Vulcão (2)

Um conto erótico de moleque
Categoria: Homossexual
Contém 1613 palavras
Data: 11/08/2016 17:08:12

Bom, para chegar até esse dia, tenho que falar como era o nosso dia a dia para conseguir contextualiza-los melhor do que veio a ocorrer.

Minha cumplicidade com Ricardo só aumentava, pelo fato dele ser meu primeiro confidente, pois na antiga casa onde morava, não tinha ninguém para confabular minhas experiências com sofreguidão, compartilhar minhas dúvidas tão cruéis (ele nem sabia do que eu falava , mas sempre me escutava e tentava entender, isso para mim era cativante).

Aprontávamos muito na rua, geralmente nos encontrávamos à tarde, pois no horário da manhã íamos para a escola.

Quando chegava da escola , tomava banho e almoçava, e ficava esperando por ele me chamar, quando ele não ia, eu ia na casa dele, que ficava à umas 15 casas da minha, quando não o encontrava lá, ficava desanimado e cabisbaixo, voltava para casa e fazia todas as tarefas ,e ficava assistindo tv o resto da tarde (sessão da tarde etc) , um coisa extremamente tediosa e deprimente.

Mas, quando o encontrava logo íamos andar pela rua, jogava bola de gude, na época das pipas então eu saía torrado do sol cálido, tudo era muito divertido, mas a hora do auge para mim , era no momento em que chegava o finzinho de tarde, quando o céu fica híbrido entre o dia e a noite, pois era nessas horas que nós já estávamos cansados e suados a testosterona púbere era bombeada incessantemente pelo sangue, me sentia quente, com os pensamentos focados em apenas uma coisa, o proibido.

Foi num desses fins de tarde que o carinho extremo que sentia por Ricardo , vamos se dizer, tomou novos rumos , nesse dia , toda hora eu estava de pau duro, acordei de pau duro , na escola quando fui mijar de novo, quando cheguei em casa, eu estava inquieto, não entendia o porquê.

O dia transcorreu normalmente , e no fim de tarde lá estávamos nós sentados num lugar que sempre íamos, era na área de uma escola (extremamente precária) onde ele me levou , no seu estacionamento onde ficavam alguns ônibus , era escondido o lugar , sempre que dava esse horário e estávamos juntos, a gente ia pra lá, sentava e ficava conversando, meu pai do céu , eu me sentia tão bem ao lado dele, respirei fundo e acabei ficando de pau duro de novo, acabei contando para ele minha situação:

-Caralho , hoje o dia todo, fiquei de pau duro mano, nem sei mais o que fazer... (sempre fomos abertos um com o outro )

- Eu sei como é pô, tem dia que bato umas 3 punhetas e mesmo assim meu pau endurece as vezes

-Fica tranquilo seu puto do caralho, quando eu casar vou dividir minha mulher contigo, porque tu é meu brother, mas só contigo! , (nisso cruzei os braços ao redor do ombro dele) mano posso te perguntar uma coisa ?

-Uai, pergunta pô!

-Que é punheta ?

Ricardo soltou uma risada e me olhou no fundo dos olhos (outra coisa fascinante nele é que ele me olhava sempre nos olhos) , foi nesse momento exatamente aí ,que me vi atraído, nós por alguns segundos ficamos calados, ele ainda rindo, tudo estava em câmera lenta, sabe quando a gente vai desmaiar e tudo escurece o raciocínio fica lento e a gente cai, foi assim, como se eu estivesse tendo um déjà vu, olhei pro rosto dele, fui ‘pesquisando’ cada parte com afinco.

Ricardo era uma mistura de descendente de judeu com uma Baiana, ele tinha uma beleza extremamente exótica , ele tinha um cabelo meio crespo, mas nunca deixava crescer , sempre estava curto e rente a cabeça, isso deixava ele com uma cara bem masculinizada, tinha um rosto ligeiramente anguloso, era bastante branco, tanto que ,sempre quando chegava no fim da tarde ele ficava amorenado/corado naturalmente pelo sol, não era um corado de queimadura mas sim de bronzeamento, ele tinha uma cor morena no rosto e branca no corpo, pois erámos rueiros demais , o nariz dele, até hoje nunca vi um nariz tão harmonioso, trazia um equilíbrio excitante para o rosto de garoto, a boca pequena e sempre rosada, as vezes bem vermelha, porque ele tinha o costume de morder os lábios com força, tinha covinhas, quando ele ia, era um tiro em mim, pois isso gostava tanto de piadas, pois morria de ardor quando o desgramado dava risada, estar com ele ali, com braço em seu ombro, sentindo seu cheiro e olhando em seus olhos foi um dos momentos mais marcantes que tive, se meu pau babasse , ele tinha vomitado bem ali.

- caraí, vai me dizer que tu nunca bateu punheta safado ?

-mano eu sou mais novo que tu, tu tem 15 já, sabe mais que eu rsrs

-mano é só tu cerca a pica com a mão e ir tipo puxando ela pra frente e pra traz, depois que tu goza é ‘moo’ doido.

