Capitulo 04 (2ª Temp)
“Olha que lindo o nosso bebê, se parece com o pai”
De: Sua mama.
Para: Meu Lipe.
Data: 22 de abril de Dois Mil. (a data ta assim porque a CDC de algum jeito faz sumir quando correto)
- Agora fodeu tudo, eu tenho um irmão? – Falei pasmo.
Ainda sem acreditar em tal coisa, tirei fotos de todos aqueles documentos e guardei tudo com estava, fui para casa com meus pensamentos a mil, não sabia o que fazer, confrontar meu pai seria uma boa ideia? Será que a minha mãe sabia de tudo? O que será que aconteceu com aquela mulher? Meu meio irmão era o assassino e estava de volta por causa da minha família? Eu estava simplesmente atordoado com tudo aquilo, não dava para acreditar, será que a minha vida é um filme e ninguém me avisou?
Cheguei em casa e subi para o meu quarto, meus pais haviam chegado em casa e eu não teria coragem de olhar para cara deles, não por enquanto, não depois de tudo que descobri. Aquilo era tudo tão surreal que a ficha ainda não havia caído. Pluguei meu celular no notebook e transferia todas as imagens, depois imprimi todas, seria mais fácil para examinar. Depois que imprime tudo, ocultei a pasta no notebook e deletei tudo do meu celular. Certifiquei-me que a porta estava trancada, então sentei-me na cama e espalhei todas as folhas em minha frente depois comecei a examina-las, primeiro os comprovantes de depósitos bancários: Eles começaram em outubro de 1999 e terminaram três anos depois em novembro de 2002. Se meu pai mantinha uma pensão a essa mulher e ao seu filho, porque cessaram quando a criança tinha dois anos? Era tudo muito estranho, a foto da Maria Viana com a dedicatória era de dois meses depois que eu nasci, então, meu pai traia a minha mãe enquanto ela estava gravida de mim, eu estava com muita raiva de meu pai, o pior é se minha mãe não souber, vai ser um choque para ela, preciso conversar com ele primeiro antes de tomar qualquer atitude. Mas outra pergunta em questão era: o que aconteceu com aquele garoto e porque ele está me perseguindo agora? Guardei tudo debaixo do meu colchão e fui dormir, aquilo tudo era demais para a minha cabeça.
...
Depois de tudo que havia ocorrido eu e Leo não tivemos tempo para namorar, eu já estava ficando louco, estava subindo pelas paredes, a falta que meu homem me fazia era surreal. Eu e Léo marcamos um sábado só para nós dois, onde tudo de ruim seria esquecido, pelo menos por um dia, decidimos que nesse sábado só com o que importaria era nós dois. Cheguei na casa do Léo por volta das 11h30, aproveitei para almoçar com ele, sua mãe e seu pai, eles ainda estavam um pouco pra baixo com a morte de Marta, o velório dela foi tão triste, Leo chorava como uma criança, e eu chorava junto dele. Eu estava adiando a temida conversa com meu pai, sentia que ainda não era o momento certo para o aborda-lo com um assunto tão sério, deixei Malia por dentro de toda a história, ela ficou chocada com tudo aquilo, no dia anterior passamos o dia todo especulando quem seria a pessoa por traz daquela mascara, Léo também ficou sabendo de tudo é claro, entre mim ele Malia não existiam segredos.
