Boa noite, a todos que vem acompanhando os contos. Comentando e votando... Boa leitura!
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"Não teria cara para falar com Tiago no dia seguinte. Acho que aceitei ele passar a noite na minha casa pelo choque da pergunta. Precisava dormir. Emoções demais para um dia. Enquanto adormecia, meu último pensamento foi... RAFAEL!"
No dia seguinte, ao que antecedeu o sábado. Pensava em como iria explicar a situação da noite anterior ao Tiago. Após inúmeras desculpas esfarrapadas, resolvi improvisar. Passei a carga horário toda do trabalho com a cabeça nas nuvens. O dia basicamente se arrastou até a chegada de seu fim.
Na parte da tarde uma surpresa! Rafael resolveu comprar sapatos. As meninas ficaram solícitas de imediato. Os rapazes não fizeram muita questão em atender o único cliente naquele momento. Pela primeira vez, o fato de estar no mesmo ambiente que ele não me causou nada. Ainda estava absorto em meus pensamentos. Para ser sincero nem reparei que ele havia entrado na loja.
- Posso ajudar? – Iasmin e Clara em uníssono.
- Obrigado. Mas quero ser atendido por ele. - Rafael apontou para mim.
- Jotha, cliente cara! – Lucas, o gerente me chamou a realidade e sussurrou em seguida - Está aéreo hoje, né?
- Boa tarde, em que posso ajudar o senhor? - Ignorei Lucas e fui trabalhar.
- Nossa que formal... É Jotha, certo?
- Isso.
- Então cara... Estou procurando um presente de aniversário para Bete.
"Claro que está". As palavras vieram de imediato em minha mente.
- Quanto ela calça?
- 36.
E assim o atendimento continuou. Comecei a dar algumas dicas, mostrar várias opções. Rafael parecia ser um cara bacana. Divertido. O tempo que todo fazendo uma piada.
- Boa sorte no presente! - Estava encaminhando ele até a porta da loja.
- Obrigado. Aposto que ela vai gostar... Escuta, sei que não nos conhecemos direito mas... Você vai fazer alguma coisa no domingo?
- Nada de especial.
- Vou fazer um almoço com churrasco lá em casa, se quiser ir... Está convidado!
- Legal.
- Assim não deixe de ir não... Como moro aqui a pouco tempo, conheço quase ninguém e serão poucos convidados.
- Pode deixar, vou sim!
Nos despedimos. Após sua saída, fui bombardeado com um interrogatório de Clara e Iasmin.
- Você conhece ele de onde?
- Está namorando aquela mulher mesmo?
- Você bem que poderia me levar nesse churrasco?
- A não, se Iasmin for eu também quero ir?
As perguntas continuaram até a loja fechar. Saindo, fui voando para casa. Queria chegar cedo no cursinho. Havia mandado uma mensagem para Tiago pedindo para conversamos.
Cheguei no cursinho. A sala estava vazia, não demorou muito Tiago apareceu. Estava bonito, cabelo molhado.
- Fala aí cara, tudo bem? – Estampava um sorriso cínico no rosto.
- Tudo, na medida do possível.
Estava pensando naquele momento seriamente em cancelar a noite de estudos. Ainda estava envergonhado com o episódio do celular.
- Tiago, sobre aquele lance que você ouviu...
- Cara relaxa! Você não tem que me explicar ou justificar nada. Quem nunca esteve na seca e resolveu dar uma aliviada.
Começamos a rir. Não deu tempo de continuar a conversar pois a sala começava a encher. A aula começou.
Quando os relógio marcou 21h10min já estávamos os dois caminhando para minha casa.
O episódio do celular, de alguma forma nos tornou íntimos. As barreiras haviam abaixado e podíamos falar de qualquer coisa.
- Seus pais sabem?
- Sabem de que? – Ainda estava rindo das bobagens que falávamos até minha casa.
- Da sua sexualidade!
- Não, ainda não. Os seus?
- Sim. Sim. Já tem um tempinho... Levei até um namorado para eles conhecerem.
- Sério? Que legal. Como foi contar?..
- No início foi meio tenso. Pensa, é difícil para nós nos aceitarmos... Imagina quem nem sente atração pelo mesmo sexo. Dei um tempo para eles. Aos poucos foram entendendo. Deixei o assunto bem natural em casa... E foi!
- Simples assim!.. Cara, como nós ficamos meses sem nos conhecermos direito!? - Fiz a observação, afinal nós dois tínhamos muita química.
- A nem vem... Você sempre fugia quando tentava me aproximar.
- Sei lá. Foi medo! Não tinha certeza sobre você gostar de homens... Sei lá.
- E essa rua é escura, não é?
- Sim. A prefeitura não veio consertar...
Não finalizei a frase. Fui agarrado e beijado. Que beijo! O carinha tinha pegada. Não sei quanto tempo o beijo durou. Afinal quem estava contando? Estava excitado. Estava na rua de casa. “Em público”, “o proibido”... Tudo junto e misturado. Me perdi naqueles lábios.
