Oi gente! Eu escrevi a metade ontem mesmo mas tava tão cansado que nem terminei e fiquei ocupado o dia quase todo e só pude terminar agora, espero que gostem do ultimo capitulo das minhas aventuras no período de adaptação do serviço obrigatório da marinha. Enfim, vamos ao conto...
Os dias se passaram e eu só pensava no M, acho que fiquei apaixonado por ele, mas ele me evitava, nem olhava mais na minha cara e eu ficava triste pelos cantos. Até que em uma faxina de fim de semana (se a gente chegasse atrasado nós íamos no fim de semana fazer faxina), todo mundo tava pronto pra ir embora, eu tava arrumado com minha bolsa deitado na cama escrevendo no bloco de notas do celular e ele deitou na cama de trás e falou:
- E aí?
Eu: Oi. - Bem seco, sem olhar tirar o olho do celular. Ele pegou o celular e escreveu:
- Você tá bolado comigo? - ficamos fazendo um chat no celular.
Eu: Não.
M: Quando vai ter uma próxima?
Eu: Não sei.
M: Dessa vez eu quero boquete.
Eu: Só se tiver beijo.
M: Ah, mas eu nunca beijei homem.
Eu: E eu nunca paguei boquete.
M: Mas é diferente.
Eu: Diferente por que?
M: Então deixa. - Me deu o celular, eu não olhei mais pra ele, ele disfarçou e saiu. E nessa hora uma lágrima involuntária caiu. Então resolvi desistir de vez dele, mesmo nunca correndo atrás, mas realmente joguei toda esperança que eu tinha no lixo.
Fim de semana passou e a semana começou de novo, nesse tempo o F sempre dava em cima de mim, dizia coisas do tipo: "Você é muito lindo", "Ai se eu te pego!". E vivia falando pro 11: "Desenrola o T pra mim" e ele sempre me falava: "O F, tá me perturbando porque quer pegar você", as vezes que eu ouvia ele falava pro 06 também, só que meio que eu não botava fé, porque não achava que ele seria corajoso o suficiente pra assumir por isso nunca levei a sério, principalmente nas aulas de panificação, até que um dia eu pensei: "Ah, foda-se, vou ver real qual é a dele!"
Teve um dia que tinha trabalho em grupo, a gente tinha que fazer palha italiana com a receita que o professor deu, seria um grupo de 4, eu obviamente me juntei com o 11 e o 06 já que eram meus melhores amigos e o 11 teve a brilhante ideia de chamar o F e ele olhou pra mim e aceitou na hora. Eu comecei a sentir nesse dia que ele realmente queria algo então resolvi investir, por que não? Então nesse dia todas as oportunidades que eu tinha de dar mole eu dava. Ele já começou a me olhar com aquela cara de macho safado e eu adorando. Teve uma hora que ele disse:
- Meu sonho era dar um beijo na boca do T! - Todos ouviram mas já estavam mais acostumados do que eu, inclusive eles vinham me falar coisas do tipo: "O F fala e faz!", "Ele não fala de brincadeira não". Mas como sou daqueles que só acredita vendo eu só ria. Enfim, ele tava perto do 11 e do 06, cheguei perto deles e disse:
- É só chegar!
O 11 e o 06 disseram em conjunto: Eita porra!
F: Então é hoje!
Continuamos fazendo nossas coisas, ele ficavam perguntando se eu precisava de ajuda com isso e com aquilo e quando passava por trás de mim passava mão na minha bunda 'sem querer' e eu só ria e olhava com os olhos cerrados pra ele. Teve uma hora que me olhou e mordeu a língua, aí eu vi que ele tinha furado ela e perguntei:
- Faz quanto tempo que furou?
F: Faz dois dias.
Eu: Ah sim, dói muito.
F: Um pouco, foda é que não dava nem pra beijar, nem beijei minha mulher ainda e só vou ver ela fim de semana.
Eu: Que pena. - Ele riu.
