Fim- Questão de tempo 6

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 3319 palavras
Data: 03/08/2016 17:45:33

Sam me silenciou quando voltei com água, suco e lanches, e eu já ia começar a reclamar da “rapidinha” – quando vi que ele estava no telefone e, ainda mais importante, no viva-voz.

“Vá em frente, Jones.”

“Sim senhor.” Eu descobri, enquanto escutava, que eu gostava do som rouco da voz na linha, suave e profundo, um pouco como a de Sam, apesar da voz do Marshal Jones não ter efeito nenhum no meu pau.

Sentando na cama, ouvi com Sam uma lista de nomes. Eu estava cortando uma maçã quando ouvi um nome que eu conhecia e levantei a mão para chamar a atenção de Sam.

“Espere aí, Jones,” ele grunhiu, interrompendo seu Marshal e desligando o alto-falante. “O que?”

Passei-lhe uma fatia de maçã, que ele pegouu junto com uma garrafa de água. “Eu conheço esse nome. Eu conheço Lily Beck.”

“Como?”

“Lily Beck,” eu repeti. “Você não se lembra dela?”

“Eu não.”

“Quando você estava namorando Maggie, a professora,” eu provoquei.

“Lembro-me de Maggie, vagamente.”

“Você dormiu com ela.”

“Foi há um milhão de anos atrás, e foi só uma vez, e eu me lembro de que não durou muito tempo.”

“O sexo?”

“Sim, isso e o relacionamento.”

“Deus, você é horrível.”

“Sim, bem, você se casou comigo uma vez e quer fazer de novo; então quem é o idiota aqui?”

“Encantador.”

Ele fez um gesto para eu lhe dar o resto da maçã. Eu gostava de ver o homem comer também. Era totalmente patético.

“Então, quem é essa pessoa Lily?”

“Você realmente não se lembra dela?”

Ele olhou para mim. “Não, eu não tenho nenhuma ideia de quem você está falando.”

Eu deixei escapar um suspiro. “Ela estava namorando Dom.”

Foi meio divertido vê-lo enrijecer por um momento. Então ele rapidamente apertou o botão do alto-falante em seu telefone. “Jones,” ele retrucou.

“Sim senhor?”

“Você e Doyle encontrem Lily Beck e tragam-na; ela costumava namorar um policial corrupto chamado Dominic Kairov, que, até onde eu sei, ainda está em custódia protetora.”

“Não era...” Ele tossiu. “Quero dizer...”

“Sim, ele era meu parceiro, e a Corregedoria o prendeu, mas eu não tive nada a ver com o inquérito formal. O processo estava acontecendo antes que eu descobrisse que ele era sujo.”

“Não, eu não quis dizer que você...”

“Eu sei disso!” Ele gritou com seu assistente. “Eu sei que você não estava me questionando, Jones. Eu só preciso que você e Doyle a peguem e descubram o que diabos ela está fazendo nas minhas ruas.”

“Sim, senhor,” disse ele rapidamente. “Nós temos um endereço, então vamos buscá-la agora.”

“Mantenha-me atualizado.”

“Sim, senhor” respondeu ele, depois desligou.

Sam deu uma mordida enorme do resto da maçã Fuji antes de virar para mim. “Por que você está me olhando?”

“Só me pareceu engraçado, é tudo. Sua voz fica muito formal, toda oficial quando você fala com seus homens, mas quando você fala comigo é um emaranhado de gírias.”

“E quando eu saio com Pat e Chaz, vou pescar com eles por alguns dias, volto falando muitos palavrões.”

“E daí?”

“Então, já que eu estou claramente adaptando meu discurso para se adequar ao meu público, talvez você deva pensar sobre como você soa.”

“Como assim?”

Ele riu. “Você usa um monte de gírias, J, e está passando para as crianças.”

Eu olhei para ele.

“Ah, agora eu emputeci o coelhinho.”

“Como é que é?”

“Oooh, um coelhinho furioso.”

Tentei atingi-lo com um saco de batatinhas chips, mas errei e ele me agarrou e acabei de costas sob ele.

“Que coelhinho agressivo,” ele brincou antes de me beijar.

Eu realmente precisava parar de me derreter nos braços dele se eu pretendia expressar minha indignação. Foi ainda mais humilhante quando gozei na mão dele meia hora depois, com ele só a explorando meu pau e empurrando sua língua na minha garganta.

“Deus, eu sou tão fácil,” eu ofeguei contra seus lábios.

“Bem, acontece que eu gosto de você assim,” ele disse enquanto lambia os dedos.

