Esta é a parte final da história, não deixem de ler a parte inicial, intitulada “Surpresa inusitada na despedida de solteira”. Tomei conhecimento dela como verdadeira mas, como não conheço as pessoas, classifico-a como supostamente verdadeira. Mantive o relato na voz da protagonista, que chamei de Cássia, como a seguir.
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Aquela história de inventar uma despedida de solteiro mais picante só por causa de uma desconfiança de que meu noivo faria o mesmo já estava me deixando de cuca quente. Eu já havia passado totalmente dos limites que, para mim, eram sagrados. Ainda bem que tínhamos combinado nada de celular, filmadora etc!
Pensei: “pronto, chifrei o Ronaldo, diante de um monte de testemunhas e ele vai acabar descobrindo, porque tem sempre uma pra dar com a língua nos dentes”. Mas não sabia se chegava até o fim ou se parava por ali mesmo. Não sabia o que era maior, o tesão e a vontade de dar ou a vergonha e a dor na consciência. Mas ele não estava fazendo o mesmo?
Eu já estava havia um bom tempo chupando a rola daquele morenão dançarino. Meu medo agora é que ele gozasse na minha boca. Ele já estava muito ofegante e aquela piroca pulsava na minha boca como se fosse uma bomba prestes a explodir. Resolvi diminuir a intensidade e ele se curvou sobre mim, carinhosamente me conduzindo para cima. Beijou-me profundamente e se agachou para tirar a minha calcinha. Achei que era um ponto sem volta!
Agachado, ele me envolveu a bunda com seus braços e afastou as minhas grandes nádegas, forçando-me a abrir as pernas. E caiu de boca na minha xana, que escorria os fluidos de mulher nos seus melhores dias. Medo, tensão e muito, mas muito tesão mesmo tomavam conta de mim.
Então ele subiu e sacou, de uma pulseira de tecido, uma camisinha, imediatamente abrindo o pacote com os dentes. Meus olhos arregalaram e fiz com a cabeça que não. A torcida foi à loucura. Ele vestiu a sua tora, enquanto eu estava lá, estática, sem saber o que fazer.
Então novamente ele me agarrou na altura da minha bunda e me puxou de contra ele com vontade. Num impulso, me ergueu, abrindo minhas pernas, deixando-me totalmente exposta. Imediatamente agarrei no pescoço dele com força, inclinando meu corpo para frente, com meus peitos de contra o rosto dele. Ele me suspendeu um pouco mais, ajeitou a posição durante alguns instantes e senti encostar a cabeça do pau dele no meu grelo. Eu me contorci toda. Tive medo de doer, pois achei que o pau dele era bem maior que o do Ronaldo, único até então que eu experimentara.
Ele me beijou mais um pouco e, nesse momento, eu estava totalmente entregue àquele macho. Mulher sabe que essa posição de pé é foda, é orgasmo profundo na certa. Isso se não doer, que era meu único medo naquele momento. Então ele me deixou descer e eu senti aquela tora escorregar para dentro de mim com a mesma facilidade de faca quente na manteiga. Parecia que estava preenchendo muito mais que o Ronaldo, atingindo bem mais fundo, mas sem dor alguma. O cara era um ás do sexo, um perfeito profissional. Eu sentia aquela coisa dura e quente pulsando dentro de mim.
Ele então começou o sobe desce bem suave, aumentando o ritmo. Eu gemia muito, num tesão diferente de tudo que havia sentido até então. E ele gemia aos meus ouvidos, tudo isso sob o som da plateia gritando “uuuhhhhhh”. O tesão era tanto que senti o orgasmo se aproximando muito rapidamente. Parecia que eu ia gozar na mesma hora. E ele sussurrou ao meu ouvido que queria gozar junto comigo. E veio o clímax, profundo, longo, tomando conta de mim por inteiro. E ele veio junto, senti o sêmen dele fervendo dentro de mim.
Depois que terminamos aquele que foi o melhor orgasmo da minha vida, ele me suspendeu carinhosamente e desencaixou a rola ainda um pouco dura de dentro da minha xana arrombadinha. Eu estava mole, cansada.
