A Nova Droga : Amor Cap.12

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1277 palavras
Data: 08/08/2016 03:18:05

Cap.12

No meio daquele clima de luto, estava ruim ficar no Brasil.

-Vamos voltar o mais depressa possível para Nova York... - dizia eu, cozinhando.

-Mas porquê ? - Renan perguntava

-O clima nesta casa está péssimo. Já tá me incomodando.

-Mas e a mamãe ?

-Vamos com ela... A minha formatura já está chegando mesmo, ela aproveita e fica por lá de vez.

-Pode ser... - dizia ele, abrindo as panelas para sentir o cheiro.

-E você ein ? Já tá a um tempão sem fazer nada... Já decidiu o que vai fazer ?

-Acho que... Eu vou entrar no Curso de Pilotos da Companhia.

-O quê ? Você ? Piloto ?

-É... Eu sempre gostei de voar... Acho uma profissão linda... Seria muito legal... Só estou pensando numa coisa.

-No quê ?

-Agora... Sem o papai, nós dois vamos ter que gerenciar esta empresa – parei de fazer o que estava fazendo.

-É... Eu ainda não tinha pensado nisso...

-Você se acha preparado ?

-Estou estudando a 4 anos pra isso... Só não sei se eu vou conseguir fazer tudo do jeito que ele fazia...

-Eu confio em você – falou, beijando o meu rosto – e acredito que você deva ficar com o cargo de Presidente. Você entende de administração muito mais que eu. É muito melhor que seja você a gerenciar essa empresa. Fico como vice presidente com muito gosto

-Você tem certeza ? - de repente então minha mãe interrompeu.

-É o melhor mesmo... De todos nós você é quem está mais preparado para gerenciar essa empresa. E também acho que é melhor, deixarmos essa casa por algum tempo. Visitar Nova York vai fazer eu esquecer um pouco tudo isso que aconteceu.

TEMPO DEPOIS

E assim foi. Nós regressamos a Nova York. Minha mãe melhorou bastante longe de casa. Logo a minha colação de grau chegou, e aqueles 4 anos valeram a pena.

-Como é que eu estou ? - dizia eu para ele, no salão de onde haveria a colação.

-Lindo... - dizia ele, ajeitando o meu terno... - enfim chegou, não é ?

-É... Enfim vou me formar.

-Estou muito orgulhoso de você – ele dizia, olhando para mim.

-Eu também – minha mãe falou, se aproximando.

-Obrigado...

E então eu me formei. Recebi meu diploma olhando para eles. Eles eram tudo o que eu tinha na vida. Minha razão de viver. Foi por eles que eu fiz tudo isso. Passou pela minha mente tudo o que já havia acontecido comigo até ali, desde a minha adoção até todos os momentos que eu passei com eles. Eu tinha muita sorte de ter aquela família.

MESES DEPOIS

Como já havia planejado, assim que me formei, regressei ao Brasil, dessa vez para ficar. Entrava de novo na antiga casa, agora para voltar. Não sabia direito o que fazer. De repente meu pai me deixou, e eu precisava assumir o lugar que ele havia deixado, com a mesma excelência. Era muita responsabilidade. E foi assim que eu fiz. Tomei as rédeas da companhia como devia fazer e passei a gerenciar tudo. No início foi complicado.

“-Esses são os documentos do mês – dizia a secretaria, colocando uma pilha de papel na minha frente.

-Não falta mais nada ? - perguntava eu, com ironia.

-Não...

-Graças a Deus... - desde faturamento a ficha de funcionários. Era minha obrigação gerenciar aquele patrimônio enorme com excelência”

Mas aos poucos eu fui pegando o jeito. Vi que a nossa companhia estava enfrentando alguns ligeiros problemas financeiros, e tive que resolver eles. Após isso, consegui fazer com que a companhia decolasse ao meu comando.

-Bem pessoal... Chamei vocês aqui para dizer que pretendo abrir uma nova companhia.

-O quê ? Uma nova companhia.

-Sim... Como a nossa companhia tem como característica principal a excelência nos serviços, e o Brasil não tem uma companhia Low Cost, decidi que esse é o melhor caminho para investirmos neste momento. Passagens baratas e custos baratos farão o faturamento dobrar. - via Renan me olhar, com um sorriso de canto de orgulho no rosto.

