Meu chefe, meu príncipe - Resfriado

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 3489 palavras
Data: 06/08/2016 09:32:06
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Tenham um ótimo fim de semana... ;)

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Acordei, dei um beijo no Edu, ele ainda estava dormindo. Levei a Bruna na escola e depois, passei na Construtora pegar uns documentos para o Edu revisar, já que ele estava trabalhando em casa nos últimos meses. Participei de uma reunião dos infernos e gravei para manter o Edu informado.

Assim que sai da Construtora e entrava no meu carro, meu celular tocou. Depois do falecimento do pai do Edu, eu pedi a Maria que olhasse ele enquanto dormia, nas horas que eu estivesse fora de casa. Cuidado demais? Talvez, mas eu tinha medo, sim, eu tinha pavor de receber qualquer telefonema vindo de casa. Atendi e era a Maria dizendo que o Edu tinha acabado de acordar e que estava gripado. Pedi que passasse o telefone pra ele.

— bom dia, amor...

— bom dia. Vai demorar? — ele estava com a voz embargada.

— rsrs, não. Precisa de alguma coisa?

— preciso de você, oras.

— oras?

— ai meu pai eterno. Laurinho, eu estou aqui parecendo uma criança ranhenta. Faz mais de quinhentos anos que não pego gripe. Toda criança ranhenta precisa de cuidados e eu preciso de você pra cuidar de mim, então, não demore.

— ai minha santa...eu já estou quase chegando. Você tem febre?

— não.

— então não está gripado, é só um resfriadinho de nada. E não dê xiliques porque tive que ficar em reunião por sua causa. Coma muita fruta e beba água.

— então vem logo...porque a "fruta" que eu quero comer não está em casa. — ele gargalhou e espirrou ao mesmo tempo. Quase morri de rir.

— kkkkk, Edu, eu vou ter que desligar. O sinal vai abrir.

— vem logo.

— estou indo...oras!

Era só o que me faltava, um marido que fica pior que criança quando fica resfriado, pensei.

Passei na farmácia e comprei alguns saches de chá de Vick pra ele tomar e um outro remédio que o farmacêutico me indicou. Fui pra casa e quando cheguei, ele estava deitado no sofá da sala com um edredom, todo coberto e com uma cara de coitadinho. Me enfiei debaixo das cobertas com ele e o safado veio metendo a mão na minha bunda.

— epa...que isso? — disse rindo.

— você está me devendo uma foda.

— eu não estou te devendo nada. Você disse que queria me "dar".

— sim, mas eu ia meter em você depois, só que você dormiu.

— kkkk, eu estava cansado. Nossa, mas eu adorei...

— eu também, safado! — ele espirrou e me levantei.

— onde você vai?

— fazer um chá pra você tomar. Vê se abaixa esse fogo.

— vou la contigo.

Perguntei onde estava a Maria e ele disse que ela tinha ido ao mercado com o motorista. Peguei uma caneca com água e coloquei pra esquentar no microondas e despejei o sachê dentro. "Voalá", Misturei e o chá estava pronto. Ele se apoiou na bancada e dei o chá pra ele tomar. Depois de duas caretas feias ele começou a beber o chá devagar. Ele queria saber sobre a reunião e disse que tinha gravado pra ele ouvir depois.

Ele reclamou que estava cansado e assim que ele terminou o chá, levei ele pro nosso quarto. Liguei pro Jorge e pedi que ele fosse buscar a Bruna na escola. O Edu se deitou e se cobriu todo. Troquei minha roupa e me deitei apenas de boxer, ele adorou, claro.

— me dá um beijo...

— não quero passar pra você. Vai ficar sem beijo...

— mas eu adoro seu beijo. — ele começou a rir.

— lembrei do primeiro beijo que te dei. Fiquei que nem besta depois pensando se você tinha gostado.

— hahaha, eu também pensei o mesmo. Eu morria de medo de alguém nos pegar na sua sala. Nossa, a gente já passou por tanta coisa...

— e superamos todas elas. Ah, esqueci de tomar os comprimidos que você trouxe.

— fica aí que eu pego pra você.

Fui na cozinha e a Maria estava guardando a compra. Ela me viu pegando um copo de água e o remédio e começou a rir. Perguntei qual era a graça.

— você tinha que ter visto o xilique que o teu marido deu quando acordou e não te achou em casa...

— oxi, mas ele sabia que eu ia sair.

— sim, eu falei pra ele, mas ele está todo afetado porque está resfriado e não tinha ninguém em casa pra ficar paparicando ele.

