Sobrenatural Cap.8

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1270 palavras
Data: 04/09/2016 05:01:06

Cap.8

Ele retribuiu o meu beijo. A água caia em nossas cabeças, nos molhando inteiros. Mas quem disse que ligávamos. O que estávamos fazendo era muito melhor. Muito mais importante. Ele beija muito bem. Me deixou louco. Quando paramos, estávamos ofegantes.

-Eu nunca fiz isso...

-Isso o quê ?

-Beijar um rapaz... E já é a segunda vez, com você... O que é que você tem que me deixa assim ein ?

-Deve ser a minha beleza – falei, fazendo ele rir.

-Ou então é simplesmente por ser você. E você me atrai muito, sabia ?

-Você também me atrai muito... - ele me olhou de cima a baixo naquela hora.

-Acho que você vai ser a salvação da minha vida, sabia ?

-Porquê ?

-Antes de eu te conhecer, estava sem norte. Não ligava para nada, não queria saber de futuro, já nada mais me importava. Eu tinha perdido a pessoa que eu mais amava. Até que você apareceu... E pouco a pouco vem devolvendo a minha vontade de viver.

-Não fala assim... Nós nem nos conhecemos muito...

-Não importa... Já é o suficiente para eu entender que... Eu me apaixonei por você. E eu prometo que vou te ajudar a sair dessa situação.

-Você promete ?

-Prometo...

-Sabe que eu acho que eu me apaixonei por você também...

-Ah é ? E porquê acha isso ?

-Porquê eu já não consigo mais viver sem você... - nos abraçamos naquela hora. Parecia que enfim eu havia encontrado alguém que valia a pena ter algo.

TEMPO DEPOIS

Não teve jeito. Durante alguns dias fiquei em casa, esperando para saber se eles sairiam de perto, mas não. Diariamente eu via carros desconhecidos na minha rua, homens mal encarados, bem vestidos, extremamente frios, sem vida. Não tinha como eu continuar aquela vida. Precisava primeiro me garantir vivo para conseguir continuar vivendo. Foi então que eu decidi trancar a faculdade e voltar para minha cidade natal.

-Mas porquê você vai fazer isso Lorenzo ? Não era o seu sonho se formar médico ? Eu tenho te ajudado todos esses meses para isso ? - ela falava comigo pelo telefone

-A senhora não me ouviu mamãe ? Há alguém que quer me matar, e eu não sei quem é.

-E como você sabe disso ?

-Porquê eu fiquei no meio de um tiroteio e por muito pouco não sai ferido. Tiroteio esse que era dirigido a mim.

-O que ?

-É... E além disso diversos carros passaram a me vigiar aqui na rua, só a espera de eu por o pé na rua para acabarem com a minha vida. Além disso, o Nicolas tem provas disso.

-Quem é Nicolas ?

-É um amigo meu que tem ficado alguns dias aqui em casa. Ele sabe quem são os homens que realmente querem me matar.

-Mas como é que esse seu amigo sabe disso ? - fiquei com receio de contar a história toda, mas decidi que era melhor contar.

-Tentaram fazer ele me matar.

-O que ? E como é que esse homem está na sua casa Lorenzo ?

-Calma mãe... Ele não o fez, eu estou vivo. Além disso ele está do meu lado, me mostrou algumas provas de que não está mentindo pra mim. E também ele é o único que conhece os caras que são os chefes disso. E também...

-E também o que Lorenzo?

-Nada... Esqueça – até aquela altura ela não sabia que eu gostava de rapazes. Tinha medo da reação dela, de modo que não contei – eu preciso sair de Joinville mamãe. Se eu ficar aqui mais cedo ou mais tarde vou acabar morto.

-Mas porquê essas pessoas querem fazer isso com você meu filho ?

-Eu não sei... Não sei quem são, não faço ideia do que eles querem. Mas eles querem me matar, disso eu tenho certeza. De forma que não tem como eu continuar a faculdade.

-Mas não tem como você simplesmente mudar de casa e continuar ?

-E a senhora acha que eles não me seguiriam ? Além disso, eles estão me vigiando na faculdade também...

-Filho... Essa história é fantasiosa demais... Não dá nem pra acreditar... Você, que nunca fez nada a ninguém, que não tem inimigos, sendo caçado por homens sem nem saber o porquê ?

