Amor Militar - Cáp. 6 "Dia de domingo"

Um conto erótico de Jotha
Categoria: Homossexual
Contém 1246 palavras
Data: 26/08/2016 19:43:26

Boa noite a todos. Primeiramente quero me desculpar por não ter postado nada esses últimos dias. Trabalho, início de período na facul… Enfim, acabei me enrolando. Até amanhã publico mais uma parte do conto… Sei que ficou curtinho. Boa leitura!

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“ - Vai aparecer lá em casa hoje, ou eu te assustei?

- Vou sim.

- Leva sunga. Tem piscina!

- Agora que vou mesmo... A desculpa que precisava para te ver seminu.

- Cara você é uma figura, durma bem. Bons sonhos!

- Você também!

Cheguei em casa nem tomei banho, já deitei e dormi. Não precisaria sonhar. Aos poucos meus anseios e vontades estavam se concretizando.”

Minhas pálpebras estavam pesadas. Levou alguns segundos para acordar completamente, meu corpo e mente começaram lentamente a processar os acontecimentos do dia anterior, de forma resumida. Num clarão lembrei do almoço de Rafael.

Levei um susto quando peguei o celular e vi a hora. 13h38min. “Droga, dormi demais”. Levantei em um salto digno de ouro nos jogos olímpicos, somente para cair em seguida sentado na cama.

Meu estômago revirou. Estava com fome, muita sede e parecia não ter descansado o suficiente. “Nunca mais vou beber”. Frase típica da ressaca. Com certa dificuldade fui ao banheiro, lá encontrei aspirina, engov e epocler. “Kit ressaca ingerido”.

Na escolha da roupa perdi quase 20 minutos. Não fazia ideia do que vestir, queria ficar bem arrumado na intenção de agradar o Rafael. É estranho essas vontades de agradar o outro, depois da conversa no carro, o gelo já havia sido quebrado, e tudo que acontecesse dali para frente seria meramente consequência…

Esses pensamentos não me acalmavam. Me arrumei o melhor que pude e sair de casa. Camiseta cinza, bermuda apertada branca, tênis social e muito perfume. Quando cheguei ao portão da casa de Rafael, ouvi barulho de água e lembrei que estava sem sunga de praia. Antes que pudesse chamar alguém, o portão se abriu. Dois rapazes saíram. Um alto magro e o outro gordinho, ambos de short. Estavam com uma caixa de isopor na mão.

- Boa tarde, Rafael está?

- Fala aí cara, tá lá na piscina. Entra aí! - O gordinho me respondeu e saiu com o outro.

Entrei totalmente sem graça. Não haviam muitos convidados. Haviam dois homens com uma certa idade conversando, e duas mulheres também mais velhas colocando travessas de comida na mesa. Bete e uma garota conversavam à borda da piscina, enquanto Rafael e outro cara, com um corpo musculoso, bebiam cerveja na água.

-Jotha! Que bom que veio - Bete sempre sorridente, veio me receber.

- Oi, feliz aniversário! - Entreguei uma blusa que haviam comprado a ela.

- Ah, bobo! Nem precisava. Muito obrigada! Deixa eu te apresentar todo mundo.

E assim fui apresentado a todos. Conheci os pais de Bete e Rafael. Bete parecia a cópia da mãe, Rafael havia mesclado um pouco do pai e da mãe. O sorisso cativante era da mãe, o porte astuto era do pai. Lavínia, com quem Bete conversará a pouco era namorada de Felipe, o gostoso da piscina. Felipe não era um cara bonito de rosto, não. Era bem forte e chamava atenção, tinha um ar de safado.

Ao chegar a piscina recebi aquele sorisso lindo, que já amava, de Rafael. Ele saiu da piscina e veio me abraçar. Achei tão fofo aquele gesto simples, no momento senti meu corpo quente.

- Até que enfim apareceu, quer uma cerveja? - Falou agora um pouco baixo - Coloquei sunga branca.

Antes de sair, Rafael deu uma piscadinha.“Filho da mãe”. O cara era um gostoso. De fato nunca havia tido a oportunidade de analisar o corpo direito. Na luz do dia e todo molhado, tive de me controlar para não ficar excitado. Seu abdômen tinham alguns gominhos, braços fortes e grandes. Ombros largos. Quando se afastou para pegar uma cerveja para mim, pude ver suas costas, bunda empinada e pernas torneadas. “Pode ser que ele seja um pouco demais para mim”.

