Oi gente, quero agradecer a quem passou ao menos pra dar uma olhada aqui no meu conto, valeu mesmo, e principalmente a esses dois, marc01CL - obrigado pelo comentário ai, e tem razão, essa Rachel e psicopata. paiper trovao - e realmente o Darlin tem que ser rapido. bem, sem mais enrolação tái mais uma parte, kiss, bye.
VIII- Stay.
“Foi uma febre o tempo todo, Um suor frio, uma pessoa impulsiva que acredita, Joguei minhas mãos para o alto, eu disse 'mostre-me algo', Ele disse, 'se você se atreve, chegue mais perto', Por aí, por aí, por aí nós vamos, Oh, diga-me agora, diga-me agora, diga-me agora, você sabe”
#DoisMesesDepois#.
Aquele ocorrido ficou pra trás, Matt nem lembra mais do que aconteceu na casa do Ian, nem o próprio Ian tocou no assunto, nesses meses nos tornamos bom amigos. Estamos sentados em uma mesa daquela lanchonete de nome estranho, eu e a Sam estamos rindo do que fizemos ontem, jogamos um monte de ovos na piranha depois do que eu soube do que ela faz no meu quarto. Ela (quase) jogou minhas coisas fora sem permissão do Matt, cara foi muito hilário, e o Matt quando viu o estado dela caiu na risada.
Ainda não consegui falar pro Matt quem sou eu, afinal ele já se acostumou ao Darlin, todos se acostumaram a ele, mas tenho que agir rápido, o casamento e dali a alguns dias, tenho que me apressar:
Matt- um centavo por seus pensamentos. – sorri.
Eu- só estava pensado no meu irmão, estou com saudade dele. – e é verdade, estou com saudade do Akira.
Matt- e por que ele não vem te visitar?
Eu- ele tem escola não pode ficar andando pra lá e pra cá, pode ser cansativo.
Matt- mudando de assunto, eu estava querendo fazer minha despedida de solteiro em um lago nos arredores da cidade, vamos ficar a semana toda lá, você quer ir, só para garotos e claro.
Eu- claro!
Ian- ai vou entra no Matt cheio de bicho?
Davi- oxe, você não tem medo de cobra, por que teria medo de mosquitinhos que não fazem nem cocegas?
Ian- Davi!
Ele ficou vermelho, cobra? Sei que tipo de cobra ele tá falando. Ai ai, pobre Ian. Sinto aquela sensação de novo, olho pro Ian, tenho que contar pra ele:
Eu- “quer mesmo saber o que tem na minha cabeça?” – ele me olha levemente espantado e depois acena. – “vem comigo”.
“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso, Algo no seu jeito de se mexer, Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você, Isso me leva do começo ao fim, Quero que você fique, Não é uma vida e tanto a que você está vivendo, Não é apenas algo que você toma, é algo dado, Por aí, por aí, por aí nós vamos, Oh, diga-me agora, diga-me agora, diga-me agora, você sabe”
Saímos da mesa sem dar explicações, ele me segue até o banheiro, está tudo vazio, ele me olha em expectativa. Deixo fluir as primeiras memorias, sobre mim, como Darren, ele franze a testa em raiva:
Ian- oque você sabe sobra ele? – ele rosna pra mim com os olhos brilhando.
Respiro fundo e continuo, mostro o dia do acidente, o carro batendo, quando eu senti meu corpo ser arremessado, depois que eu acordei e não lembrava de nada, meus pais, o Akira, as minhas memorias voltando, como eu voltei, porque não contei, o que sei sobre a piranha, e me desculpo e claro. Quando termino ele está tremendo, lagrimas saem dos seus olhos, ele corre ate mim e puxa minha peruca só pra ter certeza:
Ian- mas... seus olhos...?
Eu- são lentes, sou eu Ian, me desculpa.
Ian- seu. – ele chora e me bate no peito. – filho. – ele me bate mais forte e chora mais forte também. – da puta. – ele me abraça e chora de dolorosamente feliz.
Foram mais de cinco minutos pra ele se acalmar, ele ainda tremia um pouco quando foi lavar o rosto:
Eu- olha, sei que o que tô fazendo pode ser errado mais e eu tinha escolha.
Ian- sei disso, você não podia simplesmente aparecer e dizer “oi eu não morri, vamos tomar um suco?”, cara todo mundo ia pira, eu... acho... que-to-pirando. – ele fala tudo num folego só.
