A Obsessão S02C03 – Segredos Do Passado

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 1840 palavras
Data: 02/08/2016 00:19:03
Última revisão: 19/08/2016 23:25:30
Assuntos: Homossexual, Gay

Capitulo 03 (2ª Temp)

A polícia foi acionada logo depois do vídeo com o assassinato de Rafael ser divulgado para todos da escola, as investigações estavam acontecendo e os detetives tentavam rastrear o número desconhecido e a conta da internet onde o vídeo foi divulgado, Rafael sempre foi um garoto fechado e ninguém nunca viu ou conheceu nenhum de seus familiares, era bem estranho ninguém ter ido na escola para ter notícias dele ou até mesmo na polícia, naquele dia todos nós fomos liberados mais cedo, por conta do ocorrido, alguns de nós fomos chamados para depor, mais parece que de nada adiantava, passaram-se alguns dias e nem o assassino e nem o corpo de Rafael foram encontrados, eu sabia que as coisas não tinham parado por ali, Mist estava esperando o momento certo para atacar novamente.

Havia acabado de chegar em casa, eu e Léo fomos ao shopping relaxar um pouco, ele ficou em sua casa e eu segui para a minha, apesar de tantas coisas ruins estarem acontecendo, o meu relacionamento com Leonardo estava bem, era noite e logo que cheguei em casa subi para o meu quarto, coloquei o meu celular em cima da cama e comecei a tirar a minha roupa para ir tomar banho, no momento em que enrolei a toalha na cintura o meu celular vibra, anunciando que eu tinha uma nova mensagem.

(DESCONHECIDO as 19:15)

Você não deveria ter deixado o seu namorado sozinho.

...

Em seguida recebo um pequeno vídeo onde Leonardo estava sentado à beira da piscina. Rapidamente liguem pra ele, que atendeu depois de poucos segundos.

- Oi amor – falou tranquilo.

- Leonardo, entra em casa e tranca todas as portas – falei nervoso temendo o pior.

- O que aconteceu – murmurou.

- Só faz o que eu estou te pedindo, rápido – em seguida desliguei o celular, estava muito nervoso.

Após desligar o celular recebo uma nova chamada de um numero desconhecido. Atendo.

- Muito esperto Daniel, sinto lhe dizer que o seu namorado trancou a casa comigo dentro – a voz estranha e aparentemente alterada, era sarcástica, depois que falou isso desligou, e recebi um novo vídeo, onde Leonardo aparecia trancando as portas, mas que dessa vez foi gravado pelo lado de dentro da casa. Eu fiquei desesperado, então me vesti e corri para a casa do Leo.

* NARRADO POR LEONARDO*

Eu achei aquela ligação do Daniel muito estranha, resolvi fazer o que ele pediu, porque ele não fazia aquele alarde todo se não fosse algo realmente sério, como me pediu tranquei todas as portas e janelas, naquele dia apenas eu e Marta estávamos em casa, já que meus pais haviam viajado a negócios. Marta estava na cozinha preparando o jantar, e eu estava na sala sentado no sofá olhando algumas coisas banais no Instagram, nesse momento aconteceu um apagão, parecia que a energia havia faltado, então rapidamente liguei a lanterna do meu celular, de repente ouço gritos vindo da cozinha, levantei do sofá onde estava sentado e me dirigi lentamente até a cozinha, eu estava assustado e tinha a impressão de estar sendo vigiado, era horrível aquela angustia que sentia. Cheguei na cozinha e na porta iluminei-a toda para ver se havia alguém ali, não encontrei nem Marta, aqueles gritos eram dela, segui caminhando adentando a cozinha, em um momento quase cai quando escorreguei em algum liquido que havia no chão, estava escuro, então direcionei a luz da lanterna para o chão e vi no que havia escorregado, era sangue, meu coração ficou acelerado e não pensava direito, segui o caminho que havia percorrido, e encontrei sua fonte atas do balcão, estava sentada seu pescoço estava cortado em uma linha horizontal, era Marta, estava morta, jogada ali no chão da cozinha banhada pelo próprio sangue, minha única reação foi gritar, de pavor, de medo e de tristeza, por ter perdido a minha segunda mãe.

