Meu vício é você! CP. 7

Um conto erótico de Dotosa
Categoria: Homossexual
Contém 2338 palavras
Data: 22/08/2016 22:52:57
Última revisão: 23/08/2016 06:15:37

Flashback ON

Minhas pernas tremiam e meus olhos lacrimejavam, aquela era a primeira vez que o abraço da minha mãe não conseguia me acalmar, a primeira vez que eu não sabia oque fazer... Ele tinha descoberto.

O homem cujo eu, quando criança, havia intitulado como meu herói entrava na sala cheio de fúria, sem acreditar nos boatos que ouvia, ou melhor, nas verdades que ele ignorava.

Na sua mão havia um copo que segundos depois foi jogado violentamente contra a parede espalhando cacos por toda sala com a intenção de nos intimidar.

- me diz Jacob! Eu quero ouvir de você!- sua voz saiu grossa e decidida, ao contrário da minha que havia sumido devido ao nervosismo.- anda garoto!- ele se aproximou. Abri minha boca, mas nada saia, e a cada passo dele eu sentia mais e mais medo.

- é verdade.- queria dizer firmemente, mas minha voz falhou demonstrando fraqueza. Sua sobrancelha esquerda se ergueu.- eu...eu...- olhei pra minha mãe que acenou com a cabeça para que eu continuace.- sou gay.

- oque?!- suas mãos foram até meus braços me retirando com força das mãos protetoras que me acolhiam.- eu não estou gostando dessa brincadeira!- seu olhar continha raiva, nada além disso.

- eu cansei! Cansei de me esconder, cansei de ter medo! Todo mundo sabia, até você, mas se fingia de cego porque era a melhor opção, não era?!- Quando vi que não teria mais volta, falei, falei tudo aquilo que estava dentro de mim, mesmo sabendo das consequências.- mas quero que você saiba que eu continuou sendo aquele garoto que pescou semana passada, aquele que você se orgulhava, eu sou aquele garoto! Eu sou isso que o senhor vê todos os dias!- ele me jogou contra a parede fazendo um grito sair da boca de minha mãe.

- não! Você não é!- minhas costas ardiam por causa do impacto.- você é um viadinho de merda!- senti seu punho indo contra minha bochecha direita fazendo meu rosto se virar com violência, minha mãe se aproximou o segurando mas foi jogada contra o chão.- eu quero você fora daqui! Eu quero que você esqueça que tem um pai!

Coloquei a mão na minha bochecha atingida sentindo as lágrimas quentes escorrerem sobre ela.

- todos agora estão me apontando o dedo porque sou o pai do viado.

- não me chame assim!

- e eu que pensei que você poderia assumir o cargo depois de mim.

- é sério isso?!- falei sarcástico fazendo-o se aproximar mais.- acha mesmo que eu iria virar a porra de um chefe do tráfico?!- ele me olhou com espanto.- ou você achou mesmo que eu nunca descobriria isso?! Como pude me enganar tanto com o senhor...- senti outro soco, só que dessa vez no meu estômago fazendo com que eu me curvasse segurando o vômito.- você é um monstro!

- mas reclamar da vida boa ninguém reclamava né?! Você é um desgosto pra mim!

- do mesmo jeito que você era pro seu pai?!- sua mão foi até meu pescoço fazendo com que eu o encarasse.

- Eu quero você fora da minha casa!

- meu filho não vai a lugar algum!- minha mãe disse decidida.

- você sabia de tudo! Sabia e acobertava!- sua mão se levantou em direção a doce mulher que se assustara rapidamente, fazendo com que eu me movimentasse a segurando.

- não toca nela!

- a mulher é minha! E se acontecer alguma coisa com ela, saiba que a culpa é sua!

- a mãe é minha! E não vou deixar nenhum covarde encostar num fio de cabelo dela!- eu sabia que oque estava fazendo era loucura, aquele homem dava dois de mim, achava força da onde não tinha só pra conseguir o que queria, eu o conhecia, sabia que não ia parar. Ele me jogou no chão com força fazendo alguns cacos de vidro entrarem na minha pele a rasgando e com que minha cabeça batesse no sofá trazendo uma onda de dor.

