Eu Te Amo Seu Merda! Ep 12

Um conto erótico de Joh65
Categoria: Homossexual
Contém 3114 palavras
Data: 12/08/2016 00:02:45
Última revisão: 10/10/2016 18:53:17

Boa leitura :)

♦♦♦♦♦♦♦

– MENTIRA! – Gritou Mary atraindo olhares a sua volta fazendo o garoto se encolher de vergonha se arrependendo mentalmente de ter contado.

– Fala baixo sua vaca.. – Murmurou beliscando o braço da amiga.

– Aí.. só tô feliz que finalmente perdeu a virgindade e com um cara incrível daqueles quem não ficaria feliz?

Revirou os olhos voltando a comer seu pedaço de torta de limão. Sentiu uma mão repousar sobre o seu ombro chamando sua atenção.

– Marcos.. – Sorriu ao ver o amigo atrás de si que retribuira o gesto, sorrindo abertamente para o menor.

– Tudo bem com você? – Perguntou puxando uma das cadeiras sentando-se ao lado do rapaz.

– Não! – Virou o rosto.

– Porque?

– Ainda pergunta? – Disse indignado. – Meu aniversário foi semana passada e você nem apareceu lá.

– Desculpa mas.. tive que resolver alguns assuntos "importantes" – Explicou.

– Mais importante do que eu? – Fez beicinho.

– Não! – Gargalhou alto ao ver a expressão fofa do garoto. – Nada e mais importante do que você. – Apertou uma de suas bochechas fazendo-o corar.

– Eu sei que to mais do que atrasado... – Coçou a nuca envergonhado. – Mais quando eu vi na loja pensei em você.

Enfiou a mão no bolso tirando uma de lá uma pequena caixinha aveludada envolta por um laço azul. Pondo-a em frente sua frente ao garoto que a observava risonho e curioso.

– Espero que goste!

Seus olhos brilharam ao abrir a caixinha vendo o colar de prata com um pingente do escudo do capitão América.

– Own.. eu adorei!

– Deixa eu por en você. – Falou pegando o colar pondo em volta do seu pescoço.

– Pronto. – Sorriu ao conseguir por o feixe – Eu tenho que ir agora.. nos vermos depois okay.

Beijou o rosto do menor caminho ando em direção a saída. Mary e Bruno se entreolharam desconfiados.

– Esse cara tá afim de ti – Bruno Afirmou mordendo seu pedaço de pizza.

– O que?

– Aí aí Yosef.. – Suspirou revirando os olhos – Você e tão lento. Viu só como ele te olha?

– Affs nada haver ele é só.. um amigo. – Disse meio em dúvida.

Nunca tivera um relacionamento muito agradável com marcos que sempre o tratou de modo rude.

Mais agora eles definitivamente haviam começado a se dar bem. Então poderia começar a chama-lo de amigo.

– Porque será que deus só dá bolacha pra quem não tem dentes. – Suspirou brindando com uma mecha de cabelo.

– What?

– Você – Fez pausa. – Tem dois homens lindíssimos babando por você e não faz nada. E... eu aqui na seca! Já tô até com teias de aranha lá na...

– Ew.. poupe-me dos detalhes – Fez careta voltando a comer.

Conversaram sobre mais algumas coisas voltando para a aula.

Estudavam na mesma sala, mesmo curso.

Horas mais tarde a aula já havia terminado. Olhou no relógio vendo que já se passavam das oito. Estava sentado no meio-fio.

– Aquele f- – Respirou fundo fechando os olhos. – Idiota. O melhor que faço e pegar um táxi.

Pensou, levantando-se batendo a sujeira detrás das suas calças. Começou a caminhar mas logo os faróis do carro preto se aproximando o fizeram parar. A janela foi abaixada.

– Ainda por aqui? – Perguntou marcos. Sorridente como sempre.

O menor respirou aliviado, por um instante pensou que fosse um sequestrador tudo menos o rapaz.

De qualquer forma ficará feliz.

– Eu ia pegar um táxi já que... Esquece.

– Entra ai te dou uma carona.

– Valeu.

Parte do caminho fora percorrido em silêncio, o que começará a incomodar os dois rapazes mas nenhum deles sabia como iniciar uma conversa agradável.

– Então... – Coçou a garganta. – Como está a sua mãe? – Pergunta o garoto curioso, quebrando o gelo.

– Vai bem obrigado. Apesar de eu achar que ela tem trabalhado demais.

– Porque acha isso?

– Bem... – Fez uma pausa. – Ela tá se separando do marido então.. acho que o trabalho e uma forma dela manter a cabeça ocupada sabe...