_ kkkkkkkk, eu percebi quando ele me ligou. Deve ser coisa da idade, sei lá. Ele se faz de durão, mas é um cara muito sensível. — escutei ele me chamando. — Já estou indoooooooo! — gritei de volta.

— menino do céu, coitado de você...

— hahaha, pare.

O anjo da minha guarda sussurrou em meu ouvido que seria um dia daqueles. Nunca vi o Edu tão carente. Levei o remédio e ele perguntou o porquê da minha demora. Santa Paciência me manteve calmo e expliquei que estava conversando com a Maria. Antes dele falar, enfiei o remédio na boca dele e fiz ele tomar a água. Ele começou a rir e eu pulei na cama.

— Véio, deixa de ser chato.

— não é você quem está resfriado...

— mas não precisa ficar reclamando de tudo. Até parece que nunca ficou doente.

— já fiquei... há séculos atrás, quando você era bebê e eu já dava minhas esticadas de perna por aí.

— kkkkk, ai...ai...essa foi a melhor piada do século.

— pare. Me diz uma coisa...você ainda precisa sair hoje?

— porque?

— pra eu ter com quem reclamar... a Bruna tem prova essa semana e vai ficar trancada estudando. Só tenho você.

— hum...tem a Maria.

— não quero aquela chata. Fica atrás de mim o dia todo mandando eu tomar aqueles sucos horríveis que você manda ela fazer. Bebo por exaustão.

— kkkk. É pro teu bem. Mas eu fico em casa se você quiser.

— que bom.

Liguei a TV, coloquei no canal de esportes pra ele assistir e pediu pra eu trocar porque ele queria ver alguma coisa mais animada. Okay...coloquei então nos canais de desenho e passava Bob Esponja. Ele me olhou torto e eu comecei a rir.

— quantos anos você tem? — ele me perguntou rindo.

— Véio, deixa de ser besta e assiste o desenho ou vou trabalhar te deixando aqui sozinho. E outra coisa: não existe idade adequada pra ver desenho.

— sim senhor, minha marida.

— kkkk, isso. Fica bem odediente que ganha presente.

— desliga o desenho e dá meu presente.

— porra, mas que homem tarado.

— kkkkk. Eu quero gozar.

— você gozou ontem...

— mas eu quero te foder, meter em você, te arrombar...só porque estou velho não quer mais dar pra mim...

— kkkkkk, por favor...minha barriga doi de tanto rir. Você tem cada ideia...você está ótimo, com tudo em cima. Sua bunda é gostosa...eu adoro ela.

— muito obrigado pelo elogio.

— você sabe que não minto sobre o tesão que sinto por você.

Ele se aninhou no meu peito e me cheirou todinho. Estava com uma mania de querer saber onde eu ia e se ia demorar. Cada ano ele tinha uma fase diferente, mas com o mesmo medo. As vezes dava uma vontade de falar umas verdades, mas eu preferia ouvir ele reclamar do que iniciar uma discussão por bobeira da cabeça dele. Eu relevava.

Senti o peso dele e vi que estava dormindo. Arrumei o travesseiro na cabeça dele e fui na cozinha fazer um suco de beterraba pra ele tomar. Ele odiava.

Resolvi fazer pra ele uma sopa de legumes com peito de frango desfiado e ouvi a Maria e a Bruna conversando. Elas tinham acabado de chegar.

Minha filha me viu cozinhando e perguntou o que era.

— é uma sopa pro teu pai. Ele está resfriado. Vai querer?

— vou. Cadê ele?

— dormindo.

— hum...pai, posso te pedir uma coisa?

— quebrou outro celular?

— rsrs, não. Se importa se eu trouxer uma pessoa aqui em casa?

— uma amiga?

— hummm, não!

— então não.

— minha nossa, pai. É um amigo. A gente vai entregar um trabalho juntos e achei melhor fazermos aqui em casa. A Maria está aqui e...

— pode trazer, mas a Maria vai ficar de olho em vocês se seu pai e eu não estivermos em casa. E vou falar pro Jorge ficar por aqui também.

— rsrs, tudo bem. Porque não manda logo o exército?

— vou chamar o exército também, senhorita.

— bobo, fica tranquilo.

— ah...é tudo que eu quero. Agora vá lavar as mãos. Quer comer lá no quarto com a gente? Teu pai ta parecendo criança hoje.

— ele parece criança toda vez que você sai. Enche o saco de todo mundo. Acredita que veio pedir pra eu ligar na Construtora e saber se você estava lá? Só não conta pra ele. As vezes dá uma dó dele. Vou

pegar uma bandeja pra mim.