- se ele for eu também vou!- a voz doce e determinada da minha mãe gritava, meu corpo amoleceu enquanto eu lutava contra minhas pálpebras que ficavam cada vez mais pesadas.- Jacob?- ela me chaqualou, mas eu não conseguia reagir, ele se aproximou segurando meu queixo o apertando.

- seria ótimo, porque assim me livro de vocês dois.- me soltou se levantando.

- filho, você está bem?!

- tomara que morra! Menos um no mundo!- ele disse saindo, oque havia me deixado mais calmo, eu sabia que ia desmaiar, mas ela estaria segura, não aguentei por muito tempo e mergulhei na escuridão da minha mente.

Acordei no meu quarto com alguns curativos pelo corpo, tentei me levantar mas senti uma mão no meu peito.

- não levanta rápido desse jeito, vai fazer mal.- um senhor de jaleco branco disse.

- quem é você?

- um médico, sua mãe me chamou.

- onde ela ta?

- sinceramente, eu não sei. Mas preciso de umas informações básicas sobre você.- o olhei desconfiado, sua mão foi até o bolso da onde ele tirou um cartão.- convencido?

- diz oque você quer saber.

- seu nome eu já sei... Sua idade?como se machucou tanto? Quer dizer, você estava cheio de cacos de vidro e desmaiou.

- um copo quebrou, eu caí e bati a cabeça. Simples.- ele me olhou desconfiado, mas anotou.

- eu passei uma pomada nos cortes... E sobre sua cabeça...- ele mexeu em alguns papéis.- foi uma pancada forte, não faça movimentos muito bruscos, por pouco não teve um traumatismo.

- pronto?

- sim, sua mãe já me pagou, então vou indo. tchau.- acenei com a cabeça vendo ele sair.

Depois desse dia saímos de casa pensando que finalmente viveríamos em paz, mas estávamos errados. Ele sempre nos achava, para nos expor, humilhar e ferir, não importa o quanto fugimos, sempre éramos encontrados.

Flashback OFF

Minha visão estava embasada devido as lágrimas que se acumulavam em meus olhos, que eu fazia questão de segurar.

- Jacob!- uma voz familiar gritou do outro lado da porta, enxuguei meus olhos e a abri .- quanto tempo!- Rosa pulou nos meus braços me dando um abraço apertado, sorri, eu precisava daquilo.

- está bem feliz, me diz oque aconteceu.- ela me levou até a cama se sentando.

- eu vou viajar!

- pra onde?

- Canadá.- seu sorriso ia de orelha a orelha.

- meu Deus! Sério?!

- sim! Mas tem uma parte ruim.- sua feição ficou séria.- vai ser uma estadia longa, uns cinco meses.

- tudo isso?

- intercâmbio longo, já tenho um trabalho lá, talvez eu volte mais cedo.- me aproximei a puxando fazendo com que caísse no meu colo, entre minhas pernas.

- não me esquece.- a apertei entre meus braços.

- nunca...- senti suas lágrimas irem de encontro ao meu ombro.

- que viadagem.- falei rindo.- e seu namorado?

- preferimos terminar, vou ficar um tempo fora e nem tínhamos algo sério, e fiquei sabendo que lá tem uns gatinhos.- dei um tapa na sua bunda.

- cinco anos de amizade garota! Quero saber de tudo, tim tim por tim tim.- a soltei deixando ela se levantar.

- eu juro. E você? Como está?- olhei em seus olhos que brilhavam com a idéia de ter seu sonho realizado, e decidi não contar oque havia ocorrido, seria mais uma preocupação atoa para cabecinha dela.

- estou ótimo.- suas mãos foram até minha bochecha a alisando.

- Jacob...

- é sério! A mesma coisa de sempre.

