Pecadores - Cap. 5

Um conto erótico de Luca
Categoria: Homossexual
Contém 1772 palavras
Data: 07/09/2016 23:15:53

Gente, não deu para postar mais cedo e eu pessoas desculpas. O meu computador queimou, sim ele queimou, e o idiota aqui sempre salva os capt. Online, para caso algo como isso aconteça, só que o idiota esqueceu de salvar os cap. Mais recentes, como os 5, 6 e 7. Ou seja, perdi tudo. Sorte a minha que eu tenho um celular que preste, ou quase isso, e comecei a reescrever. Fiz algumas mudanças e advinha quem vai voltar? Suspense no ar haja

----+Eram quatro e meia da manhã, eu não havia conseguido dormir. Não entendia o porquê. Talvez a minha alma estivesse fora do corpo, e durante um longo tempo, ela talvez estivesse voltando. Eu não sou o mesmo de dois anos trás, eu mesmo já sei disso. Minha mudança foi drástica e dramática. Meses sem sair de casa, sem falar com ninguém, se me comunicar. Eu estava entrando em depressão, ou já estivesse.

Eu mudei de um garoto feliz e sorridente, que dava amor para quem quisesse, para um menino triste, sem vida e que não ligava muito para a vida. Eu sabia da minha situação, mas aos poucos eu estava voltando ao que eu era. Não da mesma forma de antigamente, pois da mesma forma que a saudades se foi, ela levou junta uma parte de mim que eu nunca conseguiria recuperar.

Eu virei um rebelde, como muitos falam. Nunca me preocupei em me rotular, ate porque sempre gostei de fazer o que queria sem me afetar com nomenclaturas insignificantes. Também não era de dar ouvido ou atenção ao que as pessoas achavam de minhas atitudes. Minha mae sempre de entendeu, já o meu pai. Minha relação com ele sempre foi muito difícil, principalmente desde que ele me viu beijando um garoto.

Meu pai, apesar do que parece aparentar, nunca foi um homem chato. Ele era a pessoa mais alegre e engraçado que eu conhecia. Sempre tirando brincadeiras com todos da família. Ele também tinha uma mania de querer sempre viajar em feriados e nos levar junto dele. Ele era o cara em que eu sempre me inspirei, mas ele se deixou levar pelo preconceito. Ele acabou com sua vida, fumando, bebendo e mal dando atenção a sua família. Mas isso são consequências.

Já minha mãe ela sempre esteve ao meu lado, e mais ainda depois da revelação. Ela sempre soube lidar com o meu pai, as vezes os dois se bem, as vezes não. Eu diria que a relação deles tem altos e baixos, mas nada tão grave. A minha família não era perfeita, mas a minha mãe sim.

Eu levei o cigarro ate a minha boca e traguei ele, sentindo a fumaça circular junto com o ar dentro da minha boca. Eu não era viciado, pelo contrário, era despreocupado. O cigarro me fazia bem, as bebidas, as drogas, mas ate onde sabia, não me afetavam como afetavam as outras pessoas. Eu sabia quando queria e quando não estava afim.

Soltei ela enquando a olhava se desaparecer entre as pequenas camada de oxigênio. Me levantei do chão da varando quando comecei a perceber movimentos ao meu arredor. Olhei o relógio pela janela e já eram horas de se acordar.

Laura ainda dormir, Mariana também apenas duas pessoas estavam acordada, e eu era uma delas. Victor estava acordado, sentado em cima da cama procurando por algo ou apenas tentando raciocinar. Ele me olhou por alguns segundos, querendo saber quem eu era. Quando me notou ele apenas sorriu e saiu em direção ao banheiro, passando por mim.

Eu me deitei sobre a cama de Victor e fechei os olhos. Eu estava um caco por dentro, talvez nem conseguisse juntar todos os pedaços que eu deixei cair sobre o chão no meu pouco tempo de vida. Abri novamente os meus olhos e só conseguia ver o claro passando por debaixo da beliche de cima. Era uma sensação estranha estar ali, deitado na beliche de cima, decidindo uma cabana com três pessoas que eu odiava. Ou talvez pensasse que odiava.

Me levantei da cama, indo em direção a Laura e Mariana. As duas ainda continuavam a dormir, mesmo depois do luz do sol tomar conta do quarto. Eu cheguei perto de Laura e sussurrei em seu ouvido:

- Roubaram suas roupas de grife.

Ela acordou tão assustada que deu um tapa na minha cara, ainda tentando raciocinar direito. Ela se levantou da cama dando altos gritos, já me fazendo favor e acordando Mariana. Saiu da sua cama gritando e indo em direção a varando, procurando suas roupas.

- O que deu nessa garota a essa hora da manhã? - Laura cada vez mais se encolhia no seu cobertor. Ela estava com frio, e o clima não a ajudava. Eram cinco da manhã com termômetro de 17 C.

Antes que eu respondesse Mariana, Laura apareceu e bateu novamente em minha cara, dessa vez com mais força ainda.

- Nunca mais me faça passar esse medo, seu desgraçado - ela se sentou na cama com a sua mão no peito e tentando recuperar seu folego. Realmente suas roupas eram preciosas para ela, talvez mais que sua familia.

Laura era mais abusada do que eu pensava, muito mais. Talvez a pior pessoas e mais abusada que eu o mundo teve o desprazer de conhecer. Eu estava com raiva dela, obviamente com motivos. Sai de perto delas e fui ate o banheiro. Dessa vez eu não havia demorado, estava sem cabeça, talvez ela tenha fugido de mim, como sempre faz.

