Oi novamente. O Bruno realmente ta pisando na bola!
Gordim.leitor meu lindo, é verdade com certeza vai dar confusão, mas vamos ver se entre mortos e feridos todos se salvam. Beijo amore, até amanhã.
Victor nerd, é realmente algo que passei, não a história toda, mas a junção de alguns relacionamentos. Nessa bagunça de sentimentos eu sou bem parecido com o Otávio, só sou mais orgulhoso, mais abusado e dominante que ele. O Conto foi quase uma terapia pra mim e, diferentemente dos outros, não o fiz em narrador personagem, mas agora com narrador onisciente, isso deixa a história completamente diferente mesmo. Eu postei não ia postar, mas mostrei pra algumas pessoas que gostaram e me incentivaram a compartilhar. Realmente não foi a melhor que escrevi, e mesmo gostando muito da "o amigo da minha irmã" prefiro " Prisioneiro", o primeiro filho sempre dá mais emoção kkkk. Obrigado por seguir queridão, vamos nessa.
Baixinhaaa, ele é indeciso e o Otávio é exagerado. Ele quase se vinga fazendo a vontade do outro, é complicado, mas o amor dos dois deve ser mais forte, vamos ver.
Cintia C, kkkkk vc é ótima.
Monster, logo ele vai ver a consequencias dos seus atos. Abração mano.
Plutão: realmente o Bruno é uma pessoa difícil. Vamos ver o que vai acontecer! Abração.
Flor de Maio, nossa! Até que enfim alguém defendendo o Bruno! Não vai acabar agora, vai demorar um pouquinho. Obrigado por comentar linda.
Hello, kkkk foi engraçado seu comentário.
Haliax, gente vcs são ótimos!! Ou o conto está muito óbvio ou vcs enxergam longe! Isso não quer dizer que vai acontecer o que vcs falaram kkk. Obrigado queridão.
Rogean, também acredito que o Otávio não perdoaria uma traição... Vamos ver o que vai acontecer queridão.
Safadinhogostoso, ficou revolts kkkk Calma amigo, obrigado por seguir queridão, vamos ver no que essas atitudes dele vão levar.
Willian26, ele é chato mesmo, mas fazer o que?! O Otávio o ama...
Sr.Malfoy vc gosta de ver o circo pegar fogo né? kkkk Abraço amigo.
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Mesmo com meus problemas internos, eu estava muito feliz por estarmos comemorando quatro anos juntos. Eu preparei uma surpresa para ele, quando ele chegasse eu ia estar com um jantar maravilhoso esperando, com uma roupa boladona e nosso presente já embrulhado. No dia do nosso aniversário eu comprei a comida, óbvio, mas veio um banquete maravilhoso, vinho e tudo mais. Fiz tudo o mais cafona possível! Coloquei velas pela casa, incenso suave para perfumar o ambiente, comprei uma camisa boladona, cara pra caraca pra ele e fiquei esperando. Quando deu 23:10 ouvi o barulho da porta, então fiquei no corredor esperando ele entrar. Ele entrou e logo ascendeu as luzes e ficou parado olhando para aquilo tudo. Sua cara era de susto, medo, algo do tipo. Entrei na sala e ele tentou sorrir, mas vi que ele estava preocupado.
- Parabéns meu amor. Esses quatro anos estão sendo os mais maravilhosos da minha vida.
- Nossa! Eu não achei que faria isso tudo. Parabéns minha vida. Você está lindo, adorei o cabelo. – Eu havia abaixado meu cabelo dos lados e deixei mais alto em cima, ficou ótimo, que bom que ele também tinha achado. – calma ae, eu estou entorpecido ainda. Me dá um beijo vem. – e me beijou – Meu lindo, te amo tanto!
- Eu também. quatro anos heim, quatro anos te aturando seu traste.
- Traste nada, sou teu príncipe.
- É mesmo... Vai lá trocar de roupa para a gente comer.
