Oi gente! Tudo bem com vocês?
Bom, no capítulo anterior eu tinha dito que esse capítulo, o de número 32, teria um bafão, não é? Pois bem, resolvi adiar para o PRÓXIMO CAPÍTULO.
Por que, Vitor?
Um dos motivos de tomar esta decisão é o fato de esse ser meu ÚLTIMO LIVRO do ano aqui na Casa dos Contos e quero esticar um pouco mais a história para ficar juntinho de vocês por mais tempo. Eu estava até escrevendo uma nova história para ser postada no segundo semestre de 2016, mais precisamente em Setembro, mas resolvi cancelar a mesma e adicionar mais capítulos de Por Amor. Falando em novas histórias, em 2017 estarei de volta com a continuação de Sol de Verão, para a alegria de alguns fãs da obra, mas adianto que provavelmente será meu último trabalho, pretendo me aposentar. Outro motivo de eu querer adiar alguns acontecimentos para o próximo capítulo, é o fato de o capítulo ficar muito longo, tornando a leitura bem cansativa.
Enfim, é isso, mas acima de tudo, este capítulo também está quentíssimo. Espero que gostem!
★ WILLIAM26,
Will, querido! Sabia que eu estou AMANDO a sua história "Ação e Reação" cada vez mais? Viciei mesmo. Já pode postar mais 10 capítulos, obrigado, de nada. Agora sobre a minha história, se você está achando Max cada vez mais desequilibrado, o que vai acontecer SE por acaso ele ficar mais desequilibrado ainda? Mas eu tenho disso também, sempre me apaixono por personagens complicados, mas a partir do momento que o personagem começa a prejudicar MESMO o outro personagem que a gente ama, já pego abuso e já quero que morra. Sim, eu estou quase fazendo isso com Marcos de Ação e Reação, mas ainda tenho esperanças que ele tome jeito na vida. Ah, sobre o Hugo, acho que é muito cedo para julga-lo, mas será mesmo que ele seria capaz de usar o nosso protagonista e depois mandar ele catar coquinhos?
★ CATITA,
Menina, eu tomei um susto com o seu comentário, porque eu pensei que você tivesse descobrido o que acontecerá com ela, mas não vai ser bem isso que vai acontecer com a putiane (Chorei de rir com o nome, porque eu chamo uma piriguete lá da faculdade pelo mesmo) da Kelly, mas menina, você é maléfica mesmo, mas para algumas mulheres da vida, seria um insulto se comparar com a Kelly HAHAHAHA.
★ VALTERSÓ,
Hugo, eu me referi ao "Braço direito do Paulão" porque ele realmente é o braço direito do chefão do morro, para não ficar repetindo HUGO direto no texto, entendeu? Beijo!
★ SAFADINHOGOSTOSO,
Tenham paciência com o nosso protagonista, por favor. Sobre o Max, acho que você terá mais raiva.
★ FEFEHH,
Obrigado por acompanhar. Continua com a gente, tá? Beijo!
★ K-ELLY,
Oi xará da Kelly HAHAHAHA. Obrigado, querida! Continua nos acompanhando, tá? Beijo!
★ NAYARAH,
Calma, guarda a raiva que ainda não acabou, tá? Sobre o Hugo, acho que ele tá se jogando demais mesmo, será que isso é da índole dele ou ele quer o corpo nu de Lucas? Fico feliz por ter gostado do capítulo. Obrigado!
★ WORLD,
Acho que Kelly não vai durar muito por tanta gente querer ela morta HAHAHA, mas ela vai aprontar umas ainda, tá? Só para avisar. Amei sua sinceridade "Quero que Lucas fique com Hugo e transem" HAHAHAHA. A gente iria amar, né non? Beijo!
★ E aos demais leitores, o meu MUITO OBRIGADO a todos. Beijão!
▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬ ▬
► NARRADO PELO AUTOR
Algumas horas antes...
— Eu não sei mais o que fazer – Falava só — Eu já fiz de um tudo!
Kelly bufava de ódio,
— Já coloquei aquela bicha idiota contra o Max, aliás, contra a empresa toda, mas nada de dá certo.
Dizia passando as mãos em seu longo cabelo loiro.
— Eu praticamente infernizei a vida daquele estagiário suburbano e até agora nada. O que eu tenho que fazer, agora? Matar ele? – Disse apertando o volante com as duas mãos — Se bem que se ele aparecesse na minha frente, não pensaria duas vezes em passar por cima daquele viado.
Kelly ria sozinha.