Depois que almoçamos, fomos para o quarto de Léo, ao entrar pela porta ele foi logo me pegando pela cintura e me beijando vorazmente, ele estava sedento por mim e eu por ele, já faziam semanas desde a última vez que fizemos sexo, meu tesão por ele só aumentava a medida que ele me beijava e se livrava rapidamente de minhas roupas, suas mãos ágeis estavam em minha bunda apertando-as gentilmente me fazendo gemer, meu pênis já estava duro como pedra devido aos movimentos que ele fazia com seu quadril, ele movia para traz e para frente imprensando os nossos paus eretos. Ele já estava sem sua camisa, eu apartava seu membro por cima da calça que ele logo tratou de arrancar de si depois que me jogou na cama. Fique observando-o enquanto caminhava graciosamente em minha direção, seu pau balançava junto de seu saco à medida que ele andava, minha boca estava seca, não via a hora de ter aquele pau que era só meu em minha boca. Ele deitou-se por cima de mim, aninhando-se entre minhas pernas e me beijando uma vez mais antes de ir descendo até chegar em meu pênis, engoliu de uma vez só todo o meu membro, me fazendo delirar de prazer ao sentir sua boca acolhendo meu pau. Ele fazia movimentos de sobe e desce, me chupando maravilhosamente bem, eu estava adorando, mas queria senti-lo em minha boca, o joguei na cama fazendo ele cair deitado ao meu lado, subi em cima dele e comecei a chupa-lo, seu gosto era simplesmente fantástico, eu o chupava loucamente enquanto ele gemia de tanto prazer, poder satisfaze-lo era muito bom.
Depois de alguns minutos o chupando, pedi que ele me comesse, estava louco para tê-lo dentro de mim. Eu fiquei de quatro em cima da cama enquanto Léo pegava o lubrificante, ele passou uma boa quantidade de lubrificante em meu cu, metendo o dedo de leve me fazendo arrepiar, passou outra boa quantidade do liquido em seu pênis e em seguida começou a forçar a cabeça do seu pau contra a entrada de meu cu, eu gemi quando a mesma entrou, doeu um pouco, mas eu aguentei, Léo empurrou mais, bem devagar e antes mesmo de eu perceber ele já estava todo dentro de mim, já acostumado comecei a mexer minha bunda avisando que ele já poderia começar a se movimentar e foi isso que ele fez, começou a me comer velozmente, com força e rapidez e eu pedia por mais, estava indo às nuvens com meu macho me dominando daquele jeito, só o que conseguia ouvir era o barulho de nossas respirações aceleradas e o som de seu quadril se chocando com a minha bunda. Depois de muito tempo me comendo de quatro, Léo deitou-se na cama e pediu para que eu sentasse em seu pau.
- Vem amor, senta no pau do teu macho, rebola para mim – ele sussurrava com os olhos semicerrados me olhando nos olhos.
Eu corei e prontamente o obedeci. Sentei em seu pau e fiquei rebolando sentindo seu membro entrando e saindo de mim, ouvindo os seus gemidos de prazer.
Ele me masturbava no mesmo ritmo que eu cavalgava em seu pau e não demorou muito para que eu gozasse fartamente em sua barriga e melando todo o seu peitoral, Léo sorriu para mim quando um pouco do meu esperma caiu sobre seu lábio, ele passou a língua provando de meu gosto. Em seguida Léo inundou meu cu com seu liquido quente, ele gozou muito dentro de mim e quando retirou seu pau do meu ânus, seu gozo escorreu melando os lençóis brancos. Cai por cima dele exausto, ofegante e sem fôlego.
- Nossa – falei fraco, era quase inaudível.
- Nossa – falou sorridente olhando em meus olhos – Isso foi a melhor coisa que aconteceu nessas últimas semanas – falou me abraçando.
- Foi mesmo – falei perplexo.
- Eu te amo – falou olhando para mim.
- Eu também te amo – falei acariciando seu peitoral definido, se olhasse para aqueles lindos olhos azuis ficaria vermelho.
Tomamos um bom banho e voltamos para a cama, dormimos o resto da tarde, abraçados, um protegendo o outro de tudo e de todos, estar com ele me fazia sentir salvo, me fazia sentir vivo.
...
*NARRADO POR JP*
Eu estava com muita raiva, não de ninguém, apenas de mim, por ter sido burro demais e perdido o garoto por quem sou apaixonado, eu estava feliz por ele, mesmo com tantas coisas ruins acontecendo, ele estava superando tudo ao lado do Leonardo, quem sou eu para atrapalhar esse lance tão bonito que eles tem? A única coisa que eu tenho que fazer é aceitar que perdi e seguir em frente com a minha vida, tentar amar alguém de verdade e tentar ser feliz. Estava perdido em meus pensamentos quando escuto meu celular tocar, era uma ligação de um número desconhecido, logo atendo.