Eu- calma ai, se não eu chamo o Davi-pra-apagar-esse-fogo-muier. – falei parecendo aqueles filmes que falam mega rápido.
Ian- ah fala serio, volta dos mortos só pra falar isso? – ele sorri e limpa o rosto.
Eu- também pra mostra meus seios. – faço pose e um biquinho.
Ele sorri e pula em cima de mim:
Ian- fico feliz que esteja vivo. – ele se separa de mim. – mas... e o Matt? Ele...
Eu- ainda não, tenho que contar e rápido.
Ian- talvez... – ele se afasta um pouco. – eu possa dar um jeito nisso.
Eu- como?
Ian- o negocio vai ser o seguinte...
#eChegadaAnoite#
O plano do Ian está muito bem bolado, agora e só colocar em pratica, faz algumas horas que conversamos sobre isso, agora eu estou esperando o Matt dormi, faz dois meses que eu o visito em seus sonhos.
Olho através dos seus olhos, ele está deitado na minha cama, está cansado, tem muito coisa na sua cabeça, está, a maior parte, ligada ao casamento, e o resto as duvidas que estão finalmente entrando em sua cabeça, tipo a conversa que tive com ele dias antes.
“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso, Algo no seu jeito de se mexer, Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você, Isso me leva do começo ao fim, Quero que você fique, Oh, o motivo pelo qual me mantenho firme, Oh, porque preciso fazer este buraco desaparecer, É engraçado, você é quem está em ruínas, Mas eu era a única que precisava ser salva, Porque quando você nunca vê as luzes, É difícil saber quem de nós está desabando”
#AlgunsDiasAntes#
Eu estou deitado nas pernas do Matt, estamos assistindo TV na sala, estamos no sofá, a piranha está fazendo uns ajustes no vestido e vai compra mais algumas coisas e isso vai tomar o dia todo, por isso o Matt me chamou pra assistir um filme:
Eu- Matt? – ele murmura um “oque?”. – o que você faria se o Darren estivesse vivo? – ele levanta uma sobrancelha.
Matt- como assim?
Eu- tipo... se ele não tivesse morrido no acidente...
Matt- isso não e possível, e mesmo que fosse porque ele não voltou?
Eu- talvez ele não se lembrasse, tivesse perdido a memoria, e se ele a tivesse recuperado e voltasse, oque você faria?
Matt- eu não perguntaria nada, apenas iria ficar com ele.
Eu- mesmo que ele estivesse perto o tempo todo, vivendo perto de você, sem que você nem ninguém soubesse.
Matt- e por que ele faria isso?
Eu- talvez por medo. – olho pra ele.
Matt- medo do que? – ele me fita também.
Eu- da sua reação, sabe, depois de dois anos longe, não sei, talvez ele ficasse inseguro que estragar sua vida.
Matt- não fale tolices, ele nunca vai estragar minha, ele É minha vida. – sorri, quer dizer que ainda sou sua vida? Ele mesmo disse, “ele E minha vida”. – mas porque essa pergunta agora?
Eu- sempre quis saber isso, afinal, vai que acontece algum dia.
Matt- como... – a mulher na TV grita.
Eu- corre vadia! CORRE! Olha o zumbi, PIRNAHA DOS INFERNOS PARA DE GRITA E CORRE.
Ele cai na gargalhada e volta a assistir o filme.
#Agora#
Matt- Darren... – ele sussurra. – não importa nada, mas se você puder voltar pra mim, eu juro que não pergunto nada, apenas volte.
Ele chora, MERDA! Não era pra ser assim, não desse jeito, vou contar pra ele, e vai ser agora. Me levanto e vou ate a porta da casa, mas quando estou preste a sair a uma batida na porta, vejo pelos olhos dele, e a cadela, ela está usando uma camisola transparente. Fecho meus olhos, não quero ver o que vem depois, volto pra dentro e espero a hora da minha visita.
Depois de umas duas horas eu levanto, vou até a geladeira toma um copo de água, depois volto me arrastando pra cama, tô com muito sono, muito mesmo, o Matt ainda está acordado, fico acordado o máximo que posso. Depois de uns dez minutos percebo que o Matt está de olhos fechados, finalmente. Entro em seus sonhos para mais um encontro amoroso.
“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso, Algo no seu jeito de se mexer, Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você, Isso me leva do começo ao fim, Quero que você fique, fique, Quero que você fique, oh”
