A Vida é pra ser Vivida #9 - Final de Semana Parte II

Um conto erótico de Hyuuga5
Categoria: Homossexual
Contém 2704 palavras
Data: 29/09/2016 23:32:03

A Vida é pra ser Vivida #9

Final de Semana- Parte II

Finalmente era sábado. Acordei às 6 hrs da manhã, se bem que na verdade, eu nem sequer dormi direito. Depois do que rolou entre mim e o Fernando, cochilei numa rede na varanda da casa de praia e quando acordei eram umas 3:30 da manhã. Fui pra cama e tive que travar uma árdua batalha com o Joaquim por um espaço na cama de casal que dividíamos. Foi difícil, mas consegui dormir um pouco.

Como de costume não consigo dormir até tarde, mesmo que não tenha tido uma noite de sono muito agradável. Fiz o café para todos. Estava em pé, próximo à piscina que existe na casa (o porquê de uma piscina numa casa de praia? Bom, pergunte ao arquiteto que projetou aquilo), quando Fernando chegou e me abraçou por trás e me deu um beijo na bochecha:

Fernando: Bom dia príncipe! – falou desfazendo o abraço.

Antonio: Bom dia. – falei olhando-o.

Ficamos em um silêncio constrangedor quando ele começou a falar.

Fernando: Bom Antonio queria te pedir desculpas sobre... Ontem. Estava um pouco bêbado e acabei agindo por impulso. – falou rindo da ultima frase.

Antonio: Huum. – eu não sabia como reagir aquilo. Então, foi o máximo que consegui esboçar de opinião.

Fernando: E aí? Tu gostou? – pergunta olhando pra baixo.

Antonio: Foi legal.

Nesse momento eu tomei a iniciativa e o beijei. Não me importei com nada. Se ele estava com curiosidade eu quis matar a curiosidade dele. Ué, não perderia nada. Ele me correspondeu e quando terminou começamos a rir. Vocês devem estar se perguntando: Ué? Ele não era hétero e gostava de mulheres? Eu não posso dizer a vocês que ele não goste de mulheres também, mas que ele gosta de homens, Ahh isso ele gosta. Se ele não curtisse homens ele não me beijaria. Tipo, héteros nunca beijariam outros homens.

Estava ali tentando entender aquele homem, mas não obtive sucesso. Quer saber, eu vou curtir enquanto ele está nessa vibe. Confesso que estava de olho no Joaquim, mas depois de dormir uma noite com ele, percebi que nunca daríamos certo, ainda mais se ele continuasse a me chutar na cama. Se há uma coisa que sou é ciumento em relação ao meu espaço na cama.

Antonio: Pensava que você era hétero? – perguntei curioso.

Fernando: Nem hétero nem gay, bissexual. E alguns já sabem disso por aqui.

Antonio: Ué? Ninguém me disse nada! – falava incrédulo. – Então você fica com homens também?

Fernando: Não muito, fiquei, no máximo, com uns dois caras quando era adolescente, namorei duas vezes com mulheres e depois nunca tentei nada com homens.

Antonio: E por que resolveu tentar algo comigo agora?

Fernando: Eu gostei de tu cara. Nada mais. – deu uma pausa. – mas se tu quiser saber mais foi pela tua... Bunda. – falava rindo.

Antonio: O quê? – falei empurrando ele, de brincadeira é claro.

Nós ficamos conversando algumas amenidades, músicas e tals. Eu não diria que ele seria alguém que me apaixonaria, ainda mais sendo bissexual, quero deixar claro que não tenho nada contra, mas não quero alguém que pode estar comigo uma hora e na outra pode estar gostando de uma mulher. Já sofri com isso, na verdade, ainda sofro no caso do JP. Não quero repetir. Mas se ele quiser ficar comigo esse final de semana, eu aceito de boas.

Fernando estava com o braço no meu ombro quando Joaquim chegou...

Joaquim: Bom dia meus queridos. Olha só não é que o lado gay dele despertou novamente! – falava rindo.

Fernando: Ele nunca foi embora. Relaxa aí que tu nunca teve chances com meu príncipe aqui.

Joaquim: Ah relaxa, eu nem estava tentando ficar com o Antonio. Ele é uma ótima pessoa, mas não faz o meu tipo. – falou. Mentiu pra dizer a verdade, na praia na noite anterior, quase ficamos.

Antonio: Calma vocês dois!

Joaquim: Relaxa Antonio. Esse daí é assim mesmo, ele não fica com qualquer homem, se ele te escolheu então tu deve ter algo que o chamou atenção.