— Imagina o carro triturar osso por osso daquele escroto? – Gargalhava — Só de imaginar escutando o barulho dos ossos quebrando eu já me arrepio.
— Luan! – Kelly olhava para o retrovisor — Eu ainda acabo com você, mas claro, depois que acabar com aquela aberração e também com aquela velha desgraçada.
— Acho que o único jeito é deixar os dois pombinhos – Revirou os olhos — para Max mostrar para aquele estagiário quem ele realmente é. – Kelly deu um sorriso diabólico — Eu tenho certeza que ele vai caí fora e deixar o Max só para mim. E eu tenho certeza que isso não vai demorar muito.
— NÃO! Não vou deixar isso acontecer, eu não vou ficar parada em quanto ele pega aquele pirralho. Era para ele ME pegar! Eu que mereço tudo dele, não ele. – Falou abrindo o porta-luvas do carro — Claro que não vou desistir de tudo depois de me sacrificar para montar meu plano para acabar com o amorzinho deles de uma vez por todas — Disse pegando um frasco conta-gotas de remédio.
Mas Kelly não imaginava que os ventos estavam ao seu favor.
— Eu não acredito no que estou vendo – A loira sorria.
— Eu vou nem precisar armar um jantar entre nós para por o meu plano em prática. Obrigada, Deus!
Disse erguendo as mãos para o céu.
— Agora só me resta encontrar um lugar para estacionar o carro e executar o meu plano maravilhoso.
Disse abrindo o cofre do carro e de lá retirando um recipiente conta-gotas de plástico.
— Hoje você vai ser meu! – Disse gargalhando.
Após estacionar o carro um pouco distante do barzinho, Kelly desceu do veículo com o pequeno frasco no bolso. A loira já sabia o que iria fazer.
— Max? – Fingiu surpresa — Você por aqui?
— Oi, Kelly!
Apesar de não estar com uma cara nada boa, Max fingiu um sorriso.
— Eu adoro esse bar – Disse arrastando uma cadeira e sentando na frente do empresário.
— Kelly, não é por nada não, mas eu queria ficar sozinho – Já um pouco embriagado, Max falou.
— E deixar você sozinho? Jamais, querido! – Disse pegando em sua mão — Não depois de tudo que a gente teve, Max! – Disse olhando nos seus olhos — Garçom, trás uma água, por favor! – Pediu.
— Você... Você sabe que tudo aquilo foi um erro, não é? – Disse.
— Não... – Kelly se adiantou — Não foi um erro! Eu sei que você gostou, Max! – Falou.
— Eu... Eu fico até feliz por você ter gostando, mesmo depois de eu te...
— Aquilo foi só um desentendimento, estávamos bêbados e vamos deixar isso no passado, querido.
— Aqui está! – O garçom deixou a água que Kelly pediu na mesa.
— Obrigada! – Gleyce sorriu — E então, Max? Vamos passar uma borracha nisso tudo?
— Kelly, eu amo outra pessoa. – Max disse de uma vez.
Kelly fechou as mãos com força.
— É por isso que você está tão cabisbaixo, não é? – Disse engolindo em seco.
— Sim – Os olhos de Max se encheram de lágrimas — Nós tivemos uma briga, ele quis um tempo – Disse com um tom de raiva na voz — Eu vou dar essa merda de tempo, mas não vai demorar muito, ele não vai se ver livre de mim. Eu sou completamente apaixonado por ele e ninguém vai tira-lo de mim – Falou.
— N I N G U É M – Disse exasperado batendo com o punho na mesa.
Isso é o que veremos, senhor Max! — Kelly pensou.
— Ele? – Kelly se fez de desentendida.
— Não é mistério para você que eu sou bissexual, não é? – Max a encarou
— Claro, você me contou uma vez que não tem rótulos.
Kelly disse com um tom de deboche que não soube disfarçar direito, mas Max pareceu não notar.
— Eu estou me relacionando com um homem, Kelly! – Falou — Na verdade, com um rapaz lindo, eu sou louco pelo meu bebê – Falou com brilho nos olhos — Nós estamos passando por um momento delicado, mas logo nós vamos voltar a nos amar como sempre nos amamos.
Kelly já estava com vontade de vomitar após ouvir as revelações do seu chefe.
— Ai que lindo, Max! Eu desejo felicidade para vocês dois e eu sei que vão voltar – Disse com falsidade.
— Vamos sim! – Sorriu mais ainda — Agora me deixa ir ao banheiro, eu já volto.
Max se levantou rapidamente, parecia estar mais alegre, e foi em direção ao banheiro.
