”
“Sim.”
Olhei para Sadie. “Eu tenho azul fôlego de bebê nele. Tive que fazer o teto do quarto do bebê. Chris fez a maior lambança nos cantos.”
“Entendo.” Ela sorriu para mim e havia algo diferente sobre a forma como o fez, quase amorosa. O suspiro de Dylan trouxe minha atenção de volta para ela.
“O que foi?” Perguntei.
“Nada,” ela riu antes de suspirar profundamente olhando para mim. Ambas estavam sendo tão estranhas. “O que?”
“Já disse, nada,” Dylan virou-se para mim. “Vamos olhar para as provas que fizemos para Trotter.”
Passamos a maior parte da manhã revisando de contas correntes, e então a nossa ética de trabalho se dissolveu em corridas de cadeira às dez horas. Nós pegamos um táxi para atender a um novo cliente no almoço, e no caminho de volta, Brandon me ligou. Eu disse a ele que estava ficando preocupado dele me dar o cano.
“Não, Jory,” ele murmurou ao telefone. “Isso nunca vai acontecer.”
“Você é muito bom para o meu ego, Sr. Rossi,” Eu ri.
“Eu vou ser bom para você, ponto final,” ele afirmou categoricamente. “Que tal o Brava às dezenove horas?”
“Parece bom. Encontro você lá.”
“Ok.” Longo suspiro. “Até lá.”
Quando desliguei, Dylan estava fazendo uma careta para mim. “O que?”
“Quem é esse cara?”
“Eu acho que fizemos o trabalho de logotipo para seu antigo escritório de advocacia. Tenho a impressão de que ele saiu de lá.”
“De onde? Você não disse onde ele trabalhava em primeiro lugar.”
“Na Bigelow e Stein.”
“Eu não me lembro de ninguém além de Chelsea Connors da Bigelow e Stein.”
“Isso é porque você só se lembra das pessoas que assinam o cheque no final do trabalho.”
“E daí?”
“Isso não é um bom negócio.”
Ela apenas resmunguei quando sua carranca ficou mais sombria. “Você precisa me deixar conhecer esse cara.”
“Ah, eu acho que não, dona cheia de hormônios enlouquecidos.”
Ela rosnou para mim.
“Viu, é disso que estou falando, olha aí.”
Dylan, Sadie e eu estávamos voltando da nossa pausa para um iogurte à tarde quando viramos a esquina e encontramos Sam Kage encostado na porta de vidro fechada de nosso escritório. Enfiei minha tigela pela metade na mão de Dylan e corri pelo corredor em direção a ele.
“Oi.” Eu sorri rapidamente. “O que você está fazendo aqui?”
“Eu conversei com a minha mãe e falei com Michael.” Ele acenou com a cabeça lentamente. “Foi interessante.”
Eu ouvi Dylan e Sadie caminhando para o escritório atrás de mim, mas não me virei para dizer oi para Sam. Não queria estender a visita.
“Jory?”
“Desculpe. Você disse que a conversa foi interessante, como assim?” E eu poderia ter me chutado por ter falado para ele no estacionamento no dia anterior. Havia momentos em que eu soltava as coisas porque eu ansiava por elogios. Eu realmente era externamente motivado demais para o meu próprio bem. Eu gostava de ouvir como eu era bom. Não o tempo todo, mas o suficiente para que isso fosse um problema. Neste caso, se eu tivesse mantido minha boca grande fechada, não teria recebido a visita seguinte de Sam Kage.
“Ei.”
Eu olhei para cima, sabendo que, como de costume, minha mente estava à deriva. “Sim?”
“Você conseguiu o trabalho para a minha mãe.” Ele olhou para mim. “Ela é a anfitriã do Date Night Friday Night no Canal Dez.”
E eu precisava que ele soubesse, o que era simplesmente patético. “Eles pediram a mim e a Dy um conceito, e nós lhes demos ela.”
Ele acenou com a cabeça. “Ela está adorando, você sabia?”
“Eu sei.”
