- Tu ainda não estás pronto? – Eu disse entrando na casa do Thi, ele veio atender a porta só de toalha
- Eu estava tomando banho, não sei se tu percebeste...
- Sim! Eu percebi, mas já era para tu estares pronto, meu filho.
- Eu me arrumo em 10 minutinhos, te acalma aí.
- Vou contar no relógio!
- Espera aí! Já volto!
- Rápido!
Ele foi para o quarto dele e demorou beeeeeeem mais que 10 minutinhos.
- Cadê minha tia? – eu gritava da sala e ele respondia gritando do quarto
- Ela tá pra casa dela!
- E essa aqui é o que?
- Bom, pelo visto é a minha casa, né? Por que só eu estou morando aqui.
- Sério?
- Sério! Tem pouquíssimas coisas dela, aqui. Ela já levou quase tudo para a casa do namorado.
- Mas olha só... quem diria que a tia Joana faria uma coisa dessas?
- Ah, ela tá mais é certa, sabia? Ela tem que aproveitar.
- É verdade! Agora, me espanta tu pensares assim...
- Por que?
- Bom, até onde eu me lembro, tu terias ficado emburrado, cheio de frescurinhas.
- Tu ainda não entendeste que eu não sou o mesmo Thiago? Assim como tu não és mais o mesmo Antoine. Nós mudamos, meu amigo. – Ele disse vindo do quarto pronto
- Credo! Pensava que não viria nunca daí.
- Vamos!
- Amém! Já não aguentava mais esperar eternamente, aqui...
- Ai que bom, ele voltou a ser dramático!
- Palhaço!
Fomos até meu carro, coloquei a Sophie na cadeirinha, Thi e eu nos acomodamos e partimos em direção ao shopping. Quando chegamos lá, Thi pegou a Sophie no colo e fomos para o parquinho. Eu queria só ver quando ele descobrisse que ela tinha mais gás que nós dois juntos naquele parquinho. O primeiro brinquedo que eles foram, foi a piscina de bolinhas. A Sophie sumia debaixo das bolinhas e o Thi ficava louco tentando encontra-la, eu só assistia do lado de fora me divertindo horrores vendo a agonia do Thi. Depois, ele a levou num brinquedo que parecia um tapete mágico, a moleca não tinha medo, ela caia na gargalhada.
Após isso, nós fomos nos carrinhos bate-bate. Eu fui em um e ele foi com a Sophie em outro, como não tinha muita gente naquele horário, ele convenceu o responsável do brinquedo deixar ele levar a Sophie. Era super engraçado, toda vez que eu batia no carro deles a Sophie se assustava e caia na gargalhada, Mas era uma gargalhada tão gostosa, mas tão gostosa que enchia meu coração de felicidade. Como a gente fica besta vendo nossa(o) filha(o) bem, né?!
Depois desse brinquedo, a Sophie foi para um pequeno parquinho que tinha dentro do parquinho. Tinha escorrega, balancinho, gangorra, etc. Eu não me meti também, deixei o Thi se virar com ela. Ele me olhava pedindo ajuda e eu fingia que não via. Ele não tinha inventado shopping? Eu avisei que ele estaria lascado! A Sophie brincou nesse parquinho durante um tempão, depois ela foi num trenzinho e o Thi foi junto.
- Socorro! Socorro! – Ele sibilava no trenzinho
Eu só fazia rir.
- Sophie, vamos comer algo?
- Aaaaaaah não, Titi! – Esse Titi a gente não sabia se era de Titio ou se era porque eu às vezes o chamava de Thi ou Thithi.
- Vamos, filha! Eu tô com fome! – Eu disse tentando amenizar a situação para o Thi
- Papa! Eu quelo blincar maisi!
