Beijos leves e ternos foram depositados entre meus ombros enquanto seus dedos se arrastavam da parte inferior de minhas costas até minha nuca e de volta. Uma vez após a outra, tão gentil, fazendo com que o calor crescesse lentamente em mim. “Como você se sente, bebê?”
“Eu me sinto bem.”
“É?”
“Mmmm.”
“Eu estou apaixonado.”
“Como é?”
“Precisando de você, querendo você.”
“Eu estaria mentindo se dissesse que sinto muito.”
Ele pressionou a boca morna no meio das minhas costas e me beijou com força, chupando, e terminando com uma mordida. Foi incrível.
“Você gosta de deixar marcas em mim.” Eu sorri em meu travesseiro.
“Sim, eu sei, e eu amo os ruídos que você faz quando eu faço isso.”
Ele arrastou seu rosto mal barbeado sobre a minhas costas e eu quase saltei para fora da cama. “Isso se sente bem?”
Meu corpo inteiro estava formigando. “Sim,” eu consegui falar.
“Sabe,” ele suspirou, beijando meu ombro e o lado do meu pescoço, sua mão deslizando sobre a minha bunda e apertando. “Você é a única pessoa que eu sempre quis, na verdade, comer.”
“Vá em frente,” eu exalei profundamente. “Me devore.”
“Cristo,” ele gemeu. “Eu nunca amei ninguém como eu amo você, Jory. Isso me assusta pra cacete, eu juro por Deus.”
“Apenas fique comigo.”
Ouvi sua respiração falhar. Parecia que ele estava com dor.
“Deite-se e me abrace.”
Imediatamente ele se envolveu ao meu redor e me vi embrulhado em pele quente e macia, e músculos. Ele enterrou seu rosto no meu ombro e seu peito e virilha ficaram pressionados contra minhas costas e meu traseiro.
“Eu preciso me levantar e fazer algumas ligações.” Eu sorri enquanto meus olhos se fechavam.
“Não, só descanse.”
“Eu nem sequer fiz nada,” eu ri antes de deixar escapar um longo bocejo.
“Bem, você vai descansar, porque não vai colocar o pé para fora do apartamento. Trouxe uma mala para mim, então também não vou sair do apartamento. Vou pedir comida chinesa quando acordarmos, mandar entregar aqui.”
Eu ri. “Vamos simplesmente nos esconder aqui, hein?”
“Quando nos levantarmos, vamos conversar. Você vai odiar.”
“Eu nunca poderia odiar falar com você.”
Sua risada profunda e retumbante espalhou arrepios por toda a minha pele. “Vamos ver.”
* * * * *
Ele estava certo. Ser interrogado, especialmente porque eu estava apaixonado pelo homem fazendo isso, era realmente horrível. “Eu não sei,” rosnei para ele, cobrindo o rosto com o travesseiro.
“Pense, J,” ele ordenou, puxando o travesseiro para longe de mim, apoiando-se sobre o braço, descansando o queixo em sua mão enquanto olhava para mim. “Quem te odeia?”
“Você, obviamente,” eu gemi, rolando para longe dele sobre meu estômago. “Pelo amor de Deus, Sam, você está me apertando por pelo menos duas horas e nós estamos simplesmente andando em círculos. Eu não sei, ok?”
Sua mão deslizou sobre a minha bunda e ele apertou com força. O movimento me deu esperança.
“Sam?”
“O que?”
“Você quer me apertar de jeito?”
“Pare com isso,” ele acariciou minha bunda antes de sua mão deslizar mais para cima, até ao início das minhas costas.
“Talvez eu devesse colocar seu nome em mim, hein? Uma marca aí mesmo, onde sua mão está?”
“O que? Uma tramp stamp – de jeito nenhum. Se eu colocar meu nome em você, vai ser na parte de trás do seu ombro direito, onde eu te mordo toda vez que coloco você sobre suas mãos e joelhos.” Eu o senti tremer contra mim.
“Vamos fazer isso,” eu disse, apoiando minha cabeça sobre o lençol fresco.
“É? Eu posso colocar meu nome em você?”
“Pode, Sam.”
Instantaneamente eu fui puxado para seu lado, o calor de sua pele enviando um arrepio por minha espinha.
“Você acha que é uma piada? Você sabe o quanto eu quero isso?”
Eu rolei minha cabeça para que pudesse ver seus olhos, e fiquei surpreso com o quão sombrios, sério, e famintos eles estavam. “Eu não fazia ideia.”
Seus olhos ficaram presos nos meus. “Eu não sei como fazer as pessoas saberem que você pertence a mim.”
“Eu digo a elas.” Eu sorri para ele, estendendo a mão para correr meus dedos sobre sua mandíbula. “Não se preocupe com isso.”
Seu suspiro foi profundo enquanto ele olhava em meus olhos. Ficamos assim por um tempo, apenas olhando um para o outro.
“O que você está pensando?”
“Eu só quero saber se você vai sentir falta.”
“De que?”
“Dos marcos que acompanham a heterossexualidade.”
“Como o quê?”
Eu dei de ombros. “Como o casamento suntuoso e bonito que meu irmão Dane teve. Você nunca vai ter um momento Disney comigo, sabe?”
“Explique isso.”
“Toda essa coisa de encontrar sua princesa, Sam,” eu rolei de costas e olhei para o teto. “Você nunca vai ter o felizes para sempre comigo.”
“Não?”
“Vamos lá, nenhum dos grandes momentos do filme acontece entre dois homens. Não é assim que funciona.”
“Não?”
“Não,” eu afirmei.
“Eu acho que você está errado. Acho que, na vida real, a magia acontece todos os dias,” disse ele, rolando sobre mim, olhando em meus olhos. “Mas mesmo se isso não acontecer, quem se importa? Eu não preciso de um felizes para sempre, J, eu só preciso da parte do para sempre. O adjetivo pode ser qualquer um. Com altos e baixos para sempre, com pedras no caminho para sempre, loucos para sempre – eu não dou a mínima. Contanto que você fique comigo, vamos fazer o melhor que pudermos, dia após dia.“
As lágrimas brotaram em meus olhos e a imagem dele ficou borrada.
“Jesus, você tem um coração mole,” ele riu, limpando as lágrimas em minhas têmporas. “E bebê... nunca deixe que alguém diga que você não é uma princesa.”
“Oh, dane-se, Kage!” Eu o empurrei para longe de mim.
Quando ele me abraçou e me beijou até que eu ficasse sem fôlego, pensei que meu coração fosse parar. Mas, afinal, bater por Sam Kage era sua principal função.
==================================================================================================
Mais um pouquinho deles. Eu quero um Sam para minha vida. É pedi muito Gzuis?
Boa noite magus, Durma bem também. Bjinhos