- Fez a comida?
- Surpresa.
- Ah, essa eu quero ver, meu lindo. – Ele saiu e foi ao banheiro. Tudo estava dando certo. Eu fui esquentar a comida e preparar tudo para podermos jantar. Quando ele chegou na cozinha estava lindo, também tinha se arrumado. Assim como eu, estava com uma calça social, sapatos, uma camisa social aberta os dois primeiros botões, com um cordão de ouro. Ele estava lindo demais.
- Nossa! A surpresa foi sua, fazia tempo que eu não te via tão gostoso assim.
- Digo o mesmo, se bem que você sempre está delicioso pra mim. – ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço. Aquele era meu Otávio, safado, meu moleque travesso.
– Calma, essa é a sobremesa, vamos jantar primeiro.
- Ah não, vamos foder primeiro, ai depois eu como e durmo kkkk. Se bem que você é que transa e dorme, então estamos empatados kkkk.
- Palhaço! Para de zuar meu probleminha. Vamos comer logo antes que esfrie.
- Nossa! Você fez isso mesmo?
- Poxa, está duvidando demais heim. Até parece que não conhece o homem que tem...
- Por isso estou duvidando, o cheiro está delicioso.
- Eu encomendei a comida, tá seu chato!
- Ótimo! Assim posso jantar sem morrer envenenado kkkk Estou brincando amor.
- Depois não gosta que eu te chame de traste.
- Eu te amo, mesmo você me chamando de traste. Me chama de príncipe vai.
- Está bom meu príncipe, agora sirva seu rei vai.
- Agora mesmo meu senhor.
Ele começou a me servir e depois comemos, relembrando um pouco como foi que nos conhecemos, nossa infância, nossas brincadeiras, nossa briga, e por fim nosso namoro. Quanto amor, quanta brincadeira, tudo lindo demais. Depois de uns copos de vinho chegou a hora de trocar os presentes.
- Amor, eu preparei algo mais que especial para hoje e eu não sei se você vai gostar, mas sabe, eu amo você e acho que precisávamos de um símbolo desse amor, então eu te comprei isso – falei tirando a caixinha do bolso. Ele ficou sério e me olhava de uma forma indecifrável, não conseguia imaginar o que se passava pela cabeça dele, então continuei. – Não vai abrir?
- Ah sim amor, desculpa, eu fiquei meio fora do ar. – ele abriu – Nossa! Lindas demais. Você têm muito bom gosto sabia?
- Eu sei que já conversamos sobre alianças, mas se você puxar a sua, vai ver que dá pra gente usar sem nos perguntarem nada. – Ele puxou a dele e veio junto o cordão.
- É para por no pescoço?
- Isso, a minha vai no dedo mesmo, mas a sua fica no pescoço, que você achou?
- Maravilhoso amor. Adorei. Coloca pra mim? – levantei e fui colocar em seu pescoço. – Não amor, mas antes coloque no meu dedo. Depois eu coloco no pescoço.
Eu coloquei em seu dedo e depois beijei seu dedo e sua boca. Ele fez o mesmo comigo, a seguir tirou seu cordão e colocou a aliança em seu pescoço. Foi lindo demais. Depois disso ele sentou no meu colo e ficou me beijando. Depois de muito beijo eu fiquei olhando para ele e esperando o que ele tinha para mim.
- Tavinho o que preparou pra mim? – ele ficou sério novamente e ficou olhando pro chão. – Amor? Algum problema?
- É amor, eu... Eu achei que só iriamos comemorar no fim de semana, então eu não comprei nada. – Estava muito mal contada aquela história.
- Otávio, você não teria esquecido nosso aniversário não né?
- Não amor, claro que não, eu lembrei, e planejei a semana toda, mas não tive tempo de comprar nada.
- Não, você não lembrou merda nenhuma, porque eu te dei parabéns hoje cedo, e quando você perguntou “pelo que”, eu achei que era brincadeira, mas não, você tinha esquecido mesmo.