— Essa é a minha chance – Gleyce Kelly encarou o copo de uísque do empresário.
Rapidamente, a técnica administrativa pegou o copo do companheiro de mesa, e para disfarçar, ela cheirou o copo e fingiu beber e em seguida fez cara feia, como se não tivesse gostado da bebida, fingiu deixar cair alguma coisa e quando foi pegar, tirou o frasco de remédio do sapato de salto alto e agachada mesmo, derramou todo o líquido na dose de whisky de Max e misturou com o dedo, sem ninguém ver, já que tinha a parede do outro lado da mesa e seu corpo tampava a vista que tinha do lado interno do barzinho.
— Eu espero que esse plano dê certo, porque não quero tomar providências drásticas em relação à nojeira desse caso entre os dois. Se não der certo, não me resta alternativa a não ser matar aquele estagiário maldito para me livrar de uma vez por todas, e eu já estou fazendo quase isso.
— Falando sozinha? – Max voltou.
— Não me chame de louca – Gargalhou — Só estou conversando com os meus botões.
— Sei – Max voltou a ficar cabisbaixo e virou o copo de whisky para a alegria de Kelly.
(•••)
Conversa vai, conversa vem, e Max já estava mais que bêbado, a droga que Kelly colocou em sua bebida já estava começando a fazer efeito no homem, então ela tratou logo de seguir com seu plano.
— Meu Lucas... – Max começou a querer chorar.
— Vamos embora, Max! – Kelly revirou os olhos.
Após Kelly abrir a carteira do Max e pagar a conta, inclusive a mesma roubou algumas notas, ela auxiliou o companheiro até chegar em seu carro, já que o mesmo não estava bem.
— Você aguenta levar ele? – O garçom tentou ajuda-la.
— Está me chamando de fraca, garçom? – Perguntou já irritada — Vem, Max! Facilite.
— Eu... Eu não quero ir para casa – Disse com a voz sonolenta.
— Mas você vai! Quem mandou beber demais – Disse com ironia — Cadê seu carro? Achei!
— Acho... Acho que eu vou vomitar... – Disse sentindo náuseas.
— Não vai vomitar nada... VEM! – Falou enquanto puxava Max — Cadê a chave do carro?
(•••)
— O que eu faço com você, senhorzinho Max?
Disse enquanto jogava o empresário, que já estava desacordado, na cama.
— Não imaginava que você fosse capotar tão rápido.
Kelly começou a tirar a roupa do milionário, deixando o bonitão completamente pelado.
— Meu Deus – Disse olhando para o corpo desnudo do rapaz — Que homem delicioso é esse?
Kelly subiu em cima do corpo desacordado do Max e começou a cheira-lo.
— Acho que a dosagem foi alta demais – Disse masturbando o membro da vítima — Merda!
A loira começou a aspirar o cheiro que vinha do seu corpo.
— É... – Disse lambendo os testículos do Max — Acho que esse não acorda mais.
A megera pegou o seu celular e começou a colocar em prática o seu plano B.
— Que homem gostoso é esse?
Dizia com o celular no ouvido olhando para o corpo bem trabalhado do Max.
— Ai, Max! Você vai ser meu, custe o que custar.
De repente o celular do atual presidente do Grupo Emmiah começa a tocar, chamando atenção de Kelly.
— Ora, Ora! – Disse olhando o nome “Luquinhas” no visor da tela do aparelho — Isso vai ser mais fácil do que eu pensava, só resta saber se ele cairá que nem um patinho ou tenho que tomar medidas drásticas.
Após chamar, chamar e Kelly não atender, a megera partiu para por em prática o seu plano.
— Espero que a biometria seja só o único bloqueio do Iphone – Falou.
Kelly pegou o dedo polegar do Max e colocou no leitor biométrico do aparelho.
— Abriu! – Festejou — Precisa cuidar mais da sua segurança, queridinho.
"Desculpa não ter te atendido, eu não estou muito bem" — Digitou e enviou para Lucas.
"O que você tem?" — Lucas digitou do outro lado.
— Ótimo! – Kelly comemorou — Começamos bem.
"Acho que eu fiz uma besteira" — Mentiu se passando por Max.
— Espero que ele fique curioso – Disse olhando para o aparelho de celular.
"O que você fez?" — Perguntou.
— Vamos lá! Tomara que dê certo – Falou para si mesma digitando.
"Você pode vir aqui na cobertura?"
— Diz que sim! Diz que sim, vai. – Disse torcendo.
"Você não acha que é pedir demais que eu me arrisque em ir à sua casa à uma hora dessas?"
