Eu tinha mais ou menos uns 5 anos, eu tinha sido adotado por um casal muito gentil, mas nunca os chamei e pais, sabia que um dia meu pai biológico voltaria, eles me tratavam muito bem, seus nomes eram Luís e Cristina, Cristina tinha um problema no útero(eu acho que era no útero) e não poderia engravidar pois seria prejudicial a ela e ao bebê, Luís era produtor de eventos, e Cristina era dona de uma mercearia, eu vivi muito bem até, eles eram bem atenciosos comigo, quando eu tinha 5 anos, Cristina engravidou, Luís estava muito feliz, mas os médicos haviam alertado que a gravidez era de risco e que Cristina tinha riscos muito altos de morrer durante o parto, oque realmente aconteceu, Cristina morreu durante o parto, e o filho deles nasceu com diversos problemas respiratórios, como previsto pelos médicos, Luís entrou em desespero quando a mulher morreu, mas ele até que estava feliz pelo filho que era sangue do sangue dele, depois do enterro de Cristina eles deram um nome ao bebê (é ele ficou uns dias sem nome), o chamaram de Gabriel, um nome que eu achei lindo, mesmo sabendo seu nome, eu ainda não tinha o visto, mas quando o vi pela primeira vez, vi aquele bebezinho indefeso, eu jurei pra mim mesmo que o protegeria, a todo custo.
Por sinal, eu nem me apresentei, meu nome é Victor, hoje tenho 27 anos, tenho 1,87 de altura, não sou muito musculoso mas goto de academia, tenho cabelos negros,e olhos castanho claro, sou meio moreno, oque contarei pra vocês de hoje em diante aconteceu a 4 anos, quase 5, tudo começou 2 dias antes do aniversário de 18 anos do meu irmão, quando eu estava o levando para o hospital, para fazer um exame de sangue de rotina.
Gabriel: Nii-san(ele me chamava assim pelo origem japonesa de Luís)vai demorar muito pra chegar? eu to morrendo de fome! - ele disse isso com uma voz bem manhosa, eu ri daquilo.
Eu: calma biel, estamos quase chegando, depois os exames você come tudo oque quiser.
Gabriel: ok nii-san, odeio esses exames, pra que tenho que fazer isso?
Eu: você sabe que é pro seu bem, se não fosse eu nem pro hospital estaria te levando.
Quando chegamos ele fez os exames e fomos embora, comprei um pastel e caldo de cana pra ele comer, pois realmente ele estava pálido de fome.
Gabriel: valeu nii-san, você é o melhor irmão do mundo - ele me abraçou e disse em meu ouvido - eu te amo.
Eu: eu também te amo biel.
Chegamos em casa, meu pai não estava, então ficamos assistindo tv, e como sempre, com ele deitado com a cabeça no meu peito, e eu afagando os cabelos dele.
Eu: daqui a 2 dias você vai fazer 18, tem certeza que quer que eu continue a te tratar como criança?
Gabriel: se quer se livrar de mim é só falar - ele disse isso e se afastou de mim.
Eu: nossa biel, não foi isso que eu quis dizer, vem cá vem - eu disse abrindo os braços pra um abraço.
Gabriel: bobo - ele disse isso e me abraçou.
ficamos um tempo abraçados, depois de um tempo senti algo duro em minha coxa, ele estava excitado, achei que era involuntário, mas ai eu também me excitei, e ele começou a se esfregar em mim, me afastei, disse que estava com sede e fui beber água, quando cheguei na cozinha pensei bem no que aconteceu, quando voltei, pela primeira vez eu havia notado o meu irmão,ele era baixinho pra mim, tinha 1,73, era magrinho, loiro, e tinha um sorriso lindo, ele olhou pra mim e disse:
Gabriel; oque foi nii-san? - aquela voz, me deixava calmo, muito calmo.
Eu não sabia oque estava acontecendo direito, nunca tinha me apaixonado antes, mas, pela primeira vez, eu me apaixonei, e era pelo meu irmão, eu não acreditava nisso, e só tinha uma certeza, eu amava Gabriel.
CONTINUA?......
