- Aviso: este conto é longo. Eu fiz meu melhor pra deixá-lo conciso, bem escrito e ao mesmo tempo fiel à experiência real que ele conta -
No mês de Março de 2016 eu ia começar a malhar como complemento do jiu-jitsu na tentativa de controlar o excesso de energia e de peso: aos 30 e poucos o corpo já não tem as facilidades que tinha na adolescência e meu estilo de vida tem muitos hábitos ruins. Eu sou alto - 1,90M - e a altura ajuda a disfarçar o excesso de peso, mas eu queria me reconciliar com a balança fazia uns tempos, então a academia pareceu uma boa idéia mesmo sendo um ambiente que eu detesto do fundo do coração - ódio mesmo: música ruim e alta, gente frívola e uma falta generalizada de respeito. Feliz ou infelizmente para esses casos, minha aparência no geral impõe uma distância respeitosa: meus cabelos são cacheados e longos e eu tenho uma longa barba, ambos negros - sobrancelhas grossas e uma expressão descrita entre o solene e o triste na maior parte do tempo. Me matriculei, fiz os mil exames e salamaleques necessários e comecei.
Todos os dias, às 9:30, Bárbara, a simpática moça da portaria me cumprimentava sorridente e perguntava do meu dia, ao que eu geralmente acenava com a cabeça sem muito entusiasmo e dizia que tinha sido bom, não dando muito assunto. Eu fazia minhas séries cronometradamente, até os segundos, na tentativa de sair dali o mais rápido que fosse humanamente possível - não conversava com ninguém, não reparava em nada e meus fones de ouvido eram meus maiores aliados. Na saída, Bárbara novamente cumprimentava sorridente e me desejava boa noite. Novo aceno de cabeça - rotina que se repetiu por meses.
Algum tempo depois que eu entrei um amigo também se matriculou na academia e passamos a ir juntos - conversávamos do lado de fora da academia quando terminávamos de malhar, geralmente fumando um cigarro (a vida de fumante que frequenta academia não é fácil, caso estejam se perguntando). Um dia ele puxou assunto:
- Doido, acho que a Bá está a fim de você.
- Que Bá?
- A da portaria.
- Olha as idéia.
- Sério cara, ela te seca direto.
- Cara, a menina é paga pra ser educada com todo mundo que entra aqui, é o trampo dela, não viaja.
- Cê que sabe. O Alex que trabalha de dia na portaria fala que ela já até falou de você, perguntou se tinha namorada, e tals.
- [...]
- Vai por mim, tá a fim de você.
Não disse mais nada e mudei de assunto, mas fiquei pensativo. Bárbara devia estar bem no início da casa dos 20, estudando educação física e dona de um corpo muito bonito, em particular as pernas e a bunda mostravam claramente os benefícios da profissão. Fora isso ela tinha a pele branca, levemente bronzeada, longos e lisos cabelos castanhos e um sorriso muito branco e brilhante. Não sei como eu nunca tinha reparado nela mais demoradamente antes. No dia seguinte eu entrei, por força do hábito, com a mesma secura de sempre. Dentro da academia, já terminando minha série, meu amigo chamou minha atenção e me encheu os pacovás até eu falar com ela na saída. Na tal saída puxei assunto sobre alguma coisa relacionada à mensalidade da academia, coisa da alçada da moça. Conversamos sobre amenidades e ela realmente estava se desfazendo em sorrisos e dando muitos sinais. Na minha sutileza característica de um rinoceronte numa loja de cristais, terminei a conversa:
- Bárbara, você é muito bonita e seu sorriso é mais ainda. Faz totalmente jus ao nome.
Ela ficou vermelha e travou. Sem resposta, sorri e fui embora.