Ele foi a imagem da decadência por um momento, antes de seu telefone tocar e ele mergulhar para pegar no outro lado da cama.

“Jones?” Ele disse no viva-voz.

“Não, senhor, aqui é Doyle,” disse uma voz nova, mais profunda do que o outro, com uma qualidade áspera que eu gostava. “Temos Lily Beck sob custódia, e ela nos informou que ela fez uma...” O som foi abafado por um momento antes de ouvirmos um grunhido que me fez sorrir. “Que porra eu vou dizer a ele, Miro?”

“Nós temos uma situação de “O Guarda-costas” em nossas mãos.” Esse era Jones.

“Eu nem sei o que isso significa. Ninguém entende você”.

Houve um grunhido masculino presunçoso. “Isso não é o que você disse hoje...”

“Não... o que... não é...”

Sam ia dizer alguma coisa, mas eu toquei seu braço e coloquei um dedo nos meus lábios. Ele revirou os olhos quando eu coloquei minhas mãos em sinal de oração. Eu estava morrendo de vontade de ouvir suas brincadeiras claramente românticas. Eles eram adoráveis.

“Apenas me diga o que diabos você quer que eu diga ao nosso chefe,” disse Doyle, mal humorado.

“Passe o telefone,” Jones ordenou, e eu podia ouvir o calor e diversão em seu tom claro como o dia. Era bastante óbvio que Marshal Jones era louco pelo Marshal Doyle. “Espere, não está no mudo.”

“Está.”

“Você tem certeza?”

“É o meu telefone, não é?” Doyle murmurou.

“Temos o mesmo telefone, Ian,” disse Jones condescendente.

“Bem, veja, está no mudo, e tudo que você tem a fazer é...”

“Senhor?” Disse Jones, com voz formal, e precisei me esforçar para não rir.

“Sim, Jones,” Sam respondeu, parecendo exausto.

“Oh, ok, então,” Jones começou, claramente um pouco perturbado. “Lily Beck deu a seu irmão Dennis dinheiro para contratar um assassino para matar seu marido.”

Eu estava tão orgulhoso de Sam por não perder o controle, mas talvez foi porque ele conhecia seus homens.

“O negócio é que tudo o que Dennis fez foi ir ao pub na esquina do seu apartamento e contratar um viciado local para fazer o trabalho,” explicou Jones.

“E como você sabe disso?”

“Kohn e Kowalski pegaram Dennis depois que Lily nos disse o que ela fez, e Kohn disse que, depois que Dennis depois vomitou em seus novos sapatos Prada – que ele não deveria estar usando no trabalho – contou-lhes tudo.”

“E?”

“Lily Beck o odeia por ter afastado Dominic Kairov, então ela decidiu que, para puni-lo, ela iria matar o Sr. Harcourt.”

“Mas?”

“Mas ela confiou em seu irmão, que por sua vez confiou um viciado que, de acordo com a polícia de Chicago, eles têm sob vigilância por um crime não relacionado.”

“E o nome dele?”

“Raymond Anderson.”

“Você tem uma foto?”

“Sim, senhor, eu vou enviar agora mesmo,” ele informou Sam. “Mas há mais.”

“Claro que há.”

“Lily Beck mudou de ideia sobre o assassinato, então é por isso que ela está vigiando a sua casa sempre que o seu marido está em casa. Seu plano era chamar a polícia assim que ela visse alguém suspeito. Ela saía à noite porque achava que você poderia manter a sua família segura”.

“Entendo.”

“Então é por isso que eu estava tentando dizer a Doyle que esta era uma situação de “O Guarda-costas,” você sabe, aquele filme com Whitney Houston?”

“Por favor, pare de falar.”

“Sim senhor.”

Eu bati ombro nu de Sam e ele me lançou um olhar de dor.

Eu vocalizei as palavras “Seja gentil com ele.”

Ele exalou bruscamente. “Tudo bem, bom trabalho, Jones.”

“Obrigado, senhor,” disse ele, limpando a garganta. “E, senhor?”

“Jones?”

“O telefone estava no mudo, senhor?”

“Sim, Jones, é por isso que eu estava tão irritado – Doyle me deixou no escuro quando ele me colocou em espera sem explicação.”

“Tudo bem, obrigado, senhor,” disse ele rapidamente, alívio em sua voz. “E você quer eu atualize Lily Beck da situação do Sr. Kairov?”

“Que ele está casado, e com filhos?”

“Sim senhor.”

“Não, não faça isso.”

“Perdoe-me, senhor, mas ela colocou um assassino atrás de seu marido.”

“Mas meu marido não ia querer que eu a machucasse ainda mais do que o tempo na cadeia vai machucar, Jones”.