Fernando: Ainda bem que meu irmãozinho do coração entendeu meu “súbito” amor por Antonio. Já estou preparando o local do casamento, planejando quantos filhos nós teremos, se teremos um cachorro ou um gato, sabe essas coisas de marido e mulher. – falava rindo.

Antonio: Calma aí cara estou muito novo pra engravidar. – falava entrando na brincadeira.

Eu fiquei preocupado sabe ontem mesmo eu estava muito a fim de ficar com o Joaquim e no outro resolvo que queria ficar com o irmão do cara, Fernando. Estava me sentindo “uma puta”. Mas foda-se, eu faria o que queria. Bom, pelo visto Joaquim não ficou bravo nem nada. Aqueles dois são muito parceiros, cúmplices e acho que nada abalaria aquela relação.

Entramos e fomos pra mesa pra tomar café da manhã. Joaquim foi comprar alguns pães e aproveitei pra fazer uma vitamina de banana e outra de manga. Estava acabando de colocar a mesa quando JP e Amanda chegam à cozinha.

JP: Bom dia Toim, como passou a noite? - falou colocando o braço no meu ombro. – eita que é muito bom ter um primo responsável. Olha só já fez tudo por aqui.

Amanda: Aiiin Antonio, você é pra casar viu. Quem casar com você vai se dar muito bem.

João Felipe: Bom dia. – falou com uma cara de sono. – Eita que mesa bonita. Quem fez isso tudo?

JP: Antonio.

Luiza: Parabéns Antonio, eu queria saber fazer um café da manhã, mas cozinha realmente não é comigo. – falava olhando pro João Felipe.

Joaquim chegou com os pães e fomos comer. Ocorreu tudo bem, eu acho, tirando a parte do João Felipe ficar me encarando a todo o momento. Não estava gostando daquilo, mas tentei ignorar e seguir a frente. A todo o momento Amanda e JP faziam carinho um no outro, confesso que aquilo me dava nojo, mas também tentei ignorar. Eles pareciam felizes, não sei ao certo dizer que JP estava feliz, mas eu queria que ele conseguisse seguir com sua vida assim como eu estou tentando seguir a minha.

Umas 9 hrs decidimos ir à praia. Levamos bebidas (sim, cerveja e algumas outras que nem sei escrever o nome. Quem bebe às 9hrs?), as garotas levaram um guarda sol, cada. Bom, eu fiquei vendo a vista deslumbrante daquela praia, mas o bom realmente foi ver aqueles homens de sunga. Minha nossa, JP estava com sua sunga preta, ressaltando sua bunda, João Felipe estava com uma azul, que homem fantástico era aquele, corpo escultural, Fernando com uma listrada num estilo cueca Box e Joaquim estava de short, muito parecido com um turista estrangeiro. Bom, eu estava morrendo de vergonha de tirar o short que vim da casa, mas resolvi tirar. Estava com uma sunga estilo box preta, bom no mesmo segundo que tirei corri pro mar. Sim a praia estava um pouco cheia, eu sei, não precisa ficar com vergonha, mas sei lá, sou incapaz de controlar essa minha vergonha. E sim, tenho que mudar deixar de vergonhoso.

Depois de quase me afogar nas águas do mar de Paracuru (sim, essa foi a primeira vez que tomei banho de mar. Sim, já havia ido à praia em Fortaleza, mas não pra tomar banho, apenas pra ir passear pela orla), fui pra onde estavam os outros. Estavam bebendo cerveja como sempre. Pense num povo pra viver bebendo 24 hrs por dia, tipo, eu sou muito careta ou era exagerado mesmo?

Fernando: Antonio, tu não passou protetor né, vai ficar todo vermelho.

Antonio: Vixe. Nem lembrei. Me ajuda aqui.

Fernando: Opaa! – falou rindo de uma maneira engraçada!

Eu deitei numa toalha e ele ficou passando em minhas costas e pernas. Confesso que fiquei excitado diversas vezes durante o processo. Quem não ficaria, ainda mais alguém virgem como eu. Mas controlei-me o quanto que pude. Quando terminou agradeci.

Amanda: Antonio que corpo é esse garoto. Ain que calor, me abana JP. – falou rindo. JP só riu.

Luiza: Antonio você é muito bonito. Tem namorada? – perguntou curiosa.

João Felipe: Pra que tu quer saber Luiza. – respondeu a namorada antes que eu abrisse a boca. Pense num cara ogro. Sério, não sei como alguém faz medicina, sendo um idiota daquele. Ignorei-o e respondi.