– Ele não é seu pai?

– Não o meu ja pai morreu.

– Sinto muito eu.. não sabia. – Disse se sentindo mal por ter feito aquela pergunta.

– Relaxa isso já faz mais de 10 anos então... – Sorriu fazendo o coração do garoto se acalmar.

Olhou através da janela do carro, confuso, não reconhecendo o bairro aonde estavam.

– Marcos aonde n-

– Eu tenho que deixar isso em casa primeiro. – Apontou para o banco braseiro aonde haviam algumas sacolas e outras coisas. – Se importa?

– Oh.. sem problemas. – Sorriu.

Alguns minutos depois o carro fora estacionado em frente à uma bela casa. Arquitetura moderna, um jardim em frente com algumas rosas.

Grama verdinha e bem aparada, sendo molhada pelos sprinklers.

– Ahh.. eu te ajudo. – Correu até o carro pegando algumas sacolas em mãos, as carregando.

– Valeu.

Sorriram entrando na casa.

Foram recebidos pela mãe e por uma garotinha ao seu lado no sofá, deitadas, assistindo a algum programa bobo que passava na televisão.

Quando os viram, Saltaram de onde estavam correndo em direção aos dois, a mãe para envolve-lo em um abraço terno e carinhoso.

Já a garotinha ficou acanhada, abraçada a perna da Mais velha.

– Querido! Fico feliz que tenha vindo jantar conosco.

– Jantar? – Perguntou confuso. Mais vendo a cara do mais velho logo entenderá.

– Sim.. Pedi ao marcos que..

– Mãe.. deixa ele. – Cutucou o braço da matriarca se é que poderia a chamar assim já que ela era bem jovem ainda não aparentando ter a idade que tinha.

– Papa.. quem é ele? – Perguntou a garotinha com cabelos longos presos com pompons rosas, em um rabo de cavalo.

– Não ganho nem um beijinho de boas vindas? – Perguntou a garota que sorriu correndo para os braços do pai o abraçando, beijando sua bochecha.

– Esse aqui e aquele amigo que te falei.. – Explicou. – E essa aqui é minha baixinha. Alanna, Diz oi pra ele.

– O-oi – Gaguejou escondendo o rosto na curvatura do pescoço do maior. O que fez o coração do menor derreter.

– Oi princesinha. Sabia que você é muito fofa? – Disse docilmente.

– Bligada.

– Own.. que cute!

– Arg.. garota pesada. – Brincou pondo-a no chão. – Vai lá com a vovó vai. – Bagunçou os cabelos da garota.

– PAI!! – Gritou o repreendendo. – Ela não goste que chamem ela de vovó.

– Own.. e verdade. – Tapou a boca com uma das mãos. – Vamos deixar isso só entre nós okay?

– Okay. – Sorriu.

– Agora vai lá. – Bagunçou novamente os cabelos da garota que resmungou cruzando os braços indo até a cozinha.

Yosef apenas se manteve observando tudo atentamente, achando tudo adorável.

– Quantos anos ela tem? – Perguntou

– Humm.. – Suspirou parecendo pensar. – Quatro anos já.

– Nossa.. foi pai muito cedo hein. – Comentou.

– Isso e verdade. – Sorriu de canto. – Mas não me arrependo. No começo eu fiquei assustado, confesso. – Jogou-se no sofá fechando os olhos.

– Ela me mudou sabe.. antes dela chegar eu era um idiota imaturo.. e ela me ensinou a.. me ensinou tudo. – Bagunçou os cabelos suspirando, logo sorrindo.

– Nem sei o que dizer... – Respondeu com os olhos brilhando.

Marcos ficou o observa-lo em silêncio por alguns segundos.

Levantou indo até o menor.

– Vem vou te mostrar uma coisa.

Puxou o garoto pela mão o levando ate os fundos da casa aonde havia outro jardim. Só que esse era bem maior e com mais variedades de flores mas a que chamou sua atenção fôra uma flor em especial.

– Ohh god.. São Áster Pluma de Avestruz? – Pergunta de boquiaberto.

– Exato. – Gargalhou ao ver da expressão do menor.

– Eu.. vi essa flor na tevê uma vez e me apaixonei por ela. Tentei plantar muitas vezes mas.. elas nunca nasciam. – Disse meio triste.

– E eu sei

– Como?

– Uma vez procurando algumas sementes por aí eu te vi fazendo a mesma coisa. E vi quando Pegou um saquinho dessas mesmas flores.. perguntei ao vendedor e ele me disse que você sempre ia lá e comprava sempre das mesmas sementes. – Contou sorrindo pondo as mãos no bolso da calça.

