César apanhou Denise no museu às dez da manhã seguinte. Iriam à casa de Celina descobrir mais sobre a morte de Fantasma. Denise usava uma calça de jeans justa e uma blusa florida de botões. Beijaram-se dentro do carro e partiram. Celina morava longe e levariam, no mínimo, quarenta minutos para chegar lá. No caminho, conversam amenidades quando Denise começou a abrir os botões de sua camisa, um por um. – O que você está fazendo? – perguntou César assustado com a atitude dela. – Nada. Tá muito calor aqui dentro – respondeu. Por baixo da blusa, Denise não usava nada e seus seios surgiram imponentes e lindos como nunca. César quase teve um enfarto, vendo-a seminua ao seu lado. – Denise, tá louca? Coloca essa blusa – disse ele. – Por que, amor? Não gosta mais dos meus peitos? – perguntou. – É exatamente porque eu adoro eles que você não deve fazer isso – respondeu. Denise sorriu e começou a acariciá-los, apertando seus mamilos, deixando-os durinhos. – Eu adoro brincar com eles. São tão macios e gostosos – falou, esticando-se no banco e apertando os dois. Curvou a cabeça e tocou a língua nos biquinhos. – Delícia – exclamou. César quase não conseguia mais dirigir.
O trânsito, naquele trecho, estava congestionado e César dirigia bem devagar. Isso o ajudava, pois sua concentração já tinha ido ao espaço. Denise continuava se acariciando ao seu lado e ele não tirava os olhos dos seios dela. Quando um dos semáforos fechou e ele foi obrigado a parar, avançou sobre Denise, beijando seus seios, mamando, beijando seu pescoço. – Ei, para com isso. Você está dirigindo – disse ela, fazendo força para resistir. – Como é que você quer que eu me segure com esses peitos deliciosos aqui na minha frente, pedindo para ser chupados? – perguntou ele. Denise riu, puxou a cabeça dele e lhe deu um beijo de língua. O sinal abriu e continuaram. Denise, porém, estava disposta a maltratá-lo. Abriu o botão da sua calça e desceu o zíper. Olhou para César e, vendo que ele estava de olho no trânsito, desceu a calça até os joelhos. Ela não usava calcinha também. César deu uma brecada violenta no carro quando percebeu. – Que porra é essa, Denise? Você tá sem calcinha também? Que diabo você tem na cabeça de sair de casa nua por baixo desse jeito? – gritou. – Eu saí com meu homem. Se pudesse, saía totalmente nua, por baixo e por cima. Não gostou? – perguntou, provocando.
O volume dentro da calça de César cresceu de imediato. Seu pau estava muito duro, chegando a doer. – Pelo menos, alguém está feliz de me ver assim – ironizou, curvando-se por sobre César e acariciando seu cacete. Passou a língua no pescoço dele e mordeu a pontinha da sua orelha. César se arrepiou inteiro e prendeu a mão dela em cima do seu pau. César parou em outro semáforo e se virou para Denise, segurando sua cabeça e lhe dando um beijo selvagem de língua. Enfiou a mão no meio das coxas dela e apertou sua vagina que estava ensopada. Denise gemeu com o carinho e fechou as coxas, prendendo a mão dele. Beijaram-se com volúpia e tesão. Só pararam com as buzinas dos carros atrás deles, avisando que o sinal já reabrira. César deu partida e Denise voltou ao seu banco. – Abre aí o porta-luva e pega um cigarro pra mim, por favor – pediu ele, nervoso. – E você fuma? – estranhou ela, fazendo o que ele pediu. – Às vezes, quando fico muito nervoso me ajuda a me acalmar – respondeu. – E por que você está nervoso? – brincou Denise, rindo. Ela mesma acendeu o cigarro, mas antes de entregá-lo a César, fez mais uma provocação. Levou o cigarro até sua boceta e o inseriu entre os grandes lábios, como se fosse um vibrador. César arregalou os olhos com aquilo. Quando viu que ele estava bastante melado com seus líquidos, Denise o levou à boca do amante e o deixou em seus lábios. – Tá gostoso? – perguntou.
