Oi gente!
Tudo bem com vocês? Estava com saudades.
Antes de tudo, quero pedir perdão por não ter postado antes, mas como vocês já devem imaginar, a minha vida está uma correria. Além da faculdade ter começado e todos, sim, todos os professores passarem um trabalhinho básico, só que não, eu também passei num processo seletivo para trabalhar numa empresa e as condições são bem maiores, graças a Deus, mas em compensação o trabalho também é maior, o horário é bem mais extenso, mas eu estou feliz.
E aí, o que acharam da polêmica abertura dos jogos olímpicos do Rio? Eu achei fantástica! Me surpreendeu positivamente.
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K-elly,
Calma que o sofrimento dele está só começando HAHAHA. Beijo!
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William26,
Você fez acusações muito sérias em relação a Max, será mesmo que ele seria capaz de se drogar? E em relação a Lucas, eu deixei claro em um capítulo que o mesmo tem dúvidas em relação o que sente, mas para algumas pessoas, amor é isso, é uma incógnita, não sabe bem o que está sentindo, se é amor ou dor de barriga. Será mesmo que o Max deixaria Lucas de mãos beijadas para o Hugo, aliás, quem disse que Hugo curte a fruta? Cuidado com a mente, hein? Ah, e sim, acho que eu sei o que estou fazendo HAHAHAHA. Beijo, querido! Continue acompanhando, tá?
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SUUH16
Calma que só está começando HAHAHAHA. Sobre as câmeras, realmente, elas poderão vir ajudar o nosso protagonista, isso se tiver, não é? Beijo!
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NAYARAH
Ah, mas a vida do pobre é um clichê, ou melhor, é uma novela. Para poder as coisas dar certo, tem que ralar muito, não é? Sou suspeito de falar isso HAHAHAHA.
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RYUHO,
Medo de você! Sobre as câmeras, realmente, elas poderão vir ajudar o nosso protagonista, isso se tiver, não é? Calma que o dia da Kelly está chegando. Vamos ver ela se lascar lindamente!
E aos demais leitores, muito obrigado pelas leituras e pelo voto de cada um.
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"Não julgue as coisas sem poder vive-las, cada um reage de uma forma."
►MAXIMUS ALBUQUERQUE TRADE CENTER
— Pedir demissão? – Max pareceu não acreditar — Você está se ouvindo, Lucas?
— Max, eu não quero continuar trabalhando num lugar desse tipo. Não quero! – Falou.
— Você vai dar esse gostinho para eles? Sabia que se você sair da empresa, aí que eles vão te acusar? Deixa de ser besta, Lucas! O que importa é que você é uma pessoa de caráter e só nós, eu, seu irmão, sua mãe e seus amigos de verdade é que você pode dever algum tipo de satisfação, porque nós nos importamos com você e que se fodam os outros, eles não vão somar na sua vida. – Disse se levantando — Você não vai sair. Eu não vou deixar!
— É porque não é você que está recebendo olhares de deboche, risadinhas e piadinhas relacionadas a mim – Lucas falou — Não é vitimíssimo da minha parte, mas eu não aguento mais, não vou aguentar levantar todos os dias bem cedo e não sentir vontade alguma de vir trabalhar, eu odeio sentir isso.
— Não, Lucas! Você tem que reagir, não deve baixar a cabeça para o que acontece. Aqui você está treinando para um mercado de trabalho traiçoeiro, para qualquer lugar que você for, tenha certeza que vai encontrar divergências desse tipo – Max falou.
— Eu tenho certeza que qualquer ambiente de trabalho é melhor que esse – Falou na lata.
Max suspirou profundamente.
— Eu vou trocar você de setor – Max disse num tom desesperado — Eu mando a Regina ir para o seu lugar lá no Departamento de RH e você vem...
— Não, Max! Não insista – Interrompeu — Você tem que respeitar a minha decisão e não pode impedir.
— Que raiva de você, Lucas! QUE RAIVA!
Max segurou os braços do seu companheiro agressivamente, até assustando o jovem.
— Lucas, me diz a verdade! – Max exigiu.
— Dizer a verdade? Eu não estou entendendo!
Disse Lucas olhando para a mão do seu companheiro apertar cada vez mais o seu braço.
— Eu não quero desacreditar que é inocente, mas você está me dando motivo para isso – Falou.
— Não... – Os olhos de Lucas encheram de lágrimas — Você não está dizendo que eu...
— Eu podia chamar a polícia para você, mas eu te acobertei esse tempo todo e quer sair da empresa?
Lucas não estava acreditando que estava ouvindo aquilo.
— Você não está... Não, eu não estou acreditando que você está me acusando que eu...