Antonio: Tenho nada e não estou a procura, estou bem sozinho. – pra que fui falar aquilo.

Fernando: Huum... Interessante. – e saiu dali.

Bom, eu não imaginei que ele iria se magoar, afinal nos beijamos poucas vezes, não achei que aquilo fosse algo pra levar a sério. Ou eu sou burro demais e não entendi as pistas que ele estava me dando. Ah, tenho que fazer um curso pra entender a cabeça dos outros. Só faço merda, é incrível.

Passaram-se uns 30 minutos que ele tinha saído e decidi ir atrás dele. Depois de uns 14 minutos procurando entre a multidão que estava se aglomerando nas praias, me afastei e fui em direção das dunas que ficavam próximas dali, o encontrei em cima de uma.

Antonio: O que está fazendo aí? – falei me sentando ao lado dele.

Fernando: Nada não. Só estou refletindo, pensando.

Antonio: Você se chateou com o que eu disse ali?

Fernando: Não. Não foi isso. É que pelo jeito que você falou eu pensei que você estava me dispensando. Eu sei que falo muita merda e tals, mas eu realmente quero ficar com você. Sei lá, eu queria achar alguém legal e passar esse tempo com ela. Olha, antes do ano novo irei pra Los Angeles, irei fazer faculdade por lá e queria que esse final de semana fosse especial, sabe.

Antonio: Não sabia que você vai pra Los Angeles!

Fernando: Não contei pra ninguém, só Joaquim sabe.

Antonio: Relaxa. Vamos só curtir o momento. – silêncio. – eu quero ficar contigo esse final de semana. – nos olhamos e nos beijamos. Eu fiquei triste em saber que ele iria embora, confesso.

Ficamos ali em cima das dunas por alguns minutos, “namorando” quando JP chegou.

Antonio: Ué? O que você está fazendo aqui?

JP: Nada. Só vim ver se estava tudo bem, se tu não se perdeu, sabe coisa do tipo.

Antonio: Ah não beleza. Vamos Fer. – ele se levantou e me deu um beijo.

JP ficou sem reação por alguns segundos vendo aquela cena, mas também não comentou nada. Acho que foi uma surpresa e tanto ver Fernando e eu ali, nos beijando.

Voltamos pra onde estavam todos e permanecemos por ali por mais algum tempo. Eles bebendo cerveja, as garotas refrigerante e eu estava conversando com o Fernando. Bom, eu nem queria saber se estávamos dando bola, tipo, estávamos nos olhando, rindo, ele estava com o braço no ombro, fazia carinho, mas se havia alguém sem entender, não perguntaram. Sim, existiam algumas pessoas na praia que nos olhavam meio torto, mas ignorei-os. Decidi ir comprar uma água de coco. Sério? 12 reais uma água de coco? Mas deixa pra lá.

JP: Parece que você está curtindo o final de semana né!? – chegou de mancinho enquanto pagava o vendedor numa barraca.

Antonio: É eu estou gostando muito daqui. – falei me virando pra ele.

JP: E qual é o lance do Fernando, não sabia que ele também era gay?

Antonio: Ele não é gay é bissexual. Sabe né, homens, mulheres... Tipo você! – falei olhando pra ele...

JP: Ah sim, entendi, beleza então. Acho melhor voltar! Acho que toquei na ferida dele. Mas chega de responder perguntas dele.

Fomos todos pra casa, o sol estava ficando realmente quente. Chegando lá fui direto tirar a camada de sal que tinha na minha pele. Sério, praia é muito legal, mas pra quem (eu) que sempre tomou banho de riacho, o sal da água do mar, era extremamente incômodo. Tomei banho e fui para o quarto pôr uma roupa. Não tinha ninguém então resolvi me trocar ali mesmo.

Tirei a toalha e estava procurando um calção na minha mochila quando Fernando entrou só de toalha também. Eu não sabia o que fazer então coloquei a mochila pra tapar as partes que não deveriam ser mostradas. Ele começou a rir.

Fernando: Qual foi Antonio. Acha que nunca vi um pau de outro cara!? – falou rindo. E então deixou a toalha cair. Eu fiquei olhando maravilhado. Um cara lindo, corpo atlético, bronzeado, nu na minha frente.

Antonio: Não é isso. – quando terminei de falar, ele pegou na minha mão e me levantou. Eu não sabia onde esconder minha cara.

Fernando: Gostei. – falou olhando pro meu pau e me puxando pra um abraço e me beijou.

