A Mucama E A Sinhazinha 6

Um conto erótico de Princess Mary
Categoria: Homossexual
Contém 371 palavras
Data: 25/08/2016 15:32:30

Celeste encarou o primo com absoluto terror estampado nos olhos azuis e correu para seu quarto, seguida por Ana. Sua mãe pensou que ela tivesse ficado com vergonha de estar toda desarrumada e foi atrás das duas, ordenando à escrava que penteasse e vestisse sua senhora com todo o capricho.

Encontrou Celeste jogada na cama aos prantos, e Ana tentando acalmá-la.

- Minha filha, o que está acontecendo?

- Minha mãe, eu não quero casar ! - disse Celeste desesperada.

Em resposta recebeu um sonoro tapa numa das faces de sua mãe.

- E vosmecê pensa que eu queria me casar com o seu pai? Já está passando da idade, eu tinha 14 anos quando me casei ! Agora trate de se arrumar e ir para a sala !

- Não vou !

A mãe de Celeste chamou o marido à parte e lhe disse que ela não queria casar. O fazendeiro ficou vermelho de fúria.

- Mas que história é essa ? Filha minha não tem querer ! Vosmecê não soube educar essa menina, Sá Josefa !

E foi para o quarto da filha com um chicote na mão.

- Celeste, falou com rispidez, filha minha não tem querer ! Vosmecê vai se vestir agora e vai fazer sala pro seu noivo, ou eu lhe corto inteira com esse relho !

Celeste, banhada em lágrimas, enfrentou o pai.

- O senhor me mate se quiser, mas eu não vou me casar!

- Eu lhe ensino a responder pro seu pai, atrevida ! - gritou o velho, e desferiu um forte tapa no rosto de Celeste, na outra bochecha.

Ana ao ver aquilo ficou desesperada e se avançou no pai de Celeste.

- Inhô, pelo amor de Deus, mata eu, mas não bate na Nhazinha!

- Negrinha atrevida, vou lhe ensinar a ser espevitada! - o fazendeiro pegou Ana pelos cabelos e começou a bater nela com o chicote. Celeste pegou um candelabro e ia arrebentar a cabeça de seu pai, em defesa de sua amada. Sá Josefa caiu desmaiada. Foi quando uma voz grave e calma soou na porta do quarto.

- Meu tio, por favor, eu gostaria de ter uma conversa em particular com minha prima.

Ao ouvir aquela voz, todos pararam. Augusto estava de braços cruzados na porta, ar sério.

Mas Celeste percebeu um vago sorriso irônico no canto de sua boca.

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