- Taylor?

- sim, vai e vem, fica ou não fica, tira casaco coloca casaco.- rimos.

- isso já está passando de um simples divertimento.

- bobagem.- me levantei indo até o guarda roupa pegando uma corrente.- isso vai te dar sorte.- coloquei no seu pescoço.- ou azar.- ela segurou minha mão.

- é linda.

- eu sei! Cuida muito bem dela.- lhe dei um abraço.

- to indo amanhã à noite.- a olhei com espanto.

- a rapariga! E nem ia me falar?!

- claro que ia!

- dorme aqui.

- eu não sei...

- vou pedir pizza.- ela sorriu.- te conheço, não conheço?

Passamos a noite juntos, conversando, imaginando e esquecendo dos problemas. Na madrugada decidimos dormir, me deitei com ela sobre meu peito.

- vou sentir sua falta.- falei acariciando seu cabelo.

- eu também.

Na manhã seguinte levantamos e nos despedimos, afinal, eu não poderia vê-la a noite. O dia passou rapidamente, quando dei por mim já estava no trabalho correndo de um lado para o outro com pedidos.

Quando sai comecei a andar até o ponto de ônibus.

- Jacob!- senti uma mão ficar em volta do meu braço.

- Taylor, que susto.- falei tirando o fone.- eu não esperava você aqui.

- não me escutou?

- não.

- te chamei várias vezes, vem.- ele me puxou até o carro me encostando na porta.

- eu tô cheirando a gordura.- falei enquanto ele me beijava com força colocando a mão na minha nuca.

- eu não ligo. Você não me atendeu esses dias.

- estive ocupado.- ele sorriu olhando pra baixo.

- você está me evitando.

- não é isso.

- Jacob eu quero que saiba que oque temos é um caso.- peguei na sua cintura.- e se você se cansar é só cair fora.

-eu não cansei, é só...

- medo?- assenti com a cabeça.- eu já falei com o Mike, está tudo bem, eu resolvi.- queria dizer que não era só aquilo, mas não tive coragem.

- como prometeu.

- sim.- suas mãos foram até minha bochecha a alisando.- então eu posso te dar uma carona?

- pode.- lhe dei alguns selinhos e entrei vendo ele dar a volta e entrar com um sorriso no rosto.- veio me buscar porque?

- queria te ver, esclarecer as coisas. vamos pra minha casa?

- é que...

- ta naqueles dias?- rimos.

- idiota.- dei um tapa na sua coxa.

- fica calmo, você vai poder tomar banho, se isso te incomoda tanto.

- ótimo.- encostei minha cabeça no banco olhando cada detalhe do seu rosto, seu maxilar marcado, sua boca carnuda e seus olhos escuros que estavam vidrados na estrada.

Quando percebeu que eu o olhava mordeu o canto da boca sorrindo logo em seguida.

- eu sei que sou lindo, mas não precisa encarar.- ele disse debochando.

- convencido.- me virei olhando pela janela.

- vamos demorar um pouco.

- porque?

- olha esse trânsito em plena madrugada, deve ter tido algum acidente.- senti sua mão na minha coxa.- ei...- ele sussurrou.

- diz.- senti seus lábios tocarem a pele sensível do meu pescoço e sua mão esquerda ficando em volta da minha cintura. Me virei ficando a alguns centímetros da sua boca.- vamos demorar muito aqui?

- provavelmente.- seus lábios se chocaram nos meus rapidamente.- porque?

- porque estou cansado.

-a não...- nos beijamos até ouvir uma buzina atrás da gente.- que saco!

- é feio resmungar.- falei debochando.

- e é feio me provocar.- ficamos em silêncio por um tempo vendo o tráfego.- Jacob...- ouvi sua voz manhosa dizer.

- oi?- ele me lançou um olhar malicioso.

- me beija?- o olhei desconfiado mas me inclinei o beijando, sua mão pegou a minha a levando para seu membro.

- eu sabia.- falei entre o beijo.