- Aqui pega - Rafael me entregou a bebida - Vamos para água?

- Esqueci minha sunga!

- Ah, que pena… Mais chega aí, vamos conversar!

Rafael pulou na água e eu fiquei na borda bebendo e tentando participar do assunto. Que por sinal não entendia nada, futebol. Quando Carlos e Mateus chegaram, o gordinho e o magro, com mais bebidas eu já estava relaxado e um pouco a vontade As meninas cismaram em tomar tequila, e fomos. Aos poucos comecei a socializar um pouco mais.

Felipe, era primo de Bete. Os dois pareciam ter uma certa intimidade e química, volta e meia se abraçavam… Riam muito um do outro. De imediato achei estranho, os dois namoravam e não estavam dando atenção para seus respectivos namorados. O que por um lado foi ótimo Rafael ficava solto.

Somente os assuntos eram meio tediosos. De futebol fomos para mulheres, passamos pelos carros, um pouco de política, voltamos para futebol e após muita conversa resolvemos jogar cartas.

Sueca foi o jogo escolhido. As duplas foram Carlos e Mateus, eu e Rafael. Lavínia, já estava almoçando com os pais de Rafael e Bete. Discretamente Bete e Felipe sumiram de vista. O jogo começou, havia uma certa cumplicidade nos meus olhares e nos de Rafael. Que jogo perfeito! Olhares longos a cada jogada, algumas piscadas. Tudo fluía muito bem.

Começaram as brincadeiras de jogar na piscina. Até então estava seco. Fui agarrado pelos meninos e atirado. Rafael me pegou pela costa, senti seu pau sarrar. Cai na água, propositalmente puxei Rafael. Dentro da água, aproveitei o momento e segurei seu pau. Disfarcei de forma cínica e ficamos os dois brincando de afogar um ao outro. Aproveitei! Segurava o homem onde podia, cintura, peito, por trás… A brincadeira acabou quando fomos chamados para cantar o parabéns.

Até aquele dado momento, Felipe e Bete ainda estavam sumidos. Saímos da piscina e Rafael saiu para procurar Bete. Foi então que ouvir dentro da casa alguma coisa quebrando.

- Rafael para com isso! - Era Bete gritando.

Saíram todos os convidados para saber o que aconteceu. No chão da cozinha, Rafael e Felipe estavam atracados um no outro, brigando. Os homens rolavam pelo chão, muitos socos foram dados. Não demorou, uma comissão apartou a briga. Felipe estava com o olho roxo e o nariz sangrando. Descia sangue pelo rosto de Rafael, o sangue saia pela sobrancelha.

- Você é um escroto, filho da puta! Eu abro minha casa para você e pega minha mulher?

- Calma amor! - Bete suplicava nervosa para Rafael.

- Amor? Não me chame disso sua piranha?

Nesse momento a coisa explodiu. O pai de Bete ficou irritadíssimo com a ofensa a filha, Felipe se doeu também com o insulto. Lavínia tentava agredir Felipe. Os que não brigavam, tentavam manter a ordem.

Depois de um tempo tudo ficou tranquilo.Lavínia levou Felipe embora, a contra gosto. O pai de Bete começou a passar mal, assim a esposa dele, Bete, Carlos e Mateus saíram às pressas. O pai e a mãe de Rafael tentaram conversar e acalmar o filho, ele estava muito nervoso e não os ouviu. Depois de um tempo resolveram partir.

- Cara, vou deixar você à vontade e vou! - Anuncie sem graça com a situação que presenciará a pouco.

- Não vai não, fica por favor! Quero conversar com alguém.

Rafael, pegou o isopor com certa brutalidade e entrou novamente na piscina, eu fiquei na borda. A noite vinha chegando de mansinho. Não havia muito o que se falar. Eu estava muito incomodado com a situação a única coisa que queria aquele momento era ir para casa.

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Espero ter agradado. Vote, comente… Aquele abraço!

Jotha ;-)

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Comentários

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Ainda bem que vc voltou,cheguei achar que tinha abandonado o conto como tantos outros. Ta ótimo❤❤❤

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Muitoooo bom. Vai rolar logo, kkkk... Poste com mais frequência por favor, rsrs...

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