- Filha, depois a gente brinca! Se tu não comeres nada, tu não vais ter energia para brincar. Aí, tu vais ficar fraquinha, fraquinha! – Eu mudei o tom de voz, fingir falar como um doente
- É mesmo, Sophie! Vamos comer e depois brincamos, tá? – Thi falou recuperando o folego e torcendo para ela não lembrar mais de brinquedo
- Tá bom! – Ela disse chateada
Nós fomos para a área de alimentação e procuramos alguma coisa saudável para comer. Nós encontramos comida japonesa. Nós fizemos nosso pedido, para a Sophie eu tinha escolhido uma “yakissoba” (que na verdade era só macarrão, carnes e verduras, mandei tirar os temperos mais fortes). Thi e eu nos fizemos, pedimos todos os sushis, sashimis, uramakis, etc, possíveis.
- Ei, por que tu não me falaste que ela dava toda essa canseira?
- Eu? Tu estavas todo animado para traze-la ao shopping, eu não ia te desanimar, né? Seria uma maldade muito grande! – Eu disse rindo
- ISSO foi maldade!
- De forma alguma, só deixei minha filha brincar um pouco som o Titi dela.
- Sei... sei... sei...
- Ah, da próxima vez eu não deixo ela vir contigo, se for assim...
- Larga de ser besta, né Antoine? Eu adoro a Sophie! Adoro ficar com ela, só não sabia que em um parquinho ela era ligada no 420. Na próxima vez eu venho com o espirito preparado.
Eu só fiz rir.
- Thi, toda criança é ligada no 420 em um parquinho.
- Pior, né?
- Papa, quelo ixo! – Ela apontava para um doce que estava sendo vendido em uma barraquinha ali perto
- Isso, filha? – Eu fiz logo careta
- É!
- Ah, não, Sophie... Isso aí é só porcaria!
- Deixa de ser mau, Antoine! Dá o doce pra ela!
- Não, ela vai jantar.
Ele levantou e foi comprar o doce. A bonitona ficou toda feliz.
- Sophie, olha só, tu vais primeiro jantar e depois o Titio te dá o doce, tá?
- Mas eu quelo, Titi! – Eu acho que ela queria falar que ela queria naquele momento, pelo menos foi o que o Thi entendeu
- Eu sei que tu queres! Mas, se tu não jantares primeiro, teu pai não vai deixar eu te dar o doce.
- Dexa, Papa!
- Primeiro o jantar, filha.
- Aaaaaaah!!
- Sophie... a gente já conversou sobre isso!
- Antoine! Deixa de ser chato! Deixa a menina comer!
- Isso aí é só açúcar, Thi. Não tem nada de bom!
- Pra ti não tem nada de bom, mas para uma criança, tem tuuuuuudo de bom. Ela já comeu isso?
- Não! Ela não é de comer doce, ela mesma não gosta desse tipo de doce...
- Então, talvez seja só curiosidade, as cores chamam a atenção dela.
- Tá... tá... tá.... Mas, se ela não quiser dormir, eu vou deixar ela lá contigo.
- Até parece! – Ele disse rindo e entregando o doce pra Sophie que claro fez a maior festa
Thi desembrulho o doce e entregou para ela. Era um pirulito todo colorido, tinha chocolate e muito, muito, muito açúcar. Ela colocou, deu uma mordida, mastigou e disse que era ruim.
- Tá vendo só? Era só curiosidade
- Ainda bem!
- Ela não gosta mesmo, né?
- Graças a Deus!
- Credo, Antoine, tu falas como se essas coisas matassem.
- E matam mesmo! Pode não ser uma morte instantânea, mas isso mata aos poucos... Aos poucos tu vais ficando gordo, vai tendo pressão alta, diabetes, problemas de coração, etc... Isso não mata por acaso?
- Aaaaah mas uma vez ou outra não faz mal.
- Eu sei! E eu não a proíbo de comer nada, ela é criança e vai querer comer mesmo, mas o problema é o horário. Ela já vai jantar, imagina se ela comesse esse pirulitão, ela não iria nem cheirar a comida que a gente pediu.