O garoto sorriu cursando-se aspirando o doce perfume das flores, algumas azuladas e outras vermelhas.

– Acho melhor entrarmos. Tá meio frio. – Yosef disse esfregando as mãos para aquece-las.

– Tudo bem...

– Humm.. essa é a melhor lasanha que já comi.

– Que exagero. – Sorriu acanhada. – Com certeza a de sua mãe deve ser tão boa quanto, ou até mais.

– Minha mãe e um desastre na cozinha – Confessou rindo. – Se começe algo preparado por ela hoje provavelmente não estaria aqui sentado. E sim em coma.

Todos a mesa rirem menos a menorzinha que pareceu não entender bem ou talvez porque estava concentrada demais no joguinho no celular.

– Bem.. eu agradeço pelo jantar. Realmente estava tudo uma delícia.

– Sei que é exagero seu mas.. fico grata pelo elogio.

– Pronto. Vamos indo Yosef? – Marcos diz.

– Claro! – Sorriu dócil dando um último abraço na mãe e na filha do maior. Com promessas de um retorno em breve.

Logo já estavam na estrada, conversavam sobre assuntos aleatórios enquanto se ouvia tennis court, que tocava na rádio.

– Pronto! Tá entregue. – Brincou.

– Obrigado. – Riu abrindo a porta sendo impedido pelo maior que desceu de imediato do carro abrindo gentilmente a porta para si, estendendo-lhe a mão o ajudando.

Ambos riram da situação. Mas logo o sorriso do menor se desfizerá assim que seus olhos foram de encontro com os de Luciano. Que estava sentado na entreda da casa, na escada, com algumas sacolas ao lado.

Sentiu os pelos da sua nuca se arrepiarem. Algo dentro de si lhe dizia que.. as coisas não iam acabar bem.

O olhar mortal que o mais velho os lançará também o ajudou a chegar a essa conclusão.

Logo ele veio a passos lentos na direção dos dois parando em frente à eles.

– Aonde estava? – Perguntou secamente voltando o olhar agora para marcos.

– Na casa do marcos.. a mãe dele me convidou pra jantar e-

– E você diz isso assim.. tão tranquilo? – Pergunta, agora quase gritando.

– Ei.. abaixa a bola com ele – Marcos disse pondo-se na frente do menor.

– CALA A PORRA DA BOCA – Vociferou agarrando o rapaz pela gola da camisa o empurrando fazendo com que batesse as costas com força na lateral do carro.

Yosef se meteu entre os dois mesmo sabendo que corria o risco de ser esmagado. Pois as mãos sobre o peito do maior e usou toda sua força para empurra-lo para longe de marcos.

Isso só ajudou para deixar Luciano ainda mais furioso. Agarrou o menor pelo braço apertando com certa força.

– Vai defender ele agora é? Andou dando pra ele também?

– Você não tem nenhum direito de me criticar e se eu fizesse isso não seria da sua conta. – Gritou próximo ao rosto do maior.

– COMO NÃO É DA MINHA CONTA?? – O sacudiu

– Larga ele!! – Marcos Ordenou empurrando Luciano que num desequilíbrio acabou indo ao chão.

Levantou-se rapidamente correndo em direção a marcos tentando acerta-lo com um soco no rosto, do qual ele conseguiu desviar mas o segundo veio tão rápido quando o primeiro mas dessa vez o acertando no estômago fazendo-o cambalear para trás se apoiando no carro com a mão pressionando a área que fora atingida.

– Parem com isso os dois. – Gritou pondo-se de frente à Luciano mas se arrependerá logo depois quando ia virar-se para marcos só pode sentir a dor no rosto, e o som de algo se quebrando.

Gritou caindo na grama tampando o rosto com as mãos sentindo o sangue molhar suas mãos.

– Yosef.. – Sussurrou ao ver o menor caído no chão gritando. Sentiu seu peito ser tomado por um... Sentimento estranho ele.. nao sabia mais nada a partir daí só correu para cima do outro o derrubando no chão desferindo uma série de socos no rosto de marcos que não ficou parado.

Revidou com um chute no tórax o jogando para trás dando vários chutes na sua barriga.

A essa altura a vizinhança toda já tinha acordado, varias pessoas apareceram para segurar os dois os separando.

Dois ou três tiveram que imobilizar Luciano, que mesmo com o lábio inferior e um pedaço da língua cortados, gritava a todo momento que mataria marcos.

– Chamem a polícia. – Disse um dos moradores.

Logo duas viaturas estavam em frente à casa. Luciano fora levado em uma é marcos em outra, ate porque seria impossível os dois irem no mesmo carro. Mesmo algemados.