Por essa eu não esperava.

Servi a sopa pro Edu e fomos pro quarto. Ele já estava acordado. A Bruna se sentou ao lado dele e os dois comiam juntos. Perguntaram se eu não ia jantar e disse que faria um sanduíche depois.

Aproveitei que a Bruna estava fazendo companhia pro Edu e foi organizar uns papeis no escritório. Lembrei de uma tarde trabalhando com o ele e fui surpreendido com um beijo na sala de reunião antes de todo mundo chegar e só depois lembramos que tinha câmeras de segurança. Começamos a rir e a partir desse dia a gente começou a não se importar mais em nos esconder.

O tempo passa, pensei. Terminei o que estava fazendo e quando voltei no quarto os dois estavam vendo TV.

— ainda bem que o senhor voltou. O papi não me deixou sair daqui, disse que tá carente. Agora vou lá estudar.

— pode ir. Leve as bandejas pra cozinha, por favor?

— levo sim. Ah, eu preciso comprar um livro.

Pedi que pegasse minha carteira e dei o dinheiro pro tal livro. Ela foi pro quarto e o Edu pediu pra eu trancar a porta.

Pelo jeito alguém estava querendo transar. Tranquei e fui ao banheiro tomar banho. Voltei pro quarto peladão e ele já estava de pau duro. Comecei a rir.

— mas já tá de pau duro?

— ele ficou assim quando ouviu a água da ducha cair.

— kkkkk, você não tem vergonha nessa cara, meu Deus.

— vem!

Pulei na cama e ele já me virou de rabo pra cima e me fez empinar a bunda. Minha nossa, ele ficou me lambendo, mordendo e enfiando a língua no meu cu por uns quinze minutos e alternava com uma mamada que quase me fez gozar. Fiquei com a cara vermelha de tanto pressionar o colchão. Sinceramente, se ele parasse só no cunete eu tava feliz, porque tava tão gostoso que pedi pra ele continuar.

Ele meteu e me amou do jeito que ele adora e sabe fazer muito bem. Fiquei quebradinho, molinho de dá dó e ele caiu no meu lado me beijando e rindo feito doido.

— nossa! — ele disse recuperando o fôlego.

— que disposição, heim? Caramba...to quebrado. Meu rabo tá surrado.

— é, eu ainda to em forma.

— nunca disse o contrário. Sempre digo que adoro fazer amor contigo. Você é meu amor, meu amigo, meu homem, meu companheiro. Adoro essa relação que mantemos a anos e não ha nada que me faça dizer o contrário. Amo você.

— eu sei...

— sabe, mas pede pra Bruna ligar na Construtora pra saber se estou lá.

— que linguaruda.

— rsrs, não briga com ela. Porque ela se preocupa contigo. Sabe o quanto você me ama e já conhece seu jeito.

— está chateado?

— rsrs, eu deveria ficar. Até parece que não confia em mim, mas é coisa de velho...então, eu deixo quieto.

— kkkkkk, vou te mostrar o velho.

Antes dele tirar o pau pra fora, mandei ele dormir, mas antes de me deitar, fui até a cozinha tomar um café. Eu já tinha ganhado muita rola e só queria descansar...pra depois...

De madrugada eu acordei e vi ele ali.

— amor...

— hum...?

— Eduuuuu?

— que foi? Está pegando fogo no apartamento por um acaso?

— não amor, não está!

— então não me acorda às quatro da manhã. Caramba Laurinho, raiva quando você faz isso.

— eu perdi o sono.

— bebeu café antes de deitar?

— bebi, mas foi só uma xícara... e eu nem tomei tudo.

— meia xícara já basta. Tenta dormir de novo.

— ta. Amooooor?

— meu Deus, o quê é?

— estou com fome.

— amor, eu estou com sono. Vai lá na cozinha e come alguma coisa...

— não é fome de comida.

— hahaha, fome de quê então?

— fome de Edu. Vamos?

— você disse que estava cansado.

— sim, mas agora já descansei.

— kkkkk, tá! Mas você vai ter que esperar eu tomar um banho ...espera?

— espero...vai lá, logo.

(quinze minutos depois...)

— hummmm, Edu...que cheiroso...

— faz tempo que eu não te dou, né?

— faz! Vem aqui, amor...deixa eu sentir o cheiro do teu corpo...ahhh, como eu amo você, amo quando você se entrega pra mim e deixa eu me perder em você...

— posso mamar você, só um pouquinho? — aí ele fez a cara de pidão

— aqui... isso...vem de joelhos...agora lambe...ahhhh que gostoso...