“Entendido, senhor. Obrigado, senhor.”

Quando Sam desligou, ele se virou para mim.

“Talvez não devêssemos prestar queixa, hein?” Eu ofereci.

A expressão de Sam era sombria. “Sua intenção era matá-lo por um delito que não cometi. Se seu irmão tivesse contratado alguém remotamente competente, poderiam ter levado você de mim e, talvez, até mesmo, na sua pressa, ferido ou morto um dos nossos filhos.”

Nada disso havia registrado para mim, apenas o remorso de Lily e a brincadeira entre os homens de Sam.

“Então, o que você acha agora?”

Eu respirei. “Eu acho que ela precisa ir para a cadeia.”

“Boa escolha.”

xxxx

“É claro que ainda vamos nos casar!” Sam gritou da rua, puxando-me do meu devaneio longo, finalmente, até o presente.

Tudo tinha acontecido tão rápido. De costas para a rua, eu estava me certificando de que as flores estivessem posicionadas corretamente no arco com os laços quando, do nada, Sam empurrou-me atrás de um carro estacionado enquanto ele corria. Momentos mais tarde, quando me levantei da minha posição, olhando por cima do capô, eu vi Sam segurando um cara em um suéter e jeans preso à estrada. O que foi surpreendente foi que o amor da minha vida nem sequer amassou a roupa.

“Quem é esse?” Eu liguei para cima.

“Quem diabos você acha que é?” Ele parecia incrédulo. “Vá para a varanda, por favor.”

O “por favor” nunca era um bom sinal. “Sam, eu...”

“Agora!” Ele trovejou.

Eu fiz como ele mandou e, uma vez lá, me virei para que pudesse vê-lo novamente. “Por que você está bravo?”

“Eu não sou bravo, estou furioso.”

Cara... “Por quê?” Eu soava desesperado até mesmo para mim.

“O que eu lhe disse especificamente não fazer?” Ele gritou comigo.

“Quando?”

Seu grunhido em resposta me fez sorrir em vez de franzir a testa, o que certamente não era sua intenção.

“Pelo amor de Deus, Jory!”

Eu tive que pensar. Qual tinha sido sua última ordem? Havia sempre algo...

“Pa, o que você está fazendo aqui?” Kola perguntou quando saiu para a varanda, fechando a porta da frente suavemente atrás dele, como eu tinha repetido um milhão de vezes.

“Eu não deveria estar aqui?”

Ele fez uma careta para mim.

Quando Sam tinha dito na sexta-feira anterior ao nosso casamento, que seria domingo ao meio-dia, que Raymond Anderson ainda não tinha sido preso, ele me fez prometer que teria muito cuidado e não sairia sem avisá-lo.

“Oh,” eu disse brilhantemente, em voz alta, ao ter a epifania, voltando-se de meu filho para o homem que seria meu marido pela segunda vez. “Lembrei agora; mas Sam, certamente você não tinha a intenção de não verificar as flores no portão da frente ou os balões de hélio brancos.”

“Sim, isso é exatamente o que ele quis dizer,” Kola explicou de onde ele estava ao meu lado enquanto Sam, vestido como se ele tivesse acabado de sair da passarela, pressionou o suposto assassino de cara na calçada.

“Sim, mas...”

“E se ele tivesse atirado em você,” meu filho, que era sarcástico aos onze, disse antes de seu rosto se contrair e ele me agarrar e enterrá-lo contra meu peito. Ele já batia no meu ombro, e seu médico disse que ele não tinha atingido o pico de crescimento ainda. Era como se ele fosse um daqueles cachorrinhos pequeninos com as enormes patas; ele ia ser enorme como seu pai.

Abracei Kola como ele não me deixava mais fazer muitas vezes, apertando-o com força, e depois o soltei para Sam, que tinha empurrado Anderson para Duncan para que ele pudesse correr até nós.

“O que raios aconteceu aqui?” Hannah queria saber ao aparecer na varanda com seu tio Dane.

“Concordo com ela.” Dane falou arrastado, carrancudo.

“Eu não fiz nada,” anunciei na defensiva.

“Oh, todos nós sabemos que não é verdade,” Aaron zombou de onde ele estava do outro lado da varanda, tendo contornado a casa com Duncan.

“Escutem...”

“Por que você estava aqui sozinho?” Dane me perguntou, interrompendo o discurso que eu tinha planejado para descontar sobre meu ex. “Lembro-me claramente de Sam dando ordens que não era para você ir a lugar nenhum sozinho.”

“Pelo menos alguém estava me ouvindo,” Sam resmungou.