Era pra lá de duas da manhã meu whatsapp tocou com uma mensagem de número desconhecido - era a moça, já meio bêbada e num lugar barulhento me falando que pegou meu número com o tal meu amigo e que ele e ela estavam num forró na saída da cidade e me chamando pra ir. Mesmo tendo o molejo de dança de um cadáver, fui porque a noite tinha potencial. Cheguei no lugar com a festa anormalmente animada pra uma noite de quinta, ela estava num vestido de verão, desses floridos e de costas abertas, muito bonito e revelador - o tecido parava um pouco acima do joelho e as coxas da moça desafiavam o corte do pano que insistia em subir enquanto ela dançava. Eu observei um pouco antes de me aproximar e vi ela dar um fora num e noutro cidadão. Cheguei e fui recebido com um abraço.
- Que bom que você veio, vem, vamos dançar.
- Eu sou um dançarino muito ruim, Bá.
- Vem, eu te ensino.
Sou um amante das guitarras e forró não é minha praia, mas a moça tinha uma desenvoltura imensa e eu a deixei ensinar. No meio do caminho ela diz:
- Agora que você sabe um pouco, na dança é o homem que tem que dar o ritmo.
- Eu nem sabia que forró tinha regra.
- Tem. Você que me leva.
Gostei da frase, a essa altura do campeonato as intenções estavam claras. Dancei com ela mantendo-a colada em mim o tempo inteiro: não demorou nada o volume na calça apontou - e se você já dançou forró, deve saber que não tem muito como disfarçar. De início ela ficou um pouco sem graça, mas quando ela tentou se afastar eu a puxei de volta:
- Eu que dou o ritmo, não é? Fica. Dança comigo.
Disse sorrindo e ela se animou. Dançamos mais duas músicas, flertando descaradamente, a gente se elogiando - todo mundo já passou por isso e sabe como é. No fim da terceira música, o papo já bem encaminhado, me ofereci para levá-la embora. Ela disse que ainda era cedo pra ir pra casa, ao que eu respondi que nunca me ofereci pra levá-la pra casa e sim embora e que eram coisas completamente diferentes. Ela pegou um dos meus capacetes sorrindo de um jeito bem sexy e falou que deixar eu dar o ritmo estava sendo uma idéia genial. Vejam só, caros leitores, que com tanta demora da minha parte eu ainda ganhei um elogio - a vida é boa pra gente às vezes.
Guiei a moto direto pra um motel que ficava próximo - os motéis e boates de forró tem o conveniente hábito de ficarem às margens da cidade, imagino que de propósito. Assim que entramos numa das suítes ela pareceu um pouco constrangida com o rumo das coisas: Bárbara oscilava entre a indecisão e a certeza plena. Pessoas e suas facetas, vai entender. Cheguei perto devagar, a beijei, a tomei nos braços (ela era mais pesada do que eu supunha, o tal de músculo não é leve) e a coloquei sentada no meu colo, ambos na cama com colcha de oncinha mega cafona que todo motel parece ter. Me escorei na cabeceira com ela no colo e continuei a beijá-la, primeiro devagar e depois mais apaixonadamente - ela começou a rebolar devagarinho no meu colo, mas quando o ritmo começou a esquentar, ela diminuiu.
- Eu não sou vagabunda, tá?
Uma intervenção deveras inesperada, confesso.
- Como?
- Eu não quero que você pense que eu sou vagabunda, que dou pra qualquer um.
- Não penso. Não penso nada, na verdade. Com você rebolando assim em cima de mim e cheirosa desse jeito eu só estou pensando em te morder.
- Morder?
- U-hum.
- Como?
- Até o final dessa noite a senhorita vai estar de costas pra mim, meus braços vão estar por baixo da sua cintura, sua bunda vai estar arrebitada, meu rosto vai estar desaparecendo nela e eu vou te dar uma mordida. Algo nessa linha.