— Ótimo! Agora não vou digitar mais nada para deixa-lo ainda mais preocupado.
Kelly desligou o aparelho e se deitou ao lado do Max desacordado.
— Ele tem que acreditar... – Pensou — Ele tem que acreditar que você não vale nada, Maximiliano!
Deu uma gargalhada e se levantou para preparar a cena do crime.
(•••)
— Será que esse viado ainda vem? – Disse já impaciente — Nem para isso ele serve!
O interfone toca.
— Será? – Kelly se levantou rapidamente e correu em direção ao aparelho.
— Pois não? Ah, sim! Pode deixa-lo entrar. Obrigada! – Disse sorrindo.
Como um raio, Kelly foi até o banheiro, tirou toda a sua roupa e colocou um roupão.
— Espero que esse estagiário observe que a porta esteja encostada - Disse ao escutar a campainha tocar.
Após tocar a campainha pela segunda vez, Kelly escutou a porta da cobertura abriu e a megera se preparou.
— Max? – Lucas o chamou.
— É agora! – Kelly saiu do banheiro e viu Lucas de costas.
A loira observou o estagiário se aproximar lentamente do corpo desacordado do Max e gritou.
— AHHHHHH! – Kelly fingiu susto.
Lucas também se assustou.
— Kelly?
Disse num tom alto por conta do susto.
— O que você está fazendo aqui, garoto? Está louco?
— O que você... – Lucas tentou falar.
— Sua mãe não lhe deu educação para entrar assim na casa dos outros?
Kelly interrompeu rindo por dentro.
— Eu não sabia que você...
— Como você entrou aqui? – Deu uma de desentendida.
— Eu encontrei a porta aberta e...
— E entrou assim sem mais nem menos – Bufou
— Max com essa mania de ficar me agarrando e esquece a porta aberta, e se fosse um ladrão?
Kelly mentiu, dando uma alfinetada.
— Eu não sabia que vocês...
— Você não tem que saber da nossa intimidade – Interrompeu.
Kelly observou a fisionomia de surpresa surgir em seu rosto.
— Ele... Ele está bem? – Disse apontando para Max que roncava baixinho.
— Está ótimo, por quê? – Perguntou.
— Por causa dessa mensagem – Mostrou a mensagem para Kelly.
— Eu hein? Eu não o vi digitando isso. Nós bebemos além da conta e ele pode ter brincado com você.
— Brincando? – Perguntei mais para mim mesmo.
— Sim, porque ele estava muito bem! Acho que foi na hora que eu fui ao banheiro – Falou.
— Então eu... Eu já vou indo – Lucas parecia decepcionado — Desculpa ter entrado assim.
— Quer alguma coisa? Um café, uma água...
Kelly resolveu ser simpática para não dar tanto na cara.
— Não obrigado, já está bem tarde.
— Pois é! Não precisava ter se preocupado, eu estou cuidado muito bem dele.
A megera falou para destruir o filho de dona Josefa mais ainda.
— Quer que eu chame um Uber? – Perguntou — A corrida é sempre mais barata.
— Não precisa! Obrigado.
Assim que Lucas bateu a porta, a técnica administrativa comemorou pulando em cima da cama.
— Ai Kelly! – Disse para si mesma — Você arrasou, querida! – Gargalhou.
— E isso é só o começo da vitória – Anunciou.
Após se vangloriar, Kelly tratou logo de arrumar toda a cena, recolheu as roupas que estavam espalhadas pela cobertura e também apanhou todas as camisinhas que continha leite condensado para parecer que era sêmen, evidenciando ainda mais a cena.
(•••)
Na manhã seguinte...
Com uma tremenda de uma dor de cabeça, Max acordou colocando a mão no rosto por conta da claridade.
— Sempre me esqueço de fechar a porra da cortina – Disse se levantando nu.
— Mas que merda...
Quando Max percebeu que estava pelado, era tarde demais. Seu braço encostou em um corpo, ele queria que esse corpo fosse de Lucas, mas estava enganado.
— Bom dia, meu amor! – Kelly se espreguiçou — Descarregou toda a sua raiva?
— Kelly? – Max perguntou totalmente espantado.
— Sim, sou eu, meu bonitão. Que cara é essa? Parece que viu um fantasma.
Continua...
。◕‿◕。
Gostou do capítulo? Então não deixe de ajudar e dê o seu voto, por favor!
✚
Quer ler o capítulo com imagens dos personagens?
Então leia no WATTPAD: ➜ www.wattpad.com/vitorgabrielbr
(Copie o link e cole no seu navegador)