- Amor...
- Você esqueceu nosso aniversário de quatro anos. Não estou acreditando nisso Otávio.
- Amor, eu tenho trabalhado demais, essa semana três caixas ficaram doentes, foi uma correria do inferno...
- E eu, que sou seu amor, fiquei pra depois. Obrigado querido, isso mostra o quão eu sou importante pra você.
- Nuno, tenta me entender.
- Se fosse de hoje tudo bem Otávio, mas você está assim a meses. Longe, distante, frio, só pensa na sua faculdade, só pensa no seu emprego, não saímos mais juntos, não conversamos mais, não brincamos, não nos divertimos, não fazemos mais nada juntos, muito menos sexo, você sempre deixa pra me dar atenção depois, depois, depois e não rola.
- Amor...
- Amor é o caralho! Não somos namorados, somos amigos, voltamos aos 15 anos, onde eu corria atrás de você e você só vinha atrás de mim quando se lembrava que era um merda, estúpido que afastava todo mundo da sua vida.
- Tudo isso por causa de um presente Bruno? Você está se dando conta do que está falando?
- Sim eu sei bem o que estou falando, e isso não é pelo presente, mas sim por você me deixar de lado, por só pensar em trabalhar e esquece que eu estou aqui.
- Mas foi você que me chamou de vagabundo! Você que me chamou de imaturo, ué, não gosta do Otávio trabalhador e maduro? O que você quer de mim? Me diz! Nenhuma coisa que eu faço te agrada e mesmo quando eu me mato de cansaço para dar o melhor pra você, para nós, para construirmos juntos a nossa vida, você acha que é pouco. O que você quer?
- Quero meu Tavinho de volta.
- Só posso te oferecer isso! – Falou ele abaixando a cabeça.
- É pouco! – ele olhou pra mim e já se via as lágrimas se formando.
- Você tá terminando comigo?
- Não, mas eu não quero te ver hoje. – Grossas lágrimas começaram a cair uma a uma de seus olhos e ele parecia não vê-las.
- Eu saio, não tem problema, afinal, essa casa é sua mesmo. Eu que estou aqui de favor. – Ele saiu para o quarto e eu continuei ali, sentado na mesa, procurando entender porque uma noite tão linda acabou daquela forma.
- Aonde você vai? – perguntei antes dele sair pela porta. Estava com uma mochila nas costas e nada mais.
- Procurar um lugar pra dormir.
- Não vai não, fica.
- Tchau Bruno. – e bateu a porta.
Eu sentia uma vontade enorme de chorar, mas não descia uma lágrima. Um bolo se formou no meu peito e eu só consegui levantar e começar a arrumar a cozinha, enquanto pensava nele. Aonde será que ele foi? Será que para a casa de algum amigo? Eu faria isso se fosse ele, ou será que foi para um hotel? Várias coisas passavam pela minha cabeça. Fui tomar um banho e tentar descansar, pois no outro dia eu teria que estudar e trabalhar.
Depois de arrumar tudo eu deitei e olhei para o lado, ele não estava lá. Eu me sentia muito estranho, porque queria ter ele comigo, mas também não queria ele ali agora. Isso me deixava triste demais. Será que eu estava deixando de amar ele? Será que foi justo eu explodir daquele jeito porque ele esqueceu nosso aniversário?
A questão não era só o aniversário, mas sim como ele estava me tratando todos aqueles meses. Mas ele era meu Tavinho. Onde ele estava? Então eu peguei o telefone e liguei para ele, mas não me atendeu. Mandei uma mensagem de texto perguntando onde ele iria dormir:
- “Tavinho, me responde pelo menos onde você vai dormir” – depois de quase meia hora ele respondeu.
- “Em um hotel, não se preocupe comigo”.
- “Volta pra casa, vai.”.
- “ Boa noite Bruno... Desculpa ter estragado tudo... Feliz aniversário.”