Quando ele me colocou no chão, o susto: olhei para o pau dele, que estava voltando ao natural e não vi camisinha alguma. Abri um pouco as pernas e senti escorrer em mim. Perguntei o que aconteceu. Sem dizer uma palavra, ele pegou a minha calcinha, me entregou e me virou de costas, de frente para aquela perplexa e muda plateia feminina. Eu vi meu mundo desmoronar: naquele período, ficaria grávida facilmente! Enquanto ele colocava o vestido sobre meus ombros, pensei: acabei com minha vida. E comecei a chorar.
Olhei para trás e perguntei o que ele havia feito comigo e por quê! Mas ele tinha se afastado e estava de costas. Vi a camisinha jogada no chão e entendi que ele tinha feito aquilo de propósito, tirou antes de enfiar. Olhei de volta para a plateia. Enquanto vestia minha calcinha, chorando observava as mulheres: algumas pareciam incrédulas e comovidas, outras cochichavam e havia aquelas que pareciam sorrir por dentro, vibrando com a minha desgraça. Segurei meu vestido na frente, fechando-o, e fiquei ali, paralisada, mais uma vez sem ter ideia do que fazer. Como eu olharia para a cara do Ronaldo e diria: “dei para um cara e estou esperando um filho dele”?
Nesse momento, a música sensual que estava tocando parou. Eu ouvia os bochichos vindo da plateia. Então veio dos alto falantes a voz de Ronaldo, dizendo “amor, eu já sei de tudo, estava aqui o tempo todo”. Apavorada, não sei como consegui me manter de pé. Eu procurei em volta, mas não o encontrei. Então ele disse: “vire-se, por favor”. Virei. Já vestido, de frente para mim, aquele dançarino moreno retirou a máscara e a peruca. Era Ronaldo! Disfarçado de dançarino, ele me comeu na frente de todo mundo! A máscara e a peruca, tudo bem, mas como ele estava moreno e com pau maior?
Mal ele tentou falar alguma coisa, interrompi e gritei: “você tá quase preto, como pode isso?”. Ele sorriu e disse que era um produto de bronzeamento artificial. Perguntei como é que o pau dele estava maior e tão grosso. Ele explicou que usou uma daquelas bombinhas, mas que não era para eu me acostumar, porque o efeito passaria depois. Fiquei boquiaberta, engasgada. E ele simplesmente falou, com ternura, que queria conceber o nosso filho, fruto de nosso amor, diante de uma plateia. Ronaldo sempre foi muito inteligente, ele sabia que eu estava no meu período fértil.
Na hora, me bateu um misto de raiva e alívio. Voei para cima dele, socando-lhe os ombros e as costas, ao mesmo tempo beijando-o, sob o aplauso da plateia feminina, enquanto os colegas dele, também aplaudindo, entravam no salão para participarem da festa.
Quis saber como toda aquela maluquice aconteceu e todos querem saber. Ele explicou. Foi tudo meticulosamente planejado. Eles sabiam que Aninha chegaria à Diana, que, por sua vez, falaria com Kitty, que uma das garotas que trabalham para Maicon, o contato de Fernando para esses assuntos. E Maicon trabalha tanto com garotas quanto com rapazes de programas etc. Pronto, ciclo fechado mais uma vez. Algumas das minhas amigas precisaram saber, mas a maioria não sabia.
Enfim, a tonta aqui é a que menos sabia das coisas. Dei para meu noivo pensando que era para outro. Mas foi uma aventura e tanto. Bom, depois que tudo foi esclarecido, com a rapaziada no ambiente, a festa ficou bem mais animada, mas isso é outra história. Mas uma coisa eu não posso esquecer. Logo depois que alguém gritou “a festa continua”, peguei o microfone das mãos de Ronaldo e gritei: “para tudo!”. Silêncio total, o pessoal se perguntava “o que foi agora?”. Então eu virei para o Ronaldo e falei ao microfone: “quanto à tal bombinha, você pode ir tratando de usá-la todos os dias!”. Tinha que garantir o melhor serviço para mim!