Ao seu lado: Atitudes de Felipe: Assustador. Capítulo 28

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 2836 palavras
Data: 25/07/2016 13:10:28
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- Tasso! Tasso! - Chamava eu, vendo ele ir em direção ao carro. - Pô mano, me ouve, é só o que te peço. - Dizia eu de longe, observando ele entrar no carro.

Eu nem sabia o que pensar, eu estava um pouco nervoso, porque pelo meu ver, eu acho que ele gosta do Gustavo, o que não é muito saudável, mas, naquele momento o que importava era ele não pensar besteira - Pensei - entrando no banco do carona.

- Tasso, me ouve eu só o que peço que me ouve tá bom? - Falei olhando pra ele que estava me olhando e com a mão no volante do carro.

Eu tentei explicar tudo o que tinha acontecido, mas ele só fez dar saída no carro tranquilamente. E disse:

- Conversamos quando chegarmos na empresa, na verdade no estacionamento, para você pegar seu carro. -

- Ok. - Disse eu.

Chegando no estacionamento saímos só de toalha ainda, ele foi até a traseira do carro e tirou as roupas que era para trocarmos, nos trocamos no estacionamento mesmo, já que não tinha mais ninguém naquele horário, só os seguranças mesmo.

- Olha Tasso, eu sei que eu não devo explicações, mas mesmo assim eu quero dá-las, porque acho que é o certo a se fazer. - Disse eu te frente pra ele, próximo ao seu carro.

- Você não precisa me dar explicações William, eu sei que você é o Guga estão se envolvendo desde a segunda semana que você voltou. - Disse ele.

Fiquei completamente sem ação ao ouvir aquela barbaridade, que só o que disse foi:

- Como? -

Foi nesse momento que o idiota começa a rir, dizendo:

- Homi, você precisava ver sua cara de assustado.

- Aff, você voltou a ser aquele mesmo babaca de antes é? - Eu disse olhando pra ele.

- Não é isso, desculpa. É que quando você veio atrás de mim querendo me dar explicações, logo me veio a ideia na cabeça de te dar um susto. - Finalizou ele.

- Eu retiro o que disse no banheiro. Agora eu acho que você realmente é viado. - Eu disse a ele.

- Olha a ofensa, Mr. Gostosão! - Falou ele, me botando um apelido.

- Aff, você não sabe falar sério não. Você está me dando nos nervos. - Falei pra ele, ainda próximo ao seu carro.

- Desculpa, é a força do habito. - Disse ele.

- Ainda me pergunto, como não vi que você era tão debochado, é... o Felipe sempre esteve certo. - Falei.

- É muito simples meu caro, quando ele estava com você eu escondia, mas quando você se distraia, eu fazia ele morrer de ciúmes. - Falou ele ainda debochando.

- Tá, tá, tá, agora me fala sobre hoje. - Falei já agoniado querendo que ele falasse que eu queria ir pra casa.

- Ah sim, eu quase havia me esquecido de te falar. A verdade é que eu nunca tinha realmente saído do vestiário, eu estava lá próximo a porta eu estava querendo saber se Gustavo ia tentar alguma coisa.

- Você é um idiota mesmo, mas porque fez uma coisa dessas? - Eu disse.

- Porque sei que ele gosta de você, mas até então eu pensei que fosse mentira dele pra tentar algo. Mas agora acho que é verdade. -

- Porque você acha isso - Questionei.

- Você lembra do cara que disse com quem ele saía? -

- Sim, lembro. O que tem ele? - Questionei novamente.

- Gustavo disse a ele que não queria, mas ter um nada. Então ele perguntou o porquê, e a resposta de Gustavo era que ele achava que estava amando alguém de verdade, que por mais que as chances de ter essa pessoa eram poucas, ele ainda tentaria ser uma pessoa melhor pra conseguir. Depois disso, ele levou umas porradas do cara e só. - Finalizou ele.

- E só o que? Claro que não, eu quero saber como você sabe de tudo isso?

- Um mágico não revela seus truques. Agora eu vou indo e amanhã as 7:30 estarei chegando em sua casa pra tomar café da manhã. - Finalizou ele entrando dentro do carro.

- Café? Porque? - Questionei.

- Porque você vai precisar. - Finalizou ele dando a partida no carro.

Apesar de toda a sacanagem que aconteceu hoje, ele estava certo, é bom saber que ele é inteligente, imagino que ele deve está pensando num "plano B" no caso de tudo dar errado. Gostei disso, é sempre bom está preparado.