*NARRADO POR JP*

A lua iluminava o caminho de terra por onde eu e Thales andávamos, eu não sabia onde ele estava me levando, só sabia que era um lugar bem afastado.

- Mas Thales isso não é errado? Invasão de propriedade é crime –estava com medo das consequências das coisas que estávamos fazendo.

- Deixa de ser fresco JP não vai acontecer nada – falou quebrando o cadeado que fechava o portão.

- Droga, vou sujar meus tênis novos de lama - falei exasperado, eram meus tênis favoritos.

- Agora que nós estamos aqui, vamos até o fim – falou Thales, ele era irredutível – Vamos, você vai gostar do que vamos fazer – as vezes ele era muito sinistro, acho que o lugar de onde ele veio o deixou assim.

*NARRADO POR DANIEL*

Cheguei à casa de Leonardo e tudo estava escuro, meu coração estava para sair pela minha boca e o medo estava me dominando, temia pele meu namorado e temia por qualquer um que estivesse dentro daquela casa junto daquele psicopata. Toquei a campainha e em alguns minutos Leonardo abriu a porta, tinha medo em seu olhar, ele estava pasmo e completamente perdido, eu o abracei.

- Está tudo bem com você? – perguntei aflito.

- Comigo sim, mas com a Marta não! Ele à matou Daniel, matou a minha segunda mãe – suas palavras eram pesadas como blocos de concreto, ele parecia estar arrasado e eu também estava, Marta era uma boa pessoa, sempre cuidou do Leo, foi como uma mãe para o mesmo.

- Você ligou para polícia? – perguntei ainda abraçado com ele.

- Não, não tive reação nenhuma quando a vi, foi horrível – falou chorando.

- Não se preocupe, eu estou aqui – sussurrei em seu ouvido.

Entramos na casa e logo em seguida chamei a polícia que chegou poucos minutos depois, eles recolheram o corpo de Marta que eu preferi não vê, eles nos interrogaram e em seguida se foram levando consigo o corpo para ser feita a perícia. Eu e Léo tivemos que limpar todo o sangue que havia ficado na cozinha, enquanto limpávamos notei pegadas de lama vindas da porta dos fundos, certamente era do assassino, o que era estranho era que não havia lama em nenhuma parte da mansão onde Léo morava com os pais, com certeza essa lama era de outro lugar, acho que os policiais recolheram um pouco como evidencia. Depois que limpamos tudo, fomos para o quarto e nos deitamos, eu o abraçava por trás e ele segurava a minha mão, eu o protegendo e ele protegendo a mim.

...

No dia seguinte resolvemos faltar à escola, Leo ainda estava abalado com a morte de sua governanta e disse que não conseguiria assistir aulas, eu decide ficar com ele e fazer companhia. O dia se passou tranquilamente, sem nenhuma mensagem daquele maníaco, Malia veio à tarde junto de Victor seu namorado, ela ficou arrasada com a morte de Marta, ela gostava muito dela. Decidimos tomar banho de piscina, o dia estava muito quente e nada melhor para refrescar, eu Malia e Victor brincávamos na piscina, Leo ficou sentado em um banco que ficava quase na beira da piscina, estava com uma bermuda de tactel, uma regata branca e óculos escuros, ele parecia estar prestando atenção em nós, mas sua expressão não era boa, eu sabia que ele não estava nada bem e resolvi sentar-me ao lado dele e tentar conversar um pouco.

- Está tudo bem amor? – perguntei, mas já sabia que a resposta era: não.

- Não consegui ligar pros meus pais e contar o que aconteceu – sua voz era mansa e dolorosa – Eles vão ficar arrasados – vi que uma lagrima escorreu para fora de seus óculos.

Eu gentilmente retirei os óculos de seu rosto, seus olhos estavam vermelhos e o azul de seus olhos era intenso, só o que eu podia sentir nesse olhar era a dor que ele estava sentindo. Eu o abracei e ele suspirou, parecia que em meus braços havia o conforto que ele precisava.

