- Mais depressa, Ana... se esfregue mais depressa...
- Ai, Nhazinha... ai minha rosa branca... num guento mais...
- Nem eu... mais depressa... aaaaaaaahhhhhh...
- Aaaaaaaaaahhhhhhh...
Após o delicioso gozo Ana e Celeste ficaram abraçadas, ofegantes, encaixadas uma na outra. Seus corpos colados estavam brilhantes de suor. Ao redor da cama, as roupas de ambas espalhadas.
Ana beijava os alvos ombros de Celeste, deslizava as mãos por suas costas até chegar na sua bunda. Celeste caiu deitada de costas, as pernas abertas, totalmente exposta para a outra. A mulata inclinou-se para aspirar o perfume que somente aquela flor ùmida e cor de rosa exalava.
- Rosa branca... - murmurou. - Linda...
Assim dizendo, Ana começou a lamber aquele mel que sua dona vertia, perdendo-se no meio daquelas pernas sedosas. Ao mesmo tempo, Celeste apertava os próprios mamilos, até seu corpo estremecer num novo orgasmo...
Ana deitou-se ao seu lado, os seios duros, a respiração ofegante. Celeste, depois de um mês de relacionamento, já sabia o que ela queria quando a olhava daquele jeito. Colocou a mão entre os abundantes pelos pubianos da mulata e introduziu o dedo do meio em sua vagina. Ana começou a subir e descer a bunda, apertando aquele dedo dentro de si. Seus gemidos revelavam que Celeste encontrara o lugar certo. Ana pegou sua mão e a fez introduzir também o dedo médio, cavalgando sensualmente. Sua lubrificação formava uma mancha no lençol. Por fim ela deu um grito abafado e Celeste sentiu suas paredes vaginais se contraindo violentamente.
Celeste também queria que ela a penetrasse com os dedos, mas Ana se recusava. Nhazinha tem de ser moça pra casar. Eu não vou casar, dizia Celeste com ar sombrio. Ainda mais agora... eu quero ficar com você, Ana. Eu sou sua, minha dona, meu coração... Você é o meu amor, disse Celeste, e as duas rolavam pela cama unidas num longo beijo...
Exteriormente eram as mesmas, a recatada sinhá moça e sua mucama de estimação. À noite, no quarto, eram apaixonadas e fogosas amantes...
Naquela tarde de verão elas voltavam da cascatinha. Subiram as escadarias de pedra rindo e brincando, os cabelos molhados, roupas em desalinho, faces afogueadas de calor. Mas de repente gelaram... havia visita na sala.
Os pais de Celeste conversavam com um moço bem apessoado e vestido de forma elegante. Quando as duas moças entraram, ele se levantou e fez uma mesura.
- Celeste, este é seu noivo Augusto, disse o pai.