Então fui para meu carro pensando em tudo que tinha acontecido e em tudo que Tasso havia me falado, e eu já sabia que o que devia ser feito, porque sabia que se não fizesse isso, eu ia me meter em apuros. Chegando em casa a babá estava na sala o Lipinho no colo, então perguntei:

- Porque vocês estão aqui em baixo? -

- A senhor, é porque o Greg começou a chorar e assustou ele, então vim aqui pra baixo, já que o Sr. Felipe quis ficar com ele. -

- Eles estão onde? -

- No quarto dos bebês senhor. - Falou ela.

- Você pode subir. Vou pedir pra eles irem pro quarto. - Falei para a babá.

- Ok. -

Subir e passei pelo quartos do bebês e Felipe estava ninando o Greg. Olhei para eles e disse:

- Vem para o quarto e traz ele. -

- Estamos indo. - Finalizou ele.

Fui para o quarto e tirei os sapatos e deitei na cama, segundos depois ele estava entrando no quarto. Só o que disse a ele foi:

- Preciso te contar algo. -

- Coisa boa não deve ser pra você está me falando dessa maneira tão séria. Então me fala logo qual é a dor que você vai me causar dessa vez? - Falou ele com uma face que eu não conseguia definir, parecia ser uma cara de conformismo.

- Então é assim que você me ver? Como alguém que só te causa dor? - Eu disse.

- Na verdade não. As dores que você me causou foram poucas, mas em compensação foram fortes demais para mim aguentar sozinho. E querendo ou não, eu tenho medo que a próxima seja tão forte quanto todas as outras. Eu realmente não sei se eu conseguirei aguentar uma outra. - Falou ele deitando do outro lado da cama, pondo o Greg entre nós.

Ele se acomodou na cama, ficou de lado e ao mesmo tempo de frente pra mim, olhando nos meus olhos e disse:

- Agora você pode me falar o que queria. -

- Há alguns dias atrás quando você quis presentear o Gustavo com aquela alta quantidade em dinheiro, eu fiquei um pouco estressado com a esperteza dele, você havia sumido, então fui na sala da Susan, ela também não estava. Quando estava voltando pra minha sala eu vejo o Gustavo chegar, e atrasado, eu já estava com raiva dele, e só queria um pretexto para poder falar sobre o dinheiro. Então foi isso que eu fiz.

- Como assim "foi isso que eu fiz? ", William? - Questionou Felipe de maneira serena, como se quisesse apenas me ouvir até o fim.

- Eu fui até a sala dele, e falei que queria saber porque ele ainda estava querendo tirar dinheiro de você. Mas esse não é ponto principal da conversa, nós quase não falamos sobre a questão do dinheiro porque ele disse que o que ele queria falar era dos sentimentos dele. Ele me falou que estava apaixonado por mim. - Dei uma pausa a fim de ver sua reação, mas me surpreendi ao ver que isso não aconteceu, ele ficou ainda me olhando calmamente, então prosseguir - Não sei se você está sabendo de um jogo que vai ter na empresa, está sabendo? - Questionei.

- Sim, claro que estou. Falou ele.

- Pois é, o Tasso me falou e eu quis participar. Fomos pro treino no campo juntos e... - Falei, sendo interrompido por Felipe, que disse:

- Vai dizer que você ficou com Tasso? -

- Oh meu amor, como você pode pensar que ficaria com outra pessoa que não fosse você? - Falei me levantando da cama e indo para o outro lado, onde ele estava, me aconcheguei ao seu lado nos acomodamos juntinhos, de concha, e prosseguir dizendo eu seu ouvido - Eu só tenho e sempre vou ter olhos somente pra você, seu bobo. Eu serei sempre teu, de corpo e alma. Acredite! - Finalizei.

Eu estava atrás dele, não sabia que expressão ele tinha naquele momento, mas ele é a única pessoa a quem confiaria de olhos fechados e sei que ele também. Era melhor eu abrir meu coração e não deixar que sobrasse algo que pudesse soar como uma mentira. Então prosseguir:

- Como eu estava dizendo, amor. Nós chegamos no treino, tivemos um treino agradável. Tasso e eu ficamos em baixo da arvore conversando dando um tempo até todos saírem do vestiário, mas nós não éramos os únicos, teu primo também estava, que logo em seguida foi lá conosco e quando fomos pro vestiário ele foi junto. E em meio a várias conversas que eu e Tasso estávamos tendo, esquecemos as roupas pra trocar dentro no carro, Tasso saiu para pegar, depois que ele saiu, Gustavo voltou com o assunto que te disse, ele falou algo referente a eu não está dando valor aos sentimentos dele, eu perguntei se ele não se importava com os seus sentimentos, em resumo, no fim da conversa eu falei pra ele que eu passaria a vida toda te amando e quando eu estava tirando a água que estava ensopando minha cabeça ele me beija, nessa hora o Tasso entra no vestiário. -

- Vocês estavam nus no banheiro? - Questionou ele.

