O jovem e belo índio se aproximava lentamente.
Leocádia não sentia mais medo.
Agora ela também o olhava fixamente.
Aquele pagão era o homem mais bonito que já vira...
Ele parou bem perto dela e tocou de leve em seus cabelos. Parecia fascinado com o tom avermelhado deles.
Leocádia o contemplava...
Estavam tão próximos que ela o ouvia respirar.
O índio ergueu a mão e a deslizou de leve pelo rosto muito alvo de Leocádia.
Então ele sorriu de leve, deixando entrever seus dentes muito brancos e perfeitos.
Tomou Leocádia nos braços e a deitou na relva.
Pássaros cantavam, ocultos nos galhos das árvores centenárias. Leocádia estava nua e não sentia vergonha. Podia entrever o volume que crescia sob a tanga do índio. Os olhos dele contemplavam suas tetinhas, que não eram muito grandes, mas eram da cor do algodão e tinham mamilos cor de rosa, coisa que ele nunca vira também. As mulheres da sua tribo tinham mamilos castanhos...
Ela não pôde mais resistir e deslizou a mão no peito forte do selvagem. Era liso e firme. O cheiro dele era bom, não fedia como seu marido, como os outros que conhecia...
Leocádia se deitou na relva, os seios duros de desejo, sentindo-se molhada como nunca ficara antes. O índio se inclinou sobre ela e a beijou no pescoço, depois na boca...
Apesar de ser uma viúva, aquele era o primeiro beijo da vida de Leocádia. Francisco não via necessidade dessas bobagens, como ele dizia. Subia em cima dela, enfiava seu membro e socava até gozar.
Ah, que beijo meigo e delicioso... O Índio sugava os lábios de Leocádia como se fossem uma fruta doce e madura. Depois começou a tocar nos seios dela , brincando com os bicos. Leocádia abafou um gemido... Jamais fora acariciada ali...
Ela sentia a ereção do índio contra seu quadril e escancarou as pernas, numa oferta explícita. A essa altura ele já havia se livrado da tanga e exibia seu belo instrumento, bem maior que o de seu marido. Os pelos pubianos de Leocádia também eram cor de fogo e muito abundantes, formavam um ninho no meio de suas pernas. O índio começou a passar a mão neles, e Letícia perdeu totalmente o controle... Gemia alto, cada vez mais lubrificada...
O índio se ajoelhou entre as pernas dela, colocando o sexo dela contra o dele, e meteu tudo de uma vez, até o talo...
Leocádia gritou. Ele não emitia nenhum som, mas o prazer era evidente em sua expressão... Pegou Leocádia pela bunda e começou a dar estocadas, cada vez mais para o fundo... Ela acompanhava o movimento com os quadris, sentindo um prazer que não conhecia, que a fazia flutuar...
O selvagem desconhecido estava atolado dentro dela e tudo o que se ouvia naquela imensidão era o atrito daquelas dois corpos unidos pelos sexos em fogo. Leocádia o puxou para si, as pernas enroladas no corpo dele... Mergulhou os dedos naqueles cabelos negros e de repente sentiu uma espécie de choque por todo o corpo, uma série de espasmos incontroláveis e de uma delícia desconhecida..
Acabara de ter um orgasmo.
Então o Índio estremeceu e a encheu com seu gozo, eram jatos e jatos de leite, que pareciam não ter mais fim...
Ficaram por algum tempo ofegantes, deitados na relva. Então o Índio sorriu, se levantou, pegou suas coisas, e ia se embrenhar na mata...
Leocádia também se levantou e enfiou o vestido.
Sabia que encontrara seu destino, o homem da sua vida... E não o deixaria escapar.
Os colonos vizinhos criariam América.
Estendeu os braços para o índio, que a segurou como o mais precioso dos tesouros...
E seguiu com sua mulher rumo à sua tribo.
FIM
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