Já Yosef... Fôra atendido por um de seus vizinhos que ele descobriu ser médico, um senhor de sessenta anos, que o ajudou.

– Morda esse pedaço de pano

– Porque? – Perguntou tirando a a bolsa de gelo do nariz que já havia parado de sangrar.

– Tá um pouquinho torto.. vou corrigir a postura então pode ser que doa.. bastante. – Disse segurando o nariz do rapaz que ia dizer algo mas logo ouviu o som do "crack" depois a dor excruciante. Inundando os olhos de lágrimas e quase soltando o que nao deveria.

– Pronto. – Sorriu parecendo se divertir com a situação. – Agora mantenha a bolsa de gelo aí por mais algum tempo. Vou te dar alguns comprimidos pra dor Okay?

Agradeceu voltando a pressionar um pouco a bolsa de gelo no nariz.

Fechou os olhos sentindo as lágrimas virem de imediato ao lembrar-se de Tudo... Mais principalmente do que Luciano o disserá.

Palavras machucam mais do que um tapa..

Um soco.

E ele agora sabia.

Voltou para casa depois disso. Foi recebido por seu cãozinho que estava parado em frente à porta sentado, o esperando abanando o rabo.

Mesmo triste garoto sorriu, o pegando no colo o dando alguns afagos e beijinhos que foram retribuídos com alguns latidos e lambidas.

Foi até a cozinha dando-lhe um pouco mais de comida. Enquanto o filhote se distraia com a refeição ele fôra em direção ao banheiro. Entrando de baixo da água quente ainda com toda a roupa que provavelmente jogaria fora por estarem manchadas de sangue.

Deixou que a água levasse consigo ralo a baixo toda a sujeira que o cobria.

Queria que o mesmo acontecesse com seus sentimentos e pensamentos agora.

Tirou suas roupas jogando-as num canto qua do banheiro ficando nú apenas.

Foi até o seu quarto pegou uma cueca boxer, a vestiu, em seguida seu Moletom azul.

Olhou-se no espelho vendo seu nariz que estava extremamente vermelho e um pouco inchado.

– Parecendo o Rudolf a rena do nariz vermelho. – Riu da própria desgraça indo até o interruptor apagando a luz.

Deitou em sua cama cobrindo-se dos pés à cabeça tentando dormir.

Ainda eram 22h.

– Pai.. – Correu até as grades da cela em que estava.

– A fiança já foi paga então.. ja podem solta-lo. – Disse o advogado ao lado do pai de Luciano que o observava com... Um misto de decepção é raiva nos olhos.

Abaixou a cabeça não conseguindo o encarar.

Logo já estava livre.

– Pai eu..

– Silêncio. – Ordenou ainda com o mesmo olhar para o filho.

– Senhor polícial, obrigado. – Acentiu. – Vamos Luciano.

Já no carro o silêncio predominará, nenhuma palavra foi dita. Luciano logo reconheceu o caminho que estava sendo, era o mesmo que ele disserá durante alguns anos, o caminho de casa.

– Vamos até a biblioteca. – Disse assim que chegaram a mansão.

Luciano o seguiu até a enorme sala sentando-se na poltrona de couro observando seu pai ir até sua mesa pegando a garrafa de Jack Daniel's e dois copos com gelo.

Pois sobre a mesinha de centro estendendo um dos copos ao filho que logo o Pegou e que fora preenchido com o líquido acobreado.

Luciano bebeu tudo de uma única vez sentindo o líquido rasgar sua garganta. Pegou a garrafa sobre a mesa servindo-se de mais.

– Pode mandar já tô preparado. – Luciano disse respirando pesadamente.

– Não vou brigar com você nem Nada. – Disse o Mais velho calmamente.

– Não?

– Não! – Afirmou bebendo pequenos goles de sua bebida. – Eu no seu lugar talvez tivesse feito a mesma coisa mas.. ter chegado a esse ponto foi exagero. – Suspirou.

– Eu sei eu sei... – Levantou-se em sobressalto andando de um lado para o outro.

– Mas eu... Nao sei o que deu em mim eu.. senti um ódio tao grande quando vi os dois juntos quando vi aquele filho da puta tocando na mão dele. – Cerrou os punhos fazendo as juntas dos dedos estalagem. – Eu senti vontade de matar ele com minhas mãos..

– Filho Calma também não é pra tanto – levantou-se indo até o filho pousando a mão sobre seu ombro. Suspirou.

– Isso e ruim, ciúmes demais atrapalha relacionados mas por um lado eu vejo como algo bom. Gosta dele? – Perguntou sorrindo.

