Thithi et moi, amis à jamais! Capitulo 152

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 2380 palavras
Data: 24/08/2016 22:04:33

- Oi, sumido! – Eu disse atendendo a porta

- Oi! Tudo bem?

- Comigo? Tudo... E contigo?

- Bem também! Posso entrar?

- Claro que pode!

- E aí, o que te trazes aqui?

- Tu não lembras? A gente combinou há semanas?

- Combinamos o que?

- Nós combinamos de jantar hoje, Antoine.

- Caramba! Desculpa, Thi! Eu esqueci!

- Poxa, obrigado pela consideração, viu?

- Desculpa, Thi... tem acontecido tanta coisa ultimamente. Tu esperas 10 minutinhos? Eu me arrumo rápido e vamos jantar.

- Tá, vai lá!

Eu subi desesperadamente e me arrumei correndo. Só fiz tomar um banho e peguei qualquer roupa que eu vi na minha frente.

- Nossa, quando tu falaste dez minutos eu não acreditei... A Sophie vai assim?

- Vai! Eu vou deixa-la na casa da Mamam.

- Cadê o Bruno?

- Tá no hospital, ultimamente ele tem tirado muitos plantões noturnos.

- Mas ele já não tinha parado com esses plantões?

- É, mas ele voltou a fazê-los. Vamos?

- Vamos!

Nós primeiro passamos na casa da Mamam e eu deixei a Sophie com ela, depois fomos direto para o restaurante.

- Oi, Carol!

- Oi, seu Antoine!

- Carol, eu acho que a gente tem quase a mesma idade, esse negócio de “seu Antoine” não fica legal. Tu podes me chamar só de Antoine.

- Ok! Oi, Antoine!

- Oi! Meu primo está aí?

- Não, ele ainda não chegou?

- Tem alguma mesa disponível?

- Tem, sim senhor!

- Nossa, “senhor” também não fica legal! – Eu disse rindo

Ela nos levou para a nossa mesa, o garçom veio e nós fizemos o pedido. O Thi como sabia escolher vinho, escolheu um para nós.

- Se tu me matares no trânsito, tu sabes que meus pais e o Bruno te matam, né?

- E se eu morrer junto contigo?

- Isso significa que tu vais morrer duas vezes, meu amigo.

- Eu dirijo com cuidado, não te preocupas. E ninguém vai se embriagar, aqui, nós só vamos tomar umas taças de vinho.

- Olha, olha...

- Tu falaste que tem acontecido muita coisa ultimamente...

- Isso! Tu somes da minha vida, aí tu não sabes o que está acontecendo.

- Mas tu és o rei do drama mesmo, viu?

- Nem no aniversário da minha filha tu foste, ainda não te perdoei por isso, cretino.

- Eu te expliquei o motivo de eu não ir. Eu te expliquei, não. Nosso chefe te explicou, tu sabes que eu tive que ir à São Paulo.

- Cretino! Era só tu recusar...

- Recusar e perder o emprego, né?

- O que tu foste fazer lá afinal?

- Discutir novas diretrizes para o ensino na escola.

- Mas quem faz isso não é a pedagoga?

- É! Ela foi também!

- E o que tu foste fazer, então?

- Fui discutir novas diretrizes de ensino...

- Desembucha... o que aconteceu lá?

- Não aconteceu nada, maluco.

- Quando tu falas assim é por que tu aprontaste alguma coisa. Vai, pode falar...

- Foda-se, não dá pra esconder nada de ti. Tu estás pior que a Jujuba, meu.

- Não enrola Thiago! Fala!

- Bom, digamos que eu acabei ficando com a Camila.

- Com a nossa Camila? Com a pedagoga da escola? TU TÁ FICANDO MALUCO?

- Essa mesma! E não estou maluco.

- O que aconteceu com aquele papo de que tu és gay de verdade, não curte ficar com mulher e etc..

- Continua firme e forte... Tu não deixaste eu terminar de falar.

- Vai, me conta a cagada toda, então.

- Bom, a gente foi para a reunião do comitê da escola, nesse comitê tem os representantes de todos os estados onde tem a rede de ensino a qual somos vinculados.

- Pula essa parte, por favor. Isso eu sei, vamos para o sexo! – Eu fiz careta para ele

- Deixa de graça! Bom, nós passamos o dia trabalhando e decidimos tomar uns drinks a noite. Até aí tudo bem, nós bebemos pra caramba e acabamos ficando, só beijando, viu?