A mudança abrupta de assunto surtiu efeito imediato e ela resumiu as reboladas, sorrindo e dizendo que nunca imaginava que eu ia ser tão safado, que ela queria isso fazia muito tempo. Essa seria a hora de tirar a roupa da moça peça por peça, mas vestidos de verão trabalham no modelo tudo ou nada, de modos que assim que o vestido saiu a moça estava só de calcinha em cima de mim - o cheiro dela era maravilhoso e o corpo dela duro, forte, muito bonito. Fui para o lado da cama, tirei minha jaqueta e a camiseta e me ajoelhei ao lado da cama. Segurando-a pelos calcanhares, puxei-a até a beirada da cama, deixando-a com as coxas apoiadas no meu peito. Com as mãos passei a fazer carinho nos seios e na barriga, com o rosto eu percorria as duas coxas, beijando cada uma e dizendo a ela o quanto ela era bonita e sensual. Fui aos poucos descendo pelas pernas dela até que comecei a chupá-la - a abordagem mais carinhosa estava vencendo. Eu já vinha nutrindo a tese de que a moça era inexperiente e nessa hora eu tive certeza - se aquele não era o primeiro boquete que essa moça estava recebendo, era dos primeiros: ela se contorcia na cama e gemia alto; eu passei a segurar as coxas dela com força com os dois braços e foi aí mesmo que ela começou a se contorcer e falar coisas desconexas entre pedidos de "não para". Eu tentei prolongar mais para o prazer dela, mas ela gozou aos gritos minutos depois - uma maravilha para o ego masculino. Tirei a calça e deitei na cama com o pau duro feito pedra e a moça ainda naquele período em que a gente não sabe nem o próprio nome depois de uma gozada muito forte - mais esperança do que expectativa. Algum tempo depois ela pegou nele e começou a punhetar, de leve e meio sem jeito - o que era um princípio bastante promissor.
- É assim?
- Com a boca é mais gostoso.
- Eu nunca fiz...
- Tem vontade?
- Não sei.
- Ainda quer que eu dê o ritmo?
- Quero.
- Ajoelha do lado da cama.
Ela se ajoelhou tímidamente, e ficou encarando o pau duro, meio envergonhada. Era a hora de mudança de tática se eu pretendia tudo que eu pretendia.
- Bá?
- Sim?
- Você é muito gostosa, muito linda, seu corpo é fenomenal e eu te quero inteira até o fim dessa noite. Nada que a gente vai fazer precisa de curso, não tem jurado, somos só nós dois. Eu não quero te julgar não, quero te comer. Quero te ouvir gritar igual da outra vez, quero te ver escorrendo entre as pernas e pra isso eu preciso que você confie em mim e em você mesma - eu não quero nada que você não quiser, mas se solta, ok?
- Ok.
- Vem cá.
Eu ia puxar a cabeça dela devagarzinho, no carinho e tals, mas o discurso motivacional de pé quebrado operou milagres: ela deu um salto de fé e engoliu meu pau inteiro de uma vez só e me pegou de surpresa. Ela se engasgou, compreensivelmente, mas retomou de imediato, dando o melhor de si. Zero técnica, só força de vontade e o talento de boqueteira com o qual algumas mulheres nascem, creio, porque estava fenomenal - cada vez que eu gemia ela parecia tirar força de sei lá onde e redobrar os esforços, eu estava embasbacado com o talento da menina e nem tive a presença de espírito de pedir pra diminuir o ritmo nem nada, quando me vi minutos depois estava às portas de gozar e falei com ela que ia, mas ela nem ouviu. Gozei na boca dela e ela simplesmente continuou - meu pau ficou meia bomba e endureceu de novo com ela chupando a todo vapor e eu sem entender o que estava acontecendo, perdido ainda no orgasmo.
Ela tirou da boca um pouco depois, punhetando devagarinho:
- Você gozou na minha boca, eu adorei. Eu fiz direitinho?
- Cê conhece Gaudi?
- Ahn?
- Gaudi. Arquiteto catalão, nunca teve aula de ninguém e fazia castelo, igreja a porra toda.
- Não conheço.
- Era um gênio.
- Tá, mas e aí?
- E aí que você é um gênio do boquete. Sério, não existe isso do primeiro boquete de alguém ser assim.
- Já te disseram que você é meio esquisito?
- Já sim, sou mesmo, não nego.
- Eu gosto do seu jeito de esquisito... então eu sou um gênio do boquete? *** risos***
- É.
