Não acredito nisso, ele ali do meu lado e eu não fazendo nada, bosta, bosta, bosta, reagi Junior, faz alguma coisa menino, mas espera eu não tenho que fazer nada, nem conheço o boy, se eu tentar algo ele vai brigar comigo, melhor eu ficar na minha, esquecer essa história e lagar de ser besta, é o melhor que eu faço. Tomei essa decisão assim que ele ficou do meu lado naquele ônibus, ele tinha colocado algumas sacolas no chão, que no caso eram três, e estava segurando duas na mão, poderia falar que segurava para ele, mas também decidir ficar na minha mais uma vez, vocês devem estar me xingando agora, mas eu congelei ali com ele do meu nada, não tinha reação para a situação, mas com o tempo o ônibus foi enchendo em cada ponto e ele ficando espremido e agora com as cinco sacolas nas mãos, cada pessoa que passava por ele poderia rasgar aquelas sacolas e a bagunça iria ser feia além dele poder perder alguma coisa que ele havia comprado, por isso me enchi de coragem e falei:
- Me dá suas sacolas, eu levo ela para você - disse com vergonha, caramba estava falando com ele e foi mais de uma frase.
- Não cara não precisa, brigadão - Ele me respondeu com negativa, mas com um sorriso no rosto.
- Precisa sim, vai rasgar suas sacolas - Disse com determinação e tirando as sacolas da mão dele.
Nessa hora nossas mãos se tocaram, pode parecer besteira, mas foi a segunda vez que toquei nele e senti o mesmo arrepio do dia anterior, a pele da mão ele era lisa pelo o que eu senti, logo coloquei as coisas no meu colo, nessa hora ele me olhou com uma cara de surpreso pela minha atitude, certamente nunca ninguém tomou algo assim da mão dele, bom eu acho.
Depois que eu peguei as coisas dele fiquei calado e olhando pela janela, na verdade eu estava olhando ele pelo reflexo do vidro do ônibus, alguns momentos eu observava ele me olhando e dando um sorriso, mas como ele também estava de fone em um dos ouvidos, pensei que era referente ao que ele estava ouvindo no smatphone.
Depois de uns cinco minutos, a moça que estava deitada ao meu lado deu um pulo do meu lado ao despertar e me perguntou aonde ela estava, eu respondi e meu crush só observando, a doida da moça tinha pegado o ônibus errado no ponto inicial dentro de um terminal de ônibus, expliquei como fazia para ela ir para o lugar que ela devia realmente e logo ela saiu do meu lado, e quem sentou no lugar dela foi meu lindo crush de ônibus.
Ele pegou e sentou no lugar dela e pegou as sacolas do meu colo:
- Poxa cara brigado aí pela ajuda - Ele me disse.
- Que isso, foi nada! - Respondi todo bobo para ele.
- Ainda bem que a menina saiu, assim consegui sentar - Ele comenta com um sorriso travesso.
-Pois é, foi sorte - respondi a ele todo travado, o cara falando comigo e eu sendo travado.
Depois disse ele ficou quieto, ele deve ter pensado que eu não queria papo, ai que saco eu perdendo a oportunidade de falar com ele, mais uma vez bancando o babaca. Por sorte estava trânsito, certamente tinha acontecido algum acidente pois estava fora do normal, eu estava era adorando esse trânsito, adorando ainda mais a perna dele encostada na minha.
- Acho que aconteceu alguma coisa - Ele me fala.
- Também acho, hoje está complicado – respondi
- Você trabalha aonde? Já tive duas vezes no ponto de ônibus. - Ele me pergunta, ai Jesus me abana porque ele me notou, quase tive um infarto naquele dia de tanta felicidade.
- Sério que você me viu os dois dias - perguntei a ele.
- Foi no primeiro dia você ficou me olhando, até achei que era alg conhecido meu - ele me falou, nessa hora minha cara de vergonha deve ter sido muito evidente, pois ele esboçou um sorrisinho de canto de boca, puts que cara gostoso.
- Então aonde você trabalha? - Ele me pergunta mais uma vez.
- A eu trabalho em uma agência de publicidade e você? - Perguntei a ele.
- Poxa que legal, deve ser um trabalho maneiro, eu sou da área de administração - Ele me respondeu para mim.
- Legal, você é homem das contas - Brinquei com ele.
- Mais ou menos, mais ou menos - Ele me responde dando risada.
- Prazer me chamo Diego! - Ele me estende a mão em sinal de comprimento.
- Eu sou o Junior. - Respondi pegando na mão dele.
Enquanto o ônibus andava bem devagar nosso papo fluía, parecia que éramos amigos de infância que tinham se encontrado ali, falamos dos nossos sonhos, trabalhos, viagens, amigos e tudo mais, menos de relacionamento, achei estranho pois a maioria dos homens quer se vangloriar falando das meninas que pegaram, levaram para cama, mas ele não, nem tocava no assunto, aproveitando essa brecha eu resolvi perguntar da quenga que estava debruçada nele ontem.
- E a sua namorada cadê? - Perguntei curioso e apreensivo.
- Que namorada? Tenho não - ele me respondeu e eu soltando fogos de artifício dentro de mim, me senti no clipe Fireworks da Katy Perry.
- Mas e aquela menina que sentou do meu lado ontem, que estava junto com você? - Perguntei, certamente meus olhos estavam brilhando.
- Aaaa ela, ela é colega de trabalho, um amigo disse que ela estava afim de mim e disse que eu estava solteiro, mas falei que não queria nada com ela - ele me respondeu me olhando nos olhos, gente mais feliz impossível, só faltava o beijo e ele me chamar de meu amor.
Continuamos a conversa durante o caminho, falamos sobre tudo mesmo, passamos realmente por um acidente, que foi grave pois tinha dois corpos bo chão tampados com aquelas mantas de alumínio e dois carros destruídos. Perto da minha casa ru falei que já era hora de eu desembarcar.
- Chegou minha hora Diego, vou descer no outro ponto - Falei para ele.
- É eu sei, já gravei o lugar que você desce - ele me falou despreocupado, Jesus me abana again.
- Então até mais! - Já disse ficando com saudades dele e estendendo a mão para ele, ele me cumprimentou e deu um até logo, com um sorriso lindo.
Dei o sinal para o motorista para no outro ponto e fui para porta, antes de descer eu olhei para trás para ver ele pela última vez naquele dia, mas o boy estava bem atrás de mim, levei até um susto.
- Que foi? - Ele me perguntou com cara de moleque travesso.
- Nada ue, achei que você estaria sentado. - Respondi para ele.
- Nada eu vou descer com você. - Ele me responde arrumando as sacolas na mão.
- Oi? Mas você não mora duas ruas depois dessa? - Perguntei a ele.
- Sim, mas quero descer aqui hoje. - Ele me responde.
Puts mais uns minutos com meu crush brigado Deus, gritava no meu interior.
- Então me dá umas sacolas, vou te ajudar um pouco! - Disse já pegando as sacolas das mãos dele.
-Hahahaha valeu aí man - Ele me agradece com uma gargalhada.
- Que isso - Respondi a ele.
E agora o que vai acontecer nesse trajeto a pé, hoje o capitulo foi pequeno pois estou corrido, espero que tenham gostado e obrigados pelas notas e comentários, até a próxima :)