-Eu olhei o projeto – ele dizia – e acredito que tem muito potencial. Você parece que herdou o faro pra negócios do nosso pai Flávio.

Aquela altura eu sabia que todos falavam sobre nós dois. Não assumimos nada. Mas também não escondemos nada. De modo que qualquer pessoa conseguia deduzir que nós tinhamos alguma coisa. Só não tinham coragem de falar nada. Porém, eu soube que bastante gente falou sobre isso quando anunciamos a nossa decisão de morar juntos em um apartamento. Sair de casa.

-Vocês souberam que a Sara tá grávida ? - uma tia minha falava da sua filha.

-Sim, nós soubemos. Parabéns para ela – minha mãe dizia, enquanto eu servia vinho as visitas.

-Nós temos uma novidade para vocês... - Renan dizia.

-Qual...

-Eu e o Renan decidimos sair de casa – disse eu, dessa vez.

-O quê ? - minha mãe falou – mas porquê ? Eu estou muito rabugenta, é isso ?

-Não mãe... Claro que não... - disse rindo – mas é que... - ele complementou.

-Achamos que já estamos velhos demais pra ficar dentro da casa da família. E acho que é mais cômodo vivermos sós.

-Além disso, esta casa fica longe da empresa e do aeroporto. Não é muito legal... - disse eu

-Mas... Pra onde vocês vão ?

-Não sei... A gente estava vendo um apartamento em algum bairro que não seja longe nem da empresa e nem do aeroporto, por causa das aulas do Renan.

-Espera, vocês vão se mudar para o mesmo apartamento ? - minha tia perguntou

-Sim...

-Eu não entendi essa... Estão velhos demais para morar com a mãe, mas não para morarem juntos... - ela falou, com um ar de “esses dois não me enganam”.

-O problema maior não é morar com a nossa mãe – ele falou por mim.

-É... É justamente o fato da distância. As vezes eu demoro quase 1h30 pra chegar no trabalho por causa de trânsito.

-É... E eu já cheguei atrasado várias vezes na Escola de Aviação... - Renan falava. Mas eu sabia muito bem o porquê daqueles olhares desconfiados. Se fosse qualquer outro casal de irmãos, adotados ou não, incentivariam. Mas como somos nós, e sempre fomos vistos como “próximos demais”, tentavam botar impecilhos.

Mas não demos ouvidos a nenhum. A distância não era o real motivo, e sim porquê queriamos ter privacidade. Coisa que não existia naquela casa. Vez ou outra vinha um parente afim de questionar a nossa vida. E assim, compramos um apartamento ligeiramente longe da casa da minha mãe.

-Você acha que nós fizemos bem ? - eu perguntava a ele, na primeira noite em que dormíamos no novo apartamento.

-Porquê não ? Por acaso temos algum filho ? Alguém paga as nossas contas ? Eu acho que não...

-É, você tem razão – falei, sorrindo.

-Vem, vamos tirar uma foto... - falou ele, pegando o celular. Me puxou para perto dele, sorrimos e logo tiramos uma foto. Postamos no Facebook, apenas com um coração como legenda. Fiquei olhando para ele.

-Tenho um presente para você – falei, me levantando até a minha pasta. Abri, tirei o presente – ou melhor, para nós – caminhei até ele.

-O que é ?

-Uma aliança – falei, tirando do bolso uma caixinha.

-O quê ?

-É... Acho que o que temos é forte o suficiente pra usarmos algo assim... Espero que goste – falei, abrindo a caixinha. Ele apenas olhou, e só conseguia sorrir. Vi ele corar bastante – obrigado – falou, me dando um forte abraço – muito obrigado ! Você me faz muito feliz, sabia ?

-Eu te amo... Nunca esqueça disso... Essa aliança, vai servir pra você sempre lembrar disso kkkk – falava, olhando para elas. Nem precisei andar muito. A minha metade já estava perto de mim o tempo todo.

Continua

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Bene''zinho:Vamos esperar kkkk

Marcos Costa : ;)

Hello: Vamos ler kkk

Quelsilva: Pois é...

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Comentários

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aii q lindoo espero q nao tenha alguma pessoa para atrapalhar eles

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