- Estávamos sim. -

- Como você se sentiu com esse beijo? -

Pensei em um pouco para saber o que eu realmente senti, pois não havia pensado nisso, em seguida disse:

- Acho que foi como beijar qualquer pessoa no meio da rua. -

- Me explica isso, William. - Falou ele.

- Quero dizer, que não senti absolutamente nada. Quando eu te beijo, me sinto completo, eu poderia morrer num beijo teu, que eu morreria feliz. Já com o que aconteceu no vestiário, poderia ter sido ele, ou qualquer outro que pra mim, não aria diferença nenhuma. Porque no fim, só me sentiria feliz se fosse um beijo teu. -

- Sendo assim, deixa que eu resolvo isso. - Disse ele.

- Como assim? Felipe. - Questionei.

- Eu vou ver o que está realmente acontecendo amanhã. - Falou ele.

- Eu não quero que você se meta nesse assunto, amor. Sei lá, tenho medo. - Falei.

- Eu já disse, que vou resolver isso. Agora te prepara, porque eu não vou brincar com isso. Se você me esconder uma virgula de qualquer coisa que acontecer. Eu me separo, e ainda levo os moleques, os dois. - Disse ele.

- Já vai começar o estresse, Felipe? -

- Vai não, nós vamos dormir agarradinhos, porque amanhã eu quero estar bem. -

- Posso te perguntar o que você está pensando em fazer? - Questionei.

- Não, não pode. Mas te garanto que vamos acabar com isso de uma vez por todas, e não vai demorar, por que eu já cansei de toda essa palhaçada. - Falou ele se levantando e indo deixar o Greg no berço.

Depois disso dormimos juntos, coladinhos. Perfeitamente.

Mas não gosto de saber que Felipe pensa em fazer algo. Eu sei o quão forte e inteligente ele pode ser, o problema é que quando ele põe os sentimentos na frente, as coisas podem não sair da maneira como ele quer.

A noite foi bem tranquila, pra quem teve uma conversa como a que a gente teve. Pela manhã acordei bem na verdade, mas logo minha mãe foi bater na porta pra avisar que Tasso estava aí, pois ele disse que ia tomar café conosco. Quando ouve isso, a primeira coisa que o Felipe diz é:

- Como assim, ele foi convidado, William?

- Vamos dizer que ele se alto convidou, amor. Ontem à noite ele falou que vinha tomar café conosco. - Falei, vendo que a cara de Felipe não estava muito boa.

- Então eu vou tomar banho com você. Quero estar na mesa do café da manhã com vocês, nunca confiei nessa bicha, e acho que ele gosta de ti e quer furar meu olho. - Falou ele

- É você está certo. Ele me disse mesmo que gostava de mim. - Falei.

Maldita hora em que falei isso. Ele olhou pra mim e foi direto para o banheiro, questionei se ele não ia me esperar, ele apenas me deu um NÃO bem seco.

Chegamos na mesa do café da manhã e Felipe estava sorridente, acreditem, isso não é uma coisa muito boa, ele estava sendo falso. Parecia aquele menino que entrou entre mim e Christian quando voltamos a nos encontrar na casa de Tuca, mas eu poderia estar enganado, aquele Felipe era malandro demais para um homem feito, que nem ele nesse momento.

Sentamos na mesa, Felipe sorriu e apertou a mão de Tasso e disse:

- Tudo bem contigo? -

- Sim. E com você Felipe, está tudo bem? -

- Comigo está ótimo. Melhor impossível. - Falou ele de maneira debochada.

Eu fiquei olhando, logo depois cumprimentei Tasso, e Judith passou a nos servir, em seguida, Judith perguntou o que Tasso queria, ele disse que um café com leite, com um pouco de açúcar. Assim que Judith saiu para pegar, Felipe diz:

- Espera Judith, deixa que eu mesmo o sirvo. -

Isso foi muito estranho, caraca, não sei nem o que dizer. Quando ele foi pra dentro da cozinha principal pegar, Tasso diz:

- O que está acontecendo com ele? Ele está muito gentil comigo. -

- Eu não sei Tasso, mas isso não é normal. Estou com medo que você tome o café, vai que ele tenha colocado veneno. - Eu disse brincando.

