Miguel era um homem comum, branco, 1,70 m, 40 anos um pouco acima do peso, já que não se dedicava a atividades esportivas, dedicando a integralidade do seu tempo a livros e pesquisas já que exercia a profissão de professor universitário. Era do tipo de poucos amigos ou interação social, porém o intelecto e a dedicação aos estudos lhe redeu bons empregos e uma situação econômica estabilizada.
Miguel era casado com Ana, um pouco mais jovem, 30 anos, 1,80 de Altura, pele clara, cabelos castanhos médios com tonalidades louras, seios fartos e pesados e coxas grossas, bumbum carnudo e suculento, embora toda essa volúpia restasse sempre escondidas pelas roupas comportadas e nada justas.
Ana era estudante de enfermagem, religiosa, recatada, extremamente dedicadas aos estudos e afastada da vida de festa e interação social que o ambiente universitário proporcionava. Sua personalidade logo lhe fez despertar uma admiração intelectual por seu professor, Miguel, admiração que com a aproximação transformou-se em amor, conduzindo-os ao namoro.
Tinham então Miguel 30 anos e Ana 20. Ele foi seu primeiro namorado e homem a quem, entregou sua virgindade, fato pouco crível tendo em vista a idade da jovem. Passado algum tempo, Ana descobriu-se grávida, antecipando os planos do casamento, por outro lado interrompendo seu sonho do curso superior. Com a mudança de seu marido para lecionar em uma universidade vizinha, ana deixou de vez a faculdade, para seguir o marido e cuidar da criança.
Vale ressaltar, que o parto, pouco alterou a beleza de suas formas, mantendo o mesmo volume de carnes, embora um pouco gordinha, mas estava ainda muito gostosa. Seus seio ficaram enormes e exuberantes, o que a deixava constrangida, porém atiçava aos homens e lhe destacava na multidão.
Mesmo havendo muito amor entre o casal, e sendo Ana de inquestionável beleza por aqueles que a conheciam, arrancando olhares nas ruas e assovio dos mais ousados, sua vida sexual o do marido não andava boa, não sendo raras as ocasiões em que seu Marido não conseguia manter uma ereção, ou, se conseguia a ansiedade lhe levava a um sexo monótono, com ejaculação precoce. Ana ficava sempre frustrada, sem, por muito tempo, conseguir atingir um orgasmo.
Ana, como não trabalhava, para não ficar ociosa e por vocação, própria de seu caráter se dedicava e buscava consolo na religião e nos grupos religiosos que integrava, dedicados a caridade e a orientação religiosa. Por esse fato, gozava de inquestionável social, sendo vista aos olhos da sociedade como boa cidadã, religiosa, esposa dedicada e virtuosa, sendo pelo seu comportamento social, sendo pelo modo como se trajava publicamente, sempre discreta e nada reveladora.
Como a vida sexual andava desgastada, visando apimentar a relação, Miguel procurou um sex shop, e comprou para esposa uma fantasia sexual de enfermeira, profissão de sua esposa, o que muito lhe agradava. A noite chegou em casa com o embrulho, chamou a esposa no quarto e lhe entregou o presente. Ana, como toda mulher, ficou empolgada ao ganhar um presente inesperado, porém sua reação logo mudou ao descobrir o conteúdo do embrulho:
- O que é isso Miguel !?
- E um presente, acho que pode apimentar nosso casamento amor ..
_ Você acha que vou usar isso Miguel ? quer vestir a mae de sua filha como uma, mulher perdida Miguel ? (Ela não usaria o termo puta)
- Amor, mas eu pensei
- Pensou nada Miguel, você me ofende com isso. Ta querendo outra, querendo que eu seja outra ? (neste momento, as lágrimas já se iniciavam)
Miguel abraçou e pediu desculpas a esposa, contudo, com a permissão dela pode guardar o presente, embora Ana tenha deixado claro que não mudaria de ideia quanto a ele. Naquela noite não transaram, apenas dormiram como de costume... o assunto foi esquecido.