Não demorou muito para que nos dois ficássemos excitados. Ele pegava na minha bunda, eu pegava na dele, eu percorria com minhas mãos por todo seu corpo. Tudo era novo pra mim então tentei aproveitar o máximo. Nos beijávamos apressados. Quando ele começou a subir em cima de mim. Ele riu uma forma sacana bem próximo ao meu rosto e começou a lamber meu pescoço. Fiquei todo arrepiado. E continuou descendo: peito, braços, axilas, barriga, tudo de uma maneira sensual.

Fernando: gostei dos pelos por aqui. Dá um ar de selvagem. – falava de uma maneira sensual. Sim, eu tenho um pouco de pelos na barriga, no púbis e na bunda. Nunca gostei de raspar, apenas aparo de vez em quando, ainda bem que aparei antes de vir pra cá. Eu já não conseguia falar mais nada. O tesão era demais.

E então Fer chegou no meu pau. Olhou pra mim fazendo uma cara sensual e começou a chupar a cabeça do meu pau. Foi extremamente delicado, ele deve ter presumido que era minha primeira vez, mas pra ele, não era. E então começou a por a cabeça de meu pau todo na boca, mas encontrou certa dificuldade, pois tenho um pênis um pouco acima da média: 18 cm.

Fernando: Cara além de lindo ainda tem um pau desse. – falava entre as chupadas. Eu apenas sorria, sem falar nada.

E então ele parou depois de alguns minutos. E fez o caminho todo de novo: barriga, peito, minha boca. Foi estranho sentir o gosto do próprio pau na boca, mas foi incrível sentir Fernando em cima de mim. Era como se nós dois estivéssemos pegando fogo. Sei lá, era bom demais.

E então ele ficou em pé e pediu pra que eu o chupasse. Fer tinha um membro um pouco menor que o meu, mas bem grosso, deveria ter uns 16 cm, desculpem-me se não medi, estava um pouco ocupado no momento.

Eu não tinha prática naquilo, mas acho que fui bem. Era realmente impossível de eu colocar aquilo tudo na boca e nem tentava. Fazia apenas o que conseguia. Era fantástico sentir o gosto de pau do Fer, tinha um gosto salgado, eu já não tinha mais vergonha nenhuma. A excitação venceu. Já chupava com vontade, com força, enquanto ele se contorcia de prazer, pegando nos meus cabelos me puxando e colocando mais e mais do seu membro na minha boca, forçou algumas estocadas na minha boca. Ele avisou que ia gozar e me levantou e me fez bater uma punheta pra ele. E assim eu fiz. Ele gozou pouco tempo depois. Ele fez o mesmo comigo, nunca senti tamanho prazer até aquele momento. Gozei muito.

Ele nem se importou se eu estava cheio de gozo na barriga, deitou em cima de mim, lambeu um pouco de gozo que tinha ficado em sua mão e me beijou. É, essa parte não foi muito boa, o gosto não é bom e o cheiro daquilo pior ainda. Tá, mas não falei nada. Ele ficou deitado em cima de mim por alguns segundos.

Fernando: Desculpas príncipe acabei te sujando todo. – falou sorrindo e depois me beijando.

Antonio: Sem problema, pode me sujar a hora que você quiser- falei retribuindo.

Estávamos na cama, ainda pelados, sujos de gozo, nos beijando quando alguém entra no quarto. Era o JP. Ele apenas nos olhou e saiu dali. Eu não liguei muito, estava curtindo aquele momento. Tipo, não houve penetração, não o fato consumado em si, mas pra mim foi a minha primeira experiência homossexual que tive. Foi ótimo, estava feliz e pelo que pude ver, Fernando também.

CONTINUA...

UUUh finalmente houve um clima mais excitante nesse conto, Nam... Mas como disse, gosto de levar devagar... Na tranquilidade.

Bom, boa leitura e fiquem bem. <3

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Comentários

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Que capítulo foi esse! Sensacional! Aposto que JP vai ficar de cara amarrada! Esse irmão da Amanda deve ter gostado de vc! Pena que Fernando vai embora! Pelo menos Joaquim compreendeu td!

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O irmão da Amanda tá afim dele. jp, patético.

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BOLA PRA FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE. ISSO AI. BUSCA DA FELICIDADE. DEIXA JP SE REMOER PRA SENTIR O QUE PERDEU.

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Aeee gostei! Vida que segue, nada de ficar se lamentando ou esperando os outros se decidirem. Gosto de quem toma as rédeas da própria vida.

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