“Eu estava ouvindo.” Eu protestei.

“Claro que não,” Kola disse, fungando, ainda encostado em Sam, tendo levado um susto mesmo que não tivesse visto nada.

“Diga-me o que aconteceu,” Hannah perguntou pela segunda vez.

“Nad...”

“Pa estava aqui, e aquele cara que o papai pegou e arrancou a arma,” Kola explicou, apontando para onde Duncan estava com Anderson, “tentou matá-lo.”

Hannah engasgou.

“Mas eu estou bem,” eu gemi, me voltando para minha menina, segurando seu rostinho em minhas mãos e acariciando-a. “B, realmente, você pode ver que eu estou bem.”

“Mas você se machuca o tempo todo,” declarou ela, começando a fungar. “Aquele homem lhe bateu no rosto, e ainda “mei” que dá para ver os hematomas.”

“Mei?” Dane repetiu.

“Meio,” ela corrigiu, e ao fazê-lo, seu foco passou de mim para ele. Eu teria que agradecer a ele mais tarde.

Seus olhos correram aos meus. “Realmente, sua linguagem está se tornando atroz.”

“Eu disse a ele,” Sam concordou.

“Meio,” disse Hannah novamente, praticando, endireitando-se, como todos faziam na presença de Dane Harcourt. Era algo que acontecia automaticamente.

“Pai,” Gentry, o filho de sete anos de Dane, chamou de dentro de casa antes de sair para a varanda com todos nós. “Minha mãe disse que é melhor entrarmos porque o ministro está ficando nervoso.”

Assim como o resto de nós, ele estava usando terno e gravata e tinha um boutonniere, e, basicamente, como Dane e Aja eram seus pais e ele foi abençoado com uma boa genética, ele era lindo.

“Por que diabos o ministro está nervoso?” Dane perguntou ao mais jovem, que tinha enfiado a mão na de seu pai.

“Porque Robert está lhe fazendo perguntas que ele não sabe responder.”

O mais velho de Dane, claramente se preparando para ser um advogado desde os nove anos, estava passando por uma fase anti-religião por causa da morte de seu amado dálmata, Lancelot. Ninguém podia falar com certeza sobre a alma de um animal para a satisfação de Robert, e, como resultado, ele estava tendo um desentendimento com Deus e, portanto, todos os seus representantes.

“Tenho certeza que o padre John pode aguentar,” Sam assegurou Gentry.

Ele olhou para Sam. “Eu acho que é mais porque minha mãe quer dar andamento ao show, Tio Sam.”

“Suspeito que você esteja certo, amigo,” disse ele, curvando-se, e Gentry inclinou a cabeça para o beijo. Nós éramos uma grande família cheia de abraços e beijos, e Dane e Aja amavam em meus filhos tanto quanto Sam e eu amávamos os deles.

“O que está acontecendo aqui?” Regina Kage, mãe de Sam – e minha, para todos os efeitos – saiu para a varanda, tornando-a malditamente cheia enquanto carros da polícia vinham voando pela rua, sirenes ligadas.

“O que você fez?” Ela gritou para Duncan.

“Eu?” Ele gritou de volta.

“Não é culpa dele, Regina,” Aaron assegurou.

Ela olhou para o bilionário antes de pedir-lhe para “irem todos para o quintal!”

Ele correu, e Duncan prometeu que ia assim que os oficiais assumissem a custódia do meliante.

“Do que?”

“Do bandido,” ele disse a ela.

“Ah, tudo bem,” ela disse antes de tomar posse do meu braço – sem dúvida eu era seu filho preferido – e me guiou para a casa enquanto emitia outra ordem. “Ande logo, filho.”

“Por que estou em apuros?” Eu ouvi Sam perguntar.

Uma vez que estavam dentro, Aja veio do pátio de volta.

“Oh, finalmente,” ela reclamou. “Eu juro por Deus, Jory, se Regina não estivesse aqui essa coisa toda iria para o inferno.”

Regina adorava Aja, também, como evidenciado pela mão suave na bochecha.

Estava chuviscando lá fora, só um pouco, mas supostamente isso dava sorte, por isso, estava tudo bem. A irmã de Sam, Rachel, certificava-se de que todos estivessem sentados, e sua irmã Jen estava encurralando todas as crianças. As flores pareciam incríveis, e eu estava ignorando o fato de que Dylan deve ter tido ajuda de Aaron e do pessoal dele – orquídeas-fantasmas e orquídeas brancas não eram algo que a maioria dos floristas tivesse em estoque - e mesmo que eles tivessem, seis vasos em cada uma das três mesas de piquenique eram uma despesa que Sam e eu não poderíamos bancar. Mas eu resolvi ignorar, e deixei que Regina me guiasse para ficar na frente do ministro enquanto Sam tomava o seu lugar ao meu lado com Pat e Chaz, seus amigos mais antigos, ao lado dele, juntamente com Duncan e irmão de Sam, Michael. Do meu outro lado estava Dane, em seguida, Dylan, e finalmente Aaron. Hannah e Kola ficaram entre Sam e eu, de mãos dadas.

