Era tarde... uma quinta-feira. Sem muitas expectativas, me sentei ao balcão de um bar bem frequentado e pedi algo para beber. Naquele dia, beber era preciso. Beber era a forma mais simples e “segura” de espantar aquela coisa que urgia por dentro.
Não escolheria um bar tosco e que tivesse música de m####, por isso o requinte do local era meio que parte do contexto e isso se via nos que o que o frequentavam...
Mulheres bem vestidas, geralmente, em posse de sorrisos plastificados...
Homens, aparentemente com posses e despossuídos de identidade.
Quando ao meu lado, se senta uma mulher. Uns 40 e tantos... bem vestida, não tão bonita...
Muito polida, inicia uma conversa; tímida a princípio, mas segura. Me olhava diretamente nos olhos... aquilo era, de alguma forma, estimulante.
Pensei comigo: - Por que não?
E a conversa progrediu...
Morena e de corpo bonito, mas nem tão atraente, também tentando “fugir” de si, pelo teor da conversa. Ali eu era a exceção, sem dúvida. A ouviria sem julgamentos fúteis...
Havia ido ao bar com uma amiga pra fugir da rotina diária e, segundo ela, nem tão prazerosa da vida. Havia eu, o Desiludido da noite, virado o ouvinte solícito?
Após algum tempo, noto olhares. Olhares mais diretos, mais sórdidos. Olhar de uma loira;
Decido seguir conversando... O papo ficara mais interessante com os olhares quase que desmedidos. Não muito tempo depois, entre uma olhada e outra, ela desapareceu.
A noite seguiu e fui convidado a estender a noite. Atendi prontamente; Serviria muito bem a companhia de uma mulher durante a noite. A segui em meu próprio carro.
Nele, não conseguia parar de pensar naquela loira. Sem dúvidas, completaria a minha fantasia...
Ao chegar, me beijou; de forma quase que assexual. Me ofereceu uma bebida, prontamente recusada, em seguida me convidou para um banho...
Fico surpreso. As roupas não lhe faziam jus...
Sinto que, com isso, a encorajo. Sua feição muda; sua disposição também. Aquela mulher queria sentir que a queria e a desejava...
Entro no clima. Passo a beijá-la com vontade. Vontade pré-sexo. Vontade que é mais instinto que desejo. Instinto de um macho possuindo uma fêmea. Instinto que todo homem deve ter ao sentir o enrijecer das carnes. A vontade era me penetrá-la ali mesmo apertando-lhe contra a parede. A razão se faz presente e a levo pra cama. Não a penetraria sem um preservativo, apesar dela não fazer nenhuma objeção a isso...
A empurro na cama com certa rudeza. Ela parece gostar... Gostar de se sentir na posse de um macho.
Naquele instante, breve, admito. A analisei com maior acuidade... Gostei do que vi e pedi que se masturbasse pra mim...
Meio tímida começou. Parecia se sentir julgada e ao mesmo tempo satisfeita, pois eu fazia o mesmo e lhe proporcionava o mesmo. Em pé, teso, me masturbava enquanto a chamava pelos nomes que vinham a mente. Ela se soltou, finalmente. Me perguntava se gostava do seu corpo; da sua buceta; dizia que estava louca de vontade para sentir o “machinho” dela entre as suas pernas...
A diferença clara de idade entre nós parecia ser um afrodisíaco para ela. Para mim também era...
Dei a ela tudo que ela queria... A fiz se sentir a mulher mais desejada e transamos noite a fio.
Sexo gostoso. Liberto. Nada “Kama-sutra”, mas tudo feito com muito tesão.
Lembro-me de uma coisa em particular.
Apoiá-la contra a cômoda... por trás penetrá-la enquanto a olhava pelo espelho. Ela estava radiante... e assistir aquela cena pelo espelho, como um espectador, me excitou demais. Comecei a “experimentar”. Fazer diferentes movimentos em diferentes intensidades pra assistir aquela mulher...
Ver como reagiria... como gemeria...
Não resisti e dei-lhe um tapa. Ela gritou! Pediu mais... e... enfiou o dedo médio no cuzinho.
Aquilo bastou. Gozei dentro daquela fêmea...