-Eu também não entendo mamãe. Mas é isso que está acontecendo. De modo que eu decidi voltar pra Garuva.

-O que ? Você quer voltar pra cá Lorenzo ?

-Pelo menos por um tempo... Até sei lá, eu conseguir despistá-los. Daí volto e continuo os meus estudos. E o meu amigo precisa ir também...

-Mas porquê você não chama a polícia ?

-Mamãe ? A polícia mal consegue combater o crime aqui em Joinville, a senhora acha que resolveria essa história ? Além disso, vai se saber se não há alguém dessas pessoas dentro da polícia. A polícia eu só pretendo chamar se sair do controle.

-Ok Lorenzo... Resolva tudo aí , com muito cuidado, pelo amor de Deus e venham pra cá. Só espero entender um dia essa história.

TEMPO DEPOIS

Obviamente eu não o obriguei a ir comigo a minha cidade. Ele insistiu.

“-Mas Nicolas... E a sua vida aqui ? E seus amigos ? E tudo ? Você vai largar tudo para acompanhar um jovem de 18 anos numa fuga da morte ?

-Que vida que eu tenho Lorenzo ? Minha esposa faleceu, não tenho um emprego, meus amigos sumiram... Eu posso ir com você, e quero ir... Para te proteger...

-Você tem certeza ?

-Tenho”

Eu gostei realmente que ele fosse. Ele já fazia parte da minha vida, a presença dele me fazia muito bem, ele poderia me tranquilizar em meio a todo aquela alvoroço que a minha vida se encontrava por causa desse monte de gente a tentar abreviar a minha existência. Além disso, ele não brincava quando dizia que podia me proteger. Durante o dia, ele não me deixava só em momento algum. Sabia atirar muito bem, ele era de grande ajuda. E era o único que sabia quem eram os homens. De forma que eu já não me via indo para lá sem ele. Só não iria, obviamente obrigá-lo a ir. E assim, por causa de alguns covardes, sem saber o porquê, nem pra quê, eu abreviei o meu sonho. Deixei Joinville, voltei para a minha cidade, na tentativa de me livrar dos meus algozes e poder depois voltar a viver em paz.

-É essa a minha cidade – dizia, olhando para ele no momento em que a cidade começava a aparecer no horizonte.

-Que simpática... - ele dizia, se aproximando – mas eu já tinha vindo aqui...

-Ah é ?

-Sim... Não parado para ver, mas quando a gente vai pra Curitiba de carro passa por aqui...

-É verdade...

A cidade não havia mudado muita coisa. Estava um pouco mais desenvolvida, mas continuava pacata e pequena, como sempre. As mesmas pessoas que alguns anos atrás eu havia deixado continuavam ali. E a casa aonde minha mãe morava hoje não era a mesma casa aonde anos atrás eu havia sido violado pelo meu pai. Agora ela morava em outro lugar, bem longe de onde havia morado um dia.

-Foi aqui que aconteceu aquilo com o seu pai ? - ele perguntava.

-Não... Essa é outra casa... Aquela minha mãe vendeu. Fica mais para frente na rua. Mas é tão bonita quanto – falei, abrindo a porta do carro. Andei um pouco, olhei ao redor. A vizinhança era a mesma. O lugar era bem parecido ao que eu havia crescido, e ao mesmo tempo diferente – acho eu que aqui ninguém poderá nos achar...

-Acha mesmo ? - ele dizia...

-Acho...

Continua

E ai ?? Gostaram ??? Comentem e votem por favor. Beijos

Catita: Tome um Maracugina kkk E então leia os meus textos.

Hello: Hmmm

mattheusfl: Só o tempo dirá meu caro...

Rogean: Assim espero kkk

Edu19>Edu15: <3

Arthurzinho: :)

Beijos

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Comentários

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Nicolas é um anjo, meio mau mas um anjo. Kkkk continua... <3

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Que debochado que você é!!! Acho bom continuar logo, se não quiser que eu vá aí,hum!!!! ¬_¬😒👏👏

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Ótimo! Vamos vê como vai ser nesse Cidade a vida dele 😕curioso pra saber + e + desse conto 😍😍😉😘

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