Cap.17
Quando paramos de nos beijar, ele me deu um forte abraço.
-O que vai ser de nós agora ? - perguntou ele, me apertando.
-Como assim ?
-Ué ? Somos amigos, namorados, ficantes, sei lá ? Depois desses dois beijos, estranhos é que não somos... - aquilo me pegou de surpresa.
-Eu... Eu não sei... Não pensei nisso...
-Você gostaria de namorar comigo ? - perguntou, me soltando e olhando nos meus olhos novamente.
-Eu não sei...
-Mas o que impediria ? Você me deu um presente de namorados, ficou com ciúme da minha tia... Você gosta de mim... E eu gosto muito de você... Porquê não me dá essa chance ? - parei para pensar durante alguns segundos. É, não tinha porquê não dar.
-Tudo bem ! - ele arregalou os olhos ao ouvir aquilo. E gritou.
-EU NÃO ACREDITO ! - foi a vez de eu gritar.
-Fala baixo, seu louco ! - falei, tapando a boca dele com a mão.
-Desculpa ! - ele dizia, com o som abafado... Logo tirei a mão – mas é que eu fiquei muito feliz... Não tô nem acreditando.
-Você mexe comigo... Só isso que eu posso dizer... - falei, para logo ser novamente beijado por ele. O beijo dele era cheio de paixão. Eu podia sentir o quanto ele estava querendo aquilo tudo. Ele estava sendo o mais sincero comigo. Como nunca foi com ninguém.
NO DIA SEGUINTE
NARRADO POR FERNANDO
Acordei leve como uma pena. Feliz como uma criança. Ele havia dito sim para mim. Estávamos namorando, enfim. E pela primeira vez na vida eu estava incrivelmente feliz com aquilo.
-Bom dia minha linda – dizia eu, dando um beijo no rosto da governanta.
-Ih, que milagre é esse que hoje você amanheceu feliz ?
-Agora eu tenho motivos para isso... - dizia, indo em direção a geladeira.
-Ah é ? Eu posso saber o motivo desta felicidade ?
-Ele atende pelo nome de André... - ela sorriu ao ouvir aquilo...
-Já entendi... Só te digo uma coisa, se ele tá te fazendo feliz... Cuida dele, ouviu bem ?
-Pode deixar... Eu vou cuidar muito bem dele – dizia, comendo uma maça.
MAIS TARDE
Fui extremamente feliz para a escola. No meio do caminho, parei em uma doceria que eu amava e comprei um minibolo de chocolate. Fui para a escola. Quando cheguei, ele estava sentado lendo algo escrito em um papel, ouvindo música. Me aproximei lentamente, sem que ele notasse. De repente, coloquei a sacola com a caixa onde estava o bolo para ele ver. Ele, ao ver, olhou para mim. Sorriu ao me ver.
-Comprei para você... - falei, olhando para ele.
-Obrigado... - falou ele, pegando. Mexeu na sacola, tirou a caixa, abriu, começou um pedaço – que gostoso ! - falou, me olhando.
-Pois é, eu amo esse bolo... O que você está fazendo ?
-Lendo o roteiro de teatro...
-Ah é ? O teste é hoje não é ? - faríamos testes para descobrir o papel que cada um ia pegar na primeira peça do ano.
-É... Você já estudou a fala ?
-Já... Já decorei a algum tempo isso...
-Olha... Então quer dizer que você anda estudando...
-Pra ver como a paixão muda a gente – dizia, dando uma indireta a ele. Ele apenas continuou olhando. Aproveitei a cena, sentei por trás dele e peguei o bolo. Tirei um pedaço e dei na boca dele. Vi o sorriso brotar no rosto dele enquanto eu fazia aquilo. Enquanto ele comia e eu o olhava, tirei uma selfie com o meu celular. Ficou incrível...
-Ei ! Você está tirando foto ?
-Estou... Ficou linda, não ?
-Ficou... Vou postar...
-O quê ? Mas, não vão falar ?
-Que falem kkkk – e então postei a foto... Voltei a olhar para ele. Estava incrivelmente apaixonado por aquele rapaz
TEMPO DEPOIS
-E então Dona Raquel, é apenas isso que eu tinha para dizer. Se quiser aceite as minhas desculpas... Se não quiser, infelizmente viverei tristemente o resto da minha vida – dizia eu, em cena.
-Eu... desculpo você – a garota que comigo contracenava dizia. De repente então éramos surpreendidos pelo personagem do André.
-Mamãe ! O que este homem está fazendo aqui ?
-Ele... eu... ele – fomos interrompidos.
-Já está bom meninos – o nosso professor dizia... - já tenho o suficiente para dizer quais os papeis vocês farão...
MINUTOS MAIS TARDE
Nós dois pegamos papéis de rivais na peça. Já estava até imaginando o dia da peça.
-Eu vou tremer na base quando isso aqui tiver lotado de gente – dizia eu, olhando para a platéia, nos ensaios vazia.
-E eu então ? - ele dizia, olhando ao meu lado.
-E vai ser dificil ter que brigar com você... Essa sua carinha me deixa de coração derretido – dizia, fazendo ele sorrir. De repente então notamos uma presença.
-André ? - aquela voz era familiar. Quando virei o rosto vi Tiago, um dos rapazes que fazia teatro com a gente. Olhamos para ele, que segurava uma caixa com chocolates, da Cacau Show – Parabéns pelo papel... Isso é pra você... Eu comprei – olhei para Tiago, olhei para ele. Já detestei aquele rapaz.
Continua
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