Troquei de roupa e sai da cabana, sem esperar nenhum daqueles imbecis. Eu sabia que eu não estava em um bom dia. Era um daqueles dias que eu necessitava ficar sozinho, sem ninguém ao meu redor. Talvez fosse o que eu queria fazer.

Desviei do caminho da cantina e entrei floresta dentro. Eu não sabia ao certo onde estava indo, mas sabia, de alguma forma, que conhecia aquele lugar. As árvores com sua tonalidade verde, marca de casais que passaram por elas. E uma, em especial, se encontrava no meio das outras. Uma árvore especial, grande e velha. Tinha pequenas rosas ao seu redor. E bem em seu meio havia escrito trechos de uma música:

"Você é como pó de ouro

Ele quebra tudo de mim

Um sol estrangeira agora eu pensei que nunca veria

Você é como pó de ouro

Mantenha descendo a rua

Há um oco nesta casa sempre que você vai"

Eu sorri, me lembrando da música. Aquele lugar era mágico, havia se tornado mágico. Talvez, de fato, eu estivesse me encontrado depois de vários anos. Me sentei ao lado dela, escorando minha cabeça em seu corpo e fechei meus olhos, tentando sentir o seu corpo junto ao meu.

Acabei dormindo naquela sensação, sem perceber que horas eram e nem das responsabilidades que eu tinha naquele dia. Abri os meus olhos devagar, acordando, e me levantei do chão. Fiquei um pouco ainda admirando aquele lugar, a sua beleza, e sai de lá.

Já eram sete horas e a cantina já estava fechada. Minha barriga roncava, mas eu sabia sobreviver algumas horas se comer. Fui até a recepção olhar o cronograma das atividades de hoje e a primeira iria acontecer na piscina atlética: natação

Andei até a quadra, onde ia acontecer as atividades daquela manhã. Segui o caminho de pedras que levava a qualquer lugar, menos onde eu menos queria. Cheguei a quadra e ela, visivelmente, estava lotada. Alunos tomaram todo o local, deixando apenas as passagens vazias. Eu me encostei ao lado da arquibancada e esperei darem a largada.

Procurei eles entre as arquibancadas, mas não os encontrei. Eu reconhecia cada uma daquelas pessoas. A maioria já foi alvo de fofocas, de bullying ou simplesmente já fiz trabalhos com ela. Mas havia uma garota no meio daquela multidão que eu reconhecia de longe. E assim como eu, ela também estava me olhando. Dei os ombros e continuei a observar.

Havia uma pequena garota entre os participantes daquele dia. Não dava para ver a cor do seu cabelo, nem a cor dos seus olhos. Ambos estavam sendo coberto por touca e por óculos de natação. Vestia um maiô preto que assentou no seu belo corpo. Era Mariana.

Ela estava lá, disputando pela nossa equipe. Um pouco mais perto pude ver Laura e Victor em com da arquibancada, perto do local onde Mariana estava, junto com os outros nadadores. Eu poderia ir ate onde eles estavam, mas preferia ficar na minha. Eu observei Mariana mais uma vez. Ela estava tensa.

Antes que pudesse a observar melhor, a partida foi dada. Ela se jogou na água, assim como todos ali. Ela estava se saindo bem.

Mariana estava ficando em terceiro lugar, mas a sua determinação a fez passar de Brendo, que estava em segundo. Em determinado momento, eu senti que ela iria parar, não sei explicar, mas eu senti. Ela continuou, passando de Pedro, que estava em 1°lugar. Agora era Mariana que estava em 1° lugar.

Pedro começou a desacelerar no meio do percurso, parando no meio da sua ultima volta. Ele não se mexia, ele estava boiando.

Eu não entendi o meu corpo, mas ele criou vida própria ao ver Pedro naquele estado. Eu corri com toda a minha velocidade e pulei dentro da piscina, indo de encontro com Pedro. Coloquei sua mão direita sobre o meu ombro e o segurei. Pude sentir sua respiração, por mais fraca que fosse, em meus pescoço. E estranhamente, eu senti uma pequena corrente de choque percorrer o meu corpo.

Levei ele até a borda da piscina, onde Letícia, sua mentora o puxou para fora. As pessoas não entenderam a gravidade da situação ate perceberem que minha loucura de um momento na verdade foi para salvar a vida de alguém. Eu pude ver Letícia sorrindo aliviada depois de escutar a voz de Pedro, mesmo que rouca. Os paramédicos os levaram até a enfermaria, desfazendo aquela multidão que tinha se formado ao seu redor. Leticia veio ate onde eu estava, um pouco afastado de todos eles, e me abraçou agradecendo. Ela saiu junto com os paramédicos e eu me levantei, percorrendo meu olhar em todo o local. Não sabia quem havia ganhado, e nem sabia onde estava Mariana.

Quando a multidão finalmente se acalmou, cada um em seu lugar, eu pude ver ela. Ela estava sorridente ao lado de Laura e Victor. Não queria estragar aquele momento deles, então eu resolvi dar meia volta. Percebi que Mariana tinha me visto, antes de me virar e sair da quadra. Mas ela não disse nada+-----7

Eae? O que acharam? Ta meio caído, mais isso é porque vocês não viram ainda o sétimo capt. Hauahsj

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Comentários

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Já estou apaixonado pela história. Morto de curiosidade para saber que segredos são esses que o Luca guarda.

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Ele tem que para com essa paranóia, ele tem que si em turmar como grupo dele..

Estou amando o conto ❤😍

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Hello, vocês vão descobrir o porque da loucura dele nos próximos capítulos. Não julgue o pobre do Luca haha

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