XVIII
- O episódio de Pinheiro morreu. – Cheio de malicia ressaltei. – Temos outras coisas mais importantes com que nos preocupar, meu caro.
- Como o que moço?- Mauricio indagou saliente.
Agarro o pau dele e o perto.
- Respondi?
- Devo confessar moço que estás muito atirado hoje. – Acariciando meu rosto.
- Gostas? – Beijo sua mão.
- Muito. Sou teu.
- Quero mamar, grandão.
- Não me tenta.
- Não tô te tentando. É o que quero. Acho que foi o medo de não tê-lo mais nos meus lábios que atiçou meu querer.
- Não existe essa possibilidade. Pensei que já havíamos superado isso.
- E já. Apenas tô explicando a origem da minha, como direi mesmo? Disposição. A minha disposição.
- O final de semana todo tô jejuando moço. Tô sem sexo. Assim não vou recusar o convite. Pode mamar.
Pulo da cama.
- Joga as pernas para fora da cama, por favor. – Peço a Mauricio.
Mauricio obedece.
Então, ajoelho-me entre as pernas do grandão.
- Hoje eu comando.
- Por mim tudo bem moço.
- Ótimo.
Tiro o tênis dos pés do grandão. Ele me observa com ar de riso, em expectativas, de cima para baixo. Com as mãos apoiado nas coxas dele me ergo o bastante para tirá-lo a camisa que expõem a barriga bem feita, onde as partes definidas tornam-se visíveis. Meus sentidos se entorpecem com tanta forma exuberante.
- Adoro cheirar uma barriga trincada. Sou tarado por barriga. - Revelo enquanto saboreio o cheiro, a vitalidade que emergia de sua barriga.
Repouso sobre o calcanhar em contemplação ao deus de formas abundantes travestido em homem, meu homem.
- Tu és lindo. – Essas são às palavras capazes de traduzir todo meu fervor por Mauricio, um semideus na beleza.
Toco os pés dele em movimentos rítmicos de massagem e vou subindo, provocativo até chegar à coxa, e no final da coxa apalpo o pacote grande, intimista que em fúria já tá a essa altura mais duro que o concreto. Imediatamente puxo a calça moletom que, sem grandes trabalhos, desce, expondo a cueca boxer amarelo claro cujo volume é notável. Um baita volume.
- Cara tu és muito gostoso.
Ele rir.
Encosto o nariz no volume. O cheiro sacode meus sentidos. Cheiro de macho. Não dá outra, sou atiçado, adrenalina percorre nas minhas veias numa pressa exagerada, deixando-me louco de tesão. Também pudera, a cena é instigante, um convite a um banquete regado a prazer. O pau de Mauricio encontra-se deitado de lado. Certamente se tivesse na vertical atingiria o umbigo, ou provavelmente passaria, e neste caso, a cueca não seria páreo para subjugá-lo, por isso estava de lado.
Embriagado de desejo dado à adrenalina que se propagara nas minhas veias, sem livrá-lo da cueca, tiro somente a cabeça para fora e a engulo. O gosto é tal qual a última vez. Um gosto forte eivado do cheiro de homem viril. Saboreio a cabeça enquanto deslizo na língua.
“Eu quero mais.” Repito para me mesmo sedento por mais.
Cuidadosamente a fim não machucá-lo desço a cueca boxer. Obviamente, Mauricio facilita que a cueca desça, a bem da verdade, Mauricio queria em demasia se livrar da cueca.
- Hum moço tá com fome de pau mesmo. – Mauricio balbucia.
- Muito. – Respondo em confirmação ao mesmo tempo em que em admiração curto visão do pau do grandão em plenitude ereto.
- É teu pô.
- É meu. Tudo meu. – Seguro pelo meio. E repito. – É meu. Todo meu.
Lambo da base a glande.
E torno repetir:
- É meu. Todo meu.
Esfolo a cabeça. E a glande em plenitude aparece em carne farta, vermelhinha, sensível e convidativa ao paladar.
Que pau!
Como sou ciente que a glande por ser sensível concede ao homem um nível enorme de prazer, não me fiz de arrogado, concentrei-me nesta região. Lambi, chupei. Cuspi e novamente lambi e chupei.
- Nosso intensivo tá dando resultado. – Esclarece evidenciando no rosto que a mamada estava agradável.
- Tá gostando?
- Claro. Só não esperava tão cedo vê-lo no comando.
- Já expliquei o que me levou a tomar iniciativa. – Sugo a glande.