- Qual é a sensação de ser um perdedor? – A voz sinistra falou do outro lado da linha, nunca ouvi essa voz antes.
- O quê? Quem está falando? – Perguntei receoso.
- Como é para você, saber que o garoto que você é apaixonado está trepando com outro, enquanto você fica deitado pensando no que podia ter feito? – Aquilo era doloroso.
- Eu não sei do que você está falando – respondi nervoso.
- Pode ficar tranquilo, o seu segredo está guardado, ninguém vai saber que o playboy da escola é uma bichinha encubada – falou maliciosamente, eu tremi quando ouvi isso – Pelo menos por enquanto ninguém vai saber – depois que falou isso desligou.
Meu Deus, eu estou perdido, ninguém pode saber disso, minha vida vai virar um inferno, quem será que está por trás dessa voz? Me assusto quando meu celular vibra anunciando que tenho uma nova mensagem.
Abri a mesma e nela tinha uma sequência de fotos minha, uma de eu na escola, outra quando estava jogando futebol, uma de quando estava conversando com o Daniel naquele dia na pracinha e outra do lado de fora do meu quarto, foi tirada hoje, entrei em choque quando vi, em seguida um pequeno vídeo, onde eu e um colega do time de futebol nos beijávamos no vestiário, quando todos saíam nós dois aproveitávamos para nos pegar. No final das fotos havia uma pequena mensagem.
“Eu estou te observando.
Mist”
- Eu estou ferrado, o assassino agora está na minha cola? – Falei perplexo enquanto surtava em meu quarto.
...
*NARRADO POR DANIEL*
Acordei por volta das 18h30, Léo ainda estava dormindo abraçado comigo, um sorriso bobo brotou em meu rosto ao lembrar do que tinha se passado naquele quarto mais cedo. Tirei o braço de Léo que estava por cima de mim e me levantei, estava um pouco dolorido, e não era para menos, aquela era a única dor que eu gostava de sentir, aquilo me fazia lembrar que eu tinha alguém que me amava e que me desejava e confesso que não tem sensação melhor do que saber que alguém te deseja e que te ama, a melhor coisa do mundo é se sentir amado, o amor as vezes fere mais na maioria das vezes o amor cura as feridas que já estão abertas. Não encontrei minha cueca e não estava nem um pouco a fim de procurar, então peguei uma da gaveta de cuecas do Léo, vesti-a e fui ao banheiro, olhei me no espelho, os cabelos completamente bagunçados, sorriso bobo no rosto, pele rosada, olhos pretos intensos, cabelos loiros pele branca e marcada pelas unhas do meu namorado, eu podia dizer que estava feliz, na verdade me sentia radiante, como se nada no mundo pudesse me abalar, porque a única pessoa com quem eu queria estar estava comigo.
Voltei para a cama e dei um beijo na bochecha de Léo, que foi despertando lentamente a medida que eu dava pequenos beijinhos em seu rosto. Ele olhou para mim e com a voz rouca falou.
- Você me faz feliz sabia? – A voz rouca e suave.
- Você que me faz feliz – respondi-o, uma lagrima caiu de meu rosto.
- Por que você está chorando Dan? – Falou carinhosamente ao se sentar na cama de frente para mim.
- Porque eu nunca pensei que fosse encontrar alguém que me amasse e que me fizesse feliz, meu coração chega a dor de tanto amor que eu sinto por você, eu choro de alegria Léo – falei o abraçando.
- Ô meu amor, não chora, quero te ver sempre sorrindo – falou me beijando, ele era tudo que eu precisava.
- Promete que nunca vai me deixar? – Sussurrei em seu ouvido.
- Prometo, eu sempre vou estar com você – falou olhando em meus olhos.
O resto da noite se passou tranquilamente, nem um sinal daquele psicopata, eu temia o que poderia estar por vir. Tentei esquecer de tudo e aproveitar o resto da noite com meu namorado, falei com Malia mais cedo e estava tudo bem com ele e com Victor, então pude ficar tranquilo, pelo menos por uma noite.
