Amor militar - Cáp. 4 - "Boa noite, Tiago!"

Um conto erótico de Jotha
Categoria: Homossexual
Contém 1462 palavras
Data: 05/08/2016 21:27:59

Boa noite, a todos que vem acompanhando os contos. Comentando e votando... Boa leitura!

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"Não teria cara para falar com Tiago no dia seguinte. Acho que aceitei ele passar a noite na minha casa pelo choque da pergunta. Precisava dormir. Emoções demais para um dia. Enquanto adormecia, meu último pensamento foi... RAFAEL!"

No dia seguinte, ao que antecedeu o sábado. Pensava em como iria explicar a situação da noite anterior ao Tiago. Após inúmeras desculpas esfarrapadas, resolvi improvisar. Passei a carga horário toda do trabalho com a cabeça nas nuvens. O dia basicamente se arrastou até a chegada de seu fim.

Na parte da tarde uma surpresa! Rafael resolveu comprar sapatos. As meninas ficaram solícitas de imediato. Os rapazes não fizeram muita questão em atender o único cliente naquele momento. Pela primeira vez, o fato de estar no mesmo ambiente que ele não me causou nada. Ainda estava absorto em meus pensamentos. Para ser sincero nem reparei que ele havia entrado na loja.

- Posso ajudar? – Iasmin e Clara em uníssono.

- Obrigado. Mas quero ser atendido por ele. - Rafael apontou para mim.

- Jotha, cliente cara! – Lucas, o gerente me chamou a realidade e sussurrou em seguida - Está aéreo hoje, né?

- Boa tarde, em que posso ajudar o senhor? - Ignorei Lucas e fui trabalhar.

- Nossa que formal... É Jotha, certo?

- Isso.

- Então cara... Estou procurando um presente de aniversário para Bete.

"Claro que está". As palavras vieram de imediato em minha mente.

- Quanto ela calça?

- 36.

E assim o atendimento continuou. Comecei a dar algumas dicas, mostrar várias opções. Rafael parecia ser um cara bacana. Divertido. O tempo que todo fazendo uma piada.

- Boa sorte no presente! - Estava encaminhando ele até a porta da loja.

- Obrigado. Aposto que ela vai gostar... Escuta, sei que não nos conhecemos direito mas... Você vai fazer alguma coisa no domingo?

- Nada de especial.

- Vou fazer um almoço com churrasco lá em casa, se quiser ir... Está convidado!

- Legal.

- Assim não deixe de ir não... Como moro aqui a pouco tempo, conheço quase ninguém e serão poucos convidados.

- Pode deixar, vou sim!

Nos despedimos. Após sua saída, fui bombardeado com um interrogatório de Clara e Iasmin.

- Você conhece ele de onde?

- Está namorando aquela mulher mesmo?

- Você bem que poderia me levar nesse churrasco?

- A não, se Iasmin for eu também quero ir?

As perguntas continuaram até a loja fechar. Saindo, fui voando para casa. Queria chegar cedo no cursinho. Havia mandado uma mensagem para Tiago pedindo para conversamos.

Cheguei no cursinho. A sala estava vazia, não demorou muito Tiago apareceu. Estava bonito, cabelo molhado.

- Fala aí cara, tudo bem? – Estampava um sorriso cínico no rosto.

- Tudo, na medida do possível.

Estava pensando naquele momento seriamente em cancelar a noite de estudos. Ainda estava envergonhado com o episódio do celular.

- Tiago, sobre aquele lance que você ouviu...

- Cara relaxa! Você não tem que me explicar ou justificar nada. Quem nunca esteve na seca e resolveu dar uma aliviada.

Começamos a rir. Não deu tempo de continuar a conversar pois a sala começava a encher. A aula começou.

Quando os relógio marcou 21h10min já estávamos os dois caminhando para minha casa.

O episódio do celular, de alguma forma nos tornou íntimos. As barreiras haviam abaixado e podíamos falar de qualquer coisa.

- Seus pais sabem?

- Sabem de que? – Ainda estava rindo das bobagens que falávamos até minha casa.

- Da sua sexualidade!

- Não, ainda não. Os seus?

- Sim. Sim. Já tem um tempinho... Levei até um namorado para eles conhecerem.

- Sério? Que legal. Como foi contar?..

- No início foi meio tenso. Pensa, é difícil para nós nos aceitarmos... Imagina quem nem sente atração pelo mesmo sexo. Dei um tempo para eles. Aos poucos foram entendendo. Deixei o assunto bem natural em casa... E foi!

- Simples assim!.. Cara, como nós ficamos meses sem nos conhecermos direito!? - Fiz a observação, afinal nós dois tínhamos muita química.

- A nem vem... Você sempre fugia quando tentava me aproximar.

- Sei lá. Foi medo! Não tinha certeza sobre você gostar de homens... Sei lá.

- E essa rua é escura, não é?

- Sim. A prefeitura não veio consertar...

Não finalizei a frase. Fui agarrado e beijado. Que beijo! O carinha tinha pegada. Não sei quanto tempo o beijo durou. Afinal quem estava contando? Estava excitado. Estava na rua de casa. “Em público”, “o proibido”... Tudo junto e misturado. Me perdi naqueles lábios.

Ouvimos alguém se aproximando. Em um salto nos desgrudamos. Rafael!

- Boa noite, Jotha!

- Boa!

Rafael entrou. Eu e Tiago estávamos quase que encostados no portão de Rafael.

Que merda! Era a única coisa que pensei. Meu semblante mudou na hora.

- Você está bem? – Tiago preocupado.