O dia foi passando, almoçamos, fomos pra aula de história da marinha e depois assumimos o serviço e cobrimos o pelotão do dia anterior. Vimos qual posto ficaríamos e fomos assumir, fiquei de plantão do alojamento onde ficava as camas junto com o 06 (a gente só dava serviço juntos porque eu era o número seguinte dele, catou?), mas só iríamos no segundo, então fomos ajeitar nossa cama e deitar pra esperar dar a hora. Depois da cama arrumada fomos tomar banho, depois disso deitamos de novo. O 11 tava no mesmo quarto de hora que o F, então eles foram juntos, o 11 na churrasqueira e o F claviculário (porta da secretaria), me despedi deles e foram. Ficamos conversando um pouco depois fomos dormir porque logo seríamos o próximo a assumir serviço. Deu a nossa hora, assumimos e o 11 e o F voltaram, deitaram nos lugares de sempre, F do lado da minha cama, só que dessa vez em baixo e o 11 na mesma fileira abaixo de mim como sempre. Bom, assumimos serviço e passou rápido, fomos rendidos e nem vimos, botamos a roupa mais leve (tfm) e voltamos pra cama. Vi que o F tava acordado, apesar de ser 02h da manhã mas fingi que nem vi, deitei de cara pro canto. Não passou 10 minutos ouço alguém me chamar, adivinhem quem era? O F. Ele falou bem baixo:
- Posso deitar contigo?
Eu: Não. - Mas disse rindo.
F: Mas vou deitar mesmo assim. - Ele foi deitando e eu empurrei ele devagar, falando pra sair (mas querendo *risos*). Não relutei muito e cedi, até porque mesmo que quisesse não iria vencê-lo, um braço dele dava os meus dois. Ele deitou, cobriu-se e e disse:
- Vou dormir mesmo, tô cansadão. - Sorri e fiz que sim com a cabeça, só que eu pensei que ele iria levantar ir pra cama dele mas não, ele botou uma mão em cima da barriga e a outra pra trás da cabeça. Eu tava mexendo no celular ouvindo musica, só iria escutar mas uma e ia dormir, nesse tempo o M se aproxima de nós e deita na triliche do lado na do cama do meio, olhou pra baixa e ficou surpreso quando viu o F na minha cama e disse:
- Fala aí parceiro! Tá fazendo o que aí? -
F: Tava aqui conversando com meu parceiro.
M: Ah, tá me traindo T? - O fone não tava tão alto e dava pra ouvir a conversa deles. Tirei um lado e disse:
- Nunca tive nada contigo. - Ele fechou a cara.
M: Tranquilo! - virei os olhos e botei o fone de volta. Ele voltou pra cima e o F fechou os olhos novamente. Desliguei a musica e tirei o fone, botei o celular na minha barriga e fechei os olhos. Virei meu rosto pro canto. O F tava uns três dedos de distância de mim e com uma das pernas pra baixo, ele botou pra cima da cama e aproveitou pra colar em mim. Só senti mas fiquei quieto, ele também. Uns 10 minutos depois eu achei que ele já tava dormindo, só que eu senti ele se mexer, ele tinha botado as duas mãos pra dentro da coberta, não dei muita bola, continuei na minha. Comecei a sentir uma respiração quente no meu pescoço, então soube que ele queria mesmo, virei meu rosto pra frente e fiquei na minha só sentindo a respiração dele no meu pescoço. Até que ele começou a acariciar o meu pé com o dele, bem devagar, continuei parado, só sentindo, então ele começou a subir, até as pernas, ficou durante uns dois minutos. Até que ele virou, eu continuei quietinho, ele botou a mão na minha barriga e começou acariciar devagar, eu botei a minha mão sobre a dele e comecei a fazer carinho na mão dele também e nossas respirações aumentando. Até que ele agarrou a minha cintura e me puxou pra mais perto dele, foi aí que eu senti o enorme volume de dentro da sua cueca na cintura (sim, ele já tinha abaixado a calça), ele pegou minha mão e botou em cima e eu comecei a acariciar. Ele mexia o só botava a cabeça pra trás e movia o quadril em movimentos circulares. Eu já tava mega excitado, virei de lado também, ficamos de corpo quase colado, comecei a apertar o volume e alisava a sua barriga também, tirei o seu pau pra fora e comecei a bater uma bem devagar. Ele passou o braço pelo meu pescoço, fazendo eu deitar no seu muque, deslizou a mão pelas minhas costas até chegar na minha bunda e apertou ela com vontade. Eu abri os olhos e vi que ele tava me olhando, ele apontou com a cabeça pra eu descer com a minha, só que eu me fiz de desentendido e continuei só na punheta. Até que ele chegou perto do meu ouvido e disse:
- Chupa, vai. - Pensei: "Vou fazer o mesmo teste que fiz com o M". Olhei pra cara dele, sorri e disse:
- Só se tu me der um beijo. - Na mesma hora a mão que tava apertando minha bunda ele pegou a minha nuca, me puxou e me beijou. E que beijo! Eu fiquei surpreso, porque pra mim ele só queria um boquete como todos os outros mas ele me beijou com vontade, eu sentindo aquele piercing, eu fui o primeiro a beijar ele desde que furou (CHUPA NOIVA *risos*), ficamos nos beijando uns dois minutos, até que eu comecei a beijar seu pescoço e mesmo em êxtase me lembrei que fizemos um "acordo", como ele cumpriu a parte dele nada mais justo que eu cumprir a minha. Então fui descendo, por debaixo das cobertas, lambendo seu corpo todo até sentir uns pelos que estavam crescendo, que julgo terem sido aparados umas duas semanas atrás. Enfim, olhei pra aquilo, mesmo não dando pra ver muito, passei a língua, não sabia o gosto, nunca tinha feito oral antes, foi realmente minha primeira vez. Mas lembrei das dicas dos meus amigos e dos pornôs da vida e fui passando a língua lentamente e ele começou arranhar as minhas costas, vi que ele tava com muito tesão, aí botei logo na boca e comecei a chupar de leve, tomando cuidado com os dentes. No começo estranhei o gosto mas fui acostumando e gostando até. Fui aumentando a velocidade, parava, lambia, desci até as bolas chupei e lambi elas também, botei elas na boca, sempre tomando cuidado pra não fazer barulho, até porque meu pelotão tava todo em volta de nós. Voltei pro pau e chupei com vontade, só que pelo que vi ele gostava de devagar, então diminui o ritmo e comecei a chupar como se fosse um picolé, fiquei ali uns 15 minutos, até que minha boca começou a ficar dormente, então eu subi, até mesmo pra pegar um ar, porque tava quente debaixo das cobertas. Cheguei perto dele e disse sussurrando:
- Não vai gozar não?
F: Você quer que eu goze? - Respondeu também sussurrando.
Eu: Aham, quero sentir seu gosto. - Apertei o seu membro e mordi os lábios.
F: Eu acho que não vou gozar.
Eu: Então tá bem. - Continuei com uma punheta. Na mesma hora um campanha do nosso pelotão tava passando com a lanterna do celular ligado porque ele tava de plantão de alojamento e tava vendo se tava tudo de acordo. Eu na mesma hora virei pro outro lado e ele levantou as pernas pra esconder o volume. Ele botou a luz na gente e falou: "Hm, né!?" e soltou uma risada. Eu e F ficamos imóveis, ele passou e depois voltou e foi pro outro lado do alojamento. Então ele me puxou de volta pela cintura, eu abracei ele pela cintura, ficamos colados, ele passou a mão pelas minhas costas até chegar na minha bunda, abaixou minha cueca, abriu minha bunda com alguns dedos e começou a pincelar com o dedo indicador (afinal a mão dele é enorme), ficou pincelando por uns dois minutos. Como eu tinha deitado novamente em seu muque e tava ali só sentindo a respiração dele na minha testa de olho fechado, ele bombeou o muque pra que eu olhasse pra ele e quando eu olhei ele me beijou de novo, não demorou muito ele cravou dois dedos em mim, me fazendo gemer no meio do beijo. Ele sorriu, voltou a me beijar, ficou me dedando e roçando seu pau duraço no meu durante uns 10 minutos, então ele enfiou fundo os dedos e eu gemi e apertei a cintura dele e na mesma hora gozei. Eu sem ao menos me tocar. Depois disso ficamos um tempo no recuperando, eu deitado no peito dele e ele fazendo carinho na minha cabeça. Depois deu a hora que ele tinha que cobrir o campanha no posto que ele tava de serviço, ele levantou, ajeitou a roupa fez um carinho na minha cabeça e foi. E eu fiquei ali sorrindo me sentindo nas nuvens.
No dia seguinte ele me tratou normalmente, só ficava sorrindo de vez em quando, o quartel todo ficou sabendo, vieram me perguntar e eu não dizia nada, até porque eu não sabia se ele queria que todos soubessem (afinal ele é 'hétero' né?), até que eu descobri que perguntaram à ele e ele não desmentiu. Pensei: "Isso sim é homem de verdade, que assume". O dia passou e depois do almoço tínhamos a tarefa de recolher lixo na rua de frente ao quartel, nós dois e 11 e 06 ficamos no mesmo grupo. Aproveitei uma hora que eu, 11 e 06 ficamos isolados e contei pra eles, eles ficaram surpresos mas não tanto porque já imaginavam que poderia acontecer (inclusive eles só se referiam à ele como 'meu marido' até o dia da formatura). Teve uma hora que eu e ele ficamos um pouco distantes do pessoal e eu puxei papo:
- E aí? Gostou de ontem? - Olhando pra baixo varrendo as folhas.
F: Porra, foi bom pra caralho! Tu tem uma boquinha maravilhosa.
Eu: Ah, para, foi minha primeira vez. - Rindo.
F: A minha também. Com homem.