- Huuuum... Então tá, né? Se o problema é comer, eu como o pirulito, sem problemas. – Ele disse mordendo o tal pirulito
- Tu vais ficar gordo!
- Vou nada! Se fosse para eu ser gordo, eu já teria sido há muuuuuuuito tempo atrás.
- Filho da mãe! Odeio tu e o Dudu que não tem tendência a engordar. Se eu como um negócio desse aí, eu viraria um baiacu rapidinho.
- Até parece, Antoine! Tu estás bem magrinho.
- Pele e osso tu queres dizer, né? Depois de tudo aquilo, eu não engordei mais. E olha que eu tô comendo direitinho.
- Tu não comes nada que engorda, o problema é esse...
- Como, como sim! Só como coisa que engorda natural, que vem da natureza e não algo que foi criado pelo homem que possui várias substancias viciantes postas somente para fazer a pessoa consumir cada vez mais.
- Tu estas que nem aqueles hippies de beira de estrada falando desse jeito.
- Tá vendo! É esse o pensamento do século XXI. Nós que queremos comer cada vez de forma mais natural possível, somos considerados hippies. Mas, os hippies é que estão certos!
- Tu não regulas muito bem não, né?
- Vamos mudar de assunto....Que tal a gente falar sobre o teu namorado...
- Por que a gente falaria dele?
- Por que ele está vindo pra cá!
- O quê?
- É, ele tá vindo pra cá.
- O que ele tá fazendo aqui?
- Talvez ele queira saber a mesma coisa de ti, por que a cara dele não tá muito boa, não.
- Oi, Thiago! – ele nem me viu, sentou ao lado do Thi e nem me deu moral
- Oi, Heverton! – Thi respondeu em um tom que avisava: não dá uma de louco aqui.
- Quer dizer que tu não podes vir comigo, mas tu podes vir com os amiguinhos?
- O quê? Quando foi que eu marquei para vir contigo ao shopping hoje?
- Pois é, né? Não marcou! Não ligou! Não falou comigo desde anteontem.
- E o que é que tem? – eu percebi que o Thi não estava muito afim de conversar com o namorado
- O que é que tem?
- Heverton, eu não tenho que ficar grudado em ti o dia inteiro.
- Concordo! Mas, isso não significa que tu vais sumir, né? Se for para eu ter namorado fantasma, melhor nem ter... não concordas?
- Olha, e não é que eu concordo.
- Tu estás acabando comigo?
- Não, tu que acabaste de acabar. Boa noite, Heverton!
O Heverton me olhou com fúria nos olhos e foi embora sem dizer mais nenhuma palavra.
- Cara, tu foste muito escroto agora.
- Fui, né? É, eu sei! Mas, eu já não aguentava mais ele. Toda hora me ligando, mandando mensagem, enchendo o saco...
- Isso significa que tu estás acostumado a ser solteiro, meu caro.
- Não, isso significa o cara ser uma mala mesmo.
- É, mas na hora de fazer thecotheco ele era muito bom.
- A gente não chegou a fazer thecotheco.
- Aaaaaaaaaaah tá!!! Vai mentir para outro, mas não para mim.
- É sério. Não teve thecotheco.
- Thecotheco! – Sophie repetiu
Nós dois rimos dela.
- Não acredito em ti, não.
- Sério, Antoine, não teve. Claro que rolou uns amassos, mas nunca fomos até o final.
- Eu hein!
- Ele era cheio de frescurinhas...
- E por que estavas com ele? Por que apresentaste ele como teu namorado?
- Por que ele encheu meu saco... Nós só estávamos ficando e do nada ele já disse que erámos namorados. Aí, como eu queria thecotheco, eu aceitei.
- Bem feito! Teve um namorado escroto e nem teve thecotheco. – Eu ri dele – Tu és muito azarado, viu?
- Acho o contrário!
- Como assim?