Prontamente, meio que me desculpando; tirando a camisinha e dizendo que queria chupá-la para que ela também gozasse, confidencializou que já havia gozado, mas adoraria a chupada. Ao tentar empurrá-la para a cama, me interrompeu e disse que queria ser chupada ali mesmo; Em pé! Assim que a arqueei para que se apoiasse na cômoda, me ajoelhei e me enfiei entre suas pernas, pude ver seu tesão, literalmente, escorrendo pela sua coxa. Lambi... até a chegar na sua buceta. Q delícia de buceta. Chupei até que gozasse... enfiando-lhe o dedo e alternando chupadas e lambidas em seu clitóris...
Decidimos dormir, mas não antes de me convidar para passar o fim de semana com ela.
Na manhã seguinte, acordamos; transamos mais; tomamos um banho e reforçou o convite novamente. Aceitei e ela pareceu gostar...
Me convidou também para tomarmos café da manhã na beira da piscina e disse que caso quisesse nadar, poderia ficar “a vontade”. Rimos e prosseguimos com o café...
Durante o café, uma funcionária anuncia a chegada de alguém. Surpreso, ao ouvir meu nome, me levanto para ser apresentado, quando me deparo com a loira da noite passada.
Minha cabeça vai a loucura... fico claramente excitado. As duas passam a dialogar... uma conversa que flui fácil. Me sinto, até, meio esquecido. Pergunto se elas não gostariam de privacidade para conversar, já que o papo das duas era de intimidades da vida da amiga casada que reclamava das dificuldades da vida a dois...
A amiga diz que não. Que ela que estava ali atrapalhando...
Sendo assim fiquei... apesar de que estava presente só de corpo, pois na minha cabeça só criava histórias com aquelas duas mulheres...
Meio que interrompido pela realidade ao chamar do meu nome, minha anfitriã diz que vai se ausentar com a amiga por uns instantes.
Em meio a devaneios masculinos, as duas regressam; A amiga de biquíni branco...
Ela tinha seios voluptuosos e um corpo alvo... de proporções invejáveis. Andar de quem desfila...
Olhar aristocrático...
Minha cara de bobo deve ter ficado estampada. Ambas riam do “menino” embasbacado. Continuamos a conversar sentados próximo a piscina, enquanto deleitava da graça daquela mulher de biquíni...
Minha morena me convida ao quarto novamente e me indaga: Gostou do que viu?
Fico sem jeito... coro! Novamente ri! Diz que não preciso ficar envergonhado, afinal não há porquê. Ela, realmente, é uma bela mulher...
O fim de semana corre...
Retorno à minha rotina diária, mas com apimentadas mensagens que chegam de supetão.
Nos tornamos amantes naturalmente. Sem rótulos. Apenas era normal buscá-la a procura de sexo e companhia. Uns 6 meses se passaram e passamos a dialogar menos, transar menos e chegou ao fim de maneira tão natural quanto havia começado.
Vários “one night stands”; vários casos sem graça a fim de esquecê-la. Em vão...
O resultado foram várias noites desperdiçadas e no final, sua lembrança era ainda a mais vívida que tinha.
Admito que quis ligar por várias vezes. Tentar retomar... nem que fosse por um dia, mas não o fiz. (Por um tempo)
Certo dia, acordei inspirado. Confiante por demais, me dirigi a sua casa. Toquei a campainha, mas quem atende a porta?
Sim!
Aquela deusa loira me informa que quem procurava havia saído e me convida gentilmente a entrar. Conversamos bastante. Mais ouvia do que falava, pra ser honesto. Disse que ficaria hospedada na casa por um tempo, quando minha “ex” chega. E chega com companhia... Me apresenta educadamente e me contenho de ciúmes. Havia acostumado com aquela mulher. Era natural. Não a amava, mas sei lá...
Após um tempo, para não “dar na cara” me levanto e digo que estou de saída. Seu mais novo “amigo” também expressa urgência de ir embora. Ambos levantamos e saímos.
Duas horas depois, recebo um telefonema da minha “ex”. Primeiramente, se desculpa pelo ocorrido e em seguida, dizendo que está na minha porta.
Meio a contragosto, vou. Entro no carro e ela se dirige pra uma rua ao lado. Diz que era louca por mim, que fui sua melhor aventura e se não fosse pelas diferenças, ainda estaríamos juntos. Digo que sinto a sua falta. Que saí a procura de outras, a fim de substituí-la, mas era difícil.
Se sensibiliza, acho.
Diz que sente muito e que se valia de consolo, também sentia falta. Peço uma última noite, mas ouço a recusa. Meio que envolto em raiva, abro a calça e exponho a minha vontade. Ela não pensa. Se curva e se põe a chupar...