Toda sexta-feira eles exibiam um filme clássico romântico, como From Here To Eternity , e Regina dava dicas sobre o que cozinhar ou que vinho servir. Era divertido e ela adorava. Os comentários eram realmente bons. As pessoas amavam e faziam questão de ficar em casa com seus amados assistindo o programa.
“Eu não tinha ideia. Quer dizer, eu estou de volta há um ano e ela nunca me disse que você é a razão pela qual ela conseguiu o trabalho em primeiro lugar.”
“Por que ela deveria? Não tem nada a ver com você.”
“Ela poderia ter pelo menos mencionado.”
Eu dei de ombros. O que ele achava estranho, eu não via nada de errado.
“Ela sente sua falta. Ela disse que não vê você há quase seis meses.”
“Nós dois estivemos ocupados,” comentei. “Vou ligar para ela, no entanto. Talvez possamos almoçar em breve.“
Ele acenou com a cabeça.
Eu andei mais para baixo do corredor, fora do escritório. Quando me virei para encará-lo, ele estava mais perto do que eu pensava, tendo seguido logo atrás de mim. Antes que eu pudesse dar um passo para trás, ele pegou um punhado da frente do meu suéter de gola alta.
“O que foi?”
Ele só olhou para mim enquanto deixava sua mão cair.
Eu tentei manter as coisas leves. “O que Michael disse?”
“Ele disse que a empresa dele contratou você e que você e Dylan foram fenomenais. Ele realmente não teve chance de falar com você sozinho, e ele sente muito por isso.”
“Eu também.”
Ele respirou fundo e deu um passo mais perto de mim. “Posso conversar com você?”
“Nós estamos conversando.”
“Quer dizer, eu gostaria de sentar e... Eu só quero me sentar com você, se estiver tudo bem.”
Recuei lentamente. “Eu não estou tentando ser um idiota ou qualquer coisa, mas por quê? Quer dizer, qual seria o objetivo?”
Ele limpou a garganta. “Você deve ter dúvidas sobre o que aconteceu e...”
“Não, eu sei tudo o que preciso.” Forcei um sorriso. “Dois detetives vieram me ver quando eu saí do hospital.”
“Ah, é? Diga-me o que você sabe.”
Eu dei outro passo para trás. “Bem, eu sei que você chegou à casa de Maggie naquela noite a tempo de salvá-la e a tempo dela lhe dizer que foi tudo uma distração para afastar você de mim.”
Ele acenou com a cabeça.
“Exceto que os detetives não sabiam sobre você e eu, é claro, apenas disseram que Dominic a usou para atrair você até lá.”
Seus olhos não se afastaram dos meus.
“Não houve, na verdade, nenhuma menção de nossa relação em qualquer relatório oficial.”
Ele acenou com a cabeça. “Não, não houve. Se houvesse, eu teria sido expulso da força.”
“Então, isso foi bom.”
“Sim.”
Eu limpei minha garganta. “Então, como está Maggie?”
“Eu não tenho ideia. Nunca mais a vi depois daquela noite.”
“Ela nunca ligou?”
“Eu não sei. Minha vida ficou um pouco louco depois disso.”
“A sua?” Eu arqueei uma sobrancelha para ele.
Seu sorriso foi rápido. “Ok, você ganhou.”
Ficamos em silêncio por um momento, apenas os nossos olhos presos juntos antes de eu desviar o olhar.
“Ei.” Sua voz era tão suave que eu mal o escutei. “Olhe para mim.”
Eu estava nervoso e irritado e não sabia porque. Por que a reação estranha a Sam Kage? “Então, eu ouvi que Dominic foi para prisão preventiva e, em seguida, para o programa de proteção à testemunhas, como a minha amiga Anna. Você sabe onde eles estão agora?”
Ele balançou a cabeça. “Não. Eu ouvi dizer que Anna casou de novo, porém, e ela está esperando um filho. Eles me contaram isso quando Dom entrou para o programa. Você deveria ficar feliz por ela.”
Eu balancei a cabeça. “Eu estou. De verdade.”
“O que você está pensando?”
Meus olhos se voltaram para os seus.
“Eu sempre posso dizer quando o seu cérebro está trabalhando a todo vapor.”