- Quer outro?
- Quero, mas assim que eu terminar um negócio.
- O quê?
- A mordida que eu estou te devendo.
Me levantei, pedi pra ela se deitar de costas na cama e comecei a beijá-la da maldita ponta do dedão pra cima. Eu ainda estava chocado e mesmo por isso estava disposto a ou ser o melhor homem da vida dessa menina ou pelo menos morrer anos depois de consciência tranquila que eu fiz * tudo * que podia. Chame de vaidade, quem quiser, mas não se encontra um gênio todos os dias, sobretudo não nessa área - há que se ter uma reverência e deixar uma boa impressão.
Eu fiz, passo a passo como disse que faria - teatralidade e senso estético contam nessa hora: passei minhas mãos ao redor da cintura dela, coloquei o travesseiro, elogiei a bunda empinada, enterrei meu rosto entre as pernas dela, lambendo pra cima desde o grelinho até a porta do cuzinho e depois passei a beijar a bunda dela - mas sem morder. A expectativa é a grande aliada nesse caso.
- Ai, você tá me matando.
- Porque?
- Eu fico esperando a mor-
*** mordida na bunda e um tapa, na sequência ***
Inicialmente eu achei que tinha passado da conta, a moça deu uma puxada de ar parecida com a de alguém que mergulhou fundo demais e acabou de sair. Ainda assim, com o elemento surpresa a seu lado não há muito tempo. Terminei de escalar a posição, coloquei o pau na entrada na bucetinha molhada e enterrei inteiro - nova puxada de ar. Passei a enfiar com força, mas sem pressa: ela gemia fundo, surpresa e entregue e isso por si só me matava de tesão.
- Come, me come, me faz gritar, faz o que você quiser, come mais...
Eu realmente não sabia de que planeta essa moça tinha vindo, mas eu - velho de guerra, vivido, rodado, campeão de tudo que é várzea - estava jogando na dela. Ela podia até não perceber, mas tava totalmente no controle e, como tal, eu passei a comê-la pra ouvir ela gritando de novo - e minuto após minuto ela arfava, se contorcia na cama, mandava eu continuar comendo ela e gemia mais e mais alto, tão apertada e molhada que me controlar estava quase impossível. Quando eu estava prestes a entregar os pontos ela deu o primeiro gritinho - o de quem está quase lá, que eu reconheci do boquete anterior - e que me deu novas esperanças.
Tendo achado a velocidade e o ritmo que a mulher quer, o pior que você pode fazer é inventar moda e querer mudar alguma merda - mantenha-se no ponto até ela gozar, nesse ponto constância é a vitória e pelo andar da carruagem eu estava no lugar certo e era questão de me segurar, mas estava muito foda. Nessas horas você se torna meio monge budista. Cada gritinho dela me deixava mais perto de não aguentar, e eu colocava minha cabeça em qualquer cenário neutro - pasto, céu noturno - e me segurava, novo grito, mais alto e alarmante - cabeça nas nuvens - essa mulher estava oficialmente gritando desesperada e gozando e eu querendo morrer de tanto me segurar, mas finalmente, finalmente, aleluia-mente eu senti as paredes da bucetinha dela se fechando ao meu redor e a gente acabou gozando junto - sintonia que eu tive com poucas mulheres na vida, mesmo em relacionamento.
A gente passou a noite inteira nessa - eu mais experiente maravilhado com a novidade dela e ela, nas nossas conversas entre fodas, maravilhada com a minha experiência. A gente saiu e transou mais um monte de vezes e ela sempre maravilhosa. É por isso que é um pouco triste que esse mês agora, Setembro de 2016, ela tenha se mudado para o Uruguai para continuar os estudos, tem família lá.
Eu pedi a ela pra me deixar escrever como forma de despedida e de eternizar o momento e com o consentimento dela, aqui está a história da nossa primeira foda juntos. Espero que gostem da história, porque foi um momento maravilhoso da minha vida e eu espero ter feito jus a uma mulher que, entre outros predicados de inteligência e beleza, é um gênio.