— já está babando... que delícia... hummm, docinho...quer sentir?

— uhum, me dá!

Ele me beijou. Meu velho amigo, amante, e marido, me enchia de tesão com suas memoráveis sugadas, lambidas e chupadinhas no corpo do meu cacete safado. Há tempo que não me perdia em seu corpo. Eu sempre preferi me dar por inteiro; eu amava sentir ele todo dentro, mas as vezes, na madrugada, eu acordava e o via pelado embaixo dos lençóis e não resistia. Esse dia ele foi meu, sem hesitar.

— caramba...tô sem fôlego.

— hahaha, deixa de ser exagerado, amor.

— não é exagero.

— meu pau que está moido de tanto socar em você.

— ah tá, eu não posso estar cansado, mas sua piroca pode? Vai vendo, heim...

— bobão... vem aqui. Amor, me dê três dias contigo?

— humm, três dias? A Construtora está numa fase tão agitada, amor. — me recolhi em minha insignificância.

Ele percebeu minha tristeza, mas se levantou e foi ao banheiro. Voltou rápido e me levou com ele. Tomamos um banho de meia hora. Transamos no banho. Esqueci do pedido que havia feito e dei pra ele, dei gostoso, dei...dei. Ele me secava e beijava meu corpo ao mesmo tempo. Ele se ajoelhou e secava e mordia minhas coxas. Acariciei seus cabelos. Ele se levantou, me abraçou e me levou pra cama.

— vem aqui, dorme no meu peito. — ele me puxou e me acomodou em seu peitoral.

— eu amo você.

— eu sei. Tanto sei que não tem coragem de me fazer um pedido duas vezes. Só que eu senti e ando sentindo faz um tempo que você não está feliz.

— nossa...claro que sou feliz. Como pode dizer isso?

— sim amor, você é feliz, mas no momento você está sentindo falta da gente. Dos momentos que passavamos juntos, sozinhos. Um filho muda a vida de um casal. A gente sabia disso. Não estou reclamando, longe disso, amo aquela ruivinha e sei que você a ama mais que tudo, mas as vezes esquecemos que somos dois homens que precisa um do outro. Eu sei que você se sacrificou pra ficar com ela, sua carreira e até mesmo nossa relação. Você realizou um sonho meu de ser pai e isso eu não poderia fazer sem tua ajuda. Como eu cuidaria de uma criança se tivesse que trabalhar o dia todo?

— não ia dar.

— não amor...ela iria ficar sem meu carinho paterno durante o dia todo, mas você tomou as rédeas da situação. Te admiro por isso, te amo muito mais por isso; pela entrega total da sua vida a um ser que juntos acolhemos. Então, quando amanhecer, pegue o telefone e liga na Construtora. Avise que vou tirar uma semana de folga. Depois liga para aquela babá bonitinha e que te acha um gato e peça pra ela vir ajudar a Maria. Vou te levar pra fazenda.

Eu ouvi cada palavra com um sorriso abobalhado na cara. Ele me abraçou e acabamos dormindo. Acordei com a Bruna subindo na cama...

— bom dia. O papi ta dormindo?

— bom dia...sim, ainda está. Quer se deitar aqui no meio?

— quero. — ela disse bem baixinho.

Ela passou por cima de mim e foi se deitando devagar. O Edu acordou, viu que ela estava ali e puxou a menina. Abraçou e fez cócegas. Ela ria alto e tentava escapar.

— pa... pi.... hahaha ..nãoooo!

Ela escapoliu e desceu da cama. Disse que a Maria já tinha posto a mesa do café. Pedi que fosse nos esperar na sala. O Edu ameaçou mais cócegas e ela saiu correndo. Eu adorava ver os dois tão próximos.

Levantamos e fomos pra sala de jantar. A cada dia a Maria se superava. Ela trouxe os sucos, café e leite.

— o quê é isso? — o Edu perguntou quando olhou pro suco com cara de nojo.

— Seu Edu, vamos fazer o seguinte: o senhor bebe o suco e depois eu falo o quê tem aí. — eu comecei a rir.

— eu não vou beber isso. — olhei pra ele de canto de olho.

— vai beber sim. Vai amor, bebe e vamos tomar café, estou morrendo de fome.

Ele olhou pra Maria e resmungou um " minha nossa" e tomou o suco em um só gole. Ela levou o copo pra cozinha e imediatamente ele serviu uma xícara de café com leite. Eu morria de rir das caretas que ele fazia. A Bruna se sentou no colo dele e vi o Edu derramar uma lágrima.