Aquela mensagem me derrubou. Era para ter saído tudo perfeito, era para estarmos nos amando naquela hora e não longe um do outro. Era nosso aniversário de quatro anos porra! O que ele estava fazendo fora de casa? Não consegui mais segurar o choro.
O que eu estava fazendo? Porque ele tinha que ser tão idiota? Acabei me sentindo tão sozinho, mais do que me sentia antes. Então peguei o telefone de novo e ao entrar no Messenger vi que ele estava online. Não pensei duas vezes e mandei uma mensagem:
- Oi Lipe.
- Ué!? Eu achei que você estaria fazendo algo mais interessante do que ficar na internet kkkk. O que houve?
- Ah meu amigo! Deu tudo errado. Você acredita que ele esqueceu?
- Pera ai! Esqueceu o que?
- Nosso aniversário cara, ele esqueceu.
- Puta que pariu! Que vacilo! Ai eu chamo ele de manezão e você não gosta. Como você está?
- Estou mal, mas só queria conversar.
- Sei que está mal, mas o que você fez?
- Ah cara, eu falei tudo! Joguei tudo na cara dele, tudo o que estava entalado na minha garganta. Ele também jogou algumas coisas na minha e acabou saindo de casa, foi dormir fora.
- Nossa meu lindo, não fica triste não. Quer que eu vá ai?
- Não precisa, não vou te tirar de casa.
- Então vamos pro Skype, digitar cansa.
- Ok.
Liguei meu PC, o Skype e começamos a conversar por voz. Comecei a contar para ele tudo o que tinha acontecido. Ele ficou me consolando, dizendo que eu estava certo, que ele havia pisado na bola. Ele era tão carinhoso, atencioso... Depois de um tempo ele mandou uma solicitação de vídeo. Eu aceitei e logo o vi, estava lindo, com o cabelo desarrumado, carinha de sono, estava sem camisa, com aquele peitoral forte e o tanquinho aparecendo, eu não consegui não admirar. A conversa passou para o que aconteceria quando ele voltasse, e ele me aconselhava a dar um tempo, deixar ele me procurar, pois eu estava certo.
Depois ele mudou de assunto para o seu ultimo fim de semana, suas loucuras e desventuras, assim eu pude rir de novo, ele era muito engraçado. Como eu queria que o Otávio fosse mais parecido com ele.
Ficamos conversando até três da manhã. Em um momento ele reclamou de dor nas costas e iria deitar na cama. Ele colocou o computador e se ajoelhou sobre a cama, e para a minha surpresa ele estava usando uma cueca boxer preta, com um volume aparente, sua v-line me deixando sem ar. Ele deitou de bruços e empinou a bundinha depois ao apoiar-se nos braços, mostrou quão grande eles eram. Que delícia! Não consegui conter minha ereção.
- Ficou caladinho meu lindo, o que houve?
- Nada, eu estava pensando.
- Te dou um beijo pelos seus pensamentos. – Vi ali que já estava passando dos limites, eu estava me deixando levar.
- Não pode ser um abraço não?
- Não, essa boquinha não merece ficar assim tão sozinha. – Ele me olhava com certa ternura que me encantava.
- Você é maluquinho heim! Lipe, vou dormir amigo, amanhã nós dois estamos fodidos, a vida não para.
- Que nada, poderia ficar a madrugada toda falando com você, não só falando. – Disse mordendo o lábio inferior.
- Bobo! Boa noite amigo, obrigado por me ouvir, por me fazer companhia.
- Não precisa “brigar” não, você merece que eu te faça muito mais, mas por enquanto ficamos por aqui.
- Obrigado mesmo. Abraço.
- Um beijo gostoso, onde você quiser.
- Safado! – Não conseguia não sorrir com aqueles gracejos.
Fui deitar completamente perdido. O que foi aquilo? Dessa vez o alarme de perigo soou muito tarde, eu estava completamente encantado.