- Só isso?

- Até aquele momento, sim... Nós voltamos para o hotel e transamos.

- Ok!

- Ok?

- Ok!

- Só ok?

- Queres que eu fale mais o que?

- Não vais brigar, gritar, fazer drama?

- E adianta? Tu vais continuar cometendo o mesmo erro. Tu não sabes o que queres da vida, Thi. Tu não te decides, não sabes nem se gostas de homem ou mulher ou os dois. Não adianta eu falar nada.

- Porra, valeu aí...

- Só disse a verdade.

- Hum...

- E aí? Como foi?

- Péssimo, eu acho.

- Tu achas? Como assim tu achas?

- Eu estava porre, Antoine, tu achas que eu lembro como foi?

- Aaaaah vai... tu não lembras?

- Não, não lembro! Aí está o problema... Eu disse pra ela que não poderia acontecer de novo, pois eu gostava de meninos.

- E ela?

- Não acreditou! Tá achando que a transa foi ruim, que eu to evitando falar com ela, essas coisas de mulher. Que bicho complicado, viu?

- Mas tu já gostas de uma confusão viu, Thiago!

- Tu sabes que eu não gosto de quando tu me chamas de Thiago.

- É, mas tu estás merecendo ser chamado assim, THIAGO. Só faz merda, meu!

- Antoine, não tenho ninguém. Não é merda, só são alguns contratempos...

- Traduzindo: merda.

- Olha, eu estava com saudade de conversar contigo.

- Se tu não sumisses, tu não ficarias com saudade...

- Cara, tu gostas de me provocar, só pode.

- Gosto mesmo! – Eu disse rindo

Nosso jantar foi servido e começamos a comer.

- Não é por nada, não, mas eu prefiro a comida do meu primo.

- Deixa de frescura, tá tão gostosa quanto a dele.

- Pra mim, a dele é melhor.

- Fresco! Vai, me conta o que anda acontecendo, por que tu me esqueceste?

Enquanto nós comíamos eu fui contando a ele tudo o que tinha acontecido desde o aniversário da Sophie.

- Cara, eu não acredito que essa filha da puta resolveu aparecer agora. E esse viado irmão do Bruno, aaah vá pra puta que pariu...

- É a família dele, Thi. Eles só querem se reconciliar.

- Depois de tudo o que eles fizeram, se fosse eu, eu teria expulsado os dois da festa com um pé na bunda.

- Oooooh, falou o machão...

- Não, muita sacanagem isso. Eu dou toda a razão para o Bruno...

Eu deixei ele resmungar por looooooongos minutos. Fiquei feliz com a reação dele, isso demonstrava que ele realmente gostava do Bruno e que tinha superado o que tinha acontecido entre nós.

- Já? Parou de resmungar, velho?

- Já! Bando de filho da puta....

Eu só fiz rir. Nós terminamos de jantar e fomos embora. O Pi não havia chegado.

- Topa um sorvete?

- Acho que não, eu tenho que pegar a Sophie.

- Ela está com a tua mãe, Antoine. Deixa a Tata curtir a neta um pouco, deixa de ser tão pai coruja.

- Sou coruja mesmo!

- Vamos à sorveteria! E eu não estou te perguntando, estou falando que vamos.

Ele deu partida no carro e fomos para a tal sorveteria.

- Para onde vamos?

- Para aquela sorveteria lá da Orla.

Ele colocou umas musicas para tocar e nós íamos cantando que nem dois loucos. Era sempre muito divertido estar com o Thi. Nós chegamos na sorveteria e montamos nossos sorvetes e fomos para a Orla. A Orla de Macapá é suuuuuuuuper ventilada, muito agradável.

- Ei, sabe quando foi a última vez que nós saímos juntos?

- Foi em Paris ainda, né?

- Isso mesmo! Fazia muito tempo, eu gosto quando saímos só nós dois.

- Eu também gosto! Vamos marcar mais vezes!

- Concordo! Temos que marcar mais vezes!

Meu celular tocou e era o Bruno.

- Oi, amor!

- Oi! Como andam as coisas por aí?

- OIIII, BRUNO! – Thi gritou

- Quem é esse?