Mas foi mais que o suficiente para ele dar um pulo da mesa e falar:

- Ei pô, não brinca com isso, William. -

- Ele está vindo se controla. - Falei fazendo com que Tasso voltasse a se sentar na mesa.

Felipe colocou o café com leite em sua frente na mesa, Tasso ficou olhando o café, analisando em todos os aspectos. Até que Felipe disse:

- Que foi, vai fazer uma desfeita comigo? -

- Claro que não, jamais. - Falou ele.

- Então tome, quero que você me diga se está bom ou não. Mas antes que você tome, quero saber seus sentimentos por William, soube que você gosta dele, é verdade? -

Nesse momento Tasso engoliu o seco e disse:

- Claro que não é verdade. De onde você tirou uma barbaridade dessas? - Falou ele.

- Você me parece estra nervoso. Você tá bem? - Questionou Felipe.

- Porque não estaria? - Falou ele.

Nesse momento Felipe voltou para a cozinha e Tasso disse:

- Cara, ele está igual a um psicopata. Por favor, me tira dessa, eu não quero tomar esse café, esse café é do mal. - Falou ele com uma cara não que me fez rir.

Felipe vem com uma colher e pede para mexer para misturar o leite com o café, que diz ele ter esquecido. Aquela situação tava muito tensa, claro que Felipe não colocaria veneno no café, ou colocaria? Prefiro acreditar que não. Mas para ter certeza eu decidi pegar a xicara da mão de Tasso, quando eu ia pôr na boca, William me impede e fala que não, que aquela xicara era especial para o Tasso, que se eu quisesse, ele poderia fazer outra, ou pedir para a Judith.

Nesse momento eu pensei: Meu Zeus, ele não colocaria veneno não, caro que não. Mas fiquei com um frio na barriga. Foi quando Tasso disse:

- Pensando bem, eu não estou com tanta vontade de tomar café mesmo, acho melhor eu ir logo para a empresa. -

- Mas antes de ir, me diz, você ainda gosta do William. - Questionou ele.

- Bem, deixa logo esclarecer algo. - Falou Tasso - Eu gostei do William sim, mas eu gostava muito mais de fazer você sentir ciúmes, por isso eu fazia certas coisas que você deve lembrar. É apenas isso, você não precisa matar ninguém por causa disso, se você quer saber gosto dele hoje em dia, não eu não gosto - Finalizou ele se levantando da mesa.

- Matar! Do que você está falando? - Falou Felipe, fazendo cara de inocente.

Cara, esse Felipe não presta. Eu sabia que tinha alguma coisa errada, ele estava fazendo isso pra intimidar o Tasso, pôr medo nele, esse Felipe é o mesmo moleque de antes, debochado.

- É claro que você deve ter envenenado esse café, caso contrário não estaria insistindo pra mim tomar. Você nem gosta de mim, tá me servindo cafezinho porquê? - Falou Tasso.

Como já era de imaginar, Felipe começou o riso debochado dele, começou a gargalhar. Só o que fiz foi pegar o café de Tasso novamente e dar um gole, e dizer:

- Pode tomar, Tasso. Ele estava te zoando.

- É, de fato só estava zoando com você. Fiz pra você se ticar que esse território é meu. Não que eu não pudesse ter colocado veneno de verdade, mas você não merece isso, o veneno vou dar pra outro, agora tomam o café que eu vou me arrumar pra ir pra empresa. -

- Como assim, o que você vai fazer na empresa. - Questionei.

Só o que ele disse foi;

- Vou conversar com Gustavo. - Finalizou ele subindo as escadas.

- Cara, esse teu marido é maluco. Zeus me livre de ter ele como inimigo. -

Eu fiquei pensando, o que será que Felipe quer fazer?

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Boa noite, me perdoem a demora. Mais um capitulo especialmente pra vocês. Espero que gostem.

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Comentários

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Como escritor de conto, quando eu crio um personagem eu sempre acabo colocando um pouco da minha personalidade em cada personagem... Pelo amor de Deus kkkkkkkk me diz que essa personalidade do Felipe você tirou de você mesmo, se "sim", quero casar contigo agora! Kiki kkkkkkkk adorei o Felipe nesse capítulo, ri muito.

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kkkkkkk Amei o que o Felipe fez, e que o Tasso se toque mesmo. Também acho que Felipe teria coragem de colocar veneno kkkkk, se fosse algo contra a empresa acho que não, mas pra tirar o William dele com certeza kkkkk. Estava aguardando, e já vendo ele pegar o Gustavo e encher-lhe de porrada pra não mexer com o marido dos outros kkkkk. Não concordo com violência, mas nesse caso é pra marcar território kkkkk.

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