-ahh sim (eu fingindo que sabia) kkk

Nesse dia , fui pra casa pensando nele, no cheiro dele, na bermuda que ele usava, no corpo dele, ele era bem parrudo pra idade, alguns de seus músculos já se evidenciavam, o que não era novidade pois éramos levados, subíamos em tudo, andávamos muito.

Naturalmente acabei emagrecendo e ganhando músculos , pequenos , mas ganhei.

O peito do safado já era estufadinho, com essas lembranças cheguei em casa e fui pro banheiro, tirei a roupa, fiquei encarando meu pau, duraço, com a cabeça pedindo um toque, fiz o que ele disse, segurei firme , e levei pra frente e pra traz devagar, meu corpo ardia e como se aquele movimento fosse necessário na pica, passou um tempinho e senti um calor vindo de dentro e meu pau começou a babar um líquido transparente e viscoso, meu pau ardia, pois eu estava num tesão brabo e não tinha usado nenhum lubrificante, na verdade nem sabia que existia, depois me dei conta que estava ardendo pra valer no freio e na cabeça.

Tomei banho e fui deitar pensando no Ricardo.

No outro dia, um sábado , acordei cedo e fui para a rua , passei na sua casa ,mas , a mãe dele disse que ainda estava dormindo, fui me entreter com os garotos da rua, eu gostava de sempre me enturmar com os mais velhos, os mais novos eram chatos e bestas, logo avistei Lucas , um amigo de Ricardo, conversando com mais uns garotos, fui neles e os comprimentei:

-Eaê bando de vagabundo

-Eaê (em coro)

Tinhas 3 garotos, Lucas, Godin e Bruno, nem me deram muita atenção e foram caminhando, eu os segui, ficava prestando atenção na conversa deles, eles riam várias vezes e Lucas carregava algo na mão, parecido com um dvd, chegamos a casa do Lucas e pensava que ele não me deixaria entrar, mas para minha surpresa ele me deixou entrar com naturalidade extrema, entramos e sentamos, eles ficaram conversando e Lucas ligou a tv, colocou o dvd.

Eles nada falavam, só davam risada, quando começou achei diferente, uma mulher de aparelho, bonita, batendo algumas embaixadinhas num campo de futebol, com poucas roupas, eu comecei a estranhar e quando um cara chegou e levou a jogadora (rsrsrsrsrs) pra dentro de uma espécie de vestiário e começaram a se agarrar, meu paizinho do céu, meu pau estava estourando a cueca, eu olhava pra cara da mina e pro pau do cara, pra cara de prazer dos dois e sentia um calor extremo, eu não piscava, porque nunca tinha visto algo mais que revistinhas com desenhos.

Os pentelhos riam da minha reação e levantaram e ficaram conversando sobre putarias, eu focado na tela, já tinham se passado umas 2 cenas, essa primeira da jogadora, uma de uma negona no chuveiro levando rola, e quando estava acabando essa cena, ouço batidas no portão, meu coração quase pulou pra fora, eu pensava que alguém ia pegar a gente no flagra, meu pau foi descendo aos poucos e meu olho arregalado, mas ouço uma voz familiar chamando no portão:

-Lucas!

Era Ricardo, Lucas o atendeu e chamou-o para entrar, ele me viu e fez um cara de surpreso com filme pornô (famosas brasileirinhas)

-Eae safado, que faz aqui ?

Os meninos riram e ficaram zoando minha cara, contando pro Ricardo da minha reação, ele riu e eu também acabei rindo de toda aquela cena, ele sentou ao meu lado no sofá pequeno e logo começou outra cena, eu estava tão entretido no filme que quase esqueço que ele estava lá, abri mais as pernas e encostei nas dele, olhei pro lado e vi o pau dele durão, ele lá do meu lado, era uma sena onde duas mulheres se agarravam na beira de uma piscina, e um cara de calça tactel ficava só olhando as duas se pegando , fiquei só observando e o pau pulsando, do nada o Ricardo levanta rindo e aponta na tela da tv o pau do cara, bem definido , fiquei louco nessa hora, pensava que era só eu que as vezes olhava o pau do cara, meu tesão só fez aumentar.

O cara estava com um volumão da porra e aí me excitei mais ainda pois eu também tinha um daqueles rsrsrs, mas isso também abriu dúvidas em relação a mim, nesse dia voltei pra casa sorrindo a toa, me sentia membro de uma irmandade.

Até hoje tenho uma certa fixação em tactel rsrsrs , bom , essa é a segunda parte, ficou mais longa, mas eu tinha que contextualizar, não veio a acontecer nada sexual entre mim e Ricardo, só alguns sonhos que tive, que foram minhas primeiras poluções noturnas, pois aconteceram várias coisas que impediram , nesse meio tempo conheci Luiz, um moleque bobão da minha idade e que eu tive o primeiro contato em si com o mesmo sexo.

Criticas ou sugestões são bem vindas, esse relato é verídico. Pretendo continua-lo.

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NEM DA PRA ACREDITAR Q NÃO ACONTECEU E NEM VAI ACONTECER NADA ENTRE VC E RICARDO. PARA DE LER AGORA SE FOR ASSIM.

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