- Nada, deixa pra lá! E essa comida? Não chega nunca?
- Pior, né? Eu vou lá ver o que está acontecendo...
- Tá, vai lá. Deixa a Sophie aqui comigo.
Eu fui até o restaurante e me falaram que o garçom já estava indo deixar. Eu voltei para a mesa e aguardei. Ele ainda demorou um pouquinho, mas logo veio.
- Cara, que fome! Essa menina me deu a maior canseira. – Ele deu o maior cheirão na Sophie e ela se derreteu toda pelo Titi dela.
- Vem com o papai, vem! Vamos jantar.
Quem disse que ela quis sair do colo do Thi? Ele teve que dar a comida dela. E como ela não tinha comido besteira e tinha gastado muita energia brincando, ela comeu tudinho direitinho. Foi só depois dela ter comido que nós fomos comer, nós a colocamos na cadeirinha de bebe, que graças a Deus enfim tinha sido liberada por uma família que já tinha terminado de jantar, e jantamos tranquilamente.
- Vamos? – Eu disse depois que terminamos
- Mas já? Que horas são?
- 21h30.
- Tá cedo ainda...
- Eu tenho que trabalhar cedinho amanhã, Thi.
- Ah, mas ainda tá cedo... Vamos tomar sorvete!
- Ai, meu Deus, tá vamos! Só por que sorvete eu não dispenso de forma alguma!
- Eu sei! – Ele disse fazendo uma carinha sacana
- Eu vou lá pagar!
- Tu? Tu vais pagar? Maaaaaaaaaaas nem pensaaaaar!!! Fui eu que te convidei, não foi? Então, eu pago!
- Deixa que eu pago, Thi!
- Imagina! Pode ficar sentadinho aí! Eu vou lá pagar.
- É só chamar o garçom e a gente paga daqui.
- Arrá! Se ele vir tu vais enfiar o cartão na minha frente, eu te conheço! – Ele se levantou e foi pagar
Quando ele voltou eu disse:
- O sorvete eu pago! – ele abriu a boca e eu disse antes que ele falasse – Sem discussão.
- Ok! Ok! Ok!
Eu tirei a Sophie da cadeirinha e nós fomos para o estacionamento do shopping. No caminho, nós cruzamos com o Heverton. Ele ficou me olhando de cara feia.
- Cara feia é fome! – Thi disse quando a gente passou na frente dele, eu me controlei para não rir
Acho que se eu não estivesse com a Sophie no colo, aquele menino tinha voado para cima de mim.
- Ai Thi, que coisa feia! – Eu disse depois que nos afastamos um pouco do cara – Não precisava disso.
- Ué, fica te olhando como um psicopata. Leva logo na cara!
- Eu hein! Tu és meio doido! Onde a gente estacionou?
- Não lembro!
- Será que estamos do lado certo do estacionamento?
- Aperta o alarme aí, o carro que apitar é o teu. – Ele disse rindo de mim
Nós fomos andando pelo estacionamento e eu fui apertando o alarme.
- Olha, não é aquele ali?
- Tu já falaste isso para uns 10 Golf pretos. Se não piar, não é o teu!
- Como esse povo todo tem o mesmo carro que o meu? Nem em promoção estava....
- É assim mesmo, depois que a gente compra algo, toda a cidade de repente tem um igual. É a mesma coisa com celular...
- Pior!
Nós tivemos que atravessar o estacionamento, pois nós viemos pela porta errada. Eu faço isso até hoje, acreditem. Eu sou horrível para me situar no estacionamento de um shopping.
- Enfim, encontramos! – Eu disse abrindo o carro e colocando a Sophie na cadeirinha.
Nós entramos e fomos para a Orla. Lá tem minha sorveteria preferida.
- Tu vais querer de abacaxi com hortelã, né?
- Isso! Tu lembras ainda?
- Claro que sim!
Eu fiquei sentado com a Sophie e ele foi pegar o sorvete pra gente.
