Toque Aqui - Cap. 21

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 979 palavras
Data: 17/08/2016 01:00:56
Assuntos: Homossexual, Gay

Capítulo 21

Acordei disposto. Eu estava feliz. Por um longo tempo acordo de uma forma realmente feliz. Quando você pensa que nada pode atrapalhar seu dia? Então, eu estava assim.

Me levantei e fui ao banheiro, tomei um banho demorado e quente, fiz minhas higienes e fui ao quarto colocar uma roupa pois iria ficar na confeitaria.

Minha mãe fazia uns dias que estava pensando em usar o dinheiro guardado pra expandir a confeitaria, eu dei total apoio. Lá não era grande e o ambiente estava mal aproveitado.

Ela queria aumentar um pouco e colocar um segundo andar. Pra mais privacidade pras pessoas conversarem lá em cima e tal.

Desci e tomei meu café da manhã, meu pai e minha mãe já tinham saído pra trabalhar. Eu iria ficar na confeitaria até 16hrs e depois voltaria pra casa pra me arrumar pra faculdade.

Terminei meu café, lavei a louça e fui em direção a porta da sala, deixei as janelas abertas, iria trancar o portão só.

Sai de casa e fui em direção ao ponto de ônibus.

Dona Genoveva estava sentada no ponto esperando o ônibus, eu acho. Ela cuidava de mim quando eu era pequeno.

- Jonh: Bom dia vó Gena. - eu a chamava assim, coisa de criança. Sempre a chamei. E não, ela não era minha vó, é só costume mesmo.

- D. Genoveva: Boa meu lindo, como cresceu. Está muito lindo.

- Jonh: Obrigado, a senhora esta bem? - perguntei

- D. Genoveva: Estou sim meu lindo, só estou com umas dores na coluna mas estou fazendo fisioterapia. Esta ajudando. Meu ônibus, beijos meu amor, mande lembranças a sua mãe e seu pai. Beijo meu filho.

- Jonh: Pode deixar, beijo. - respondi sorrindo

Eu adorava os bolinhos que ela fazia, ela sempre fazia com morango que são meus preferidos. Que ruim se tornar adulto.

Fiquei mais uns 5 minutos sentado e meu ônibus parou. Entrei paguei a passagem e fui pro ultimo banco. Eu adoro ficar na janela do ônibus escutando música com o vento batendo no rosto. Quando eu ando de carro e a mesma coisa.

Cheguei na confeitaria já eram quase 11hrs da manhã. Coloquei o avental e fui direto pro caixa.

Estava bem movimentado porque também serve café da manhã aqui na confeitaria. Acabei atendendo bastante gente que nem vi o tempo passar. Minha mãe estava na cozinha, ela também fazia as coisas, ela diz que tudo com amor é melhor.

Eu estava atendendo uma moça quando vi Luan entrar, ele estava mais bonito do que antes, se isso era possível. Fiquei o olhando e depois voltei a atender a moça.

- Jonh: Obrigado, volte sempre. - agradeci e voltei a minha atenção ao Luan. Ele sentou em uma mesa, devia estar esperando alguém porque não veio até o caixa fazer o pedido. Minha mãe não tinha garçons, aí tinha que vir até o caixa.

Foi quando entrou uma moça loira bonita que foi até ele, só que bem mais velha. Será que ele agora saia com as coroas lindas e ricas?

Ele veio até o caixa.

- Luan: Trabalha aqui? - perguntou simpaticamente.

- Jonh: Sim e não. - Sorri

- Luan: Como assim? - perguntou

- Jonh: Minha mãe é a dona, eu fico aqui às vezes pra ganhar um dinheiro e ajudar ela. - falei

- Luan: Ata, que legal. E você tá bem?

- Jonh: Bem como?

- Luan: Sentimentalmente, fisicamente, mentalmente. Se você está bem. - sorriu de novo, o sorriso dele era tão lindo.

- Jonh: Ah, estou sim, estou ótimo e você? - perguntei aleatoriamente, ele pelo visto estava ótimo.

- Luan: Estou bem, então... Quero uma torta de limão e um suco de graviola, minha mãe quer um croissant de frango um café com chantilly. - pediu - Quero uma empadinha também. - Ah então era a mãe dele.

- Jonh: Ok, anotei. Só se sentar que chamo você já. - respondi sorrindo

- Luan: Tá bom, obrigado. - sorriu

- Jonh: Não tem de que.

Dei o papel na minha mãe e voltei a atender os clientes. O pedido dele ficou pronto mas eu não tinha perguntado se era pra agora ou viagem.

- Jonh: Luan?!

- Luan: Sim? - respondeu

- Jonh: É pra viagem ou pra agora? - perguntei

- Luan: Agora.

- Jonh: Ok, só vir pegar.

Entreguei o lanche dele, ele pagou e eu agradeci. Sua mãe estava um pouco seria, não achei ela muito simpática pelo rosto. Mas uma coisa que não devemos julgar e as pessoas pela aparência.

Logo em seguida eles terminaram e saíram. O resto do dia passou tranquilo, só continuei atendendo o pessoal.

Já era 16:15hrs, avisei minha mãe que já ia e fui pro ponto de ônibus.

Fiquei até 16:45 esperando o ônibus, um absurdo. Eu chegaria atrasado na faculdade. Que ódio.

Entrei no ônibus e 15 minutos depois cheguei em casa. Já eram 17hrs e eu teria que fazer as coisas correndo.

Subi, tomei um banho, me arrumei, arrumei minhas coisas e tranquei a casa toda. Quando eu estava saindo do portão, vi o carro de Ana parado do outro lado da rua.

Ela saiu do carro e veio até mim. Ela já não estava tão bonita quanto antes, ela estava um pouco acabada e tinha cortado seus cabelos ruivos no ombro, em um Chanel mais longo.

- Ana: Oi Jonathan.

- Jonh: Oi - continuei andando ate o ponto de ônibus a ignorando.

- Ana: A gente pode conversar? Por favor.

- Jonh: Não.

- Ana: Por favor Jonathan, eu estou implorando. Eu te levo pra faculdade, também estou indo. Por favor... - ela implorou.

- Jonh: Eu já disse não, você é surda? - perguntei estressado já.

- Ana: Não sou, mas eu quero te explicar tudo, eu quero pedir seu perdão. Eu errei muito. Vamos conversar, eu te deixo em paz depois.

- Jonh: Ok, não sou tão ridículo ao ponto de não escutar o que a pessoa tem a dizer. - falei

- Ana: Vem, vamos pro carro.

A segui e entrei no carro. Ela ligou o ar e começou a dirigir.

- Jonh: E então...? - perguntei

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Continua.

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Comentários

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Não cai nessa Jonathan, eu sei que devemos, dar uma segunda chance para quem se arrepende, mas não tô muito certa do arrependimento dessa aí não!!! ¬_¬ fica de olho 👀!!!!

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Não acredito que ele vai escutar essa Kenga, depois de tudo o que aconteceu...

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