– Mais do que eu gostaria.. e tudo tão novo pra mim tipo eu antes tava pouco me fodendo pros outros mas com ele e.. diferente.

– Diferente como?

– Sei lá.. eu sinto vontade de ficar todo tempo agarrando com ele, ficar juntos, abraçar sentir o cheiro dele, beijar, proteger ele mas... Talvez eu esteja ainda meio confuso em relação a essa coisa de gay e Tals..

– Filho isso não tem importância alguma. Você gosta, ama uma pessoa, no final e só isso que importa. Homem ou mulher tanto faz o importante é o que você sente. – Sentou-se novamente cruzando as pernas.

– Porque a vida tem que ser tão complicada?

– A vida não é complicada.. as pessoas e que complicam tudo. – Disse bebendo de uma vez o pouco que restará da bebida.

Por mais que tentasse não conseguia pegar no sono, rolou e rolou diversas vezes na cama então quando se deu conta, já que passava das uma da madrugada.

Levantou-se indo até o banheiro para fazer xixi mas parou ao ouvir o carro estacionar em frente à casa.

Olhou rapidamente pela janela vendo Luciano e o pai dele parados ainda dentro do carro conversando sobre algo até que ele descerá.

Sentiu seu coração acelerar, não queria olhar na cara do mais velho agora.

Não que ele estivesse com raiva... Na verdade ele estava um pouco, chateado, magoado talvez. Luciano o acusou de coisas horríveis... O pior é que ele começará a gostar mais do que deveria do moreno, já havia admitido isso para si mesmo.

Correu ate o banheiro trancando a porta atrás de si. Foi escorregando até estar sentado no chão frio. Fechou os olhos com força tentando não chorar.

– Yosef? – Chamou batendo algumas vezes na porta sem obter resposta. Tentou forçar a porta mas estava trancada.

Sentou-se dentro da banheira abraçando as pernas, ficando como uma bolinha bem no canto.

Já Luciano começará a se preocupar, foi até a cozinha pegando a chave reserva encima da geladeira.

Correu ate o banheiro destrancando a porta abrindo-a vendo o garoto num canto todo encolhido. Seu peito apertou sentindo a culpa o abater.

Por sua causa ele estava assim..

Se sentia agora o pior dos homens.

Aproximou-se tocando seu ombro o fazendo se afastar de seu toque.

Afagou os cabelos do garoto que fora se acalmando aos poucos. Levou sua mão até o queixo do rapaz levantando seu rosto, olhar baixo, o analisou.

Seu nariz parecia meio inchado. Curvou-se o beijando suavemente recebendo gemidos de dor por parte do garoto.

– Perdão... – Sussurrou beijando sua testa, um beijo casto e demorado.

###

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive joh65 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Pelo menos Luciano teve a coragem de pedir perdão! Acho que Luciano ainda vai acabar traindo ele! Continua logo!

0 0
Foto de perfil genérica

Esse ficou shoow mas o Luciano é muito ciumento, para chegar nesse ponto de bater até no Yosef....

0 0
Foto de perfil genérica

tab muito bom kkkk coitado do marcos lol mas seu fosse o luciano talves fizesse igual a ele kkk

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei,continua por favor!!!😁😍👏👏

0 0
Foto de perfil genérica

Vai ser o yosef, q vai trair dessa vez kkk

0 0
Foto de perfil genérica

gentee e capitulo top..

yosef tem q ficar com o luc e mostra pra ele quem e q manda na parada.

0 0
Foto de perfil genérica

TO AMANDO SÓ ACHO QUE TINHA QUE ENCONTRAR ALGUÉM PRO MARCOS ELE TÁ ATRAPALHANDO KKK

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei,Tá Muito Bom Hem Que Continue Assim 💜

0 0
Foto de perfil genérica

Marcos é muito fofo... Mas sou Team Luciano, apesar de ter medo de que ele machuce nosso Sef ... Enfim ❤❤❤❤❤

0 0
Foto de perfil genérica

Não tem muito o que dizer, mas não perdoaria assim tão fácil...

0 0
Foto de perfil genérica

To amando essa versão, ta muito foda, faz parecer que a primeira versão era uma merda (o q não era). O marcos é tão fofo, mas o Luciano tb, to indeciso!

0 0
Foto de perfil genérica

Amei 😍😍😍+ Yosef tem que doma essa fera logo 😊😊😊😉😘

0 0
Foto de perfil genérica

Adorando,Ai tira esse marcos da jogada esta atrapalhando demais pro meu gosto apesar que se ele sumir o luciano vai ficar quieto de mais humm eu gostei mais depois me revoltei.

0 0