Eu: E tu ficou bolado que geral ficou sabendo?
F: Eu não, nem ligo, eu não fui forçado a nada, foi eu que te procurei.
Eu: Ah ta, eu pensei que pensaria que foi eu que disse.
F: Claro que não, geral viu eu indo pra tua cama. Mesmo se fosse tu eu não ligo pro que falam.
Eu: Tá vendo 06e 11, isso sim é homem de verdade! - Todos rimos.
No dia seguinte estávamos formados para irmos pro rancho almoçar, eu tava conversando com o 06 e o 11 e eu escuto alguém me chamar, olho pra frente e vejo um dos meus campanhas do meu pelotão do lado do F, com a mão no ombro dele, ele chegou perto de mim e perguntou:
- É verdade que você ficou com o F? - Olhei pra ele pra ver se ele esboçaria algum gesto negativo e então ele só sorriu. Então eu só fiz que sim com a cabeça. Daí ele saiu e foi ao encontro do F e ele disse pra ele:
- Foi de língua e tudo, ele tem uma boquinha... - Todos nós rimos. Então eu que nem lembrava mais do M, procurei ele e ele tava me olhando com uma cara fechada. Depois disso passou a me ignorar e não querer ficar em qualquer lugar que eu estivesse. Ele deve ter pensado algo do tipo: "Em mim ele não fez oral e nele fez, um dos meus melhores amigos". Eu sinceramente tava pouco me fudendo pra ele, depois disso eu escrevi uma carta pra ele e pedi o 06 pra entregar e na carta dizia:
"Sim, eu fiquei com o F, mas não por vingança ou algo do tipo, eu fiquei porque ele me tratou como pessoa, por mais que ele só quisesse satisfazer seu desejo, matar o tesão ou só gozar mesmo, ele me tratou como mais um boquete. Sim, ele me beijou, coisa que você não teve a decência de fazer, era o mínimo. Eu não vou mentir que eu gostei de você, gostei, desde a primeira vez que você puxou papo comigo eu te desejei e eu sempre te achei um cara legal mas me enganei. Não vou ficar me estendendo e nem tô aqui achando que deva uma explicação pra você até porque eu não te devo nada, era só que eu tinha que pôr pra fora pra não ficar guardando isso e ficar angustiando pensando no que eu poderia ter dito. Foda-se se você vai rasgar essa carta antes mesmo dela terminar mas se você ler até aqui eu só tenho mais uma coisa pra te dizer: Se você acha que todo viado do mundo vai tá ali querendo e pronto pra te pagar boquete você tá bem enganado, eu sou a prova viva disso. Abraço."
Depois de entregada, eu vi ele lendo e rindo, não sei o que ele fez com ela e nem me interessa. Depois disso nunca mais nos falamos nem mesmo na formatura, que por sinal vou contar agora... No dia da formatura, todos nós estávamos nos despedindo, nos arrumando e a toda hora o M passava e falava com o 11 e com o 06 e nem me olhava mas eu realmente não tava mais nem aí. Todos já haviam ido pra formar pro ensaio e só ficou eu, o 11 e o F, eu ajudando eles a se arrumarem. Até que começamos a lembrar dos momentos que passamos nesses três meses e o F virou e disse:
- Hoje vocês vão conhecer a minha noiva, vou falar: "Esses daqui me safaram (ajudar (em qualquer sentido)) várias vezes".
Eu: Oh, se safei né? - Os dois caíram na gargalhada. O 11 ficou pronto, foi na frente e disse que nos encontraria na formatura. Ficamos prontos, dei um abraço nele e disse:
- Tu é um dos que eu mais gostei de conviver. - Ele sorriu e disse:
F: Eu também, tu é foda cara! - Sorri.
Eu: Vamo?
F: Vamo.
Depois disso teve a formatura, fomos mandados pra quartéis diferentes pra cumprimos o restante do 1 ano de serviço obrigatório e nunca mais nos vimos ou falamos. O 06 e o 11 mantemos contato até hoje, só encontrei o 11 algumas vezes quando fui no 1º DN (Distrito Naval) pra fazer os exames porque lá é onde fica o HCM (Hospital Central da Marinha), quase meu pelotão todo foi pra lá e eu fui pra um quartel de Fuzileiros Navais (não direi qual) e cumpri lá o restante do meu serviço obrigatório, mas isso é(são) outra(s) história(s) né? HAHAHAHAHA. Talvez eu faça um sobre um "amor" que eu tive no outro quartel
Mas isso mais pra frente... HAHAHAHA.
BEIJOS, ESPERAM QUE TENHAM GOSTADO! <3