Quando a filha do casal completou 10 anos, Ana decidiu que era hora de voltar a faculdade. Como o curso de enfermagem era integral, isso fez com que ela tivesse que se mudar para a cidade vizinha, alugando um imóvel onde residia com uma amiga, retornando todos aos finais de semana. Ana contava então já com 30 anos.
O curso de enfermagem, exigia que Ana trajasse sempre roupas brancas. Embora não fosse intencional, as roupas usadas se ajustavam perfeitamente ao seu corpo, revelando suas curvas. Em especial, as camisas de botão branca, deixavam transparecer o sutiã usa, e considerado o volume de seu seio sempre restavam cavidades entre os botões, ou fazia com que, imperceptivelmente se abrissem, revelado parcialmente os seios, o que era extremamente sensual a quem observasse próximo o bastante para perceber.
E havia alguém próximo o bastante pra notar o audacioso o bastante para olhar descaradamente. Seu nome era Antônio, ou como os amigos chamavam Tonhão. Antônio é um homem negro, de 40 anos, cerca de 1,80 de altura, cabeça raspada, extremamente forte. Não que fosse do tipo sarado, até possuía uma leve saliência na barriga, porém, nem sequer era percebida se comparada a musculatura dos braços e tórax, bem como das peras roliças e torneadas. Era o que os Americanos chamariam de Black Bull.
Antonio era funcionário / carregador próximo a residência de Ana, onde esta fazia suas compras. Logo que chegava Antônio fazia questão em atende-la, aproveitando a ocasião para lançar lhe olhares indiscretos. Logo que percebia, Ana corava e tentava se desviar, indagando sobre o preço de algo ou pedindo que ele fosse buscar. Com o tempo, e costumeira educação de Ana, Antonio chegava a ousadia de elogiar sua aparência, ela sempre tímida, porém, educada, corava e agradecia o elogia seguida de um sorriso constrangido.
Um dia ao voltar da aula, Ana passou pelo sacolão e fez um grande volume de compra, dando-se conta que não poderia carregar. Como já estava no fim do expediente, Antonio se ofereceu para ajuda-la e ela logo aceitou. Ele disse que apenas tiraria a camisa do uniforme e acompanharia. Quando Antonio voltou, já despedido da camisa do uniforme, trajava uma camiseta cavada branca, que revelava seus braços torneados pelo serviço braçal, bem como parte do tórax igualmente forte. Vestia ainda uma calça de tec tell azul, de material flexível e confortável. No caminho veio puxando assunto:
- A senhora está sempre de branco D. Ana, é médica ?
- Não sou estudante de enfermagem.
- A senhora fica muito bem de branco, é daqui ?
- Não, moro na cidade de S..., meu marido mora lá.
- Hun, a senhora é casada.. eu também não sou daqui. Já fui casado sabe. Vim do distrito mais a mulher e os menino pra procurar trabalho, mas depois ela me largou e voltou pra lá com os meninos.
- O senhor é divorciado, que pena. O que houve ?
- Divorciado não que nós nunca casamos, só juntamos. Mas tem uns 6 meses já. Ah, eu aprontava de mais, a senhora conhece homem. Saia, bebia com a turma.. pegava mulher kkk. Se eu visse uma mulher bonita igual a senhora ficava doido... Sorte de seu marido.
Ana não podia acreditar na ousadia e desrespeito do homem, ela corou naquele mesmo instante e não mais lhe respondeu. Passou a andar alguns centímetros na frente de seu ajudando, so posteriormente se deu conta de que não foi uma boa ideia. Sentia que Antônio ia por todo caminho olhando para sua bunda, o que lhe fazia se sentir constrangida, porém, estranhamente vaidosa. Não olhou para trás pra confirmar. Antônio continuou:
- Eu fico muito triste nessa cidade, sozinho .. ruim de mais.