- É o maluco do Thi.

- Ah... que vento todo é esse?

- A gente tá aqui na Orla.

- O que vocês estão fazendo aí?

- A gente veio por o papo em dia, já que ele some por meses.

- Fala pra esse sem vergonha aparecer lá em casa pra gente tomar um vinho.

- Sem vergonha, o Bruno tá mandando tu apareceres lá em casa pra vocês tomarem um vinho.

- Se ele comprar o vinho eu vou.

- Se tu comprares o vinho, ele vai.

- Mas é muito mão de vaca mesmo, viu?

- Ele te chamou de mão de vaca!

- Fala pra ele aparecer esse final de semana, amor.

- Ele tá mandando tu ires lá esse final de semana.

- Fala pra ele....

- Ah, vão os dois pra puta que pariu, pega o telefone e fala com ele.

- Atacadinho, tu viu? – Thi disse pegando o celular.

Eles se falaram por alguns minutos e combinaram no sábado. Pelo visto, a trupe toda seria reunida.

- Ele quer falar contigo ainda. – Thi me devolveu meu celular

- Oi, amor! – Eu disse

- Cadê nossa filha?

- Tá lá com a mamam.

- Ela vai dormir lá?

- Nem pensar! Daqui a pouco já estou indo pegá-la.

- Tu vais demorar aí?

- Acho que não, daqui a pouco já estamos indo, o Thi dá aula cedo amanhã.

- Ah, ta bom, então! Quando chegar em casa me liga, tá?

- Tá bom!

- Beijo! Te amo!

- Também te amo! – Encerramos a ligação

- Ei, cadê o Dudu? Por que ele não tá grudado em ti?

- Ele anda meio sumido também.

- O QUÊ? Ele desgrudou de ti? Não acredito!

- Ele anda meio ocupado com alguma coisa.

- Tu não sabes o que ele anda fazendo?

- Não! Nós não somos colados um ao outro, Thi.

- Não são, mas é a impressão que passam. Sabe, às vezes eu até evito muito te chamar pra fazer alguma coisa, te visitar mais. Eu percebo que o Dudu não curte muito minha cara.

- Deixa de bobeira, Thi.

- Sério! Ele não gosta de mim desde aquela época.

Eram raras às vezes que falávamos da época em que estávamos juntos e brigamos.

- Ele não gostava de ti mesmo, mas agora ele gosta.

- Eu duvido, ele acha que eu vou te roubar dele, o que é meio infantil.

- Que nada! O Dudu é meio bobão mesmo.

- Ele gosta muito de ti, né?

- Sim! E eu o amo! Amo demais meu irmão! Sabe, ele esteve presente nos piores momentos da minha vida, quando eu caia, era ele quem me erguia. Eu amo o Dudu de um jeito inexplicável.

- Eu percebo isso! – Ele disse meio triste

- E eu também te amo, idiota! – Eu o abracei de lado – Lembra que tu és meu amigo de infância. Com o Dudu eu não aprontei nem um terço de tudo o que eu já aprontei contigo.

- Mas eu percebo que a tua relação com ele é diferente.

- Claro que é diferente! Só seria igual se ele fosse teu clone. O Dudu é um cara especial, não fica com ciúmes dele, não. Eu amo os dois! Os dois são meus melhores amigos e sempre serão.

- Se eu te chamar mais vezes pra sair, tu vens?

- Mas que pergunta besta, Thi! Claro que eu venho! Mas eu sinto te informar que não seremos só nós dois, não vou deixar minha filha sempre, não.

- Mas é muito coruja mesmo, viu?

- Sou mesmo! E falando nisso, vamos embora. Eu tenho que ir busca-la.

- Tá bom!

Nós caminhamos um pouco mais pela Orla e depois voltamos para o carro. Passamos na casa da Mamam e graças a Deus ela estava com umas amigas, eu só peguei a Sophie dela e vim embora antes que ela me prendesse lá.

- Cadê a tia Joana? – Eu disse quando estávamos no carro indo para a minha casa

- Tá namorando.

- MENTIRAAAAA!!! QUE BABADON!!! Com quem ela está namorando, pelamor de Deus?

- Sei lá! Um cara meio mal-encarado.

- Duvido!! Tia Joana sempre teve bom gosto. Teu pai era um gato!

- Aquele que tentou te matar?