Ouvimos alguém se aproximando. Em um salto nos desgrudamos. Rafael!
- Boa noite, Jotha!
- Boa!
Rafael entrou. Eu e Tiago estávamos quase que encostados no portão de Rafael.
Que merda! Era a única coisa que pensei. Meu semblante mudou na hora.
- Você está bem? – Tiago preocupado.
- Estou.
- Desculpa. Acabei me excedendo. Nada ver te beijar na rua da sua casa...
- Esqueci isso. – Continuamos andando.
- Seu vizinho, esse que te viu?
- Está morando aqui faz pouco tempo, nem o conheço direito.
Caminhei em silêncio até chegar em casa. Uns cinco minutos no máximo. Tentava entender aquilo tudo. Quando lembrava do beijo meu coração saltava. Aquele momento. Que gostoso! A única coisa que me incomodou foi Rafael me ver beijando um cara, o fato dele me conhecer. E agora sabia que era gay. Até então, ninguém sabia disso.
Chegamos em casa. Minha mãe já sabendo que um amigo viria passar a noite, preparou um jantar elaborado. Lasanha, três opções de carne, arroz, feijão... Ainda teve sobremesa! Acho que toda mãe é meio exagerada quando recebe visitas.
Tiago caiu nas graças de meus pais. Sua simpatia conquistava as pessoas.
Acabado o jantar fomos para o quarto nos instalar. E assim começou nossa sessão de estudos.
No início da madrugada não se ouvia nada na casa. Parecia que esta dormia em um sono profundo, assim como meus pais.
- Casei. Não aquento mais calcular. Se tiver que usar qualquer fórmula de física outra vez vou surtar – Tiago comentou exausto.
- Chega por hoje, estamos com cara de acabados.
- Me mostra o vídeo que estava vendo.
- Que vídeo? – Me fiz de desentendido.
- O pornô.
Levantei e tranquei a porta do quarto. Sabia exatamente onde toda aquela conversa chegaria.
- Tudo bem.
Peguei o notebook o fone e começamos a assistir. Não demorou muito já estávamos excitados e nos beijando com vontade.
Existia uma certa urgente em tirar as roupas um do outro. Os beijos foram ficando intensos. Tiago me deitou na cama. Foi lentamente passando a língua no meu pescoço... Peito... Que tesão! Até chegar no meu pau. Gemi. O cara sabia chupar. Devagar, e de repente aumentava a chupada. Puxei Tiago para cima, queria retribuir a chupada.
Não tinha muita experiência, porém sempre fui criativo. Improvisei. Chupei primeiro seus ovos. Depois beijei em volta de seu pênis sem tocá-lo. Ele gemeu. Se pau deu umas bombadas involuntárias. Resolvi chupar. Sugava, beijava, acariciava com a língua.
- Calma cara, assim vai me fazer gozar! Você curte o que cara?
- Que tal um sexo democrático?
- Sexo democrático? Essa é nova!
Tiago retirou gel lubrificante e camisinha da mochila.
- Veio preparado, em?
- Claro.
Tiago deitou de bruços. Desliguei a luz do quarto para ficar tudo na penumbra. Nunca tinha chupado ninguém por trás. Beijei as costas de Tiago e passei a língua por sua coluna chegando em suas nádegas. Quando passei a língua. Senti Tiago se contrair. Fiquei um tempo chupando-o. Já estava com muito tesão.
Encharquei ele de gel e meu pênis já emborrachado.
Penetrei Tiago. Colocando cada pedacinho. Ouvindo seus gemidos de prazer.
Senti umas mordidinhas no meu pau. Não resistir e comecei a socar forte em Tiago. Retirava todo o meu pau e recolocava. Coloquei ele de quatro. Que visão! Soquei mais forte. Forte! Forte! Não resistir, gozei!
Mal tive tempo de tirar a camisinha com calma e Tiago me colocou de frango assado. O tesão estava no ar. De uma só vez ele me penetrou. Senti uma pontada forte. Rapidamente foi transformada em prazer. Enquanto me comia, Tiago mordia meu pescoço, chupava e beijava minha boca. Meu pau endureceu novamente.
Gemíamos feito loucos. Uma sorte meu quarto ser distante dos meus pais.
O cara rebolava todo dentro de mim. Comecei a me masturbar. Que delícia de sexo! Recebi outro beijo de tirar o fôlego. Outra mordidinha leve no pescoço. Aumentei a masturbação. Gozei! Sujei meu peito e um pouco o Tiago. Quando meu viu gozar, Tiago me socou duas vezes e gozou.
Ficamos um tempo jogados um perto do outro. A respiração ofegante. Um sentindo o calor da respiração do outro.
- Nossa estou meio tonto. – Falei em êxtase.
- Vem te ajudo a levantar. Vamos tomar um banho?
Fomos para o banheiro do meu quarto. Tomamos um banho quente e demorado. Muitos beijos, algumas chupadas. Por fim terminamos e nos jogamos na cama.
- Boa noite, Jotha!
- Boa noite, Tiago!
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Jotha ;-)