- Estou.

- Desculpa. Acabei me excedendo. Nada ver te beijar na rua da sua casa...

- Esqueci isso. – Continuamos andando.

- Seu vizinho, esse que te viu?

- Está morando aqui faz pouco tempo, nem o conheço direito.

Caminhei em silêncio até chegar em casa. Uns cinco minutos no máximo. Tentava entender aquilo tudo. Quando lembrava do beijo meu coração saltava. Aquele momento. Que gostoso! A única coisa que me incomodou foi Rafael me ver beijando um cara, o fato dele me conhecer. E agora sabia que era gay. Até então, ninguém sabia disso.

Chegamos em casa. Minha mãe já sabendo que um amigo viria passar a noite, preparou um jantar elaborado. Lasanha, três opções de carne, arroz, feijão... Ainda teve sobremesa! Acho que toda mãe é meio exagerada quando recebe visitas.

Tiago caiu nas graças de meus pais. Sua simpatia conquistava as pessoas.

Acabado o jantar fomos para o quarto nos instalar. E assim começou nossa sessão de estudos.

No início da madrugada não se ouvia nada na casa. Parecia que esta dormia em um sono profundo, assim como meus pais.

- Casei. Não aquento mais calcular. Se tiver que usar qualquer fórmula de física outra vez vou surtar – Tiago comentou exausto.

- Chega por hoje, estamos com cara de acabados.

- Me mostra o vídeo que estava vendo.

- Que vídeo? – Me fiz de desentendido.

- O pornô.

Levantei e tranquei a porta do quarto. Sabia exatamente onde toda aquela conversa chegaria.

- Tudo bem.

Peguei o notebook o fone e começamos a assistir. Não demorou muito já estávamos excitados e nos beijando com vontade.

Existia uma certa urgente em tirar as roupas um do outro. Os beijos foram ficando intensos. Tiago me deitou na cama. Foi lentamente passando a língua no meu pescoço... Peito... Que tesão! Até chegar no meu pau. Gemi. O cara sabia chupar. Devagar, e de repente aumentava a chupada. Puxei Tiago para cima, queria retribuir a chupada.

Não tinha muita experiência, porém sempre fui criativo. Improvisei. Chupei primeiro seus ovos. Depois beijei em volta de seu pênis sem tocá-lo. Ele gemeu. Se pau deu umas bombadas involuntárias. Resolvi chupar. Sugava, beijava, acariciava com a língua.

- Calma cara, assim vai me fazer gozar! Você curte o que cara?

- Que tal um sexo democrático?

- Sexo democrático? Essa é nova!

Tiago retirou gel lubrificante e camisinha da mochila.

- Veio preparado, em?

- Claro.

Tiago deitou de bruços. Desliguei a luz do quarto para ficar tudo na penumbra. Nunca tinha chupado ninguém por trás. Beijei as costas de Tiago e passei a língua por sua coluna chegando em suas nádegas. Quando passei a língua. Senti Tiago se contrair. Fiquei um tempo chupando-o. Já estava com muito tesão.

Encharquei ele de gel e meu pênis já emborrachado.

Penetrei Tiago. Colocando cada pedacinho. Ouvindo seus gemidos de prazer.

Senti umas mordidinhas no meu pau. Não resistir e comecei a socar forte em Tiago. Retirava todo o meu pau e recolocava. Coloquei ele de quatro. Que visão! Soquei mais forte. Forte! Forte! Não resistir, gozei!

Mal tive tempo de tirar a camisinha com calma e Tiago me colocou de frango assado. O tesão estava no ar. De uma só vez ele me penetrou. Senti uma pontada forte. Rapidamente foi transformada em prazer. Enquanto me comia, Tiago mordia meu pescoço, chupava e beijava minha boca. Meu pau endureceu novamente.

Gemíamos feito loucos. Uma sorte meu quarto ser distante dos meus pais.

O cara rebolava todo dentro de mim. Comecei a me masturbar. Que delícia de sexo! Recebi outro beijo de tirar o fôlego. Outra mordidinha leve no pescoço. Aumentei a masturbação. Gozei! Sujei meu peito e um pouco o Tiago. Quando meu viu gozar, Tiago me socou duas vezes e gozou.

Ficamos um tempo jogados um perto do outro. A respiração ofegante. Um sentindo o calor da respiração do outro.

- Nossa estou meio tonto. – Falei em êxtase.

- Vem te ajudo a levantar. Vamos tomar um banho?

Fomos para o banheiro do meu quarto. Tomamos um banho quente e demorado. Muitos beijos, algumas chupadas. Por fim terminamos e nos jogamos na cama.

- Boa noite, Jotha!

- Boa noite, Tiago!

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Boa noite, leitor! Comente, opine, vote... E até sexta-feira que vem. Aquele abraço!

Jotha ;-)

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Comentários

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Huuum, prevejo que o Rafael vai se sentir bolado com o que viu e começar a se questionar. Um longo caminho até a cama de Jotha. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Excelente! Doido para ler o desdobramento do flagra que o Rafael deu em vocês no churrasco de domingo!

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Bom dia! O próximo conto Magus e Atheno vou aumentar. Na verdade aos poucos estou me adaptando. E sobre ter contos narrados por Rafael? Ainda não pensei nisso... Pode ser que sim. Quando a história se desenrolar um pouco mais. 😀

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Demorou, e fez pequeno. bai ter cap. narrado pelo Rafael.o jotha se preocupa muito com que os outros diz.

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CONTO TA BOM Mas ta curtinho kkkkk aumenta mais a historia

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