- Esse mesmo! Por onde anda?

- Não faço a mínima ideia! Nunca mais falei com ele e pretendo continuar assim.

- Eu vou ligar pra minha tia, ela tem que me contar essa história direitinho. – Eu disse pegando o celular, eu disquei o numero dela e coloquei no viva voz – TIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! – Eu disse quando ela atendeu

- OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, MEU LINDOOOOOOOOOO!!!

- Me conte o mais novo babado, por gentileza!

- Mas esse Thiago é muito bocudo.

- Sou mesmo!

- Ah, tu estás aí também é?

- Tô indo deixar o Antoine em casa.

- Tia, não enrola, em contaaaaa....

- Não tem nada pra contar!

- Claro que tem! Como é o boy? É gato? Se for um velho barrigudo, trate logo de ir se desfazendo da macumba.

- Ele é gato! Muito gato!

- Detalhes, quero detalhes!

- Ele é moreno, já é coroa, é claro. Tem um pouco de cabelos grisalhos, braços fortes.

- Uau, que sexy! O Thi disse que ele é mal-encarado.

- A bunda dele, ele tá com ciúmes da mamãe, né bebe?

- Ciumes nada! O cara é mal-encarado! Onde já se viu um coroa ter tatuagem fechando o braço.

- Ui, o boy tem um ar meio perigoso, tia?

- Tem, meu filho! – Ela disse toda animada

- Que tudon! Conte mais!

- Ele é gentil, educado, sabe fazer a gente sorrir, mas também sabe conversar sobre assuntos conflitantes. Tem pegada...

- Já quero pra mim!

- Te aquieta, rapá! – Thi me deu um tapa

- Tia, traz esse boy coroa aqui em casa. A senhora tem que apresentar ele pra gente. A Mamam já sabe?

- Claaaaaro, né Antoine! Ele é amigo dela.

- Amigo dela? Se é amigo dela eu o conheço! Qual o nome dele?

- Rui

- TIAAAAAAAAAAAAAAA TU É DEMAIS! Tu tá pegando o Rui ? Ele é um gato mesmo! Eu sonhava com ele quando eu era moleque.

- Toma vergonha na cara, Antoine! – Thi disse

- Por que tu não me falaste que era o Rui?

- E eu lá ia saber que tu conhecias o cara?

- Tia, aproveita, mas aproveita muuuuuuuuuuuuuuuuuuitooo!!

- Aproveita nada, ela é uma senhora de família.

- Esquece o bebe chorão e aproveitaaaa!!! Dê bastante!

- ANTOINE! – Thi gritou comigo

- O que é? Tia Joana tem direito a isso, querido!

- Isso mesmo! Tenho direito! Meu amor, foi bom falar contigo, mas agora preciso desligar. Prometo que vou aparecer lá na tua casa.

- Tá bom! Fico lhe aguardando.

- Beijo, meu amor!

- Beijo, tia!

- E pra mim?

- Beijo, bebe de mamãe!

- Beijo, mãe! – Eu encerrei a ligação

- Oooooooowwwwt, bebe de mamãe!

- Não enche o saco, moleque! Pronto, estás entregue!

- Muito obigado, neném! – Eu disse caindo na gargalhada

- Filho da puta! – Ele disse descendo do carro

- Respeita minha mãe, viado!

- Ah, a tua eu tenho que respeitar, mas a minha tu mandas ela dar.

- Claro! – Eu ri – Tchau, Thi!

- Tchau! – Ele disse me abraçando e dando um beijinho na Sophie

- Ei, não esquece o que prometeste para o Bruno.

- Eu não me chamo Antoine, não.

- Filho da puta!

- Também te amo! Beijo! Boa noite!

- Boa noite! – Ele entrou no carro e foi embora

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Comentários

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Agooora sim conseguii acompanhar ao vivo haha.. Maravilhoosa a sua história viciei neela 😍👏👏👌😚

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ufa!! finalmente eu consegui ler todos os capitulos dessa historia magnifica kkkk sabe da ate pra sentir um poco de inveja antonie ms fico feliz por voce ter uma familia tao carinhosa e amigos tão incriveis mas faz o conto mas longo pq agora que terminei de ler todos os capitulos quero ler todos os dias kkkkkk um grande abração e melhoras pra sofie uma abração pra todos^^

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