— Não! – Max pareceu se arrepender amargamente — Não é isso! – Max segurou a própria cabeça.
— Quer saber, Max? – Lucas sussurrou — Chama a polícia! Está esperando o quê? Não é isso que quer?
— Desculpa! Por favor, Lucas...
O estagiário interrompeu.
— Dos outros eu posso até esperar que me chamassem de ladrão, mas de você?
Max naquele momento queria se jogar na frente de um carro, após desconfiar do seu próprio companheiro.
—EU ACREDITO EM VOCÊ! – Max gritou.
— Você acabou de me chamar de ladrão e ainda diz que acredita? Está na hora de se decidir, Max!
— Eu não queria ter dito aquilo, claro que você não é ladrão, falei da boca para fora...
— Acho que no fundo, no fundo mesmo você deve achar que eu tentei roubar aquele celular, não é? – Disse interrompendo — Só não me demitiu ou até mesmo não chamou a polícia porque ainda devo servir para você, mas no dia que não servir mais, com certeza vai me descartar.
— Pare de ser injusto, Lucas! Por favor, pare. Eu errei! Sim, eu admito que falei isso num ato de desespero, num ato de raiva, mas claro que você não seria capaz disso, eu sei que você tem caráter, eu posso te conhecer a pouco tempo, mas parece que te conheço a muitos anos, juro a você. – Falou.
— Quem jura, mente! E realmente, eu digo com toda certeza que você não me conhece. Não mesmo!
Max tentava se defender, mas logo era interrompido por Lucas.
— Quer saber? Chega! – Lucas respirou fundo — Eu já decidi o que eu vou fazer... – Fez uma pausa
— Não, Lucas! Espera aí... Vamos conversar.
Lucas interrompeu mais uma vez.
— O ladrãozinho aqui – Se referiu a ele mesmo — vai embora! Até porque eu não quero causar prejuízo para você, não é? Imagina se eu roubo mais alguma coisa? – Disse com deboche.
— Você não vai embora! – Agarrou o braço do mais novo de novo.
— Me solta! – Lucas tentou se soltar.
— Você não pode me deixar, eu amo você.
— Ama nada! – Disse ofegante.
Então Max agarrou o estagiário tacando-lhe um beijo.
— Me solta! – Disse lhe empurrando — E eu pensando que você acreditasse em mim esse tempo todo.
Disse com os olhos cheios de água, abrindo a porta e saindo por onde entrou.
(•••)
Assim que Lucas entrou na sala em que estagiava, já recebeu olhares reprovadores vindo de Leonardo, já Gleyce Kelly apenas observava com cinismo, um cinismo que Lucas não percebia.
— Oi, Lucas! Bom dia – Kelly o cumprimentou recebendo olhares de dúvidas do Léo.
— Bom dia, Kelly! – Lucas respondeu deixando transparecer suas olheiras.
— Parece que não dormiu bem – Disse notando as olheiras do estagiário.
— Se eu fosse ladrão, nunca mais conseguiria dormir – Leonardo alfinetou.
— Lucas, você poderia fazer o favor de ligar a impressora? É só ligar na tomada! – Kelly pediu.
— Sim, eu ligo – Sua cabeça parecia que iria explodir.
Só que Lucas não imaginava que isso era mais uma armação da víbora. A mesma não avisou que a impressora não estava ligada num conversor que inverte a voltagem do equipamento, então o estagiário ligou diretamente na tomada causando um estouro na mesma, fazendo Lucas se assustar e cair por cima da mesa de vidro, que por sorte não quebrou com o peso do corpo.
— Ai meu Deus – Disse Lucas assustado — O que aconteceu?
Kelly fez um esforço descomunal para não dar uma risada do acontecimento, ao mesmo tempo sentia raiva de não ter acontecido algo mais grave com o jovem.
— O QUE ACONTECEU? – Leonardo se levantou irritado — Além de você ser um bandido filho da puta, ladrãozinho nojento, ainda por cima quebra os equipamentos da empresa.
Leonardo se aproximou da máquina que exalava um forte cheiro de queimado.
— Eu... Eu não sabia – Disse Lucas ainda em estado de choque.
— Eu avisei que tinha que ligar no transformador, Lucas! – Kelly se levantou fingindo surpresa.
Leonardo entendeu tudo.
— Você avisou? Eu não ouvi – Lucas falou — Juro que eu não ouvi.
— Além de ladrão, é também mentiroso – Disse Leonardo — Vem cá, acho que é por isso que seu irmão nunca falou que você era irmão dele. Eu o entendo, também sentiria vergonha de um membro da família que só faz manchar o nome, não é? – Riu com deboche.