Foi uma cerimônia tradicional, porque Sam preferia assim. Ele encontrou casamentos onde as pessoas diziam seus próprios votos, como seu pai chamava “festivais de amor hippie.” O casamento de Aaron e Duncan, onde eles tinham falado e amigos como eu oferecemos palavras de amor, faziam seus olhos revirarem. Curto e direto ao ponto, era o que ele queria. As coisas que eram importantes para ele e para mim eram, primeiro, os abraços de nossos filhos e nossa família e amigos, e depois, a licença de casamento que ele e eu assinado após o serviço, junto com Aja e Dane, agora juridicamente casados no estado de Illinois, e por último, a recepção em nosso quintal.

Tínhamos tirado nossos anéis antes da cerimônia e os entregado ao ministro para abençoá-los, e agora as bandas de platina foram devolvidas com um novo significado. Enquanto eu estava na frente de um bolo que tinha custado só Deus sabia o quanto, eu senti braços escorregarem em volta da minha cintura.

“Este bolo é ridículo,” eu disse ao meu marido, percebendo o quão grande e vistoso era, tal como Dane tinha dito quando eu pedi.

“É mesmo. Pertence a uma exposição, mas eu não me importo agora. Eu quero dançar com você.”

“Oh?”

“Sim, a nossa música.”

Eu olhei para ele por cima do meu ombro. “Que música é essa?” Eu provoquei, mesmo que eu soubesse muito bem qual era.

“Você sabe. Aquela que, sempre que eu ouço, penso em você.”

Meus joelhos ficaram fracos. “Oh sim, eu me lembro agora.”

“Então, você vai dançar comigo?”

Eu balancei a cabeça, porque a minha voz tinha ido embora.

Será que ele conseguia ser mais romântico do que isso? O meu marido tinha se certificado de que a nossa música fosse a primeira a ser tocada. Ele tinha pensado em mim, só em mim, e o que eu significava para ele. Ele teve sorte por eu não ter me desmanchado em uma poça, ali a seus pés.

Virei-me em seus braços e olhei para o rosto que eu conhecia melhor do que o meu.

“Pegue minha mão.”

Entrelaçando os dedos com os dele, eu o deixei me levar para o centro da pequena pista de dança.

“Eu não me lembro de você ser romântico assim quando nos casamos pela primeira vez.”

“Isso é porque, antes, era sobre começos e esperança, mas agora somos nós e as crianças e a vida, certo? É para sempre.”

“Sim, é,” eu concordei enquanto ele me envolvia em seus braços. Coloquei minha cabeça no peito dele, meus olhos se fecharam ao ouvir Etta James – não a canção que todos esperavam, eu tinha certeza – “A sunday kind of Love “ era melhor, mais a nossa cara, e falava muito sobre como Sam se sentia sobre mim. As lágrimas não foram uma surpresa.

“Você é tudo para mim,” ele sussurrou. “Meu amor. Você tem meu coração.”

“Eu sinto o mesmo. Você sabe disso.”

“Eu sei,” disse ele com voz rouca.

Às vezes as palavras significavam tudo.

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Comentários

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Lindo,fui às lágrimas!!!!!👏👏👏👏😍👀💓✌💞💕💖

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Quase chorei amei d+++++ esse capítulo 😍😍 adoraria ter um amor assim um dia até agora ñ amei niguem =( + creio que vai aparece uma pessoa que me complete 😊😊😉😘

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Amo...Amo...Amo... Sétima temporada! E volte com Ducan e Aaron 🌷🌷😍🌷

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Sem palavras o amor de Sam e Jory reflete em toda a sua família e amigos. Extasiada, parabéns

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NUNCA LI ALGO ASSIM COM TANTAS AVENTURAS, AMOR, ROMANCE, ENTREGA, INTRIGAS, DECEPÇÕES, RECOMEÇOS. LINDO DEMAIS. PARABÉNS.SERIA NOTA MIL, MAS NA IMPOSSIBILIDADE...

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Tem como vc repetir o 2- Questão de tempo 6, pois não esta abrindo

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Amei essa historia e os livros anteriores vou sentir falta foi lindo o casamento deles. bjos

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