Os quarenta minutos da ida à casa de Celina foram marcados pelas provocações de Denise. César e ela se beijavam sempre que paravam o carro. Quando entraram no bairro de Celina, Denise abriu a calça de César e colocou seu pau pra fora. Deitou-se em seu colo e começou a chupá-lo, carinhosamente. – Que delícia. Ele tá tão meladinho e quentinho – sussurrou. Passava a língua de baixo pra cima, beijava, esfregava no rosto, beijava as bolas e voltava para a cabeça do pau, colocando-a na boca e chupando devagar, sem pressa. César acariciava seus cabelos e suas costas, chegando até sua bundinha nua. Infelizmente para ele, chegaram à casa de Celina antes que pudesse gozar. Denise guardou o pau dele na calça e se sentou novamente, recolocando sua roupa. – Que peninha, nem gozou. Depois da visita, eu resolvo isso – disse ela. Desceram e foram até a porta, tocando a campainha. – Amor, vai com calma. Lembre-se que é você quem precisa dela, não o contrário – aconselhou Denise. Antes que César respondesse, a porta foi aberta e surgiu um homem de uns 30 anos, aloirado, com um pano enrolado na cintura como se fosse uma saia, vários colares coloridos no pescoço e maquiagem pesada. – Parou tudo! Abalô Paris! Quem foi que deixou esse bofe luxo na minha porta? – exclamou Celina em voz altíssima e estridente, chamando a atenção de alguns que passavam na calçada.
César ficou fulo da vida e teve ímpeto de lhe dar uma bela porrada, mas foi seguro por Denise, que segurava o riso. – Bom dia, senhor Célio? – perguntou César com cara emburrada. – Célio? E eu lá conheço essa maricona? Sou Celina, meu amor, todinha ao seu prazer – respondeu, esticando a mão para César beijar. Ele ignorou e perguntou se podia entrar, pois precisava falar com ela. – Você quer só entrar, amor? Não quer que eu lhe dê um banhinho, troque sua roupinha, dê uma mamadeirinha bem gostosa nessa boquinha não? – César não respondeu e entrou, seguido por Denise. – A mona aí vai entrar também? Vou logo avisando que não gosto de racha, tenho noooooooojo – falou, olhando para ela. – Não se preocupe. Não foi por isso que viemos – respondeu ela. César não pretendia ficar nem um minuto mais do que o necessário e foi logo ao ponto. Queria saber quem era o cara marcou o Fantasma de morte. – Ih, bofe, não tenho a menor ideia do que você está falando. Nessa festa aí que você tá falando, eu tava chapadérrima. Não lembro nem se fiz chuca nesse dia antes de dar pro meu bofe – respondeu. César quis se irritar, mas Denise interveio outra vez. – Celina, nós podemos conversar um pouquinho? De mulher pra mulher – propôs. Celina adorou ser chamada de mulher e a levou até a cozinha. – Nós duas sabemos que você se lembra dessa história. Não quer dizer porque está com medo ou porque não lhe demos um incentivo. O que podemos fazer para te convencer? – perguntou Denise.
A ideia de Denise era pagar pela informação, em dinheiro. No entanto, ela não esperava a resposta. – Tem coisa melhor que uma boa neca? – perguntou. Denise não entendeu o termo e Celina fez um gesto com as mãos, indicando que se referia a um pênis grande e duro e olhou, em seguida, para César. – Você quer dar pra ele? – perguntou Denise. – Se ele deixar eu fazer uma gravação no microfone dele (fez gesto com a mão na boca, sinalizando sexo oral) e depois me enrabar bem gostoso, eu conto tudo que sei e mais alguma coisa – respondeu. Denise piscou o olho pra ela e foi na direção de César. Respirou fundo antes de falar com ele. – Ela disse que fala tudo se você deixá-la te chupar e depois enrabá-la – falou. A reação de César foi a esperada, mas Denise o controlou, segurando sua rola. – Ei, calma. Você já tá de pau duro, lembra? Pertinho de gozar, vai ser rápido. Depois, eu prometo que faço valer a pena – disse ela, sorrindo. Como ele não respondeu logo, ela se virou para Celina e fez sinal de positivo. Ela deu um gritinho e saiu correndo pro quarto. Voltou logo depois, toda montada. – Eu tava um mondrongo e fui fazer a chuca (lavagem intestinal) para não passar o cheque (sujar o pau de cocô) – explicou.