Em tom imperativo digo que quero gozar em sua boca. Ela como sempre fez, só chupa. Engole. tudo! Ah, q saudade dessa mulher, penso eu. Nos despedimos com um beijo no rosto, daqueles que se dá em desconhecidos e só.
Voltei e de alguma forma, aquilo me deixou com mais raiva. Ao cair da noite, recebo outra ligação. Outro convite. Simplesmente, desligo.
No outro dia, de cabeça mais fria, decido retornar a ligação. Diz que gostaria de conversar novamente comigo e que passaria na minha casa novamente. Ao entrar no carro, algo havia mudado. Aquele olhar certeiro...
Foi curta e grossa. Estava num relacionamento com alguém de sua idade que queria e gostava das mesmas coisas, mas a chupada do dia anterior a havia acendido. Disse que me queira como amante. Meio pateticamente, aceitei de prontidão.
Vida livre. Amante... De certa forma, era muito bom.
Passamos a nos encontrar em motéis e hotéis. Sempre às escondidas, claro. Certo dia, pede que me dirija a um endereço incomum, sem ver problema algum nisso, vou. Chego, me recebe e pra minha surpresa, aquela nova casa não era dela e sim da amiga que havia concluído o divórcio. Disse que passaríamos a nos encontrar ali de agora em diante, com o consentimento dessa.
Nos encontrávamos sempre lá. Tínhamos um quarto só “nosso”. Naturalmente, os atrasos foram acontecendo na mesma proporção que as desculpas iam se esgotando. E foi num dia desses que, sua amiga me indagou o porquê daquilo. Acabou por me encher de elogios e o mais estranho é que eu estava tão mergulhado naquilo, que não sabia nem responder. Era, de fato, algo ridículo. Aliás, havia se tornado.
Pede licença e me diz pra pensar no assunto...
Retorna.
Retorna usando um biquíni branco. Aquilo realmente me fez voltar no tempo. Senti aquilo que senti tempos atrás e ela havia percebido. Havia feito de caso pensado...
Não tinha piscina na casa. O biquíni, segundo ela, era pra me libertar.
Fiquei mais embasbacado que da primeira vez. Não tive dúvidas e a beijei... ela correspondeu.
Até que se ofereceu pra mim. Abriu suas pernas e me olhou, apenas. Aquela mulher era excepcional. Aquela pele alva e aqueles cabelos dourados. Aqueles seios naturalmente grandes e firmes, de bicos róseos e constantemente duros. Nos entrelaçamos... e ficamos assim por um bom tempo. Meio desesperados e meios descoordenados, até.
Um primeiro contato diferente... breve, mas intenso.
Ficamos ali conversando. Perdemos idéia de hora...
Minha atual amante chega atrasada e nos flagra. Nada podia fazer, claro. A amizade das duas com certeza iria pro ralo... e eu havia sem querer “escolhido” um novo rumo. Deixei rolar...
Me desprendi, com certo custo, do passado. Passei a ser o seu homem...
Adorava o cheiro daquela mulher.
Cheiro de mulher com shampoo depois do banho. Com a pele morna e com as madeixas douradas levemente encaracoladas...
Aquela mulher era um sonho. Sabia levar vara como ninguém...
Era vadia e era polida ao mesmo tempo. Tinha classe. Gemia gostoso...
Ficávamos horas na cama. Mal saíamos dela, aliás. Era incansável... imbatível na arte de fazer um homem se sentir o mais homem possível.
Também tinha mais idade que eu e sabia que me via como um elixir. Ela adorava a minha disposição e eu adorava ser sua fonte de prazer. Adorava ser o homem daquela mulher. Saber que ela me queria dentro dela.
Nos satisfazíamos nos lugares mais improváveis. Onde desse vontade... Como dois adolescentes!
Prometemos não nos apegar e assim fizemos. Por anos fomos confidentes e amantes. Transamos todos os dias. Aprendi a conhecer meu corpo como ninguém. Ela conhece mais de mim do que qualquer outra vai conhecer, sem dúvidas.
Estranho, gostaria de dar mais detalhes dela e do que fazíamos, mas parte de mim tem ciúmes e quer essas lembranças de forma meio egoísta. Como uma homenagem ao que tivemos...
Nos encontramos a pouco, meio que sem querer, mas nada aconteceu. E nem deveria mesmo... melhor ficar com a lembrança do que foi algo perfeito e natural.
Daí veio, claro, a minha preferência por mulheres maduras. dessas com M maiúsculo que sabem dar e ter prazer como ninguém...