*NARRADOR DESCONHECIDO*
(MEIA NOITE, PROPRIEDADE PRIVADA DA FAMÍLIA MÁXIMO)
Victoria Máximo estava sozinha em casa depois de ter chegado de um encontro com seu namorado, Thomas Garcia, o garoto que Daniel havia conhecido na praia. Ela estava entediada e resolveu dar um mergulho em sua piscina. Ela colocou seu biquíni, seu corpo era maravilhoso, ela andava graciosamente até a piscina enquanto ligava os alto-falantes externos apenas por um comando de voz no celular. Ela entrou na piscina e nadou de um lado para o outro durante alguns minutos, parou apenas quando escutou o barulho do celular, ela rapidamente foi ver o que era, se tratava de uma mensagem de um número desconhecido.
- Você não deveria estar sozinha – ela simplesmente ignorou a mensagem.
Em seguida uma nova mensagem chegou.
- Você gosta de ignorar as pessoas? Não deveria ter feito isso.
Victoria olhou para os lados assustada, quando menos esperava um vulto mascarado saiu das sombras andando lentamente em sua direção, a pessoa com a máscara segurava uma faca que brilhava a medida que a luz das lâmpadas refletia nela, Victoria tentava abrir as portas que foram trancadas de antemão pelo assassino, ela gritava por socorro.
- SOCORRO, SOCORRO – gritava enquanto esmurrava a porta tentando entrar.
Foi nesse momento que para ela não teve saída, Mist golpeou Victoria nas costas que caiu no chão rastejando-se tentando fugir. Ela conseguiu chegar até a beira da piscina, chorava muito e estava com muito medo. Mist então puxou-a pelos cabelos a fazendo ficar de pé, com um único golpe cortou seu pescoço, era um corte profundo e horizontal, o sangue jorrava enquanto Victoria gemia, o som que ela fazia era horrível, com o pescoço cortado Mist jogou o corpo de Victoria na piscina, em seguida uma enorme mancha vermelha surgiu na piscina acompanhada do corpo morto de Victoria que ficara ali boiando. O psicopata limpou o sangue da garota em sua capa e saiu andando tranquilamente, agora restava saber qual era o seu motivo para matar Victoria Máximo, a patricinha esnobe e rica da escola.
Continua...
Olá meninos e meninas, tudo bom? Estou de volta com mais um capitulo, acho que esse ficou menos tenso, não foi? Preciso da ajuda de vocês, quero que digam ai nos comentários se eu estou pegando pesado, porque nem todo mundo gosta desse lance macabro. Então queria que comentassem se estão gostando do jeito que está ou se eu devo maneirar um pouco, ou seja quero que deem a opinião sincera de vocês. Obrigado, agora irei responder aos comentários.
Doce Anjo Do Amor – Muito obrigado, vou continuar até o final, continue lendo e comentando. Beijos.
Fefehh – Muito obrigado, na verdade eu me inspiro na série Scream da MTV, mas aqui é tudo misturado rsrsrs, romance, casais gays, erotismo e tudo que os meus leitores gostam. Espero que esteja gostando e espero que comente sempre, vlw. Beijos
Teuss – Não fique com medo querido, é apenas ficção e pode ter certeza que vai tudo ficar bem rsrs, espero que acompanhe até o final votando e comentando. Beijos.
R0mantico Safado – Sim querido leitor, os olhos do Léo são azuis, foi um erro meu devido a correria, fico feliz por ter me corrigido, é sinal de que está atento a historia. Beijos.
Catita – kkkkkk ficou passada foi kkk, ai está a continuação. Obrigado por ler e por comentar. Beijos.
Então é isso pessoal, obrigado a todos que comentam e obrigado aos que me acompanham em off, há e estou adorando responder vocês no whats e no email, então fiquem a vontade para chamar. Gente mudei de número, quem chamou no outro e eu não respondi, pode chamar no novo.
E-mail – luckinhass114@gmail.com
Whatsapp – 98,9,84,56,06,61 (está sem foto de perfil por segurança mas pode chamar sem medo, respondo todos)