Denise riu e ela mesma abriu o zíper de César e abaixou sua calça. Seu pau estava a meia bomba. Ela o segurou para bater uma punheta, mas Celina não deixou. – Pode deixar comigo, querida. Essa é minha especialidade. Só não me responsabilizo se eu roubar teu bofe – brincou. César estava se controlando para não estourar. Celina se ajoelhou e colocou seu pau na boca. Começou a chupá-lo e Denise, para ajudá-la, tirou a blusa e abraçou César. Ele se sentou no sofá e Denise se ajoelhou em cima, levando seus seios a sua boca. César começar a mamar e seu pau foi endurecendo até atingir carga máxima. – Arrasou, bicha. Que delícia – exclamou Celina entre suas pernas. César e Denise se beijavam e Celina o chupava. Perto de gozar, Celina se levantou e se colocou de quatro no sofá. – Se joga, pintosa! – disse ela, mandando César ir em frente e enrabá-la. Denise colocou a camisinha e levou o pau do amante ao cu da bicha. César botou toda a raiva que sentia pra fora, comendo a bunda de Celina com selvageria. Enfiava com toda sua força, fazendo barulho com as pancadas de sua cintura na bunda dela. Celina uivava de tesão, gritava e pedia mais. César enfiava sem parar e a xingava o tempo todo. – Era rola que você queria, viado safado filho de uma puta. Toma rola nesse cu, porra – gritava. De repente, ele deu uma estocada mais forte e explodiu dentro da camisinha, jorrando muita porra.
Com a gozada dele, Celina se virou, tirou a camisinha e engoliu o cacete, engolindo sua porra. Ela também tinha gozado e agora se deliciava com o esperma de César. – Mona, teu bofe é uma maravilha. Eu prometo cuidar dele direitinho – disse ela. – Não, senhora. Eu já cuido. Ele tem dona – respondeu Denise, se sentando no colo de César e o beijando. – Muito bem, caralho. Você queria pica, eu já dei. Agora, desembucha – mandou César. Celina se sentou no sofá e contou o que sabia. O tal compadre do amigo que contou a história na have (ler capítulo anterior) era um grandão do tráfico no bairro. A gangue descobriu que Fantasma tava entregando seus membros para a polícia e prometeu se vingar. Orlandão, o compadre, era conhecido por resolver seus assuntos na bala, especialmente através do Berro Quente, um dos seus homens de confiança e o responsável por apagar os inimigos de Orlandão. Berro era gíria de arma de fogo e quente porque ele já tinha várias mortes nas costas. Berro Quente era ex-policial e, ao ouvir eu nome, César estremeceu. Ele era primo de um dos Mosqueteiros.
Os dois agradeceram as informações de Celina e foram embora, não sem antes ouvi-la convidar César para visitá-la outra vez. – Ele só virá se eu vier junto, mona. Você é muito perigosa para eu deixar meu homem sozinho com você – brincou Denise. – Ah, queridinha, se vacilar, eu tomo o bofe pra mim. Não é todo dia que aparece um bebê desses na minha porta, com carinha de quem quer colinho – respondeu Celina. As duas riram. Na calçada, Denise percebeu que César estava sério, calado. – O que foi, amor? Ainda tá com raiva por eu ter feito você comer a Celina? Foi por uma boa causa, como você disse quando comeu aquela vadia. Ela contou tudo o que você queria ouvir – disse Denise. – Não vou dizer que gostei de comer o cu daquele viado, mas não é por isso. É pelo que ela contou. Esse Berro Quente é o último nome que eu queria ter ouvido hoje – falou César. No caminho de volta pra casa, pararam em um restaurante para almoçar e conversar. Denise queria saber o que estava acontecendo. – Eu vou precisar lhe contar coisas a meu respeito que não queria que você soubesse. Você vai se decepcionar comigo e talvez não queira mais me ver – disse César. – Amor, para com isso. Eu já disse que, entre duas pessoas que se amam, não pode haver segredos. Eu quero saber tudo da sua vida, as coisas boas e as ruins também. Confia em mim – respondeu Denise.
César deu um gole grande na cerveja e respirou fundo antes de começar. – Você já ouviu falar nos Mosqueteiros, né? O Rubens te perguntou sobre deles. Pois bem. Os Mosqueteiros são três policiais jovens que fazem pequenos serviços extras pra mim. Nunca matamos ninguém, nunca permiti. Porém, fazemos outras coisas. Tráfico, intimidação, sequestros relâmpagos. Coisas que geram uma boa grana e que me deram as coisas que eu tenho. Sem isso, eu seria um merda sem um puto pra chupar um picolé. Ninguém sabe quem eles são e, muito menos, que eu estou por trás dos serviços. Eu nunca participei, apenas faço o primeiro contato, organizo tudo e distribuo as tarefas. Depois, recebo o dinheiro e faço a divisão. O Rubens ficou sabendo da existência deles e vem investigando, vem apertando o cerco. Até agora, ele não encontrou nada que nos prejudique, mas ele é um cão de caça, farejador. Esse tal Berro Quente se chama Robinson e ele foi calouro na academia de polícia, mas foi reprovado no exame psicológico. Ele é um psicopata, que mata e machuca por prazer. Daí o apelido dele. E ele é primo do Alcides, um dos Mosqueteiros. São quase irmãos e é aí que mora o perigo porque, se chegarem no Berro, chegam no Alcides. E em mim – explicou. Denise ouviu a tudo em silêncio total. Ela sabia que César não era nenhum anjo, mas não imaginava que ele estivesse metido em coisas tão pesadas como as que ele relatou. Conversaram mais um pouco e foram embora.