Mauricio geme.
- Desde sexta que não gozo.
- Verdade?
- Sim. Gozar só contigo.
Isso me deu mais gana para continuar a brincadeira com mais esmero.
- Pois, hoje te farei gozar.
- Mas, também quero te comer moço.
- Humm... No segundo tempo. Dá conta? – Instingo-o.
- Tem dúvidas?
- Apenas tô perguntando.
- Pois é o segundo tempo é meu. No segundo tempo eu te como. Não sou macho de uma só rodada, pelo contrário, enquanto tiver força eu tô chutando por gol.
- E quando tu não tens mais força?
- Quando falei “enquanto tiver força eu tô chutando por gol” não estava fazendo referencia a minha força, mas sim a tua força. Enquanto tu tiveres força e agüentar pau, eu tô chutando por gol. Entendeu agora?
De propósito sugo o pau dele com voracidade ao passo que ele geme alto.
- Fez de propósito, não é?
Eu faço ar de riso com o pau dele bem próximo a minha boca.
- Eu gosto assim moço. Por favor, lamba minhas bolas.
- Deita na cama e relaxa.
Mauricio deita e relaxa. Seguro-o pelo meio e o olho de baixo pra cima, a imagem é imponente. Firme á minha mão procuro às bolas que são um aperitivo à parte, no primeiro momento em tom de brincadeira, cheiro-as, sopeso-as, inalo o cheiro que como o resto do pacote é cítrico, odor de macho do qual exalava virilidade. Depois, com devida paciência busco sentir o gosto, por isso levo a boca, sempre com cautela; saboreio as tonalidades do sabor, que afinal era tão somente as mais variadas facetas do desejo.
Deliro com as bolas de Mauricio a boca. Embalado pela excitação engulo uma, engulo a outra. Engulo ambas. E ao que tudo parece não era só eu que estava embriagado pela febre do desejo, o grandão cada vez que o engolia era como estivesse levando choque, o efeito da minha boca sobre suas bolas era violento, suficiente para fazê-lo levantar da cama e passar a governar a situação, assim o papel de comando foi alterado em frações de segundos.
- Tá me deixando doido moço.
Com a mão esquerda a minha cabeça e com a direita levava o pau a minha boca. Sem pressa. Repetiu o movimento varias vezes. A cada vez que levava o pau a minha boca guiado pela mão direita, salivava.
Livrou-se da cueca totalmente com os pés. E quando voltou a dá atenção a minha boca agarrou com força os cabelos da minha cabeça.
- Posso foder tua boca moço? – Pediu autorização.
- Tô esperando.
Já de boca aberta.
- Você tá muito safado moço.
- Pensei que gostasse?
- Mas eu gosto, e como gosto.
- Então, peça. Peça que eu foda tua boca.
- Eu quero que tu foda minha boca.
- Peça com vontade.
- Eu quero que foda minha boca.
- Com vontade moço.
- Foda minha boca! Foda minha boca!
Pois a mão direita do outro lado da minha cabeça e a segurou firme. Nesta posição, não tinha como eu fugir, deste modo encheu minha boca de pica.
Socou, socou.
A densidade foi aliviando, embora, não tenha parado de socar. Sendo assim, enquanto ele socava o pau massageei as bolas dele orgulhoso de mim mesmo por ter agüentado a pressão.
Por conseguinte, Mauricio parou de socar e a fim de mostras trabalho tratei de mamar o pau com vontade sem deixar de massagear as bolas.
Mamei. Mamei.
Ele tirou o pau da minha boca.
- Abra bem a boca moço.
Abrir.
Ele meteu com força. Meteu e tirou e desta maneira ficou agindo: tirando e metendo. Tirando e metendo. Mas, a cada estocada eu sentia a pressão na minha garganta.
- Safado. – Bateu com o pau no meu rosto.
Delirei.
- Bata. Bata. – Exigir.
Ele correspondeu e bateu de ambos os lados do meu rosto. Furioso enfiou novamente na minha boca. E quando voltou a tirar acertou meu rosto com duas tapas. Fui tomado pela pulsão quase que febril de tanto desejo por sexo, minha libido entrou em delírio.
Ser submisso era bom pra porra.
- Bata mais porra.
O Grandão não pensou duas vezes e obedeceu. Tacou mais duas tapas.
- Toma safado.
Depois das tapas adoçou minha boca com um beijo ávido e profundo, pouco preocupado se eu estava babado, ou com lagrimas escorrendo pela minha face.