- O senhor mora sozinho ?
- Moro com um colega, mas é como se fosse, sem família sabe, sem mulher.
- Eu imagino, também sinto muita falta do meu marido, de minha filha.
- Onde eles tão ?
- Ficou la em S.. sabe. Meu marido trabalha muito, quase não vem aqui ( se interrompeu bruscamente e suspirou) é a vida ! (Entendeu que não era certo dar detalhes de sua vida a um estranho)
- Uma mulher bonita e nova dessa não pode ficar sozinha..
Ana apenas sorriu a este ultimo elogio. Chegando lá, Ana o agradeceu , então ele respondeu:
- Eu que agradeço por uma pessoa como senhora ouvir agente, os problemas sabe...
Antonio narrou a solidão e a tristeza vivida após o divorcio. O consumo quase que diário de álcool, as constantes festas, bebidas. Ana, como boa samaritana e religiosa que era, se sentiu no dever de ajuda-lo, convidando-o a frequentar o serviço de convivência da igreja, onde havia interação, orações, palestras sobre álcool e coisas do gênero.
Na quarta feira, às 19 horas, conforme convidado Antônio compareceu as atividades da Igreja. Chegou tímido e logo foi apesentado por Ana, e interagindo ao grupo. Naquele dia as atividades se estenderam até as 22 horas. Antonio achou que não era prudente que Ana fosse sozinha para casa, a pé, e naquele horário e se ofereceu para acompanha-la, ao que ela aceitou.
No caminho foram conversando amenidades, porém a dobrar uma esquina, logo se depararam um três adolescentes aparentemente drogados, ouvindo musica alta um radinho e aparentemente alterados. Ana usava um vestido de alcinha, muito comportado e largo por sinal, porém, eles começaram assoviar a dirigir-lhe gracejos.
O ponto alto, foi quando um deles bradou tetuda, e imitou uma vaca (muu). Ana ficou extremamente constrangida e teve vontade de chorar. Neste momento Antônio se encheu de fúria e queria agredir os rapazes, sendo contido por Ana. Disse apenas então aos rapazes: -
Respeitem minha esposa moleques, se mexerem com ela de novo eu arrebento vocês.
Dito isso, para que acreditasse, colocou o braço em volta da cintura de Ana e seguiram caminho até o fim da esquina. Ana compreendera que Antônio fizera aquilo para sua proteção. Contudo o toque daquele homem encheu-lhe de contrangimento ao mesmo tempo que sentiu todo um arrepio percorrer o seu corpo, mal conseguia falar apenas respirava mais ofegante que o normal. Encontrou força, com certa dificuldade e murmurou, em tom doce e educado:
- Já viramos a esquina Antônio, po pode tirar o braço, se não se importa. Obrigado
- Desculpa, até cheguei a sonhar que era de verdade (riu)
Ana apenas sorriu e lamentou: Como podem, rapazes tão jovens nessa, assediando mulher na rua, o Sr. viu o absurdo que gritaram ? me comparando com um animal.. por causa dos meus... bem ..
- São os babacas. Que o senhora chama atenção por ser bonita isso chama, mas tem que ter respeito. Não fica dando confiança a isso, e com todo respeito, a senhora tem o corpo, o seios muitos bonitos.
Ana corou no mesmo instante, mudando de reação, apenas deu boa noite a Antônio e entrou. Já em casa, na cama, sentia dentro de si uma estranha sensação. Se lembrava daquele homem forte e bruto com o braço em volta de sua cintura, fingindo ser seu marido. Um homem tão negro, incauto, de pouco instrução tão oposto de seu marido. Porém, lembrar de seu braços em volta de sua cintura, lhe defendendo de marginais, a fazia se sentir segura, tranquila, frágil, fémea. Oh meu deus, Ana se percebeu com a mão apoiada sobre seu órgão genital, ela estava excitada e aquilo a encheu de remorso e vergonha.