- Toma! – Ele me entregou o sorvete – Eu não peguei para a Sophie...
- Olha para o tamanho disso, tu achas que ela toma sorvete? – Eu disse rindo pra caramba
- É... não, né?
- Claro que não, Thi! Ela prova do meu...
Eu só ia nessa sorveteria, pois eu conhecia os donos e eu sabia que o sorvete deles era bem natural, não era 100%, mas entre as porcarias das outras sorveterias e essa dos meus amigos, eu com certeza preferia a deles.
- Sabe, eu tô bem feliz... – Thi disse
- Tô vendo, tá feliz até demais...
Ele sorriu
- Sabes por que eu estou feliz?
- Não! Por que?
- Por que eu tenho meu amigo de volta... Eu estou feliz por que eu estou te vendo feliz.
- É, acho que eu tô evoluindo, sabe? Não posso dizer que eu esqueci tudo, não posso dizer que eu ainda não sofro. Acho que isso nunca vai passar, mas eu já vejo que posso ser feliz. Eu tenho minha filha, que é meu maior presente, eu tenho tu, tenho todos os nossos amigos...
- Que bom! Fico muito feliz em ouvir isso. Tu estás todo melado! – Ele disse caçoando de mim
- Onde?
- Do lado esquerdo. – Ele apontou
Eu limpei do lado direito.
- Não, pateta, é do outro lado.
- Foi mal! – Eu ri
Mas eu ri por que eu falava a mesma coisa para o Bruno. Ele sempre se lambuzava e eu sempre mandava ele limpar de um lado e ele limpava do outro. Às vezes eu já nem falava, eu ia lá e limpava.
Nós terminamos nosso sorvete e a Sophie já estava começando a ficar com soninho.
- Vamos, Thi?
- Mas já? Tá cedo!
- Cedo uma pinoia! Olha como essa mocinha tá com sono. – Ela já estava deitadinha no meu colo
- Aaaaaaaaah...
- Vamos!
- Tá, né?!
Eu me levantei com cuidado, pois ela já estava toda molinha no meu colo. Nós fomos para o carro, eu a coloquei novamente na cadeirinha e nós partimos ruma a casa do Thi.
- Pronto, seu moço! Tá entregue! – Eu estacionei na frente da casa dele
- Tchau! – Ele me abraçou e me deu um beijo no rosto
- Tchau!
- Até amanhã!
- Até amanhã?
- É!
- Nós marcamos algo?
- Não! Mas eu estou marcando agora.
- Mas é muito abusado, viu?
- Eu não tô afim de ficar sozinho nessa casa.
Ele sempre teve sérios problemas em morar sozinho. Ele nunca soube ficar sozinho em casa. Quando a gente era moleque, se meus tios saíssem, eles sempre tinham que deixar o Thi em casa.
- Eu vou trabalhar amanhã, Thi.
- Eu sei, eu também! Mas, no final da tarde tu estás livre. Eu passo lá com vocês pra gente lanchar. Eu levo o lanche.
- Tá bom! Eu sei que não adianta eu dizer o contrário mesmo, né?!
- Não mesmo! – Ele me deu um outro abraço e saiu do carro – Dá um beijo na Sophie por mim! – Ela já estava dormindo
- Pode deixar!
Eu fiquei esperando ele abrir o portão.
- Boa noite! – ele disse com um baita sorriso no rosto
- Boa noite!
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Oi, genteee!! Hoje eu farei que nem ontem, ficarei aqui de plantão (kkk), quando vocês comentarem eu comento logo em seguida.
Boa semana para todos nós!!!
Beijoooo em todos!
PS. Eu não fico de plantão não, mas agora chegam notificações no meu celular e ai eu comento logo em seguida aos comentários de vocês. Como eu deixava para comentar junto com o capitulo novo, às vezes eu não tenho tempo para comentar tudoooo, aí, assim fica mais pratico.