POV ASHELEY
Depois de atacar Vick e fazer muita cosquinha a obrigando a falar várias coisas chegamos em frente a sua casa, uma casa que não se comparava com a da Quinn que era linda, imagina a minha? A minha perto da dela era um barracão. A família da Vick era rica. Muito rica! E como todo rico e exagerado, a casa tinha que ser um exagero.. Poderia caber um batalhão ou a torcida de algum time ali dentro do que eles chamavam de casa.
Um segurança moreno alto com uma cara muito seria e um olhar esquisito logo abriu o portão para que nós entrassemos.
-Sabe o que eu reparei? -Olhei para outros seguranças que tinha pela propriedade.
-O que? -Ela parou para me encarar.
-Todos os seus seguranças tem cara de psicopata. -Fiz uma careta engraçada.
-Para de ser idiota. -Riu balançando a cabeça negativamente. -Eles estão sérios por estarem em trabalho.
Continuamos caminhando a caminho a mansão, tinha uma pequena distância da entrada até a "casa". Tínhamos que passar por um enorme jardim flórido e com bancos e tudo que poderia imaginar, parecia uma praça muito bem conservada e com alguns adjetivos a mais. Existia um chafariz que sempre que eu olhava ele, eu pensava "que merda e essa velho? Coisa mais gay não existe". O chafariz tinha dois anjinhos com asinhas e tudo peladões de bunda de fora deitados de barriga para baixo com as mãos no queixo e as pernas cruzadas em cima de uma estrutura ou plataforma sei lá, que ficava colada ao lado do chafariz. Eles riam olhando para a piroka de um outro anjinho que ficava dentro do chafariz mijando e sorrindo.
Se eu achava isso escroto? Com certeza, mas eles achavam chique né.
-Sabe esse chafariz da tua casa.. -Balancei a cabeça negativamente rindo.
-E arte sabia? -Vick me olhou seria como se me repreendesse. -Foi feito por um dos caras mais famosos desse meio.
-Isso representa a arte de mijar? -Levantei as sobrancelhas olhando o chafariz, era a primeira vez que eu soltei o que eu pensava sobre aquilo, as outras eu havia guardado pra mim. -Isso e muito gay, olha isso. -Apontei um dos anjinhos que tinha um sorriso retardado na cara enquando olhava para o pinto do que mijava.
-Não! -Vick bufou. -Isso representa a fertilidade.
-Pra mim parece coisa de viado.. -Resmunguei baixinho. -Se fosse coisa de sapatão seria várias..
-ASHELEY! -Vick me interrompeu brava. -Se minha mãe ouvisse você falando isso..
-Ela falaria "isso e ultrajante sua sem cultura". -Imitei o olhar afetado que a mãe dela sempre me dava. Só para vocês saberem, a mãe dela não vai com a minha cara.
-Idiota. -Vick riu baixo. -Pior que seria bem isso mesmo.
**
Entramos em uma sala de jogos que existia na casa dela, era uma sala enorme com jogos de bilhar e videogames, todo tipo de jogos que poderia existir em uma sala de jogos.
Ficamos jogando alguns jogos entre várias risadas minhas, e várias caras bravas da Vick. Ela não ganhava uma!
-Olha senão e minha jogadora favorita! -O pai da Vick entrou na sala sorrindo pra mim. Ele era um homem de 48 anos, olhos castanhos, cabelos grisalhos em um corte baixo, moreno claro. Sua barba estava perfeitamente feita, e ele ostentava um sorriso gentil no rosto, com covinhas.
-Hey! Pensei que sua jogadora favorita era eu pai. -Vick fingiu ficar brava. -Tudo bem, eu supero isso. -Falou com descaso gesticulando com as mãos fazendo eu e o pai dela rir.
-Sinto falta de jogadores bons nessa casa. -Ele falou a olhando com o canto dos olhos.
-Já to começando a me sentir ofendida. -Revirou os olhos bufando.
-Então Asheley, o que acha de algumas partidas de sinuca? -Perguntou me olhando animado. Enquando a mãe da Vick me odiava, o pai dela era super legal comigo.
-Claro Michael, adoraria arrancar uma grana de você. -Falei convencida o fazendo gargalhar.
-Você e das minhas. -Falou passando giz no taco de sinuca.
Enquanto nos discutiamos quem começaria Vick arrumava as bolas na mesa.
-Primeiro os mais velhos. -Falei o fazendo me olhar bravo.
-Eu não sou velho sua pirralha. -Falou dando a primeira tacada separando as bolas, e jogando uma bola impa direto na caçapa. -Aprenda criança. -Falou convencido encaçapando mais duas bolas e errando em seguida.
-Vou mostrar como se ganha coroa. -Falei mirando uma bola par enquanto Vick sorria balançando a cabeça negativamente para nós dois.
Jogamos sete partidas, cinco ganhadas por mim e duas por ele que reclamou bastante reclamando que todos os tacos estavam empenados menos o meu, por isso eu havia ganhado. Aquelas desculpas que todo perdedor inventa no final do jogo.
E reclamou mais ainda na hora de me pagar os 500 dólares, que já era o valor fixo de nossas apostas.
-Vai ter revanche. -Falou tirando o dinheiro da carteira e segurando não querendo soltar quando eu peguei.
-Vou ficar aguardando. -Sorri debochada puxando o dinheiro o vendo bufa irritado.
-Aí meu Deus vocês parecem crianças. -Vick riu abraçando o pai pela cintura.
-Essa pirralha que e convencida demais. -Me olhou emburrado.
-/-/
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