Lucas não aguentou todas as ofensas e fechou os olhos.
— Eu... Eu já disse que não sou ladrão algum.
Foi tudo rápido. Lucas praticamente voou em cima do colega de trabalho, acertando-lhe pela primeira vez na sua vida, um soco em Leonardo, fazendo o funcionário se desequilibrar e cair no chão frio da sala.
— SEU FILHO DA PUTA! – Leonardo gritou.
— FILHO DA PUTA? – Lucas ficou com mais raiva ainda — NÃO OFENDA A MINHA MÃE!
Mais socos eram deferidos, Leonardo sequer conseguia se mexer com o tamanho da raiva de Lucas.
— O QUE É ISSO? – Luan chegou a tempo.
Kelly que não movia um músculo e também não tirava o sorriso maroto do rosto, reagiu com a chegada do chefe do departamento, indo na direção da briga.
— EU NÃO ADMITO BRIGAS EM MEU DEPARTAMENTO – Luan ficou no meio dos dois.
— NÃO AGUENTAVA MAIS AS OFENDAS DIRECIONADAS A MIM, LUAN! ELE CHAMOU A NOSSA MÃE DE PUTA, DE PUTA! – Gritou.
— É MENTIRA! EU NÃO CHAMEI DE FILHO DA PUTA – Leonardo se defendeu.
Lógico que Leonardo não iria admitir, até porque a mãe de Lucas é a mesma de Luan.
— CHAMOU SIM! – Lucas rebateu — AGORA NÃO É HOMEM PARA ASSUMIR?
— PAREM COM ISSO VOCÊS DOIS. PARECEM DOIS ANIMAIS! – Luan gritou.
— Vamos se acalmar, gente! – Kelly falou.
— Desculpa Luan, mas além do seu irmão tentar roubar meu celular, ele quebra a impressora e ainda vem bancar um bom samaritano. – Falou.
— Quebrou a impressora? – Luan estranhou.
— Eu não fiz de propósito, Luan! Eu não sabia que ela era ligada num transformador – Disse a verdade.
— Mais essa! – Luan coçou a própria cabeça — Depois eu resolvo isso.
— Será mesmo que não sabia, Lucas? – Leonardo provocou — Vindo de você...
— Eu não tô dizendo que é ele que começa? – Lucas foi para cima de Leonardo.
— VÃO PARAR OU VOU TER QUE DAR UMA SUSPENSÃO PARA OS DOIS?
Disse Luan irritado.
— Não precisa me dar suspensão, Luan! Eu pedi demissão.
— O quê? – Luan pareceu não acreditar.
Leonardo e Kelly sorriram sem ter vergonha alguma na cara.
— Não tem necessidade de sair, Lucas! Sabe por quê? Por que você não é ladrão.
— Só você, Luan! Que até o nosso chefe, presidente desse grupo acha que eu sou ladrão.
Disse Lucas suspirando.
— O Max disse isso? – Kelly não segurou e resolveu perguntar com um meio sorriso no rosto.
— Você não é ladrão, Lucas. E eu vou te provar isso agora! - Disse Luan.
Continua...
E aí? Será que Gleyce Kelly será finalmente desmascarada?
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► CENAS DO PRÓXIMO CAPÍTULO
(•••)
— Você tá doido, meu irmão? - Hugo estranhou o fato do seu amigo estar ensopado.
— Eu esqueci o guarda-chuvas em casa, não sabia que iria chover. - Falou.
— Então porque não esperou em um lugar coberto? Você tá tremendo! - Disse.
— Não deu tempo de encontrar um lugar, no meio do caminho já foi caindo o toró*.
* Leia-se tempestade ou chuva forte.
— Aconteceu alguma coisa, Lucas? - Hugo olhou nos olhos do garoto.
— Não... Não aconteceu nada.
Os olhos do jovem encheram de lágrimas e algumas teimaram em descer.
— Vem! Vamos para a sua casa, te levo de moto - Disse.
— Não precisa, minha casa é logo ali. Não quero te alugar, obrigado!
— Você não me aluga, você me compra mesmo - Disse gargalhando.
— Hugo, não me leva para casa. Minha mãe vai me encher de perguntas, vai perguntar porque eu saí a essa hora da noite e certamente vai estranhar porque eu estou ensopado. Não estou com paciência para ouvir sermão a uma hora dessas - Falou.
— E você quer ir para onde? - Hugo perguntou.
— Err... Se for possível... Eu queira ir para a sua casa - Lucas revelou um pouco sem jeito.
— Para a minha casa? - Hugo se surpreendeu.
(•••)
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