— papi, toma o suco. É pra você ficar bom, tá?

— o papi tomou tudo. Quer tomar café aqui com o papi?

— eu quero. Olha papai...senta aqui mais perto da gente.

— levei minha cadeira até a cabeceira da mesa e aproveitei pra dizer que o papi e eu íamos viajar a negócios por três dias. — ela quis ficar triste, mas disse que a Amanda iria cuidar dela.

— ahhhh, eu gosto da Amanda, ela brinca de boneca comigo. Vou sentir saudade dos meus papais. — linda demais.

Pedi a Maria que se arrumasse. Liguei para o motorista do Edu e pedi que levasse a Maria e a Bruna até a escola e que fosse buscar. Em seguida, liguei para a Construtora e a secretária do Edu atendeu; estava esbaforida.

— que aconteceu com o seu Edu?

— que eu saiba, nada. Tem um porém...

— ah minha nossa. Quando você liga logo de manhã ao invés dele, é porque ele não vem. Vocês querem me matar?

— certíssimo! Não por te matar, mas é porque ele não vai. Uma semana de folga, é tudo que ele precisa e eu também.

— como assim, uma semana? Ele tem uma reunião daqui a pouco e a agenda dele está lotada até 2050.

— não tem mais reunião nenhuma. Ah, não quero a senhorita ligando pra ele, passando trabalho.

— sim Senhor.

— outra coisa, nós vamos pra fazenda. Só pra VOCÊ saber, entendido?

— entendido capitão! Ah, avisa o Seu Edu que vou comandar a reunião de hoje em seu nome e se ele não se importa. Não posso cancelar essa reunião, ou ficamos sem esse contrato.

— ele disse que tudo bem.

— okay! Bom descanso.

— obrigado. Ah, vai até aquela loja de chocolate suíço e se divirta.

— oba! Coloco na conta de quem?

— na conta do Edu, claro kkkk. Você merece.

Enquanto o Edu lia o jornal, fui até nosso quarto arrumar as malas. Eu pegava as cuecas dele na gaveta quando senti suas mãos em meu ombro. Me levantei e ficamos abraçados.

— está feliz?

— muito. Sou feliz contigo. Posso te pedir só mais uma coisa?

— claro!

— beba todo o suco ruim. — comecei a rir e ele me jogou na cama...

— prefiro tomar seu leite. É quentinho e gostoso.

— é quentinho?

— é! Deixa eu ver uma coisa...hum...ta ficando duro aqui...deixa eu conferir se é quente mesmo...

— hahaha, ta fazendo cócegas no meu pau...

— quieto, deixa eu beber meu leite.

— ui! à vontade.

Deixei ele mamar. Acabei gozando e tomamos uma ducha rápida. A Maria já preparava o almoço e estava quase na hora de buscar a Bruna. Saímos depois do almoço. Nos despedimos da Bruna e a babá já estava lá em casa.

O Edu dirigia e aproveitei pra ouvir umas músicas que eu tinha baixado. Eu estava com os fones quando ele me chamou.

— diga amor...

— já estou imaginando você e eu tomando um banho naquele riacho. Lembra a última vez?

— hahah, claro que eu lembro. Você escorregou e bateu o trazeiro com tudo, depois não conseguia nem sentar.

— não estou falando dessa parte. Estou falando da parte em que transamos na água. Estraga prazeres.

— kkkk...desculpa!

— pára de ficar me zuando, pow!

— eu não resisto... — disse rindo.

Deitei o encosto do meu banco pra trás e resolvi tirar um cochilo. Em meia hora chegamos.

Eu adorava chegar na fazenda e sentir o ar puro que aquele lugar emanava. Respirei fundo quando sai do carro. O Edu deu uma ajeitada básica na coluna, se espreguiçou e veio abrir o porta malas pra gente pegar nossas coisas.

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive LuCley a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Amo cada história que você conta. Sou a favor que toda história tenha um fim. Menos as suas kkkkk. É bom acompanhar o que acontece na vida deles kkkk, tem um ar de realidade. Essa coisa do dia a dia, do companheirismo, da convivência e como eles enfrentam os problemas. Mas algo me deixa mais fascinado que é a diferença de idade, de mostrar que o amor não tem essa de idade e que essas neuras podem ser resolvidas de maneira bem simples. Sim, porque essas manias surgem com a idade é até normal kkkkk

1 0
Foto de perfil genérica

Essa história é uma das que eu mais gosto aqui no site. Ela é despretensiosa, sem reviravoltas loucas, segue um caminho único e linear. Acho extremamente gostosa de ler.

0 0