- se sabia, porque não fez antes?

- se quiser alguma coisa de mim vai ter que ser um pouco mais educado.- falei fechando a cara.

- tabom.- ele abriu o zíper da calça lançamento seu pênis duro pra fora.- desculpa, não consegui me controlar.- ele me puxou beijando minha boca com força.

- pelo menos vai ser mais rápido.

- está me desmerecendo?

- cala a boca e dirige.- peguei no seu membro o acariciando e logo o coloquei na boca.

Minha mão direita foi direto para as bolas quentes sentindo os pelos penicarem meus dedos e o cheiro de sabão tomar conta da minha narina, comecei um movimento de vai e vem com a minha boca sentindo o gosto de pré gozo que a invadia.

Seu membro pulsava dentro da minha boca me trazendo satisfação.

- isso é ótimo!- Taylor gemeu colocando a cabeça pra trás. Continue o boquete por alguns minutos enquanto ele dirigia sem nenhuma pressa.

Levantei minha cabeça o encarando, sua mão me puxou para que ele pudesse me beijar.

- só mais um pouco.- suas mãos foram até meu cabelo o segurando com força.- prova mais um pouco de mim.

Taylor forçou minha cabeça para baixo fazendo com que eu abocanhace seu membro novamente, acariciei suas bolas enquanto saboreava seu pênis.

Depois de mais alguns minutos seus gemidos ficaram mais altos e sua respiração mais pesada, lambi sua glande o fazendo suspirar, comecei a punhetalo enquanto chupava sua cabecinha com força.

Senti dois jatos de sêmen quente invadir minha boca e a mão de Taylor afrouxar, deixei um beijo no seu membro e me levantei.

- tenho um gosto bom?- me perguntou num tom malicioso.- aproximei-me o beijando.- tenho.- sorriu. Voltei a me sentar normalmente no banco colocando o cinto enquanto ele abotoava a calça.- nosso destino?

- um banho quentinho e uma cama confortável.

- ótima idéia, estamos exaustos, certo?

- certo.- ele parou num farol e se inclinou.

- na minha casa.- beijou meu pescoço.- e podemos dormir de conchinha? Só por diversão.

- só por diversão?- sorri lhe dando um selinho.

- vou levar isso como um sim.

Continua.....

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Desculpa, voltei, não revisei desculpa qualquer erro, podem me dar bronca pela demora.

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Hello👌--->> Taylor ❤ agora o negócio tá confuso. Abraços!

★May★--->> essas mães tudo chata, parece até que tenho um problema com elas 😂😂😂 juro que não tenho. 🙌 ❤

Plutão--->> boas sugestões. 👏 Numa sentada só? Eita cabra! Kkkk obrigada e um abraço.❤

Hb--->> mas mulher, a vida do Jacob tem mais bandido que a cadeia 🙊 kkkk beijos ❤

G18--->> amei você! ❤ Haha, não seu quem é mais fofo, Taylor ou Jacob, to com dó de começar as tretas. Kkkk abraços!

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Comentários

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Ate agora eu to vom ódio daquela mulher... Eu presentindo q ainda tem muito drama nessa história rs. Minha linda beijão ,saudades de vc

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Está atrasada 😒 vou descontar do seu salário kkkkk tenho uma pergunta, qd tem briga? 🌚 adoro tretas ❤😂😂😂

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Caraca seu conto e viciante perfect contínuaaaaaaa logoooooo *.*

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Primeira vez que comento seus contos, mas já li todos, tô adorando esse novo!!! Continua logo, não demora mais, por favor!!!!👏👏👍✌🙌🙏

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Treta Treta😇!!! Huuum o passado do Jacob e o presente do Taylor são tão familiares!! Esse "caso" deles é tão molha calcinha😍 continua esse trem antes que eu infarte!😎❤ Obs:Conto divo!!

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Tô vendo que vai vir muita treta por ai rsrs demora não, viu.... abraços ♡♡

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