Eu sorri para ele. “É estranho... Eu costumava pensar que eu sempre estaria em contato com Anna, encontrando com ela de vez em quando, sabe? Engraçado como nada acontece como você acha que vai acontecer.“
“Sim, é verdade.”
“Então você só veio para...”
Ele deu um passo para mais perto de mim. “Se você me viu naquele dia na rua, por que não veio falar comigo? Isso parece estranho, você não ter vindo.”
“Você estava com um monte de gente e eu não queria atrapalhar.”
Ele acenou com a cabeça, chegando para frente novamente. “E você viu a minha mãe, viu Michael... por que não perguntou sobre mim?”
“Disseram-me sem que eu mesmo tivesse que perguntar.” Eu suspirei, me recostando contra a parede para colocar distância entre nós.
“Eu acho que eles pensaram que você se importava. Desculpe por isso.”
“Eu me importava,” eu disse suavemente. “Eu ainda me importo.”
Seus olhos estavam presos nos meus.
“Eles disseram que você estava trabalhando na divisão de homicídios agora. Você gosta mais do que a de costumes?”
Ele acenou com a cabeça.
“Bom, eu estou feliz por você estar feliz. Eu não desejo nada além do melhor para você, Sam, você sabe disso.”
Ele exalou lentamente. “Eu sei disso.”
“Então, viu?” Eu sorri enquanto caminhava de volta ao escritório. “Tudo deu certo.”
“Ei.”
Eu me virei para a porta.
“Será que vai matá-lo comer alguma coisa comigo?”
Eu sorri do jeito que ele montou a frase. “Não. Quando?”
“Que tal hoje à noite?”
“Desculpe, eu tenho um encontro. Que tal amanhã?”
“Encontro, hein? Com quem, com o cara de ontem, da loja de ferragens?”
“É. Como você sabe?”
Ele deu de ombros. “Eu vi vocês conversando... e deduzi por causa do jeito que ele estava olhando para você.”
“Ok,” eu ri.
“Então, você está apenas tendo encontros agora? Ninguém sério? Eu imaginei que haveria alguém sério.”
“Eu sou exigente.” Eu sorri para ele.
“E quanto a Aaron Sutter?”
Minha cabeça se levantou. “Como você sabe sobre Aaron?”
“Eu sou um detetive,” disse ele, dando-me um sorriso torto.
“É verdade,” eu disse, meu coração batendo forte.
“Então, o que aconteceu?”
Eu olhei para ele, sentindo minhas sobrancelhas franzirem.
“O que foi?” Ele riu. “Nós estamos apenas conversando, não é? Coloque para fora.“
Eu dei de ombros. “Ele queria que eu me mudasse e eu achei que era muito cedo.”
“Vocês ainda são amigos?”
“Não.” Eu balancei a cabeça. “Foi um negócio de tudo ou nada, e quando eu escolhi nada, acabou.”
“Eu acho isso difícil de acreditar.”
“Algumas pessoas permanecem longe, Sam,” Eu brinquei com ele, virando-me para entrar em meu escritório.
“J.”
Eu me inclinei para fora.
“Posso pegar o seu número para que eu possa ligar para você?”
“Sua mãe tem,” eu disse a ele. “Te vejo depois.”
“Sim,” ele disse enquanto eu fechava a porta atrás de mim.
“Jory!” Dylan gritou para mim do outro cômodo. “Traga seu traseiro aqui e me explique por que diabos eu acabei de ver Sam Kage!”
“Quem é Sam Kage?” Sadie me perguntou baixinho. “O cara quente no corredor?”
Acenei minhas mãos para que Sadie se calasse.
“Meu Deus, Jory, aquele homem poderia fazer o que quisesse de mim.”
“Você não está ajudando,” sussurrei para ela.
“Jory!” Dylan quase gritou. “Venha aqui agora!”
Eu gemia e fui explicar à minha melhor amiga por que gritar não era bom para ela ou para o bebê. Eu tive que falar muito rápido para convencê-la de que arremessar o Rolodex em mim não era uma solução aceitável.
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