César deixou Denise no museu. O clima no carro estava bem diferente da ida. Voltaram calados, sisudos. A preocupação e o desconforto eram evidentes. – O que você pretende fazer agora? – perguntou ela antes de descer. – Não sei. Vou precisar pensar com muito cuidado. A situação se complicou e muito com a entrada do Berro – respondeu. – Por que você não o denuncia à polícia? – propôs ela. – E dizer o quê, Denise? Que um viado me contou que ouviu de um cara, em uma have, que o Orlandão ia mandar matar o Fantasma e que o Berro Quente é o cara que faz isso para ele? Ah e eu ouvi tudo isso depois de enrabar o viado. Não sou advogado, mas suspeito que esse depoimento seria motivo de chacota no tribunal, né? – ironizou. – Também não precisa falar assim comigo. Eu só estou querendo ajudar e estou tão assustada quanto você – disse ela. – Tudo bem, desculpe. Eu estou nervoso mesmo. Eu vou pensar algo. Vou encontrar uma solução, prometo – falou ele. Os dois se beijaram e Denise foi trabalhar. César voltou pra casa. Precisava pensar e decidir o que fazer. No final da tarde, telefonou para Renato, outro dos Mosqueteiros, e disse que precisava conversar com ele. Renato era o mais jovem do grupo, tinha 27 anos, e o mais sensato também. César e ele sempre tiveram uma boa relação.
Renato foi ao apartamento de César na manhã seguinte. Ele havia pedido para Carol e dar uma volta e deixá-lo sozinho para receber um colega da delegacia. Carol foi ao museu com Felipe visitar Denise. Renato chegou por volta das nove horas. – O que houve, chefe? Onde estão os outros? – perguntou ele. – Eles não vêm. Meu assunto é particular é pessoal, Renato – respondeu César. Os dois se sentaram e César começou. – Renato, eu te chamei aqui porque eu confio inteiramente em você. Aconteceu uma coisa séria que pode complicar bastante nossas vidas – afirmou ele. Renato estava sério e preocupado. César, então, contou tudo desde o princípio, da sua conversa com Miltinho lá atrás, seu arranjo com ele para assustar Denise e ela recorrer a ele, a entrada de Fantasma na história e tudo o que se seguiu (os primeiros capítulos contam toda essa história). Falou da surra que deu em Fantasma e em ele aparecer morto logo depois. Falou da investigação de Rubens e do envolvimento de Berro Quente. Nesse momento, Renato se sobressaltou. Berro Quente era conhecido de todos. – Você tem certeza de que o Berro tá nessa? – perguntou. – Que ele matou o Fantasma, não. Só o que eu sei é que houve essa conversa e que o Orlandão ameaçou o Fantasma. Se ele tiver cumprido a ameaça, foi o Berro – respondeu César. – E você tá preocupado com o Alcides? – perguntou Renato, percebendo onde a conversa chegaria. César confirmou a suspeita do colega. – Olha, chefe, não posso dizer nada com certeza, só que eu fui a um churrasco na casa do Alcides e o Berro tava lá. Ele bebeu um pouco além e tava se vangloriando de ter apagado um amarelão, que se ajoelhou aos pés dele, implorando por misericórdia. Não sei quem era, mas pode ser esse Fantasma – contou Renato. César conhecia o Fantasma e sabia que esse era seu perfil.
A conversa dos dois não evoluiu mais do que isso. César pediu a Renato que ficasse de olho em Alcides para ver se ele soltava alguma coisa ou se encontrava de novo com o primo. Os dois sabiam que Alcides era estourado e, na maioria dos trabalhos ilegais, César precisava impor sua autoridade de líder para evitar derramamento de sangue. Perto da hora de Renato ir embora, Carol chegou com Felipe. Os dois não se conheciam e César fez as apresentações. Renato a cumprimentou cordialmente e César percebeu um climinha surgindo ali.
P.S. Olá, pessoal. Mais um capítulo do policial. A história vai esquentando. Mais uma vez, peço que deixem suas opiniões, comentários e críticas. O que acham que deve acontecer a partir desse ponto? Acessem https://mentelasciva.wordpress.com