- Tudo irá ficar bem - disse ainda abraçado à ele.

- Promete que nunca vai me deixar? – sua voz era calma, eram as palavras mais verdadeiras que já o escutei dizer.

- Promete – falei desfazendo o abraço e o beijando, era muito sentimento envolvido, meu coração batia a mil por hora de tanto amor que eu senti por aquele garoto lindo e meigo que estava me beijando.

...

Eu havia acabado de chegar em casa, os pais de Leo chegaram de viagem e eu achei que seria apropriado deixá-los a sós nesse momento, ele precisavam conversar e eu sabia que a minha presença lá não seria muito legal. Ao abrir a porta me deparei com um envelope vermelho no chão, parecia ser uma carta, abri e li o que estava escrito.

“Algumas pessoas escondem coisas que aconteceram no passado, seu pai é uma delas.

Vá até o endereço que seu pai deixou na porta da geladeira e descubra do que se trata.”

(Mist)

Aquilo era muito estranho, que endereço? Corri até a cozinha e olhai direto para a geladeira, e no momento que coloquei meus olhos descobri do que se tratava, Mist estava falando do endereço do trabalho do meu pai que ele sempre deixava na porta da geladeira caso eu precisasse de alguma coisa. De pressa arranquei o pedaço de papel que estava preso com um ima e tomei um taxi direto para o escritório do meu pai. Chegando lá dei uma desculpa esfarrapada para a secretaria que me deixou entrar, meu pai não se encontrava, estava tudo escuro, acendi a luz e fui até sua mesa e sentei na cadeira, meu celular vibrou anunciando que eu tinha uma nova mensagem.

- Terceira gaveta do lado esquerdo da mesa, a chave está dentro do porta-lápis à sua frente. Divirta-se.

Rapidamente peguei a chave no porta-lápis e abri a gaveta indicada, dentro havia um envelope laranja, o peguei e despejei o seu conteúdo em cima da mesa, a primeira coisa que reconheci foram vários comprovantes de depósitos bancários feito de meu pai para uma mulher chamada Maria Viana, que negócios meu pai tinha com essa mulher? Em seguida peguei uma pasta onde haviam vários ultrassons e exames laboratoriais, tudo no nome dessa tal de Maria Viana, aqueles ultrassons mostravam o desenvolvimento de um bebe, aquilo tudo era muito estranho, o que essas coisas queriam dizer? Por último, debaixo dos outros papeis havia uma foto de uma mulher na cama de um hospital segurando um bebe, provavelmente um menino ao julgar pela cor da manta que o acolhia que era azul, aquela não era minha mãe e aquele bebe não era eu. Ai Meu Deus, não pode ser isso que eu estou pensando, continuei olhando, do lado de trás da foto havia uma dedicatória que dizia o seguinte:

“Olha que lindo o nosso bebê, se parece com o pai”

De: Sua mama.

Para: Meu Lipe.

Data: 22 de abril de Dois Mil. (a data ta assim porque a CDC de algum jeito faz sumir quando correto)

- Agora fodeu tudo, eu tenho um irmão? – falei pasmo.

Continua...

Olá meninos e meninas tudo bom? Desculpem a minha demora e desculpem os erros também se tiver rsrs. Comentem aqui em baixo o que acharam do capitulo e um beijo pra cada um.

Email - luckinhass114@gmail.com

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Comentários

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Curuzes!!! Becha tô mais passada que fruta que caiu do pé!!!! To be continue... Please!!!!😁👀👏✌

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Ótimo, adoro seus contos, mas os olhos do Léo não eram azuis? Até onde eu me lembre era só o JP q tinha olhos verdes.

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Cara, eu tô com medo dessa história mas quero lê-la até o final me prendeu completamente

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Excelente ... seu conto ta parecendo aquela seria Pretty Little Liars ... bom seu conto acho que o Dane ta sofrendo muito kkkk... Bjs continua ❤

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